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Análise do nível de flexibilidade de atletas de voleibol

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Monyque Helena da Silva Barbosa 
 
Análise do nível de flexibilidade de atletas de voleibol de 10 a 14 anos do 
projeto social amigos do vôlei da Candangolândia-DF 
 
Resumo 
Flexibilidade é a capacidade de o esportista conseguir executar movimentos com 
grande amplitude oscilatória sozinho ou sob a influência de forças externas em uma 
ou mais articulações. O presente estudo teve como objetivo analisar o nível de 
flexibilidade de atletas de 10 a 14 anos do projeto social amigos do vôlei da 
Candangolândia- DF. A amostra foi composta por 42 de ambos os sexos com idade 
(±10 e 14) anos. Utilizou-se como instrumento o Teste de Sentar e Alcançar 
proposto por Johnson e Nelson. Conclui-se que apesar das meninas apresentarem 
um nível de flexibilidade maior que a dos meninos, em geral as crianças desta 
amostra apresentaram de acordo com o protocolo um nível “fraco” de flexibilidade. 
 
Palavras-chave – Flexibilidade; Amigos do vôlei; Teste de Sentar e Alcançar. 
 
 Introdução 
Alguns autores consideram a invenção americana uma adaptação de um jogo 
italiano difundido nos países latinos na Idade Média ( séculos V a XV) e levado à 
Alemanha em 1893, onde ficou conhecido com o nome de Faust-Ball. Adaptado de 
outros jogos e baseado ou não neles, o voleibol foi criado com características 
próprias e dinâmicas diferentes de seus predecessores. Bizzocchi (2008). 
A intenção de William Morgan em 1895, era de criar um esporte sem contato 
físico entre seus participantes. Desta forma, podendo atender principalmente 
pessoas de faixas etárias mais avançadas, e que pudesse vir a anular a questão de 
lesões advindas de outros esportes que possuíam o contato físico iminente. Então 
ele apresentou um jogo de rebater batizado com o nome de minonette (algumas 
fontes o chamam de mintonette). A rede de tênis foi elevada a aproximadamente 
1,98 m e a câmara da bola de basquetebol serviu de elemento do novo jogo 
estruturado em dez regras básicas. Bizzocchi (2008). Mas tarde este jogo ficou 
conhecido como volleyball, e passou a ser um dos esportes mais populares do 
mundo. 
Na visão de Vieira e Freitas (2007), trata-se um jogo de ação rápida e 
explosiva, é baseado em seis fundamentos: saque, recepção, levantamento, ataque, 
bloqueio e defesa, são jogados em uma quadra dividida por uma rede, e tem como 
objetivo principal fazer que a bola caia na quadra adversária passando por cima da 
rede , a equipe que primeiro ganhar três sets sai vitoriosa. Além de movimentação 
constante, o esporte exige dos jogadores boa aptidão física como: reflexo, 
habilidade e força. 
Já Oliveira (1997) caracteriza o voleibol como sendo um desporto acíclico, 
dinâmico com intensa ação, intercalando componentes anaeróbios e aeróbios. É um 
jogo que exige de seus participantes um ótimo condicionamento físico, visto que, o 
esporte é caracterizado por deslocamentos, saltos verticais e movimentos 
acrobáticos (quedas, rolamentos e mergulhos). 
Com toda sua historia e o seu desenvolvimento, é possível ver então, como 
citado no estudo de (LIMA & SILVA, 2009), que atualmente o vôlei é o segundo 
esporte mais praticado no Brasil, e um dos cinco mais populares do planeta, dados 
fundamentados pela mídia que possui opções tanto para se alcançar o alto 
rendimento quanto a pratica em atividades escolares. 
Outro estudo que nos mostra o influencia da mídia na pratica deste esporte é 
o de Canfield & Reis (1998), dizendo que a participação de crianças em competições 
esportivas aumentou consideravelmente nas ultimas décadas, pois o voleibol no 
Brasil tem se destacando nas competições internacionais como uma das equipes 
lideres, gerando na população entusiasmo, participação e afiliação em todas as 
