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CENTRO UNIVERSITÁRIO UNINTER
PORTFÓLIO
UTA - Fundamentos pedagógicos
FASE I
ILHABELA
2016
CENTRO UNIVERSITÁRIO UNINTER
PORTFÓLIO
UTA - Fundamentos pedagógicos
FASE I
Atividades de Portfólio apresentadas à UTA - Fundamentos Pedagógicos no Curso de Licenciatura em História
Tutora: Elisabete Martarelli
Cidade: Ilhabela - SP
ILHABELA
2016
INTRODUÇÃO
Este portfólio é a compilação dos trabalhos que realizei no decorrer da Unidade Temática de Aprendizagem - UTA - Fundamentos Pedagógicos – Fase I: Didática e Currículo Escolar, para o Curso de Licenciatura em Matemática iniciado em 17/08/2015.
A disciplina Didática constrói um marco histórico e provoca reflexões sobre as origens da didática e sua função mediadora na construção da identidade profissional. Levanta questões como o que é Didática, de que assuntos ela trata, qual a sua contribuição para a formação do professor e como seria “um professor com didática” e “um professor sem didática”. Reflete sobre a função mediadora das abordagens de ensino-aprendizagem transmissão-assimilação, aprender a aprender, aprender a fazer, sistematização coletiva do conhecimento. Aborda o planejamento cuidadoso da ação docente que envolve os seguintes elementos didáticos: a definição dos objetivos, a seleção e a organização dos conteúdos, a definição do método e a escolha dos instrumentos e dos critérios de avaliação. E apresenta os cinco princípios básicos que orientam as formas e as práticas de interação entre professor e alunos na perspectiva da sistematização coletiva do conhecimento.
Passando para a disciplina Currículo Escolar, entenderemos o que é currículo dentro de uma dimensão histórica, levando em consideração as teorias e tendências pedagógicas que o influenciaram. Abordaremos os conflitos existentes na construção do currículo, qual a relação com o trabalho pedagógico, as determinações legais para a elaboração de um Currículo Escolar e seu papel no cotidiano escolar.
A análise para a composição deste trabalho se deu a partir dos conceitos estudados nas tele aulas e com base nos livros, slides, artigos científicos e outros materiais de apoio da disciplina de Fundamentos Pedagógicos. 
didática
2.1 Didática: Momentos Históricos
Nos últimos 35 anos de história da didática no Brasil, tem sido questionada à sua função na formação de educadores e à sua peculiaridade como área de conhecimento, buscando-se sua similitude.
O I Encontro Nacional de Professores de Didática (1972)
Nesse período da história, caracterizado pelo Estado em racionalizar o processo produtivo, a educação é vista como fator de desenvolvimento, um investimento individual e social. Buscando assim formar um “novo professor”, tecnicamente competente e comprometido com o programa político-econômico do país, sendo um bom executor de tarefas. 
O I Seminário A Didática em Questão (1982)
Um período marcado pela abertura política do regime militar, e pelo acirramento das lutas de classe no país.
Tinha como objetivo formar educadores críticos e conscientes do papel da educação na sociedade, além de mais comprometidos com as demandas populares cada vez mais dentro na escola. Além de criticar o caráter instrumental da didática.
Nessa época, passa a ser importante a contextualização da prática pedagógica na busca por compreender a relação entre a prática escolar e a estrutura social. Além de se buscar alternativas e reconstrução do conhecimento da área.
Desses movimentos, I Encontro Nacional de Professores de Didática, e I Seminário A Didática em Questão, resultaram alterações importantes, tanto na organização escolar, nos cursos de formação de professores, como na prática pedagógica dos mesmos, trazendo consigo quatro momentos fundamentais: a) período marcado por intensa participação social; b) marcado pela quebra do sistema organizacional da escola; c) aprofundamento da ênfase na problemática do aluno como sujeito historicamente situado; d) ênfase na aprendizagem.
