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DISTURBIOS NEUROLOGICOS

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DISTURBIOS NEUROLOGICOS.pdf
AÇÕES DE ENFERMAGEM EM 
DISTÚRBIOS NEUROLÓGICOS
DOCENTE: SILVIA MANFRIN ALVES CORREIA.
Marcelai7
Texto digitado
Curso: http://bit.ly/1bjaI6H
3
NERVOS ESPINHAIS
4
NERVOS CRANIANOS
5
Controle dos músculos da faringe, da laringe e da língua.motoraXII-HIPOGLOSSO
Controle motor da faringe, laringe, palato, dos músculos 
esternoclidomastóideo e trapézio.
motoraXI-ACESSÓRIO
Percepções sensoriais da orelha, faringe, laringe, tórax e vísceras. 
Inervação das vísceras torácicas e abdominais.
mistaX-VAGO
Percepção gustativa no terço posterior da língua, percepções sensoriais da 
faringe, laringe e palato.
mistaIX-GLOSSOFARÍNGEO
Percepção postural originária do labirinto (ramo vestibular);
Percepção auditiva (ramo coclear).
sensitivaVIII-VESTÍBULO-COCLEAR
Controle dos músculos faciais – mímica facial (ramo motor);
Percepção gustativa no terço anterior da língua (ramo sensorial).
mistaVII-FACIAL
Controle da movimentação do globo ocular.motoraVI-ABDUCENTE
Controle dos movimentos da mastigação (ramo motor);
Percepções sensoriais da face, seios da face e dentes (ramo sensorial).
mistaV-TRIGÊMEO
Controle da movimentação do globo ocular.motoraIV-TROCLEAR
Controle da movimentação do globo ocular, da pupila e do cristalino.motoraIII-OCULOMOTOR
Percepção visual.sensitivaII-ÓPTICO
Percepção do olfato.sensitivaI-OLFATÓRIO
Função Nervo craniano 
NERVOS CRANIANOS
6
S. N. SIMPÁTICOS. N. PARASSIMPÁTICO
ATAQUE 
ISQUEMICO 
TRANSITÓRIO
• Nomes 
alternativos:
• pequeno derrame 
cerebral, acidente 
vascular cerebral 
menor, TIA 
ATAQUE ISQUÊMICO 
TRANSITÓRIO. 
• Definição:
• Distúrbio cerebral causado por alteração 
temporária do aporte de sangue para uma área 
do cérebro, resultando em uma súbita e breve 
diminuição das funções cerebrais. 
• (inferior a 24 horas, normalmente menos do 
que 1 hora)
• O cérebro necessita de aproximadamente 20% 
do sangue que circula no corpo.
• O principal aporte de sangue é feito por meio de 
duas artérias do pescoço (artérias carótidas) que 
se ramificam no cérebro em múltiplas artérias e 
suprem áreas específicas do cérebro. 
• Mesmo uma breve interrupção do fluxo 
sangüíneo pode causar uma redução na função 
cerebral (déficit neurológico). 
FATORES DE RISCO 
MODIFICÁVEIS:
• Tabagismo
• Hipertensão
• Obesidade
• Sedentarismo
• Diabetes
• Estresse excessivo
• A redução do fluxo sangüíneo por mais 
de alguns segundos causa a destruição 
(enfartamento) das células cerebrais 
dessa área, com dano permanente ou até 
mesmo levando ao óbito. 
Tratamento:
• O objetivo do tratamento é melhorar o aporte de 
sangue arterial para o cérebro e prevenir o 
desenvolvimento de um acidente vascular cerebral.
• O tratamento de ataque isquêmico transitório (nas 
primeiras 48 horas) em geral, requer hospitalização 
para a avaliação da causa específica e a prescrição 
de um tratamento a longo prazo. Os distúrbios 
subjacentes como a hipertensão, a doença cardíaca, 
o diabetes, distúrbios sangüíneos, etc., também 
devem ser tratados. 
• É recomendável abster-se do fumo. 
