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Resumo - Legalizando a Liberdade

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Acadêmica: Pamela Picoli 
Disciplina: Comportamento do Consumidor 
As pessoas são livres em todos os sentidos. Podem criar tribos, unirem-se por questão de 
opinião, estilo, padrão de vida, mas há coisas que o governo impõe, restringindo certas condições 
sociais. Alguns países liberaram os mesmos direitos em relação ao casamento homoafetivo, por 
exemplo, mas outros países, como a Rússia, qualquer manifesto a favor dos gays é motivo para 
prisão/tortura. 
As pessoas podem ser o que quiserem e assumirem a identidade que preferirem desde 
que tenham dinheiro pra isso. Os governos fazem questão de que a economia gire priorizando a 
qualidade de vida, tendo em vista um retorno positivo para o trabalhador/consumidor e para a 
empresa/governo/país. A economia precisa que as pessoas trabalhem, mas o conceito de 
qualidade de vida na lei brasileira diz que o trabalhador tem que exercer seu serviço no máximo 
8 horas por dia, impondo um salário mínimo no país e recebendo pagamento pela hora extra. As 
pessoas tem mais poder aquisitivo e de compra, priorizando a qualidade de vida ela vai ter mais 
tempo de vida, vai poder trabalhar mais e comprar mais, satisfazendo suas necessidades e 
desejos, mesmo que sejam supérfluos. 
 
 
 
 
São os impostos que sustentam o país. Desde os economistas mais conservadores até os 
eco-ativistas, todos defendem os impostos sobre o consumo. Todas as compras feitas no varejo 
por consumidores individuais e todas as transações em toda a cadeia de fornecimento, desde a 
mineração e a manufatura até a distribuição e a venda, uma porcentagem é arrecadada para o 
governo. Quase todos os economistas concordam com isso, pois quando comparados ao imposto 
de renda, encorajam os consumidores a consumir menos, mas a ganhar mais, poupar, investir e 
fazer doações de caridade. Desse modo, o consumo tende a promover melhores condições de 
longo prazo, como aposentadorias, riqueza familiar, assistência social, progresso técnico e 
econômico. 
Muitas compras funcionam como bens posicionais que exibem riquezas, status ou traços 
de personalidade, em vez de resultar em benefícios de verdadeira felicidade ou de aptidão para 
o comprador. 
 
LEGALIZANDO A LIBERDADE 
Disciplina: Comportamento do Consumidor 
DO IMPOSTO DE RENDA A IMPOSTOS SOBRE O CONSUMO 
Disciplina: Comportamento do Consumidor 
 
 
Em relação aos impostos sobre o consumo no local e na hora da venda no varejo, seria 
fácil cobrar alíquotas distintas sobre diferentes tipos de bens e serviços. Poderia ser justo impor 
alíquotas mais altas a produtos que resultam em exterioridades negativas (efeitos colaterais 
custosos para a sociedade e o meio ambiente). O cigarro tem muito imposto, as pessoas que 
fumam estão pagando o imposto, só que essas mesmas pessoas por fumarem são na grande 
parte as mesmas que ficam na fila do SUS posteriormente, por câncer de pulmão, pressão alta, 
etc. 
Outro exemplo são as armas: as pessoas tem o direito de possuir e portar armas, mas 
precisariam pagar a sociedade os verdadeiros custos estimados que isso impõe a terceiros. Caso 
essas pessoas não queiram pagar, devem apresentar um argumento bem fundamentado que 
justifique o motivo pelo qual o restante da população deveria subsidiar os custos sociais, 
econômicos, médicos e fúnebres agregados desse “passatempo”. 
 
 
 
 
Seria necessário realizar uma grande quantidade de novas pesquisas científicas sobre as 
exterioridades dos produtos. Pesquisas fundamentadas, analisadas e interpretadas com muita 
cautela. Surgiriam muitas complexidades e confusões, pois seria muito mais fácil quantificar os 
custos médios de saúde a longo prazo para os fumantes de um maço de cigarros do que 
quantificar os custos do fumo indireto, por exemplo. 
Precisamos de bons e sólidos dados sobre os verdadeiros custos sociais e ambientais dos 
bens e serviços que compramos. Se não forem coletados e analisados esses dados, todos os 
argumentos sobre esses efeitos sociais e ambientais das diferentes políticas não passarão de 
conversa fiada. Não existirá evidencias como base. 
É razoável que os governos imponham impostos sobre o consumo para neutralizar as 
exterioridades de cada tipo de produto. Deveríamos ser livres para escolher o que compramos e 
ALÍQUOTAS DIFERENES DO IMPOSTO SOBRE O CONSUMO PARA PRODUTOS DIFERENTES? 
Disciplina: Comportamento do Consumidor 
MAPEANDO O VERDADEIRO CUSTO 
Disciplina: Comportamento do 
Consumidor 
como vivemos, desde que pagássemos o preço justo pelos prejuízos causados a terceiros durante 
esse processo. 
 
 
 
 
Os impostos sobre o consumo ajudariam a resolver outro problema do consumismo 
moderno. Atualmente, as empresas podem maximizar as vendas de longo prazo através da 
obsolescência planejada e da qualidade de produção inferior. 
Exemplo: Um consumidor sensato compraria um esfregão com punho de aço porque é 
mais barato, mesmo que não conhecesse as diferentes qualidades de produção. Já um modelo 
de esfregão com punho de plástico, seria mais caro, e teria que ser resposto mais vezes, sendo 
que causaria mais danos e teria uma alíquota maior por causa dos custos ambientais. 
 
