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Desafio Profissional I 2016 1 Processos Gerenciais

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP 
CURSO: Tecnologia em Processos Gerenciais
	NOME
	Rogério Vasconcelos
	RA
	9609505376
Desafio Profissional
Disciplinas Norteadoras: 
Comportamento Organizacional
Desenvolvimento Pessoal e Profissional
Empreendedorismo
Ética e Relações Humanas no Trabalho
Técnicas de Negociação
Tutora EAD: Professora Camila Menezes
JUNDIAÍ / SP
2016
UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP 
CURSO: Tecnologia em Processos Gerenciais
Desafio Profissional
Disciplinas Norteadoras: 
Comportamento Organizacional
Desenvolvimento Pessoal e Profissional
Empreendedorismo
Ética e Relações Humanas no Trabalho
Técnicas de Negociação
Tutora EAD: Professora Camila Menezes
Trabalho desenvolvido para o Curso de Tecnologia em Processos Gerenciais disciplinas norteadores Comportamento Organizacional, Desenvolvimento Pessoal e Profissional, Empreendedorismo, Ética e Relações Humanas no Trabalho, Técnicas de Negociação, apresentado à Anhanguera Educacional como requisito para a avaliação na Atividade Desafio Profissional 2016_01, sob orientação do (a) tutora EAD Professora Camila Menezes.
JUNDIAÍ / SP
2016
SUMÁRIO
Introdução 											02
Passo 1											03
Passo 2											06
Passo 3											10
Considerações finais										12
Referências 											13
INTRODUÇÃO
	A empresa “X”, do setor têxtil, necessita de uma reformulação em todo seu processo de produção, com modernização do maquinário, ampliação do pátio industrial, contratação de novos colaboradores e capacitação dos que já trabalham na empresa. Com isso, nossa empresa de consultoria foi contratada para auxiliar a gestão da empresa a fazer uma transição da melhor forma possível, no que tange resistência dos colaboradores que lá estão, negociando os termos para que todas as partes tenham suas necessidades atendidas.
	A princípio vamos auxiliar a gestora no conhecimento do processo empreendedor e como ela deve se portar no que diz respeito às diretrizes que orientam o trabalho do empreendedor, passando pelos obstáculos que são encontrados para a realização de mudanças e fazendo sugestões para o aperfeiçoamento do trabalho do empreendedor.
	Depois vamos fazer uma análise do motivo pelo qual os funcionários da seção de corte estão tendo atitudes de resistência quanto às mudanças que serão realizadas na empresa, focando na comunicação entre gestor e colaborador.
	Por fim, vamos auxiliar a empresa em todo processo de negociação e na resolução dos conflitos gerados pelas mudanças que estão por vir. Dando muita ênfase à ética nas relações no trabalho e responsabilidade social da empresa.
DESENVOLVIMENTO 
PASSO 01
	Dando inicio ao trabalho de consultoria, vale a pena ressaltar como o processo empreendedor ocorre. De maneira simples, o empreendedor é uma pessoa que busca oportunidades e faz acontecer, antecipando-se as situações do mercado e com motivação e autodeterminação como mola propulsora para o sucesso. Também são características do empreendedor inovação e arrojo.
	“O empreendedorismo é uma revolução silenciosa, que será para o século 21 mais do que a revolução industrial foi para o século 20” (Timmons, 1990).
	Segundo Dornelas (2001), “os empreendedores são pessoas diferenciadas, que possuem motivação singular, apaixonadas pelo que fazem, não se contentam em ser mais um na multidão, querem ser reconhecidas e admiradas, referenciadas e imitadas, querem deixar um legado”.
	Dito isso, elencamos no quadro abaixo, algumas diretrizes que podem orientar o trabalho do empreendedor, os obstáculos que podem aparecer e algumas sugestões para aperfeiçoamento do trabalho do empreendedor.
	Diretrizes que orientam o trabalho do empreendedor 
	Obstáculos encontrados para a realização de mudanças 
	Sugestões para o aperfeiçoamento do trabalho do empreendedor 
	Identificar oportunidades.
	Falta de atenção as mudanças do mercado.
Não fazer leitura de vários assuntos.
	Estar sempre atento ao mercado e as mudanças na sociedade.
As chamadas “tendências” podem conter oportunidades muito boas. Exemplo atual são os Food Trucks.
	Tomar a decisão de quando empreender.
	Estabilidade no emprego assalariado.
Medo de mudanças.
Falta de conhecimento técnico na área.
	Desenvolver um plano de negócio é uma maneira estruturada de refletir sobre o empreendimento, minimizando as chances de erro (MARIANO E MAYER, 2010).