regiões do país. 
Para Moreira et al (2007), em relação à mídia, podemos observar que o 
Voleibol é hoje uma das modalidades esportivas consideradas detentoras da 
preferência nacional brasileira. Sua distinção no cenário esportivo nacional se 
mostra evidente e parece ser reforçada pelo favoritismo das equipes brasileiras em 
competições de renome internacional, e na sua relação com o público. Esta relação 
pode ser enfatizada tanto por meio das transmissões televisivas de alguns jogos em 
rede aberta e horário nobre e de matérias em jornais e revistas (mídia impressa), por 
parte do público, de signos pertencentes a esta modalidade que são traduzidos nas 
práticas esportivas, nos modos de se vestir e de se portar e na aquisição de 
produtos vinculados a modalidade. 
A história do voleibol, seu crescimento, seus títulos e o destaque em 
competições enfatizado pelos estudos mostrados aqui tem despertado o interesse 
por sua pratica, principalmente em crianças. Como observado por Wilmore e Costill 
(2001), que mostram o constante aumento e interesse de meninos e meninas em 
competições escolares e de clubes em vários esportes. 
 Além do incentivo da mídia, o prazer e a emoção de ver um jogo de voleibol, 
podemos encontrar outros fatores principalmente motivacionais que são 
extremamente importantes na formação da criança, quando se diz respeito ao 
desporto. 
De acordo com Gaya e Cardoso (1998), os motivos que levam as crianças a 
praticarem um desporto podem ser classificados em três categorias: 
 Competência desportiva que inclui os motivos: para vencer; para ser o 
melhor no esporte; porque gosto; para competir; para ser um atleta; para 
desenvolver habilidades; para aprender novos esportes e para ser jogador 
quando crescer; 
 Saúde que inclui os motivos para exercitar-se; para manter a saúde; para 
desenvolver a musculatura; para manter o corpo em forma e para 
emagrecer; 
 Amizade e lazer que inclui os motivos para brincar; para encontrar os 
amigos; para divertir-me; para fazer novos amigos e para não ficar em 
casa. 
A Federação Internacional de Medicina Esportiva (1997), também tem se 
posiciona em relação a importância do esporte na criança, dizendo que o esporte de 
competição contribui para o desenvolvimento físico, emocional e intelectual de 
crianças e adolescentes. 
Podemos observar então que experiências no esporte, pode desenvolver a 
autoconfiança e estimular o comportamento social, por essas razões se tornam 
imprescindíveis o incentivo de crianças na sua prática, seja ele de competição ou 
não. 
Mas além de todo este lado emocional e social da criança, o esporte tem 
também outro lado de muito valor: suas características, envolvimento, de 
superações, de conquistas, do surgimento de ídolos, processos que acabam por 
envolver aqueles que estão iniciando. 
Os ídolos esportivos desencadeiam o interesse pela pratica no esporte seja 
no voleibol, futebol, basquete, dentre outros. Toda criança sonha em ser como 
aquele jogador da TV, o jogador da seleção brasileira. 
Assim como ao se ampliar à visão pode-se descobrir o outro lado do esporte, 
e aceitar que ele também pode tornar-se um excelente meio que, através de uma 
abordagem educativa, possa contribuir para a formação além de integral, crítica do 
ser humano. Além da fundamentação da técnica, pode-se outros aspectos como 
cooperação, participação, solidariedade, criatividade dos alunos que devem ser 
sujeitos desse processo educativo, e não como meros reprodutores dessa ou àquela 
modalidade esportiva. Porém, esse tipo de abordagem, deve ser encarado com 
muita reflexão crítica do educador, pois o esporte, como um legado deixado para a 
humanidade através dos tempos, envolve outras variáveis como competitividade, 
vitória, derrota, glória etc. Cratty (1989) apud Machado e Presoto (2001). 
O professor pode então usar todo este contexto como um aliado, na tarefa de 