Abordagens do processo didático: fundamentos e instâncias operacionais
O que define o caminho (método) a ser percorrido e os veículos através dos quais esse caminho será corrido (técnicas), é a intencionalidade.
O método sendo o elemento unificador e sistematizado do processo de ensino, já as técnicas são as instâncias, os componentes operacionais de cada proposta pedagógica que viabilizarão a implementação do método na prática.
Contando com os três elementos básicos desse processo – o aluno, o professor e o conteúdo – têm quatro formas e práticas de interação, como:
Transmissão-assimilação (sistema coletivo), um método único de ensinar a todos;
Aprender a aprender (natureza humana mutável), um método de solução de problemas;
Aprender a fazer (eficiência e produtividade), estratégia de aprendizagem para o domínio;
Sistematização Coletiva do Conhecimento (processo de fazer), caracterização e problematização, explicação da pratica, compreensão da pratica, e elaboração de propostas.
2.3 Elementos didáticos: objetivos, conteúdo, método, avaliação
Quanto a cada forma e prática de interação didática, são definidos os elementos didáticos.
O objetivo didático é fator fundamental e determinante no planejamento, na seleção e na organização dos métodos e técnicas de ensino. Na prática se observa que o professor tem pouca participação na elaboração dos objetivos de ensino.
O conteúdo escolar deveria ser tarefa do professor, mas na prática não é, os mesmos ainda reclamam da distância existente entre o conteúdo e a realidade dos alunos. Na prática o conteúdo só é importante se auxiliar o aluno a resolver os problemas do cotidiano.
O método de ensino assume diferentes orientações de acordo com a abordagem de ensino, assim é preciso que o professor faça uma escolha e saiba em que direção pretende caminhar.
A avaliação é o meio que se pode verificar até que ponto o ensino tem alcançado os resultados pretendidos, assumindo assim características especificas nas diferentes abordagens do ensino. Além de ser um instrumento de controle que garante a disciplina e a obediência do professor.
 Princípios orientadores da didática na perspectiva da sistematização coletiva do conhecimento
Dentro deste estudo temos cinco princípios básicos que orientam as formas e as práticas de interação entre professor e alunos.
O primeiro é a vocação prescritiva da didática a um modelo aberto de construção de novas práticas, tem a concepção de a teoria ser a expressão de uma relação, de uma ação sobre a realidade, que pode indicar caminhos para novas práticas.
O segundo é da transmissão à produção do conhecimento: pesquisa-ensino, uma unidade, os professores passam a criar e a produzir novos conhecimentos, buscando relações sociais mais coletivas e solidarias.
O terceiro é das relações hierárquico-individualistas para relações sociais coletivas e solidárias, o parâmetro é a relação, a forma como se realiza essa situação pratica, pontuando uma perspectiva de conteúdo-forma numa relação de causalidade complexa.
O quarto da relação conteúdo-forma numa perspectiva linear de causa-efeito para uma perspectiva de causalidade complexa, a teoria passa a ser entendida com expressão da ação pratica dos sujeitos, as formas e as práticas de interação entre professores, alunos e conhecimento tomam como ponto de partida um problema prático que ultrapassa a lógica de causa-efeito.
Finalmente o quinto do aluno sujeito individual para o campo ideológico individual do aluno, em função da sua experiência pessoal, da sua pratica individual, constituem um campo ideológico individual e têm condições de criar, de produzir, enfim, de se colocar enquanto agentes do processo e do conhecimento deles resultantes.
a função do currículo no contexto escolar
Currículo é uma produção social que passou por diversas mudanças que interferiram diretamente na organização do trabalho pedagógico. A Educação é uma prática social que de humanizaçãodos seres humanos em determinada cultura.
Sobre o papel da instituição escolar: ela deve preparar para o trabalho, para o vestibular, ou deve, ainda, instrumentalizar os alunos para a vida em sociedade?
A função social da escola deve ser a formação da consciência humana por meio do conhecimento científico.