• Os inibidores de plaquetas e medicamentos 
anticoagulantes, podem ser usados para 
reduzir os coágulos. 
• O A.A.S é o medicamento mais comumente 
usado, além de dipiridamol, heparina, 
coumadina e outros similares. O tratamento 
pode ser continuado por período 
indeterminado. 
• Recomenda-se fazer mudanças na 
alimentação, como reduzir a quantidade de 
sódio (sal) na alimentação para ajudar a 
controlar a pressão sangüínea alta, reduzir o 
teor de gordura e outros. 
Sintomas:
• Entorpecimento (de sonolencia até sincope), 
formigamento, alterações da sensibilidade 
• fraqueza, sensação de peso nas extremidades 
• dificuldade em falar devido relaxamento da 
língua.
– gagueira 
– fala inarticulada
– voz grossa 
• alterações visuais 
– perda da visão em um olho 
– visão reduzida 
– visão dupla
• sensação de que o próprio corpo ou o 
ambiente está rodando (vertigem) 
• perda de equilíbrio
• falta de coordenação
• alterações na marcha, marcha cambaleante
• queda (causada por fraqueza nas pernas) 
AVC: ACIDENTE VASCULAR 
CEREBRAL
• PODE SER :
• AVC Hemorrágico: ruptura de um vaso cerebral, 
impedindo o fluxo de sg normal e permitindo 
que ele extravase para uma área do cerebro e 
cause sua destruição. 
• AVC Isquemico: o suprimento sanguineo a uma 
parte do cerebro é interrompido seja por uma 
aterosclerose ou por um coagulo que obstrui um 
vaso sanguineo. 
CAUSAS
• HIPERTENSÃO ARTERIAL
• HIPERCOLESTEROLEMIA
• CARDIOMEGALIA
• DOENÇAS DAS ARTERIAS CORONÁRIANAS
• DIABETES
• TABAGISMO
• ICC
SINAIS E SINTOMAS
• Tem inicio subito e apresenta uma evolução
rápida e causa lesão cerebral em minutos.
• São sintomas como o do ataque isquemico
transitório em casos mais graves são coma e 
morte.
Diagnóstico e tratamento do AVC
• Avaliação sintomátologica
• EEG
• Tomografia
• Tratamento: medicamentoso, cirurgico, 
fisioterapia, cuidados básicos de enfermagem.
EXAME NEUROLÓGICO
• ESTADO MENTAL:
- Nível de consciência: estado de alerta e de
consciência do indivíduo em relação ao
ambiente.
- Atenção: capacidade de concentrar-se numa
tarefa ou atividade.
- Memória: recente ou remota.
- Orientação: depende da memória e da
atenção, em relação ao tempo, lugar e
pessoas.
EXAME NEUROLÓGICO
• LINGUAGEM:
- Sistema complexo de expressar, receber e
compreender palavras.
• FUNÇÕES COGNITIVAS:
- Incluem o vocabulário, banco de informação e
a capacidade de raciocinar, calcular números,
etc.
NÍVEL DE CONSCIÊNCIA 
NÍVEL TÉCNICA RESPOSTA 
ALERTA Fale com o paciente 
em tom de voz normal.
Abre os olhos, olha 
e responde.
LETARGIA Fale em tom de voz 
alta, chame pelo nome
Abre os olhos, olha, 
reponde lentamente 
e cai no sono.
OBNUBILAÇÃO Sacuda suavemente o 
paciente. 
Abre os olhos, olha, 
responde lentamente 
e de forma confusa.
TORPOR Aplique um estímulo 
doloroso.
Acorda, resposta 
verbal lenta ou 
ausente. 
COMA Aplique estímulos 
dolorosos repetidos.
Não acorda, nem 
abre os olhos. 
EXAME NEUROLÓGICO
• PARES CRANIANOS:
- I: olfato – percepção dos cheiros (café,
perfume, etc).
- II e III: óptico e oculomotor - acuidade visual
e determinação dos campos visuais e
avaliação pupilar.
EXAME NEUROLÓGICO
• Avaliação Pupilar:
- Observar as duas pupilas
e compará-las (tamanho,
formato e simetria).