	Capacidade de correr riscos.
	Medo do fracasso.
	Estar sempre focado no negócio e tomar a decisão de correr riscos com base em fatos e dados e nunca pelo chamado senso comum, ou crenças pessoais.
	Utilizar recursos de forma criativa.
	Pode ficar acomodado quando o negócio vai bem.
Falta de atualização acadêmica.
	O empreendedor deve ser sempre um inconformado, sempre buscando a melhoria contínua dos processos.
	Delegar autoridade as pessoas.
	Falta de colaboradores para empresa.
Dificuldades para fazer boas contratações.
Centralização demais por parte do gestor.
	O Gestor deve delegar responsabilidade e autoridade para os colaboradores da empresa para desenvolver pessoas. Com isso, eles ajudam o negócio a crescer e o empreendedor tem mais tempo para pensar nas melhorias.
	Planejar o crescimento futuro do negócio.
	Falta de plano de negócio (business plan).
	Montar plano de negócio com análises e objetivos muito claros e estratégias para atingir estes objetivos. 
	Obter capitalização original de várias fontes.
	Baixo poder de negociação do gestor.
Crise econômica.
Falta de garantias.
	Dentro do plano de negócios deve conter um plano financeiro (BP, DRE, TIR, etc) que são documentos necessários para conseguir um empréstimo.
	Empregar estratégias de marketing e esforços de venda mais variados.
	Dificuldade de aceitar mudanças no mercado.
Comodismo.
Falta de conhecimento.
	Uma boa opção é buscar franquias, principalmente para empreendedores que não tem muita experiência no desenvolvimento de negócios.
Buscar consultorias como as do SEBRAE e ONGs, também são boa opção.
	Uso mínimo dos recursos existentes.
	Falta de conhecimento técnico sobre a atividade.
Não escutar seus subordinados e especialistas com atenção.
	Utilizar bem os recursos disponíveis é fundamental para o crescimento da empresa. É o chamado “fazer mais com menos”. Reaplicando os recursos excedentes na própria empresa.
	Planejamento, direção e controle do negócio.
	Falta de conhecimento técnico em administração de empresas.
Despreparo emocional.
	Seguir sempre o plano de negócio e, principalmente, tendo ajuda de um sistema de gestão. Que pode ser um softwear específico de gestão.
	Acima de tudo, é importante sempre revisitar o seu plano de negócio e a análise SWOT, para poder mapear as oportunidades, ameaças, fraquezas e fortalezas. Tendo em vista a melhoria contínua do negócio, sem acomodar-se com a situação atual, mesmo que ela seja de bonança.
PASSO 02
	Todos os tipos de grupos podem ser considerados organizações, muitas vezes nem são percebidas, elas suprem nossas necessidades, sejam familiares, no trabalho ou lazer. Caravantes, Caravantes e Kloeckner (2008, p. 134) afirmam que “as organizações são instrumentos usados pelas pessoas para coordenar suas ações a fim de obter algo que elas desejam ou valorizam”.
	Um grupo pode ser descrito como a concentração de pessoas em um mesmo ambiente. Já um grupo psicológico ou “equipe”, é a união de pessoa que reconhecem o objetivo do grupo e a importância de sua presença nele. Estes indivíduos sabem os objetivos do grupo e exatamente o que podem fazer para contribuir com o atingimento destes. A identidade coletiva faz com que o indivíduo sinta-se parte da equipe. Para ROBBINS (2005, pag.186) “um grupo é definido como dois ou mais indivíduos interdependentes que se reúnem visando à obtenção de um determinado objetivo”.
	Líder é aquele que exerce influencia sobre os seus liderados, tomandodecisões estratégicas e interferindo diretamente nos resultados da organização e na vida dos colaboradores que dela fazem parte. A liderança em si, não está associada a poder, mas sim a influência exercida sobre as tarefas. 
	Existem alguns modelos de liderança como o dos Traços, que permite identificar seis traços compartilhados por líderes de sucesso: inteligência, maturidade, amplitude de interesses, alta motivação, necessidade de realização e honestidade. O modelo Comportamental, onde o líder trabalha diretamente no apoio aos grupos e indivíduos para que atinjam suas metas e objetivos. O modelo Contingencial, que estuda as características de lideranças para que sejam efetivas em situações específicas. Modelo contingencial de Fred Fiedler, que trabalha com uma forma de medir a intensidade dos relacionamentos, utilizando a unidade “score”, pontuando os colegas de trabalho. Liderança situacional, onde o líder faz uma análise da situação a qual ele está exposto, adequando-a a sua maneira de liderar. 