A escola tenta formar o trabalhador para atender as necessidades do mercado de trabalho, o que causa graves problemas sociais, como a perda da capacidade de luta social e a ausência de reflexões sobre o mundo em que vivemos. A escola deve resistir a todas as tentativas de interferência da ideologia dominante que, além de miséria material, provoca miséria intelectual.
Currículo: conceituação do termo
Envolve um conhecimento sobre o que o ser humano produziu e produz ao longo da história.
O currículo define o que, como e para que os conteúdos são trabalhados nos diferentes níveis de ensino. Trazendo questões econômicas, políticas, culturais e históricas. A sua organização na escola pode preparar para o mercado de trabalho ou capacitar a compreensão da dimensão histórica e ideológica dos conhecimentos escolares.
Delineando a definição do termo
Currículo, do latim curriculum, significa “ato de correr, atalho, corte”. É transformação, de buscar novas alternativas, soluções e conquistas. Além de representar a caminhada que o sujeito irá fazer ao longo de sua vida escolar. Tem de ser pautado no Projeto Político Pedagógico (PPP) que envolve toda a comunidade escolar: professores, alunos, pais e funcionários.
Considerações iniciais sobre o currículo no contexto escolar
O currículo brasileiro se estruturou no americano. Autores brasileiros que discutem o currículo se apropriaram, na maioria das vezes, da produção estrangeira para propor políticas públicas para a educação.
É importante também relacionar a intenção política que envolve o currículo, que tipo de ser humano querem formar, e como o professor poderá realizar, a sua prática docente.
Tratamos de escola, ao falarmos de currículo, por isso em seu art. 26ª Lei nº 9.394/1996, compete à escola a elaboração de sua proposta pedagógica.
Um breve histórico sobre currículo
Transferência ou transplante cultural – influências de teorias de outros países na organização curricular.
A influência primeiramente francesa e, posteriormente americana, permearam as ideias sobre o currículo no Brasil, todavia, houve adaptações em virtude das peculiaridades do contexto brasileiro.
Com os jesuítas vieram um programa baseado no Ratio Studiorum, porém se adequando às condições da colônia. Depois vieram as reformas pombalinas que não melhoraram o ensino, mas buscava ajudar o cofre da coroa. Com a influência do processo de urbanização e industrialização e da efervescência das ideias renovadoras na educação, vieram as primeiras iniciativas de sistematização do processo curricular no Brasil.
Com o Estado Novo, a ênfase no ensino, sob uma visão mais conservadora, foi para o ensino profissionalizante, tendo como exemplo do Senac e do Senai.
Interessante sabermos que as primeiras expressões sobre currículo são encontradas com os teóricos Dewey, com foco na metodologia de ensino, depois Bobbitt, com foco nos conteúdos, e finalmente Tyler, focando no aluno.
O currículo e o nascimento da escola
O currículo é um instrumento para organizar pedagogicamente o trabalho formativo, desenvolver os processos de conservação, transformação e renovação dos conhecimentos historicamente acumulados como para socializar as crianças e os jovens segundo valores tidos como desejáveis.
Currículo pode ser entendido como a espinha dorsal do trabalho pedagógico:
Processo de aquisição e construção do conhecimento: define os conteúdos necessários para uma determinada série ou ciclo.
Função socializadora: cria condições para que os educandos consigam subsídios que viabilizem a sua movimentação em todos os contextos, espaços e tempos.
É preciso tornar o currículo num instrumento capaz de munir o educando para atuar em um presente histórico consciente da realidade do seu tempo e do seu papel como cidadão.
A realidade sócio-histórica e a construção curricular na educação brasileira
A complexidade da união entre teorias e as vivências prática nos exigem desconsiderar as tradições educacionais, ultrapassando as ideologias impostas e transitar em diferentes formas de ver, analisar e pensar a educação, buscando uma maior aproximação entre a escola e a vida dos indivíduos escolares.