fazer com que o esporte se torne uma ferramenta de uso multidisciplinar, imbuindo 
nos jovens valores e atitudes que irão auxiliá-lo na sua formação integral. 
E assim se da o pontapé inicial para iniciação esportiva, e a partir daí a 
criançapassa a se interessar pela pratica do esporte e geralmente o primeiro 
contato com o mesmo são as escolinhas, na maioria delas localizado em escolas, 
outros em projetos sociais. 
Como citado por Machado e Presoto (2001), que defendem a iniciação 
esportiva, como parte de um Programa de Educação Física, esta deve ser abordada 
como aprendizagem e desenvolvimento motor, sem muita exigência técnica, física 
ou tática, tendo como objetivo cooperar para a formação integral do aluno (físico, 
cognitivo e afetivo-social), podendo, a partir daí ser uma preparação técnica para os 
esportes escolares. 
E são nesses locais de iniciação esportiva, que a criança se destaca, 
almejando algo muito além do que apenas praticar um esporte, ela passa então lutar 
por resultados. 
Em busca desses resultados, notamos que no Brasil a iniciação e a 
especialização esportiva são desenvolvidas em grande parte nos clubes esportivos 
particulares e em centros esportivos administrado por secretarias. Estas entidades 
esportivas desempenham um importante papel na iniciação e na continuidade da 
pratica esportiva nas categorias menores subsequentes, visando um treinamento a 
longo prazo, ( ARENA & BOHME 2000). 
O processo de treinamento a longo prazo associado a seleção e promoção de 
talentos esportivos realizados através de uma preparação planejada e 
sistematizada, visando um rendimento continuo e a longo prazo é definido por 
estudiosos do treinamento infanto-juvenil, como: 
 Etapa de iniciação e formação básica geral; 
 Etapa de treinamento específico, período destinado ao aprimoramento dos 
gestos específicos da modalidade, ou quando inicia-se a organização e 
sistematização do treinamento . 
 Etapa de treinamento de alto rendimento, que compreende a fase de 
estabilização das capacidades coordenativas com aumento otimizado das 
capacidades condicionais. Arena (1998); Bohme, (1994); Bompa, (1999); 
Filin, (1996). 
Durante todo este processo de formação do pequeno desportista, um fator 
essencial tanto para seu crescimento quanto para sua iniciação desportiva, é o 
desenvolvimento do anteriormente, um atleta deve desenvolver os aspectos de: 
força, velocidade, agilidade e flexibilidade, que visivelmente influi nos resultados 
quando se diz respeito à técnica. 
Barbanti (1996) apresenta a flexibilidade como um pré-requisito básico para a 
execução tecnicamente correta dos movimentos. 
Existem vários estudos que trazem ao nosso conhecimento a definição de 
flexibilidade, e a importância de ser aplicada na fase escolar. 
Para (PLATONOV, 2003) o termo flexibilidade, conhecido como mobilidade 
articular, compreende as propriedades morfofuncionais do aparato locomotor, que 
determinam a amplitude de distintos movimentos do educando. 
(FERREIRA 1995) diz que Flexibilidade é “qualidade de flexível, elasticidade, 
destreza, agilidade, flexão, aptidão para variadas coisas ou aplicações”. 
É a capacidade humana de realizar um movimento com grande amplitude 
articular (BARBANTI, 1996). 
Weineck (1991) denomina flexibilidade como mobilidade. Conceitua essa 
capacidade física como “a capacidade e a característica do esportista conseguir 
executar movimentos com grande amplitude oscilatória sozinho ou sob a influência 
de forças externas em uma ou mais articulações’’ 
Já Dantas (1995), define flexibilidade como: Qualidade física responsável pela 
execução voluntária de um movimento de amplitude angular máxima, por uma 
articulação ou conjunto de articulações, dentro dos limites morfológicos, sem risco 
de provocar lesão. 
Para GODIK e POPOV(1999) os exercícios de flexibilidade deveriam ser 
