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domiciliada ou residente no País; III - as causas fundadas em tratado ou contrato da União com Estado estrangeiro ou organismo internacional; IV - os crimes políticos e as infrações penais praticadas em detrimento de bens, serviços ou interesse da União ou de suas entidades autárquicas ou empresas públicas, excluídas as contravenções e ressalvada a competência da Justiça Militar e da Justiça Eleitoral; V - os crimes previstos em tratado ou convenção internacional, quando, iniciada a execução no País, o resultado tenha ou devesse ter ocorrido no estrangeiro, ou reciprocamente; V-A as causas relativas a direitos humanos a que se refere o § 5º deste artigo; VI - os crimes contra a organização do trabalho e, nos casos determinados por lei, contra o sistema financeiro e a ordem econômico-financeira; VII - os habeas corpus, em matéria criminal de sua competência ou quando o constrangimento provier de autoridade cujos atos não estejam diretamente sujeitos a outra jurisdição; VIII - os mandados de segurança e os habeas data contra ato de autoridade federal, excetuados os casos de competência dos tribunais federais; IX - os crimes cometidos a bordo de navios ou aeronaves, ressalvada a competência da Justiça Militar; X - os crimes de ingresso ou permanência irregular de estrangeiro, a execução de carta rogatória, após o "exequatur", e de sentença estrangeira, após a homologação, as causas referentes à nacionalidade, inclusive a respectiva opção, e à naturalização; XI - a disputa sobre direitos indígenas. § 1º As causas em que a União for autora serão aforadas na seção judiciária onde tiver domicílio a outra parte. § 2º As causas intentadas contra a União poderão ser aforadas na seção judiciária em que for domiciliado o autor, naquela onde houver ocorrido o ato ou fato que deu origem à demanda ou onde esteja situada a coisa, ou, ainda, no Distrito Federal. § 3º Serão processadas e julgadas na justiça estadual, no foro do domicílio dos segurados ou beneficiários, as causas em que forem parte instituição de previdência social e segurado, sempre que a comarca não seja sede de vara do juízo federal, e, se verificada essa condição, a lei poderá permitir que outras causas sejam também processadas e julgadas pela justiça estadual. § 4º Na hipótese do parágrafo anterior, o recurso cabível será sempre para o Tribunal Regional Federal na área de jurisdição do juiz de primeiro grau. § 5º Nas hipóteses de grave violação de direitos humanos, o Procurador-Geral da República, com a finalidade de assegurar o cumprimento de obrigações decorrentes de tratados internacionais de direitos humanos dos quais o Brasil seja parte, poderá suscitar, perante o Superior Tribunal de Justiça, em qualquer fase do inquérito ou processo, incidente de deslocamento de competência para a Justiça Federal Justiça comum, se exclui todas as hipóteses acima para designar na justiça comum, e determinar qual localidade. Na justiça comum se descobre qual o foro- Para verificar as varas do TJ estão escritas na constituição estadual e o foro de primeiro grau no CPC . Art 51 do CPC e109§ 1 e 2 da CF- foro de domicilio do réu – se a união for autora, ela deve ir ao município do réu para demanda. Se a união for demandada, o autor escolhe: seu próprio domicilio, lugar do fato, no, lugar onde a coisa está, ou no distrito federal que é o domicilio da união, sem que se implique em incompetência relativa. Neste caso o autor escolhe essa regra beneficia o autor. Na justiça federal essa é a regra Art. 50. A ação em que o incapaz for réu será proposta no foro de domicílio de seu representante ou assistente. Art. 51. É competente o foro de domicílio do réu para as causas em que seja autora a União. Parágrafo único. Se a União for a demandada, a ação poderá ser proposta no foro de domicílio do autor, no de ocorrência do ato ou fato que originou a demanda, no de situação da coisa ou no Distrito Federal. Art. 52. É competente o foro de domicílio do réu para as