 
 
 
Em primeiro lugar: as pessoas reduziriam mais o consumo, reutilizariam e reciclariam 
mais, porque o imposto incidiria somente sobre as novas compras no varejo. Nenhum imposto 
seria cobrado sobre itens usados vendidos no mercado, tais como carros, livros, etc. 
Em segundo lugar: o imposto sobre o consumo também criaria incentivo para as pessoas 
comprarem bens de maior durabilidade, que apresentariam um valor de revenda mais alto no 
mercado secundário. As pessoas seriam incentivadas a conservar e reparar esses bens, e troca-
los com uma frequência menor. 
Em terceiro lugar: o imposto sobre o consumo encorajaria a compra de produtos que 
consumissem menos energia. 
Em quarto lugar: o imposto sobre o consumo promoveria o capital social e a 
camaradagem entre vizinhos. Como ele incidiria apenas sobre compras formais no varejo, 
incentivaria as pessoas a praticar escambo, a tomar emprestado e produzir as próprias coisas. 
PROMOVENDO A LONGEVIDADE DOS PRODUTOS 
Disciplina: Comportamento do Consumidor 
EM QUE PODERIA RESULTAR O IMPOSTO SOBRE O CONSUMO 
Disciplina: Comportamento do Consumidor 
Em último lugar: o imposto sobre o consumo aumentaria a poupança, os investimentos 
e a caridade. O investimento e a caridade se tornariam mais visíveis na vida diária como 
características pessoais. Mais matéria, energia, tempo e habilidade investidos na infraestrutura 
de longo prazo para a civilização e menos exibição em desperdício, precisão e reputação de curto 
prazo. 
 
 
 
 
As civilizações mudam de forma mais dramática quando seus sistemas de sinalização de 
status mudam. Depois que uma convenção de consumismo desenfreado é estabelecida, pode ser 
difícil para a população mudar para outro conjunto de convenções. O consumismo não é natural, 
apenas uma maneira possível de exibição dos traços humanos. 
A medida que o consumo exige supressão de instintos socionanaturais, ele é deficiente 
nos indicadores de alguns traços-chave da personalidade, como a afabilidade e a 
conscienciosidade. Para exibir esses traços, os consumidores estão mudando do consumo 
exagerado, para o consumo ético. Esses consumidores que apresentam elevados níveis de 
afabilidade e conscienciosidade, agora tentam comprar papel reciclado para suas impressoras, 
por exemplo. Esse consumo ético é um modo para melhorar o mundo. 
Os últimos capítulos do livro denotam as várias ideias para distanciar nosso sistema de 
exibição de traços do consumo desenfreado, e encaminha-lo para outros conjuntos de sinalizaçãomais naturais, humanos, ambientalmente responsáveis e satisfatórios. 
É muito mais fácil para a China, por exemplo, realizar essas mudanças radicais na política. 
A China tem forte interesse em construir cidades ecologicamente sustentáveis através do novo 
urbanismo. Se ela adotar essas políticas avançadas e prosperar, isso vai servir como um novo 
modelo para outros nações em desenvolvimento. 
 
 
A VONTADE DE MUDAR 
Disciplina: Comportamento do 
Consumidor 
POR QUE O MUNDO NÃO VAI DESABAR SE MUDARMOS SUAVEMENTE NOSSOS SISTEMAS DE SINALIZAÇÃO? 
Disciplina: Comportamento do Consumidor 
Se as pessoas comprassem menos, a demanda de consumo encolheria, os volumes de 
vendas e os preços baixaria, aumentariam os estoques de produtos não vendidos, as empresas 
decretariam falência e o desemprego explodiria, ou seja, o valor do dinheiro despencaria. Haveria 
um colapso econômico. A miséria seria longa para causar histeria e grandes sofrimentos. 
Contudo, num prazo mais longo, as economias são surpreendentemente resistentes. Elas 
prosperam na destruição criativa, causada por mudanças radicais nas tecnologias e nas 
sociedades. Os mercados se adaptam a todo comprador, vendedor e inovador. 
Setores inteiros da economia surgem e desaparecem, embora o mercado continue 
vivendo. Nossos ancestrais sobreviveram a profundas mudanças econômicas sem serem extintos, 
adaptando-se da condição de caçadores-coletores para a de fazendeiros e criadores de gado, de 
camponeses a operários e de fazedores de coisas a fornecedores de status e experiências durante 
a revolução do marketing. 
 
 
 
 
O capitalismo de consumo é fundamentalmente um exercício de enfeitar o pavão. 
Pegamos as capacidades para a autoexibição humana e esquecemos como utiliza-las para fazer 
amigos, atrair parceiros sexuais e ganhar prestigio. Em vez disso, dependemos de bens e serviços 
adquiridos através da educação, do trabalho e do consumo para exibir nossos traços pessoais 
diante dos outros. O consumismo desenfreado sozinho oferece pouco mais que narcisismo, 
exaustão e alienação. 
Quando as pessoas estiverem livres para se mudarem, viverem como quiserem e alocar 
seu tempo, energia e dinheiro na exibição dos traços que quiserem, elas descobrirão algumas 
novas formas fabulosas de viver e se exibir. 
Os seres humanos podem não desistir jamais de seu impulso para conseguir status, 
respeito, prestígio, atratividade sexual e popularidade, mas esses impulsos podem ser canalizados 
para obter qualidade de vida muito mais elevada do que o consumismo desenfreado pode 
oferecer. Podemos exibir nossa boa forma com mais individualidade, ingenuidade e 
esclarecimento. 
CONCLUSÃO: GENES AUTOINCENSADORES

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