Desde a educação jesuítica, o currículo já era organizado mantendo um distanciamento entre a educação escolar e a vida prática do educando. Desconsideram o conhecimento que ele poderia trazer para o contexto educacional, quando Marquês de Pombal veio, tentou a reconstrução do ensino, mas suas propostas eram desconexas, fragmentadas, então permanecemos no tradicionalismo. Com a chegada da família real ocorreram modificações na educação brasileira, objetivando favorecer a corte e a aristocracia rural, mas com a Proclamação da Independência favoreceu algumas tentativas de implantação de um sistema educacional, trazendo a Lei das Escolas Primeiras Letra. Porém foi somente depois da queda da Ditadura Militar, em 1985, que os educadores brasileiros tiveram liberdade para pensar em um currículo que levasse em consideração a realidade sócio-histórica do educando.
Passamos por diversos períodos históricos e cada um deles contribuíram para modificações no currículo, trazendo com si três subdivisões: teorias tradicionais ou não críticas, críticas e pós-críticas, por exemplo a pedagogia histórico-crítica, possibilita uma construção curricular cujos conhecimento são integrados e inter-relacionados entre si, viabilizando melhor compreensão da realidade social por parte dos educandos.
O pensar educativo e a organização escolar
A sociedade evoluiu e os avanços tecnológicos permitiram saltos qualitativos em todos os campos científicos. As emoções emergiram como um fator considerável nas ações cognitivas, cujas condições motivadoras ou desmotivadoras se impõem à razão. Por isso não há mais espaço para uma estrutura curricular tradicional ou meramente tecnicista. Precisando que na elaboração do currículo, os educadores considerem a realidade do educando, entrando em jogo o subjetivismo, atrelando-se o significante e o significado.
Elaborar um currículo é compreender a organização escolar como um instrumento que deve auxiliar na estruturação social e cultural. Os conteúdos devem estar coerentes com as implicações sociais, com o desenvolvimento individual e coletivo, promovendo relações inter e intrapessoais, devendo o sujeito constituir-se como um ser ativo na sociedade da qual é membro.
A fragmentação dos conteúdos e a subjetividade na escola
A educação caminha com passos lentos pela dificuldade de se desprender de antigas tradições. É assombroso como as grandes conquistas científicas recentes ainda são desconhecidas ou menosprezadas no contexto educacional.
Há uma nova organização social surgindo com força e intensidade focada nas diferenças sociais, culturais, religiosas, éticas, de gênero, entre outras. Por isso o modelo educacional precisa ser revisto e reelaborado. O currículo deve ser elaborado com base em uma grade curricular universal sob análise das condições contextuais, históricas e concretas do ser humano, devendo proporcionar indagações constantes, decorrentes de análise críticas, desenvolvendo o potencial reflexivo e de (re)significações dos educandos.
Hoje discute-se sobre a diversidade que compõe cada turma, originando a necessidade de repensar toda a estrutura do sistema educacional vigente. Reconhecer as idiossincrasias que caracterizam os nossos educandos, é perceber a complexidade inerente à aprendizagem humana.
Adaptações curriculares e inclusão socioeducacional
A inclusão resulta de um longo processo histórico, por isso os preceitos educacionais precisam de uma expansão rápida e efetiva.
A função educativa está relacionada com o respeito à diversidade promovendo meiospara que haja a inserção de todos os indivíduos na sociedade, por isso o melhor caminho é conhecer para promover, tendo uma prática pedagógica flexível e aberta, sendo que os conteúdos do currículo podem sofrer modificações, não podendo ser negados aos educandos.
O currículo e a organização do trabalho pedagógico
O currículo e a organização do trabalho pedagógico são questões primordiais para uma significativa prática educacional. A escola e os professores necessitam de um conhecimento sobre aspectos pedagógicos e legais que envolvem a questão.