incluídos na parte preparatória de qualquer sessão de treinamentos. 
O processo de elevação da flexibilidade é gradual, necessita de várias 
semanas de treinamento, deve ser utilizado desde o inicio da preparação 
(WEINECK, 2000). 
E este processo de treinamento da flexibilidade deve ser incluído nos planos 
de aula constantemente. Veja o que diz (BARBANTI, 1996) o treinamento da 
flexibilidade deve ser constante, pois um período de inatividade fará com que a 
capacidade de alongamento volte aos valores iniciais. 
O atleta deve adquirir hábitos de executar exercícios que aumentem ou que 
mantenham seus níveis de flexibilidade, desde sua iniciação. Estes estímulos devem 
continuar no decorrer de sua vida esportiva, visto que quando se interrompe o 
treinamento da flexibilidade, perde-se rapidamente este condicionamento e esta 
qualidade física pode retornar aos níveis iniciais (DANTAS, 1999). 
Posso dizer então que a manutenção da flexibilidade contribui na formação de 
futuros atletas de voleibol de alto nível, para que estes não tenham que interromper 
precocemente sua carreira. A flexibilidade deve ser sim incluída nas aulas de vôlei, e 
para especifico desta idade ela deve ocorrer não só como uma obrigação, causando 
a desmotivação das crianças, mas de forma lúdica. 
Segundo mostra (WEINECK, 2000) deve-se treinar a flexibilidade nas 
crianças por meio de jogos e de forma progressiva, utilizando os metodos e 
conteúdos semelhantes aos adultos. 
E segundo DANTAS (2003) flexibilidade é o grau de amplitude de uma 
articulação. É a capacidade física responsável pela execução de um movimento na 
amplitude articular máxima, dentro dos limites morfológicos e anatômicos, sem o 
risco de ocorrência de lesões. 
De acordo com os artigos pesquisados é notório que analisar a flexibilidade 
dos atletas é essencial, vendo que esta contribui decisivamente em diversos 
aspectos da motricidade humana, desde sua utilização mais simples, como os 
gestos cotidianos, quanto na busca de se aperfeiçoar a execução dos movimentos 
necessários para o esporte. 
Em resumo podemos dizer então que a obtenção da flexibilidade traz para a 
criança vários benefícios, dentre eles estão a maior facilitação na execução de 
movimentos e gestos desportivos com maior amplitude e eficácia sem requerer 
esforço excessivo e tensão muscular dos músculos antagonistas em sua realização, 
também possibilita realizar movimentos cotidianos com maior facilidade (DANTAS , 
1999) previne a ocorrência de lesões. 
Segundo (FARINATTI,2000) previne e alivia a sensação tardia de dor 
muscular que por vez sobrevém após atividades exaustivas. (ACHOUR,1999) 
diminui o excesso de tensão muscular, que aumenta a pressão sanguínea 
desperdiçando energia mecânica. 
Mais uma confirmação desta importância, esta no estudo de WEINECK 
(1991), onde afirma que a flexibilidade é a única capacidade motora que atinge o 
seu valor máximo na infância e depois tem um decréscimo. 
Assim, quanto mais cedo se iniciar o treinamento desta capacidade física, 
maiores serão as possibilidades de se aumentar os arcos de mobilidade articular 
Contursi (1986). 
Já sabemos então como mostrado nos estudos a importância de se treinar a 
flexibilidade, e com isso precisamos conhecer o grau de flexibilidade de cada 
indivíduo para que se tenha parâmetros. Um dos testes mais usados para mensurar 
o nível de flexibilidade de membros inferiores, é o teste de sentar e alcançar, 
proposto por Jonhson e Nelson, (1979). Guedes & Guedes (1997), diz que este teste 
tem uma maior aceitação pelo fato de envolver importantes grupos musculares. 
 A partir da segunda metade do século XX passou-se a estudar a flexibilidade 
de forma mais sistemática, como um componente importante da aptidão física 
referenciada à saúde e ao desempenho esportivo (FARINATTI & MONTEIRO, 2000). 
