Buscar

Revisão calculo vetorial -rotacional divergente e gradiente

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 40 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 40 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 40 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

1
Breve Revisão de 
Cálculo Vetorial
2
1. Operações com vetores
Dados os vetores A = Axi + Ayj + Azk e B = Bxi + Byj + Bzk,
define-se:
Produto escalar entre os vetores A e B
AB
BABABA
Daí
AB
BABABA
zzyyxx
zzyyxx
cos
,
cosBA
BA
3
Produto vetorial do vetores A e B
senAB
BABABABABABA
BBB
AAA
xyyxzxxzyzzy
zyx
zyx
BA
kji
kji
BA
4
2. Uma definição física para Campo 
Dada uma região D no espaço tridimensional e uma
grandeza física (escalar ou vetorial), então, essa região
será chamada de campo se, nela, o valor da grandeza num
dado ponto depender univocamente das coordenadas
desse ponto.
Se a grandeza for escalar (pressão, temperatura, etc.), o
campo é dito escalar.
Se a grandeza for vetorial (força, velocidade, etc), o
campo é dito vetorial.
O valor da grandeza também pode depender do tempo.
Nesse caso, o campo é dito variável (ou dinâmico). Caso
contrário, ele é dito estacionário.
5
Exemplos de campos escalares:
Em um campo escalar, um número é definido para cada 
ponto do espaço.
→ Campo de pressão em uma represa, p = γh. 
→ Campos de Temperatura.
6
→ Um valor escalar é definido para cada ponto do espaço
(analítico ou numérico).
Representação gráfica
0
50
100
0
50
100
-10
-5
0
5
10
f
x
7
→ Linhas de iso-contorno (temperatura (oC), altitude, etc.)
20 40 60 80 100
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
-4
-2
0
2
4
6
8
→ Campos escalares em 3-D
0
10
20 0
5
10
15
200
5
10
15
20
0
0.1
0.2
0.3
0.4
0.5
0.6
0.7
0.8
0.9
9
Campos Vetoriais
Em um campo vetorial, um vetor é definido para cada ponto
do espaço. Formalmente, temos:
→ Um campo Vetorial é definido, no 2, como uma função F
que associa a cada ponto M(x, y) em um subconjunto D do
2, um único vetor F(M) bidimensional, tal que,
→ Um campo Vetorial é definido, no 3, como uma função F
que associa a cada ponto N(x, y, z) em um subconjunto E do
3, um único vetor F(N) tridimensional, tal que,
jiFF ),(),(),()( yxQyxPyxM
kjiFF ),,(),,(),,(),,()( zyxRzyxQzyxPzyxN
10
→ Campo de velocidade em uma roda ou turbina,
→ Campo gravitacional (campo do quadrado inverso),
rF ˆ
2r
GMm
jiF xy
11
Exemplo - Exercício
Faça um diagrama do campo vetorial
Este campo vetorial descreve a velocidade da corrente
num córrego ou rio em várias profundidades. Velocidade é
nula no leito.
iF yyx ),(
iF
iF
iF
iF
iF
iF
F
5)5,(
2)4,(
3)3,(
2)2,(
)1,(
)22()2/1,(
0)0,(
:.54,3,2,1,
2
1
,0:
x
x
x
x
x
x
x
TemoseydoConsideran
12
Exemplo de uma representação numérica de um campo
vetorial.
13
Exemplos de imagens de campos vetoriais
Há um vetor definido
para cada ponto do Es-
paço 2-D.
O tamanho das flechas
representa a magnitude
do vetor.
-2 -1.5 -1 -0.5 0 0.5 1 1.5 2
-2
-1.5
-1
-0.5
0
0.5
1
1.5
2
14
Exemplos de campos escalares e vetoriais
→ Campo escalar → Campo vetorial
Mapa de temperatura Velocidade dos ventos
15
4. Operador Nabla
“Nabla” (harpa em grego)
Aplicado sobre uma campo escalar, f, define um campo
vetorial chamado de Gradiente de f, f.
O produto escalar com um campo vetorial, F, define um
campo escalar chamado de Divergente de F, F.
Produto vetorial com um campo vetorial, F, define um novo
campo vetorial chamado de Rotacional de F, F.
kji
zyx
16
5. Campos Gradientes
Se f = f(x,y) é uma função escalar de duas variáveis,
então, seu gradiente é definido por,
Se f = f(x,y,z) é uma função escalar de três variáveis,
então, seu gradiente é definido por,
Onde é o vetor Nabla.
jiji
y
f
x
f
fou
y
f
x
f
yxf grad),(
kjikji
z
f
y
f
x
f
fou
z
f
y
f
x
f
zyxf grad),,(
