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Suínos TECNOLOGIA DE CARNES Suínos INGREDIENTES E SUAS FUNÇÕES, ADITIVOS, CONSERVAS E EXTRATOS ACADÊMICOS: Daiane Peres Eliana Pauli Iaquine Castilho Leonardo Pataro Mayara Rezendo Thalyta Carvalho INTRODUÇÃO A maioria dos produtos alimentícios simplesmente não seriam consumidos sem a utilização de condimentos e aromas que são responsáveis pela: Caracterização do odor Sabor Padronização da identidade INTRODUÇÃO Cada produto cárneo tem suas propriedades e características especificas; Combinação perfeita de ingredientes para alcançar bom resultado; Estudo minucioso das especiarias para saber do seu “potencial”. INTRODUÇÃO Portaria SVS/MS nº. 540/1997 Ingrediente: é qualquer substância, incluídos os aditivos alimentares, empregada na fabricação ou preparação de um alimento e que permanece no produto final, ainda que de forma modificada. O amido não é considerado como aditivo, mas sim como ingrediente. CULTURAS CÁRNEAS No inicio de 1919 - Patentes para o uso de microrganismos para fermentação cárnea; Anos 60 - Introdução no mercado; Hoje – Já existe uma grande variedade de culturas de diversos fabricantes. CULTURAS CÁRNEAS Utilizada para: Aroma; Sabor; Cor; Maior vida útil; aos embutidos fermentados. CULTURAS CÁRNEAS Fermentação uniforme; bactéria láctica homofermentativa; Desenvolvimento do sabor, a formação e estabilidade da cor são aperfeiçoadas; Adição de espécies das famílias: Micrococcaceae, staphylococci e outras. ADITIVOS NA INDÚSTRIA DE CARNES Os aditivos são substancias que previnem o alimento, ou seja, não permite que ele estrague. Modifica ou mantem o estado físico Impede alterações São naturais ou sintetizados ADITIVOS NA INDÚSTRIA DE CARNES As indústrias de carnes utilizam muitos aditivos com funções tecnológicas específicas: Conservantes Antioxidantes Acidulantes Estabilizantes Espessantes Reguladores de acidez Corantes e aromatizantes ADITIVOS NA INDÚSTRIA DE CARNES LEGISLAÇÃO Portaria nº 1.004, de 11 de dezembro de 1998 (*): Art. 1º Aprova o Regulamento Técnico: "Atribuição de Função de Aditivos, Aditivos e seus Limites Máximos de uso para a Categoria 8 - Carne e Produtos Cárneos”. Produtos cárneos industrializados Produtos frescais embutidos ou não embutidos TIPOS DE ADITIVOS NA INDÚSTRIA DE CARNES CONSERVANTES Substâncias que impedem ou retardam as alterações dos alimentos provocados por M.O ou enzimas. Como exemplo, podem ser citados o nitrato e nitrito de sódio Considerados agentes de cura. Conferem coloração rosea Inibição do Clostridium Botulinum Salsichas, bacon, enlatados. TIPOS DE ADITIVOS NA INDÚSTRIA DE CARNES CONSERVANTES No mercado são encontrados com o nome de Sal de cura, cura rápida, etc. INS – 252 Nitrato de Potássio INS – 251 Nitrato de Sódio INS – 250 Nitrito de Sódio INS – 249 Nitrito de Potássio TIPOS DE ADITIVOS NA INDÚSTRIA DE CARNES ANTIOXIDANTES São conhecidos como acelerador de cura. Evitam o ranço Previne formação de “Nitrosaminas” que são substâncias cancerígenas Os mais utilizados são : Ácido ascórbico (INS-300) ou seu sal, Ascorbato de sódio (INS-3001)e compostos de Eritorbato de sódio (INS-315) TIPOS DE ADITIVOS NA INDÚSTRIA DE CARNES ANTIOXIDANTES No comércio são encontrados com o nome de Acelerador Regal, fixador de cor, Antioxidante, entre outros. TIPOS DE ADITIVOS NA INDÚSTRIA DE CARNES ESTABILIZANTES Substâncias que favorecem e mantem as características físicas de emulsões de suspensões . Atuam elevando o pH do meio, acentuando a capacidade de retenção de água. Aumento do rendimento no processo de cozimento Utilizados como “ligadores” em produtos de salsicharia TIPOS DE ADITIVOS NA INDÚSTRIA DE CARNES ESTABILIZANTES Os estabilizantes mais usados são os polifosfatos (INS 339i até 451ii), e são encontrados no mercado com o nome de Ligatari, Ligagel, For gel, etc. TIPOS DE ADITIVOS NA INDÚSTRIA DE CARNES CORANTES De origem vegetal ou animal É importante que sejam utilizados apenas para melhorar a aparência do produto. INS – 160b – Urucum INS- 120 Carmim de cochonilha INS – 150 a – Caramelo natural INS – 160 c – Párpica INS – 162- Vermelho de beterraba Conservas de Carnes Podemos considerar as conservas como sendo produtos obtidos pela combinação de duas técnicas: acondicionamento em recipientes hermeticamente fechados e aquecimento capaz de inativar ou destruir microrganismos e enzimas de modo irreversível. Conservas de Carnes Conservas de Carnes As operações tecnológicas básicas utilizadas na fabricação de conservas são: preparação da carne, enchimento dos recipientes, exaustão, fechamento, esterilização, resfriamento e operações finais Conservas de Carnes Preparação da carne; A matéria prima utilizada em conserva deve provir de animais são, abatidos em condições higiênicas e tecnológicas aceitáveis de acordo