Nos dias atuais para uma qualidade de vida e um excelente desempenho esportivo, 
é necessário que se tenha pelo menos níveis mínimos de amplitude articular. 
Segundo Farinatti (1995), o que se sabe é que existe a necessidade de níveis 
mínimos de flexibilidade, quer seja como forma de prevenção contra determinadas 
patologias, ou para um melhor desempenho físico. 
A manutenção de bons níveis deflexibilidade nas principais articulações tem 
sido comumente associada a: maior resistência a lesões; menos propensão quanto 
a incidência de dores musculares, principalmente na região dorsal e lombar; 
prevenção contra problemas posturais (ACHOUR JÚNIOR, 1996). 
Neste estudo podemos ver que trata-se de uma qualidade física integrante da 
aptidão física do indivíduo, e está inserida nas principais baterias de avaliação da 
aptidão física, quer associada à performance, quer à saúde. Esta qualidade física 
compreende as propriedades morfofuncionais do aparato locomotor (tendões, 
ligamentos, cápsulas articulares) que determinam à amplitude de distintos 
movimentos (PLATONOV & BULATOVA, 2003), trabalhando e respeitando 
especificamente a individualidade. 
Estudos de (PLATONOV & BULATOVA, 2003; WEINECK, 2000), dizem que a 
deficiência desta qualidade física poderá acarretar perdas de performance nas 
ações que envolvam força e velocidade necessárias durante uma partida de voleibol, 
devido a baixa mobilidade articular. 
Desta forma, a flexibilidade vem sendo inserida cada vez mais às discussões 
sobre atividade física de maneira geral. Dificilmente é encontrada alguma proposta 
de prescrição de atividade física, que não a envolva em algum momento do trabalho, 
sejam quais forem seus objetivos, afirmam (CLARKE, 1975; AMERICAN COLLEGE 
OF SPORTS MEDICINE, 1998). 
E no que diz respeito ao esporte veja o que diz o estudo de ( CORBIN e 
NOBLE, 1980; WALKER, 1981) certos tipos de modalidade esportiva demandam 
graus adequados de flexibilidade para uma boa execução, uma vez a flexibilidade 
sendo uma característica especifica para a articulação e o movimento realizado, 
cada atividade impõe exigências particulares ao praticante da modalidade. 
Os procedimentos de medida da flexibilidade podem ser classificados em 
métodos diretos e indiretos. Os métodos diretos requerem instrumentos de medida 
que possam determinar a amplitude em graus, sendo que as principais dificuldades 
são: identificar os eixos de rotação das articulações e o exato posicionamento das 
hastes do aparelho ao longo do segmento durante a avaliação da flexibilidade 
(GUEDES, 1997). 
Os métodos indiretos envolvem medidas lineares de distância entre 
segmentos ou de um objeto externo. O método mais freqüentemente descrito na 
literatura é o teste de sentar e alcançar com banco, onde o avaliado realiza uma 
flexão de tronco a frente, procurando alcançar com as mãos a maior distância 
possível, em relação a posição inicial. Este teste caracteriza-se como muito prático e 
de fácil execução, e é indicado para comparações intra e inter sujeitos, sendo uma 
alternativa de grande viabilidade quando da obtenção de informações relacionadas à 
flexibilidade de crianças e adolescentes. No entanto, deve-se levar em consideração 
que um grande índice de flexibilidade na região do quadril, não reflete 
necessariamente um bom índice de flexibilidade em qualquer outra região do corpo 
humano (GUEDES, 1997). 
Sendo assim podemos dizer que se os alongamentos não forem executados 
de uma maneira eficaz, ou seja, prescritos incorretamente como forma de 
aquecimento ou relaxamento, e feito nas aulas apenas por um curto espaço de 
tempo, não trará melhoras significativas, para as crianças praticantes de vôlei, se 
tratando da flexibilidade. 
O presente estudo teve como objetivo analisar o nível de flexibilidade de 
crianças de 10 a 14 anos do projeto amigos do vôlei da Candangolândia, cidade 
satélite do Distrito Federal. 
 