	A gestão de pessoas, segundo Chiavenato (2006, p. 184), 
representa todas aquelas coisas não só grandiosas que provocam euforia e entusiasmo, como também aquelas coisas muito pequenas e muito numerosas, que frustram ou impacientam, ou que alegram e satisfazem, mas que levam as pessoas a desejar permanecer na organização.
	
	A comunicação é de fundamental importância para o bom andamento dos negócios de uma organização, seja ela pessoal ou pro meio de ferramentas como email, telefonia móvel, internet, WhatsApp, etc. Segundo Martinelli e Ghisi (2012), a comunicação pode ser definida como “a troca de informação, compreendida e compartilhada entre duas ou mais pessoas e que tem por objetivo natural influenciar o comportamento”.
	
					Figura 1 – Processo de comunicação (adaptado da internet)
	A imagem acima explica muito bem o processo de comunicação, que é composto por um emissor é aquele que envia a mensagem, o receptor, que é aquele que recebe a mensagem, e um canal de comunicação, que é o meio pelo qual a mensagem é transmitida. 
	Uma boa comunicação ajuda a evitar mal entendidos e melhora a negociação do gestor com seus subordinados, clientes, fornecedores, comunidade, entre outros stakeholders. Desse modo pode-se chegar a decisões unilaterais e consenso entre as partes envolvidas.
	Toda forma de comunicação é composta por cinco componentes e quatro ações:
O emissor cria a mensagem, ou seja, codifica, elabora e constrói a mensagem.
Em seguida, transmite a informação por um “meio” que pode ser através de carta, e-mail, conversas.
Então, o receptor decodifica, ou seja, interpreta a informação recebida.
Durante este processo, algumas interferências podem prejudicar o entendimento da mensagem, ou seja, os ruídos de comunicação.
Desta forma, para que a mensagem chegue de maneira ainda mais evidente, é possível realizar feedback como forma de resposta ou um novo contato para detalhamento da mensagem.
	A motivação pode ser definida como o combustível que faz com que o indivíduo tenha vontade de atingir seus objetivos, sejam eles pessoais, como comprar uma casa, casar-se, ter filhos, ou ainda profissionais, como as metas colocados pelo seu gestor na empresa, uma oportunidade de promoção, satisfação pessoal pelo trabalho realizado, entre outros.
	Caravantes, Caravantes e Kloeckner (2008) destacam cinco abordagens que descrevem a relação de motivação nas empresas:
Abordagem Clássica; essa é a abordagem em que a motivação vem por meio do retorno financeiro, ou seja, do dinheiro que a pessoa recebe ao fazer aquele serviço.
Teoria das Necessidades Humanas; a motivação é conseguida por meio das necessidades atingidas. Podem ser necessidades fisiológicas, de segurança, sociais, do ego ou de autorrealização. 
Teoria dos Dois Fatores; essa teoria está relacionada ao prazer e à satisfação que o indivíduo tem em realizar seu trabalho, ou seja, a motivação está relacionada à própria tarefa que exerce. 
Teoria X e Y; essa abordagem apresenta duas frentes. A teoria “x” refere-se às pessoas que evitam o trabalho; pessoas sem iniciativa que buscam segurança e estabilidade no emprego e/ou financeira. A teoria “Y” caracteriza-se por pessoas esforçadas e ativas no trabalho e que gostam de responsabilidades. 
Classificações para Incentivos da Motivação (MCGREGOR, 1967); Fatores extrínsecos – ligados ao ambiente (salário, benefícios, entre outros). Fatores intrínsecos – ligados à natureza da tarefa, por exemplo, o alcance dos objetivos.
	A pessoa motivada costuma ter uma visão sistêmica do mundo, enxergando os problemas como partes interligadas intimamente que conforme Chagas (2013), podem aperfeiçoar as três atitudes que se configuram para fazer a leitura da realidade; Ressignificar o passado, entender o presente e projetar e predizer o futuro. Os fatores que contribuem para o desenvolvimento da pessoa são:
 
 Figura 2 – Fatores do desenvolvimento (Fonte Cintra, 2015)
	O desenvolvimento pessoal e profissional permite que o indivíduo atinja suas metas, alcançando realização pessoal e profissional, crescendo como pessoa e melhorando o seu relacionamento com as outras pessoas. Com base no seu projeto de vida, que é o planejamento de onde e como a pessoa deseja chegar no futuro, todas as expectativas e realizações da pessoa são atingidas diferenciando sonhos (querer) de desejos (possibilidades).