A função social da escola e o currículo: uma reflexão necessária
Ao longo da história a escola se constitui como um espaço de apropriação do saber elaborado pela humanidade, os conteúdos que fazem parte do currículo não são neutros, nem desvinculados de uma realidade histórica; se tornando ponto de partida para nossa reflexão sobre a efetivação do currículo no cenário escolar. Porém nem tudo que é realizado na escola pode ser considerado currículo. Os conteúdos para as séries iniciais do ensino fundamental, possuem uma base nacional comum e uma diversificada, mudando conforme a região do Brasil.
Dimensão formal do currículo escolar
Podemos começar pensando sobre o art. 12, que responsabiliza os estabelecimentos de ensino para a elaboração e execução de sua proposta pedagógica. Embora cada escola possa elaborar sua proposta, esta deve atender às exigências legais conforme a LDBEN nº 9.394/1996 define. Cada instituição escolar deve ter sua proposta pedagógica, mas atendendo as orientações nacionais e as diretrizes das secretarias estaduais e municipais. É importante considerar que um currículo organizado por competências tem como prioridade o domínio dos conhecimentos necessários para inserção do sujeito no mercado de trabalho. 
A concretização do currículo no cotidiano das escolas
Muitos elementos influenciam na forma como os conteúdos vão ser apropriados pelas crianças, essas determinam o currículo real, que é aquele que o professor verdadeiramente coloca em pratica no cotidiano escolar.
Temos então o PPP, que necessariamente tem de ser elaborado na coletividade, trazendo características a participação, a identificação dos conflitos vividos no cenário escolar, a investigação sobre o público atendido e a definição dos pressupostos teóricos e metodológicos à luz das orientações dos órgãos de administração. 
O planejamento como concretização do currículo
A maneira como o professor planeja suas aulas também define o processo de apropriação do conhecimento pelo aluno, é preciso pontar a necessidade de apropriação dos conhecimentos básicos que permitem aos sujeitos um olhar diferenciado para a realidade, discutir e definir que perfil de ser humano se espera formar. Assim é fundamental que as crianças compreendam os motivos e a necessidade de aprender determinados conteúdos, as atividades que serão realizadas não podem ser tratadas como mera acumulação dos conteúdos.
Para mostrar a realidade, o professor deve fazer uso de informações, deve estudar e buscar diferentes leituras sobre a realidade, assim entendemos que o currículo não é neutro, pois é marcado por opções teóricas, políticas e ideológicas.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Este trabalho apresentou resumidamente as formas e as práticas de interação entre professores e alunos como uma das dimensões da didática, resgatando o percurso histórico da área para demonstrar que esse processo assume diferentes formas de acordo com o momento histórico em que se realiza. Destacando o momento atual, em que as discussões acerca das formas e práticas de interação entre professores e alunos giram em torno do processo aprender a aprender, habilidades específicas definidas como competências que são previamente definidas nos programas de ensino em sintonia com aas demandas do mercado de trabalho.
Ao abordar os conceitos estudados nas tele aulas e com base nos livros, slides, artigos científicos e outros materiais de apoio da disciplina Currículo Escolar, enfatizou-se a importância do currículo para o educador uma vez que o sistema de ensino se fundamenta na organização e nas finalidades contidas na estrutura curricular. O currículo direciona a pensar sobre o que ensinar, para que ensinar e como ensinar. Contudo, construir um currículo não é só formar um conjunto de disciplinas que deverão ser expostas aos educandos, envolve os saberes e vivências que precisarão realizar. A escola passa a representar um espaço de trocas de conhecimentos e experiências, de humanização e socialização dos indivíduos por meio de vivências pedagógicas, de reestruturação e reorganização das informações adquiridas na vida cotidiana e problematizadas quando confrontadas com as informações científicas. Para o currículo ser um instrumento que viabiliza as práticas educativas, deve haver um debate teórico e político, onde os educadores se posicionem como protagonistas. 
REFEÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
LIMA, M.; ZANLORENZI, C.; PINHEIRO, L. A função do currículo no contexto escolar. São Paulo, 2012.
MARTINS, P. Didática. Curitiba, 2012.

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