(Normal: Isocóricas: mesma
forma e tamanho - 0,3 a
0,5mm bilateralmente).
EXAME NEUROLÓGICO
• Avaliação Pupilar:
- Teste de reação pupilar à luz: Peça ao paciente
que olhe para um ponto distante e ilumine
obliquamente cada uma das pupilas com uma
luz forte, verifique:
● reação direta: constrição pupilar no mesmo
olho;
● reação consensual: constrição pupilar no olho
oposto.
EXAME NEUROLÓGICO
EXAME NEUROLÓGICO
• PARES CRANIANOS:
- III, IV e VI: Oculomotor, troclear e abducente
– teste dos movimentos extra-oculares nas seis
direções principais de olhar (seguir um lápis) e
pesquisar perda de movimentos em qualquer
das direções. Realize o teste de convergência.
Identifique presença de nistagmo e ptose
palpebral.
EXAME NEUROLÓGICO
• PARES CRANIANOS:
- VII: Facial
● Inspecione a face tanto em repouso quanto
durante a conversa com o paciente, observando
assimetria e presença de “tiques” ou outros
movimentos anormais.
● Solicite que o paciente levante as sobrancelhas,
franza o cenho, feche os dois olhos bem
apertados, impossibilitando que você os abra,
mostre os dentes, sorria e infle as bochechas com
ar.
EXAME NEUROLÓGICO
• PARES CRANIANOS:
- VIII: Acústico – avalie a audição bilateralmente.
- IX e X: Glossofaríngeo e Vago – observe a fala do 
paciente, dificuldade de deglutição, reflexo do 
vômito.
● Voz rouca: indica paralisia das cordas vocais;
● Voz anasalada: indica paralisia do palato. 
● Peça ao paciente para dizer “ah”, avalie elevação 
do palato mole e da faringe, se não ocorrer pode 
indicar lesão do nervo vago. 
EXAME NEUROLÓGICO
• PARES CRANIANOS:
- XI: Acessório Espinhal
● Olhando por detrás do paciente, solicite que o
mesmo contraia os ombros para cima contra a
sua mão. Observe presença de atrofia, força e
contração dos trapézios.
● Peça ainda, que o paciente gire a cabeça para
cada um dos lados, sempre contra a sua mão,
observando a contração do músculo
esternocleidomastóide oposto e a força do
movimento contra a sua mão.
EXAME NEUROLÓGICO
• PARES CRANIANOS:
- XII: Hipoglosso
● Verifique a articulação das palavras; o que
depende dos pares cranianos V, VII, X e XII.
● Inspecione a língua, quanto a presença de
atrofias, assimetria ou desvio com relação a
linha média.
EXAME NEUROLÓGICO
• AVALIAÇÃO DO SISTEMA MOTOR:
- Posição do corpo,
- Movimentos involuntários,
- Características da musculatura (volume, tônus e
força),
- Coordenação.
(Caso identifique alguma anormalidade, tente definir se
ela tem origem central ou periférica, e que nervos
inervam os músculos afetados).
EXAME NEUROLÓGICO
• AVALIAÇÃO DO SISTEMA MOTOR:
- Movimentos involuntários:
● presença de tremores, tiques ou fasciculações
(movimentos finos, tremulantes e irregulares
nos pequenos grupos de fibras musculares).
Observe sua localização, qualidade,
frequência, ritmo, amplitude e se tem relação
com a postura, atividade, cansaço ou emoção.
EXAME NEUROLÓGICO
• AVALIAÇÃO DO SISTEMA MOTOR:
- Características da musculatura:
● Tônus Muscular: Estado de tensão constante a
que estão submetidos os músculos. Peça para o
paciente relaxar, segure uma de suas mãos nas
suas, flexione e estique os dedos, punho,
cotovelo e ombro; faça da mesma forma com as
pernas, apoiando a coxa com uma mão, segure
o pé com a outra, flexione e estique o joelho, o
tornozelo observando a resistência aos
movimentos.