 Materiais e Métodos 
 
 Amostra: 
A amostra foi constituída de n = 42 alunos, sendo 57% do sexo masculino 
com idade 12 (± 1,11) anos, e 43% do sexo feminino com idade 12,33 (±1,11) anos., 
participantes do projeto amigos do vôlei da Candangolândia, cidade satélite do 
Distrito Federal. Os alunos desta amostra realizam um treino três vezes por semana, 
cada aula com duração de 1 hora, e praticavam vôlei a 6 meses. 
 
 Instrumentos: 
 
Para a mensuração dos dados foi utilizado, o teste de flexibilidade “Sentar e 
Alcançar” proposto por Johnson e Nelson, que consiste em uma caixa de madeira 
medindo 30,5 cm x 30,5 cm x 30,5 cm, com um prolongamento de 23 cm para o 
apoio dos membros superiores dos sujeitos. Sobre a face superior da caixa e do 
prolongamento, há uma escala métrica de 50 cm que permite determinar o alcance 
do indivíduo. No banco padrão, durante o teste, a planta dos pés do participante 
coincide com o 23º cm da fita métrica. No local do apoio plantar, na caixa, foi 
construída uma abertura (porta) de 27 cm de altura x 27 cm de largura. O 
equipamento utilizado foi o banco de Wells. 
 
 Procedimentos: 
 
Para aferir a flexibilidade os atletas foram avaliados da seguinte forma: 
assumiram a posição sentada, pés apoiados no banco; o testador segurou os 
joelhos do testando evitando que este se flexionasse; flexionaram o quadril 
vagarosamente à frente, empurrando o instrumento da medida a frente o máximo 
que puderam, utilizando a ponta dos dedos das mãos MARINS (2003). O teste foi 
realizado com os indivíduos em pré-treino, ou seja, sem estarem aquecidos ou 
alongados, com cada um realizando três tentativas aproveitando-se a melhor marca. 
 
 Análise estatística 
Para tratamento estatístico das variáveis foi calculado a media, o desvio 
padrão, e o teste t de Student utilizado para comparar os valores médios da variável, 
adotando um valor de p<= 0,05 para o nível de significância, os dados foram 
tratados e analisados no programa Excel versão 2007, Office da Microsoft 
 
 Análise dos Resultados 
 
Tabela 1 – Classificação do Teste de Sentar e Alcançar 
 Idade Fraco Regular Médio Bom Ótimo 
 < 20 < 24,5 25 - 30 31 - 35 36 - 39,5 >40 
 20-29 < 25,0 26 - 30 31 - 34 35 - 38 >39 
 30-39 < 24,0 25 - 28 29 - 33,5 34 - 38,5 >39 
 40-49 < 22,5 22,5- 28 29 - 32,5 33 - 37,5 >38 
 50-59 < 21,5 22 - 27 28 - 32,5 33 - 37,5 >38 
 >59 < 21,5 22 - 26,5 26,5 - 31 31 - 32,5 >33 
 (Wells & Dillon, 1952) 
 Tabela 2 – Classificação de flexibilidade da amostra geral 
 Fraco Regular Médio Bom Ótimo 
 37,71% 33,33% 11,90% 7,14% 11,90% 
 