	É muito comum nas empresas que seus colaboradores mostrem-se resistentes as mudanças. Isso acontece porque algumas necessidades podem não ser atendidas com as alterações, gerando insegurança quanto ao futuro. Em geral, os trabalhadores da produção, como no caso da confecção, são motivados pelas necessidades básicas, como citamos anteriormente. E quando existe a modernização dos equipamentos nós tiramos a segurança do trabalhador de que ele vai estar empregado amanhã.
	Para combater esse cenário, vamos providenciar treinamentos específicos com o fabricante dos novos equipamentos, não aquele treinamento padrão que é dado no start up da máquina, mas um treinamento bem completo e com acompanhamento de um técnico do equipamento em todos os turnos de produção, sanando possíveis dúvidas dos trabalhadores e treinando eles na operação. Vale a pena também, a empresa oferecer um curso de supletivo para os colaboradores que não tem o colegial completo. Ler, escrever e interpretar textos ajuda muito na operação dos novos equipamentos.
	Uma alternativa para tratar este tipo de problema preventivamente é o feedback constante do gestor com sua equipe, fazendo que eles melhorem em todos os aspectos, deixando muito claro o que a empresa espera de cada um, e como eles podem desenvolver-se pessoal e profissionalmente. O líder deve influenciar o time para melhorar continuamente, sanado assim as lacunas de escolaridade, conhecimento técnico, comportamento, cultura, entre outras, que os seus liderados podem ter.
	
PASSO 03
	Um sistema é formado por elementos que se relacionam entre si, ligado direta ou indiretamente, que buscam um objetivo em comum. Ou ainda na definição de Martinelli (2012), que diz que um sistema se trata de “conjunto de unidades reciprocamente relacionadas, que tem um propósito específico e podem alterar as demais partes”.
	O processo de negociação se dá através do diálogo entre as partes envolvidas. E essa é uma habilidade importante que todo negociador deve ter, independente das intenções ou táticas. Uma boa comunicação elimina mal-entendidos e faz com que as negociações tomem um rumo mais eficiente (FISHER e ERTEL, 1997).
	Um negociador deve ter as seguintes habilidades, fundamentais para o profissional:
Saber falar;
Saber ouvir;
Ser objetivo;
Ser flexível;
Desenvolver a credibilidade;
Identificar conflitos;
Estabelecer metas;
Identificar padrões;
Dominar as variáveis tempo, poder e informação, dentro do processo de negociação.
	Toda negociação deve ser planejada previamente para ter mais chancede sucesso. Para alguns autores essa é a etapa mais importante do processo de negociação, também é o erro mais comum dos negociadores.
	Um planejamento eficiente é composto por elementos simples, que juntos fornecem o ambiente necessário para o sucesso da negociação. Separar as pessoas dos problemas, fugindo de questões pessoais e emoções, concentrar nos interesses de ambos os lados, buscando alternativas para ganhos mútuos e, principalmente, estabelecendo objetivos claros, com padrões razoáveis e tomando como base informações de mercado.
	Além do planejamento, vale ressaltar os tipos psicológicos e estilos de negociação, que permitem ao profissional dos negócios, reconhecer qual é o estilo da outra parte, as possíveis ações e reações de seu comportamento. Essa técnica permite até mesmo prever as reações e comportamentos da outra parte, auxiliando nas decisões do negociador.
	Um dos modelos mais usados por autores sobre o tema de tipos psicológicos na solução de conflitos é o “Modelo de Jung” que define quatro estilos básicos e macros utilizados na negociação e suas características: restritivo, ardiloso, amigável e confrontador (MARTINELLI; ALMEIDA, 1997). Os modelos são assim divididos: 
Restritivo – não é cooperativo, visa sempre o ganho com a negociação não importando o resultado da outra parte, utiliza coerção, medo e ameaça como estratégia.
Ardiloso – é cuidadoso, evita o contato com a outra parte, utiliza a abstenção, o adiamento e o atraso como estratégia.
Amigável – é simpático, mantem uma relação de confiança e é cooperativo, cordialidade e paciência são características deste tipo de negociador.
Confrontador – é cooperativo e questionador, questiona com foco em chegar a um acordo, busca equidade na negociação, colaboração e confronto são suas características.
	Existem diversas formas de atuação do negociador, como alguns autores definem, podemos elencar o racional catalisador, que é centrado nas ideias e com orientação para objetivos; sociável e apoiador, que são focados nas equipes e nos esforças despendidos por elas; metódico e analítico, que sempre respeitam as regras do jogo centralizando no processo de discussão; decidido e controlador, que busca sempre a solução mais rápida possível.