causas em que seja autor Estado ou o Distrito Federal. Parágrafo único. Se Estado ou o Distrito Federal for o demandado, a ação poderá ser proposta no foro de domicílio do autor, no de ocorrência do ato ou fato que originou a demanda, no de situação da coisa ou na capital do respectivo ente federado. Art. 46 regra geral é no domicilio do réu. Porque o autor tem prazo prescricional muito maior que o réu. Art. 46. A ação fundada em direito pessoal ou em direito real sobre bens móveis será proposta, em regra, no foro de domicílio do réu. § 1o Tendo mais de um domicílio, o réu será demandado no foro de qualquer deles. § 2o Sendo incerto ou desconhecido o domicílio do réu, ele poderá ser demandado onde for encontrado ou no foro de domicílio do autor. § 3o Quando o réu não tiver domicílio ou residência no Brasil, a ação será proposta no foro de domicílio do autor, e, se este também residir fora do Brasil, a ação será proposta em qualquer foro. § 4o Havendo 2 (dois) ou mais réus com diferentes domicílios, serão demandados no foro de qualquer deles, à escolha do autor. § 5o A execução fiscal será proposta no foro de domicílio do réu, no de sua residência ou no do lugar onde for encontrado.- beneficia a fazenda pública, no caso do Estado. Todas as hipóteses de competência relativa em caso do réu não reclamar o juízo se torna competente O art 47 tem hipóteses de competência territorial absoluta. Art. 47. Para as ações fundadas em direito real sobre imóveis é competente o foro de situação da coisa. § 1o O autor pode optar pelo foro de domicílio do réu ou pelo foro de eleição (escolhidos sobre as partes do contrato) se o litígio não recair sobre direito de propriedade, vizinhança, servidão, divisão e demarcação de terras e de nunciação de obra nova. Se a demanda falar sobre imóvel e ste direito real a ser debatido nessas 5 hipóteses é competente o foro da situação da coisa. Onde é o endereço da coisas (usucapião, direitos de posse de imóvel –reintegração de posse, manutenção de posse interdito proibitório). § 2o A ação possessória imobiliária será proposta no foro de situação da coisa, cujo juízo tem competência absoluta. 02-05-2016 -REGRA GERAL- CPC 46 - FORO DA SITUAÇÃO DA COISA CPC 47 §1 E 2 -FORO DO DOMICILIO DO AUTOR DA HERANÇA- CPC 48- Neste caso a pessoa que faleceu de cujos ou falecido. Ultimo domicilio do autor da herança se tiver domicilio certo e no brasil. Não importa onde estão os bens nem os herdeiros. Art. 48. O foro de domicílio do autor da herança, no Brasil, é o competente para o inventário, a partilha, a arrecadação, o cumprimento de disposições de última vontade, a impugnação ou anulação de partilha extrajudicial e para todas as ações em que o espólio for réu, ainda que o óbito tenha ocorrido no estrangeiro. Parágrafo único. Se o autor da herança não possuía domicílio certo, é competente: I - o foro de situação dos bens imóveis; II - havendo bens imóveis em foros diferentes, qualquer destes; III - não havendo bens imóveis, o foro do local de qualquer dos bens do espólio. -FORO DO DOMICILIO DO AUSENTE – CPC 49- Art. 49. A ação em que o ausente for réu será proposta no foro de seu último domicílio, também competente para a arrecadação, o inventário, a partilha e o cumprimento de disposições testamentárias. Aquele assim declarado por sentença judicial, aquela pessoa que desaparece sem deixar procurador. Desaparecida e tem bens a serem geridos, e para que os herdeiros não fiquem sem saber como gerir os bens e até pode haver partilha dos bens. Este mesmo pode deixar até testamento antes da ausência -FORO DO DOMICILIO DO REPRESENTANTE DO INCAPAZ CPC 50- Art. 50. A ação em que o incapaz for réu será proposta no foro de domicílio de seu representante ou assistente. Não é o incapaz é o representante deste. OUTRAS -EXCEÇÕES CPC 53- altera o CPC de 73, antes era da mulher, agora a norma é mais isonômica Art. 53. É competente o foro: para demandar e para ser demandado I - para a ação de divórcio, separação, anulação de casamento e reconhecimento