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DOENÇA ULCEROSA PÉPTICA Anatomia Estômago Anatomia Estômago Anatomia Duodeno Fisiologia DEFESA DA MUCOSA GÁSTRICA Pré-epitelial: - Muco (Bicarbonato + fosfolípideos) Epitelial: - Migração e regeneração celular Pós-epitelial: - Fluxo sanguíneo - Prostaglandina Conceito de Úlcera É uma lesão no estômago ou duodeno que ultrapassa os limites da região muscular da mucosa, podendo chegar a comprometer todas as camadas teciduais do órgão Fisiopatologia Desequilíbrio entre a agressão ácida e a defesa da mucosa gástrica (depleção de prostaglandinas endógenas, infecções por H. pylori, entre outras) DOENÇA ULCEROSA PÉPTICA “Lesão gástrica ou duodenal que se estende além da muscular da mucosa”. FATORES CAUSAIS: Secreção de ácido e pepsina; Infecção pelo H. pylori; EPIDEMIOLOGIA Incidência de úlcera gástrica e duodenal: 1,8% ou 500 mil novos casos/ano (EUA); Estima-se que 3 a 4 milhões de pacientes por ano procuram atendimento para diagnóstico e tratamento e que outros 3 a 4 milhões estejam se automedicando; 4 milhões de recorrências por ano; EPIDEMIOLOGIA 130 mil operações/ano; 9 mil óbitos/ano; Pico de incidência entre 55 e 65 anos de idade; Mais frequente em classes socioeconômicas inferiores e na população não-branca; Mais comum em mulheres (2:1). FATORES DE RISCO Idade >40 anos; Sexo feminino; Ingestão de AINEs; Refluxo gastroduodenal; Gastrite e H. pylori; Alcoolismo e tabagismo; Corticosteróides. PATOGÊNESE Mais de 95% das úlceras duodenais e 80% das úlceras gástricas estão associadas à infecção pelo H. pylori. Virtualmente todos os casos de doença ulcerosa sem infecção estão relacionados com o uso de AINEs, principalmente em idosos. MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS Dor epigástrica que alivia com a alimentação; Perfuração (5% dos casos) – peritonite química e pneumoperitôneo; Sangramento intestinal (25 a 40% dos casos) – melena e enterorragia; Obstrução mecânica – retardo no esvaziamento gástrico, anorexia, náuseas e vômitos. DIAGNÓSTICO Radiografia contrastada; Endoscopia digestiva alta; Teste para o H. pylori – sorologia, teste da urease, histologia e cultura; Nível sérico de gastrina. TRATAMENTO CLÍNICO Evitar o tabaco, álcool e café; Antiácidos (hidróxido de magnésio e alumínio); Inibidores da bomba de prótons (omeprazol e pantoprazol); RECOMENDAÇÕES • Não deixar o estômago vazio, procurar se alimentar a cada 3 horas. • Fazer pelo menos 3 refeições diárias (café da manhã, almoço e jantar), de preferência em horários fixos. • Nos intervalos, fazer um lanche leve (biscoito salgado, suco ou frutas). • Evitar refeições pesadas e gordurosas (como feijoada e churrasco), que exigem o aumento de produção de ácido clorídrico. • Evitar frituras em geral, como salgadinhos, batata frita e pastéis. • Prefira carnes brancas e grelhadas. • Evitar alimentos condimentados e de difícil digestão (picles, pepino e pimentão). • Reduza o consumo de café e procure tomá-lo após as refeições, nunca de estômago vazio. RECOMENDAÇÕES • Prefira o café misturado ao leite. • Evitar refrigerantes e água com gás. • Prefira biscoitos salgados. • O açúcar aumenta a acidez do estômago. • Evitar frutas cítricas, como laranja, limão e kiwi. • Alimentos e líquidos muito quentes irritam todo o aparelho digestivo. Lembrando que a digestão começa na boca. Todo líquido deve ser misturado à saliva para chegar ao estômago na temperatura adequada. Quanto aos sólidos, coma devagar e mastigue até o alimento ficar quase líquido, facilitando o trabalho do estômago. O fumo dificulta o tratamento da gastrite e a cicatrização da úlcera. O ideal é parar de fumar: se não for possível, reduzir a quantidade diária de cigarros. Evitar bebidas alcoólicas, inclusive o chope e a cerveja. Eles estimulam a acidez no estômago. Nunca beba com o estômago vazio. Em ocasiões especiais, prefira uma dose de uísque ou vodca com muito gelo. Evitar o uso de medicamentos à base de ácido acetilsalicílico e anti-inflamatórios em geral. Eles irritam a mucosa do estômago. O tratamento principal das úlceras pépticas exige um esquema terapêutico que associe dois antimicrobianos e uma substância inibidora da secreção ácida (para erradicar o Helicobacter pylori).
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