	Nesse contexto, a negociação entre a empresária e os colaboradores da seção de corte deve ocorrer utilizando como base estes passos, planejamento da negociação, verificação do tipo psicológico dos trabalhadores, para obter vantagem na negociação e conseguir o melhor acordo possível para ambas às partes.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Concluído o diagnóstico da empresa podemos enfatizar que, o espírito empreendedor é a ferramenta mais importante que o empresário tem para conduzir seus negócios com sabedoria, devido aos diversos desafios que colocam-se diante dele. Mesmo assim, deve-se enfrentar as mudanças com tranquilidade, mantendo o foco nas habilidades que o empreendedor deve ter, que são: Saber falar, saber ouvir, identificar oportunidades, correr riscos, entre outros.
O papel do líder é muito importante para conseguir passar pela fase de turbulência que as mudanças geram e todos saírem bem no final. O líder deve orientar e influenciar o time, tranquilizando e desenvolvendo a todos, além de liderar sempre pelo exemplo. Para que isso funcione a boa comunicação é fundamental, todos os trabalhadores devem receber orientações bem claras sobre o que se espera de cada um e qual é o seu end game na organização. Com isso, a empresária pode trabalhar no plano de desenvolvimento das pessoas com a certeza de que todos sabem exatamente qual é seu lugar na organização.
Para resolver o conflito gerado com a modernização e ampliação do negócio da indústria têxtil em questão, a empreendedora deve exercitar o processo de negociação junto aos seus colaboradores, tomando como base as orientações deste relatório. O primeiro passo é planejar a negociação. O que vai ser comunicado, como vai ser comunicado, como os colaboradores vão receber o que será dito. Partindo disto, podemos conduzir a negociação para o melhor acordo entre as duas partes, deixando sempre muito claro que a prioridade é manter o emprego e o bom desempenho de todos. Esse tipo de conflito atinge as necessidades básicas do trabalhador, que quando se vê em um cenário desses tende a ficar desmotivado. Para resolver esse problema, sugerimos criar uma apresentação, de preferência um filme institucional de como a empresa é atualmente e com as mudanças como ela vai ficar. Isso tudo com um almoço especial em um evento de comemoração, outra vez deixando claro que todos eles participarão deste futuro que está se desenhando.
Todo este processo deve ser conduzido levando em consideração que todos os trabalhadores da empresa, acima de tudo, são seres humanos, que têm preocupações, ambições e necessidades básicas que devem ser atendidas. Tudo dentro da maior transparência possível, respeitando as diferenças de cada um, agindo com ética e fazendo a coisa certa.
REFERÊNCIAS 
ALMEIDA, Filipe Jorge Ribeiro de; SOBRAL, Filipe João Bera de Azevedo. Emoções, inteligência e negociação: um estudo empírico sobre a percepção dos gerentes portugueses. Revista administração contemporânea, Curitiba, v. 9, n. 4, p. 9-30, dez. 2005. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-65552005000400002&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 4 out. 2015.
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Brasília: MEC/SEF. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/component/content/article?id=12991>. Acesso em: 4 out. 2015.
GOMES, Carlos Francisco Simões. Modelagem analítica aplicada à negociação e decisão em grupo. Pesquisa Operacional, Rio de Janeiro, v. 26, n. 3, p. 537-566, dez. 2006. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-74382006000300006&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 4 out. 2015.
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MOSCOVIA, Fela. Competência interpessoal no desenvolvimento de gerentes. Revista administração empresas, São Paulo, v. 21, n. 2, p. 17-25, jun. 1981. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-75901981000200002&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 29 set. 2015. http://dx.doi.org/10.1590/S0034-75901981000200002
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REIS, Carlos Nelson dos. A responsabilidade social das empresas: o contexto brasileiro em face da ação consciente ou do modernismo do
13
mercado? Revista economia contemporânea, Rio de Janeiro, v. 11, n. 2, p. 279-305, ago. 2007. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-98482007000200004&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 4 out. 2015.
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SCHMIDT, Serje; BOHNENBERGER, Maria Cristina. Perfil empreendedor e desempenho organizacional. Revista administração contemporânea, Curitiba, v. 13, n. 3, p. 450-467, set. 2009. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-65552009000300007&lng=en&nrm=iso>.Acesso em: 4 out. 2015.
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CARAVANTES, G. R.; CARAVANTES, C. B.; KLOECKNER, M. C. Comunicação e comportamento organizacional. Porto Alegre: ICDEP, 2009. Livro-Texto 111.
CAPRA, A Teia da Vida: uma nova compreensão científica dos sistemas vivos. Tradução Newton Roberval Eichemberg. São Paulo: Cultrix, 1996. 256 p. Título Original: the web of life: a new scientific understanding of living systems.

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