EXAME NEUROLÓGICO
• AVALIAÇÃO DO SISTEMA MOTOR:
- Características da musculatura:
● Alterações do tônus muscular:
- Hipotonia (flacidez) – lesões no neurônio 
motor inferior
- Hipertonia – lesões nos ganglios basais.
- Rígidez - atrofia 
EXAME NEUROLÓGICO
• AVALIAÇÃO DO SISTEMA MOTOR:
- Características da musculatura:
● Força Muscular: Força de contração de uma
musculatura que gera um movimento. Peça ao
paciente que resista às suas tentativas de
movimento.
- Redução de força = fraqueza ou paresia.
- Ausência de força = paralisia ou plegia.
EXAME NEUROLÓGICO
• Escala de Força Muscular (em pacientes
conscientes):
0 - Nenhuma contração muscular visível ou palpável
1 - Vê-se ou palpa-se uma contração muscular, mas não
há movimentos através de uma articulação;
2 - Capacidade de mover o membro, sem conseguir um
movimento anti-gravitacional;
3 - Movimento ativo contra a gravidade, porém não
contra a resistência;
4 - Movimento ativo contra a gravidade,e vence uma
pequena resistência;
5 - Força muscular normal
EXAME NEUROLÓGICO
• AVALIAÇÃO DO SISTEMA MOTOR:
- Coordenação: pressupõe a função integrada de 04 áreas do
sistema nervoso:
● Sistema motor (força muscular);
● Sistema cerebelar (movimentos rítmicos e
postura estável);
● Sistema vestibular (equilíbrio e coordenação
dos movimentos do olho, cabeça e corpo);
● Sistema sensitivo (percepção de posição).
EXAME NEUROLÓGICO
• Coordenação: para avaliá-la observe:
● Movimentos rápidos alternados (bater com o dorso
da mão na coxa).
● Movimentos ponto a ponto (toque o nariz).
● Marcha (atravessar a sala e voltar, observe postura,
equilíbrio, oscilação dos braços e os movimentos das
pernas, andar em linha reta, caminhar nas pontas
dos pés)
● Equilíbrio (Teste de Romberg – em pé, com os pés
juntos e olhos abertos, em seguida, pedir para fechar
os olhos por 20 a 30 seg. sem apoio. Observar
capacidade de manter a postura ereta).
EXAME NEUROLÓGICO
• AVALIAÇÃO DO SISTEMA SENSITIVO:
- Dor: use um alfinete ou outro instrumento
adequado.
- Temperatura: Com dois tubos de ensaio, um
com água quente e outro com água fria, toque
a pele do paciente e solicite que identifique as
sensações “quente” e “frio”.
EXAME NEUROLÓGICO
• AVALIAÇÃO DO SISTEMA SENSITIVO:
- Sensibilidade Tátil Fina: Com um chumaço de
algodão, toque suavemente a pele do
paciente, evitando comprimi-la e peça ao
paciente que compare uma região com a
outra quanto a sensibilidade.
- Vibração: Com o diapasão, percuta o dorso da
sua mão com ele e depois disponha-o
firmemente sobre as articulações do paciente
e pergunte o que ele sente
EXAME NEUROLÓGICO
• REFLEXOS:
- Para desencadear um reflexo tendinoso
profundo, o paciente precisa estar relaxado,
posicionado com os membros
simetricamente.
- Percuta o tendão bruscamente, usando um
movimento rápido do punho com o martelo
de Déjérine.
Nível de 
consciência
TOTAL:
Mínimo: 3
Máximo: 15
Abertura ocular:
Espontânea 4
Ao comando verbal 3
Ao estímulo doloroso 2
Sem abertura 1
Melhor resposta verbal:
Orientado 5
Desorientado 4
Palavras desconexas 3
Sons incompreensíveis 2
Sem resposta 1
Melhor resposta motora:
Obedece aos comandos 6
Localiza a dor 5
Flexão normal 4
Flexão anormal 3
Extensão 2
Sem resposta 1
Escala de Coma 
de Glasgow

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