com normas da inspeção oficial. Podem ser adicionados aos produtos cárneos a serem enlatados o sal, açúcar, vinagre de vinho, condimentos puros de origem vegetal, nitratos e nitritos, gelatina comestível, mistura de vísceras, respeitando-se as normas vigentes no R.I.S.P.O.A.. Conservas de Carnes Enchimento dos recipientes Esta operação pode ser realizada manual ou mecanicamente. De acordo com o regulamento de certos países, é obrigatório que esta operação seja feita mecanicamente. Além de evitar ou reduzir ao mínimo as possibilidades de interação com o alimento, as embalagens empregadas devem permitir fácil transmissão de calor, oferecer proteção completa ao alimento, ser de baixo custo, leve e resistentes aos choques térmicos e mecânicos. Conservas de Carnes Exaustão A operação de exaustão consiste em remover o ar do recipiente que vai ser fechado hermeticamente. É uma operação de grande importância para a indústria de conservas alimentícias. As finalidades da exaustão são: eliminar o oxigênio que é responsável pela oxidação da superfície interna do recipiente durante o aquecimento. Conservas de Carnes Fechamento / Recravação Atualmente, a indústria que utiliza a “lata sanitária” ou folha de flandres efetua, ao mesmo tempo, as operações de exaustão e recravação (fechamento) dos recipientes. Conservas de Carnes Esterilização O tratamento para alcançar a esterilização geralmente é realizada em autoclaves capazes de resistir à altas pressões. Normalmente na autoclave é alcançada a temperatura de 120ºC ou maiores, o que reduz o tempo de processamento. Conservas de Carnes Resfriamento Deve ser rápido para paralisar a ação do calor e evitar alterações de cor e textura. Além disso, há uma pronunciada pressão interna dentro da lata, quando ela é retirada da autoclave, reduzindo-se porém rapidamente a pressão pelo pronto resfriamento das latas. O resfriamento é efetuado colocando-se as latas sob chuveiro de água fria, submergindo-as em uma vez terminado o processamento térmico tanques de água fria. Conservas de Carnes Operações finais Estas operações devem ser efetuadas com os devidos cuidados, para não danificar os recipientes e consistem no envernizamento, rotulagem, estufagem, armazenamento e transporte. Como garantia sanitária é exigido a manutenção de uma amostra representativa em câmara a 32 ou 37ºC por 10 a 15 dias antes da sua liberação para o mercado. Conservas de Carnes Alterações das conservas: Alterações microbianas A deterioração dos produtos enlatados pela ação de microrganismos pode ser consequência da sobrevivência dos microrganismos ao tratamento térmico e/ou vazamento do recipiente depois do tratamento térmico, permitindo a entrada de microrganismos. Conservas de Carnes Alterações químicas Podem ocorrer externas e internas e que são alterações de muita importância porque constituem fator limitante para a vida comercial útil das conservas enlatadas. Podem ocorrer também, devido à ação do calor, produção de hidrogênio sulfurado e amoníaco, conversão do colágeno em gelatina, exsudação dos líquidos tissulares, desnaturação protéica, desenvolvimento de gás carbônico, hidrólise de glicogênio e escurecimento não enzimático. Conservas de Carnes Alterações físicas Pode ocorrer o bombeamento fisicamente induzido, causado por super enchimento das latas, baixo vácuo ou congelamento dos produtos nas latas. Os alimentos acondicionados em vidros são afetados pela luz. Além disso, pode ocorrer a quebra dos vidros causada por impacto, choque térmico ou super enchimento. Conservas de carnes Legislação: SARDINHAS: INSTRUÇÃO NORMATIVA SDA Nº 22, DE 11/07/2011 PORTARIA Nº 406, DE 10 DE AGOSTO DE 2010 - MAPA ATUM: INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 46, DE 15 DE DEZEMBRO DE 2011 - MAPA Extratos de Carnes São classificados três tipos de extrato de carne, dependendo do grau de concentração do caldo. Extrato Fluido: +/- 50% umidade; Extrato Sólido: +/- 25% umidade; Extrato em pó Exemplos de Extratos de Carnes Extrato de Carnes Atualmente o extrato de carne é usado como ingrediente na fabricação de ‘caldo de carne’ em tabletes, sopas, molhos e até uma grande cadeia de lanchonetes usa-o para dar sabor as suas batatas fritas. Curiosidades Justus Von Liebig, químico alemão criador do extrato sólido. Extrato era obtido mediante cozimento em caldeirões de pressão, de carne bovina livre de cartilagens, ligamentos e tendões, até ficar bem concentrado. Por seu alto valor proteico era indicado para recuperação de pessoas enfermas, debilitadas e soldados feridos na guerra. Suínos OBRIGADA!!! Suínos INGREDIENTES E SUAS FUNÇÕES, ADITIVOS, CONSERVAS E EXTRATOS ACADÊMICOS: Daiane Peres Eliana Pauli Iaquine Castilho Leonardo Pataro Mayara Rezendo Thalyta Carvalho
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