Comparando as tabelas 1 e 2 pode-se analisar então que o nível de 
flexibilidade das crianças não atingiu os valores satisfatórios. Em uma amostra de 
42 alunos a quantidade de crianças em nível fraco e regular, foram maiores do que 
os outros níveis, mostrando a falta de um trabalho especifico voltado a flexibilidade 
Os fatores de baixos níveis de flexibilidade deste estudo podem ser 
comparados ao de Narezzi et all (2000), que afirma que os exercícios de 
alongamento são aplicados dentro das aulas de Educação Física Escolar de uma 
forma muito específica precedendo a modalidade específica a ser executada, com o 
intuito de prevenir possíveis lesões. Dessa forma, sua aplicação acontece em um 
curtíssimo espaço de tempo, constatando que esses exercícios de alongamento 
aplicados, apesar de apresentar nobres objetivos, não são suficientes para melhorar 
a postura do individuo, permitindo a ele conseqüentemente melhora da capacidade 
denominada flexibilidade. 
Fernandes Filho, (2002) diz ser evidente que na preparação destes jovens a 
ênfase dada ao trabalho de flexibilidade esta sendo insuficiente, ou mesmo 
inexistente, contrariando assim os princípios da preparação física para o desporto, 
que afirma. 
 Tabela 3 – Nível de Flexibilidade: meninos x meninas 
 Idade (D.P) Flexibilidade P 
Meninos ± 12,33 (± 1,11) ± 22,99 ( 0,04)* 
Meninas ± 12 (± 1,08)± 28,28 
 (p<0,05) 
Os dados demonstram que o nível de flexibilidade das meninas, apresenta-se 
superior ao dos meninos. Levando-se em consideração (p<0,05), os dados 
demonstram diferença significativa da flexibilidade entre meninos e meninas, que por 
sua vez, demonstraram um nível maior desta capacidade física. 
Estudos de Weineck (1991), afirmam que essas diferenças entre meninas e 
meninos, acontecem devido a uma maior capacidade de estiramento e elasticidade 
da musculatura e dos tecidos conectivos do sexo feminino. 
Outro autor diz que esta o fato das meninas serem mais flexíveis que os 
meninos se da pelas diferenças hormonais, por possuírem um alto nível de 
estrógenos que leva a retenção de água e por apresentar menor massa muscular e 
menor densidade tecidual, do que a observada em homens, sendo assim meninas 
mostram uma grande vantagem sobre os meninos. (WEINECK, 1999). 
Segundo Alter, apud Achour Júnior (1996), o sexo feminino é adaptado a 
gravidez para o suporte da criança, especialmente na região do quadril. E 
especificamente o sexo feminino tem os quadris mais largos, o que assim possibilita 
maiores índices de flexibilidade nesta região. 
O mesmo autor afirma que as mulheres demonstram maiores níveis de 
elasticidade do que os homens independente da idade, e essas diferenças mantém-
se ao longo da vida. 
(PIKUNAS, 1979), fala que nas mulheres em seu desenvolvimento passam 
por alterações nas estruturas corporais, como por exemplo: o alargamento do 
quadril, surgimento de seios e aumento do tecido adiposo; diferentes do sexo 
masculino. 
A não melhoria desta variável contribui não só para a dificuldade de melhora 
da técnica esportiva e desenvolvimento motor, como também para as futuras lesões, 
impedindo estas crianças de terem o futuro no voleibol que tantas delas sonham. 
Muitos especialistas em medicina esportiva acreditam que a flexibilidade 
possa desempenhar um papel importante na prevenção de problemas como 
distensões e estiramentos (CORBIN & NOBLE, 1980; CIULLO, 1986; ARAÜJO, 
1987; WOORREL & PERRIN, 1992). 
Toda esta questão nos possibilita ver o quanto é importante o trabalho de 
flexibilidade dentro do treinamento de voleibol nesta fase, e mostra a importância de 
um planejamento de sessões de treinamento, durante a periodização de trabalho da 
equipe, que estimulem a manutenção ou o ganho de flexibilidade, em crianças que 
praticam voleibol. Apesar dos resultados obtidos, aconselha-se que novos estudos 
sejam realizados com uma amostra mais significativa. 
 
 Considerações Finais 
 
Baseado nos resultados obtidos, conclui-se que o nível de flexibilidade dos 
atletas de 10 a 14 anos do projeto social amigos do vôlei do núcleo da 
Candangolândia-DF não atingiu os valores satisfatórios. Podendo-se afirmar que a 
flexibilidade está correlacionada à resultados relacionados a uma potencialização do 
desempenho em qualquer desporto, e atletas que possuem esta capacidade física, 
possuem uma considerável vantagem em relação aos outros, pois são inúmeras as 
qualidades e benefícios proporcionados. 
Sendo assim a flexibilidade precisa sim ser trabalhada, pois é uma qualidade 
física essencial na vida de qualquer ser humano mesmo que seu índice não seja 
extremo, pois isso sempre ira nos permitir movimentos mais alongados e menos 
esforços das articulações. 
 
 
 Referências Bibliográficas 
 
ACHOUR JÚNIOR, A. Bases para exercícios de alongamento. 2ª.ed. Guarulhos: 
Phorte, 1999.239p. 
ACHOUR JÚNIOR, A. Bases para o exercício de alongamento relacionado com 
a saúde e no desempenho atlético. Londrina, PR: Midiograf, 1996. 
ARAÚJO, C.G.S. Medida e avaliação da flexibilidade. 1987. Dissertação 
(Doutorado), Instituto de Biofísica, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de 
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