kji
zyx
17
Exercícios
1) Encontre os campos gradientes das funções abaixo e
trace seus diagramas de campo.
a) f(x,y) = x2 y2
(Resolução a seguir)
b) f(x,y) = x + y
c) f(x,y) = ln(x+2y)
(Resolução no quadro)
18
Resolução
Interpretação
O Gradiente é um campo
vetorial cujas componentes
são as derivadas do campo
escalar.
Em qualquer ponto, o Gra-
Diente “aponta” na direção
de máxima inclinação, e sua
magnitude é a inclinação.
jiji yxxy
y
f
x
f
f
yxyxf
22
22
22
),(
-2 -1.5 -1 -0.5 0 0.5 1 1.5 2
-2
-1.5
-1
-0.5
0
0.5
1
1.5
2
19
Em outras palavras,
O gradiente de uma função escalar, calculado num dado
ponto, é um vetor cujo módulo representa a máxima taxa
de variação de crescimento dessa função naquele ponto.
Isto significa que o vetor gradiente calculado em (x0, y0,
z0) tem a direção para a qual ocorre o máximo crescimento
da função em (x0, y0, z0).
Além disso ele é perpendicular à superfície no ponto (x0,
y0), no
2, ou (x0, y0, z0) no
3.
20
Visualização,
→ Mapa de cores: função – campo escalar
→ Representação de setas: campo vetorial obtido a partir
do gradiente da função escalar.
-2 -1.5 -1 -0.5 0 0.5 1 1.5 2
-2
-1.5
-1
-0.5
0
0.5
1
1.5
2
0
2
4
6
8
10
12
21
6. Campos conservativos e funções potenciais
Se F é um campo vetorial em duas ou três dimensões.
Então, diz-se que F é um campo conservativo numa região
do 2 ou 3, se F for o campo gradiente de alguma função f
naquela região. Isto é, F = f. A função f é chamada de
função potencial.
Exemplo
Considere o campo vetorial do quadrado inverso em duas
dimensões.
Mostre que F é um campo conservativo em qualquer região
do 2 que não contenha a origem e cuja função potencial
seja
)(
)(
),(
2/322
jiF yx
yx
c
yx
2/122 )(
),(
yx
c
yxf
22
Resolução
Temos que mostrar que o campo gradiente de f, em
qualquer região que não contenha a origem, é F. Para isso,
calcularemos f
Logo, F é conservativo em qualquer região do 2, exceto
na origem, já que F = f. f é, portanto, função potencial de
F.
),()(
)()()(
,
)()(
2/3222/3222/322
2/3222/322
yxyx
yx
c
yx
cy
yx
cx
f
Daí
yx
cy
y
f
e
yx
cx
x
f
y
f
x
f
f
Fjiji
ji
23
y
g
x
f
div
tesimplesmenou
yxg
y
yxf
x
div
F
FF
,
),(),(
7. Divergência e Rotacional
Seja F(x,y) = f(x,y)i + g(x,y)j um campo vetorial em duas
dimensões, define-se a divergência de F, denotado por divF ou
•F, ao escalar
Em três dimensões, F(x,y) = f(x,y,z)i + g(x,y,z)j + h(x,y,z)k
z
h
y
g
x
f
divF
24
kFF
y
f
x
g
rot
Seja F(x,y) = f(x,y)i + g(x,y)j um campo vetorial em duas
dimensões, define-se o rotacional de F, denotado por rotF ou
xF, ao campo vetorial
Em três dimensões, F(x,y) = f(x,y,z)i + g(x,y,z)j + h(x,y,z)k
kjiFF
y
f
x
g
x
h
z
f
z
g
y
h
rot
25
0
0
gf
yx
rot
kji
FF
Os resultados anteriores podem ser reescritos como:
→ Em duas dimensões,
→ Em três dimensões,
hgf
zyx
rot
kji
FF
26
kjiF zzyyxzyx 32),,( 32
)(),,(
2/3222
kjiF zyx
zyx
c
zyx
O divF tem valores escalares, enquanto rotF tem
valores vetoriais. Ou seja, rotF é ele próprio um
campo vetorial.
Exercícios
1) Calcule a divergência e o rotacional do campo vetorial
2) Mostre que a divergência do campo do quadrado
inverso
é nula
27
362
)3()2()(
2
32
zyxydiv
z
z
zy
y
yx
x
div
F
F
1) Resolução
Divergência de F
Rotacional de F
kiF
kji
kji
F
23
3223
32
2
)2()()()3()2()3(
32
xyrot
x
zy
yyx
z
yx
x
z
z
zy
y
z
zzyyx
zyx
rot
28
2) Resolução
Levando-se em conta que (x2 + y2 + z2)1/2 = r,
5
2
33
2/1222
3
23
33
3
333
333
31
2
2
3
)(
,
,
),,(
r
x
rr
x
x
r
x
xzyx
x
r
r
xrxr
r
x
x
Sendo
c
r
z
zr
y
yr
x
x
div
Daí
r
cz
r
cy
r
cx
zyx
F
kjiF
29
0
33
)(33313131
,
31
2
2
3
)(
31
2
2
3
)(
,
5
2
3
5
222
35
2
35
2
35
2
3
5
2
33
2/1222
3
23
33
3
5
2
33
2/1222
3
23
33
3
c
r
r
r
c
r
zyx
r
c
r
z
rr
y
rr
x
r
divAssim
r
z
rr
z
z
r
z
zzyx
z
r
r
zrzr
r
z
z
r
y
rr
y
y
r
y
yzyx
y
r
r
yryr
r
y
y
teAnalogamen
F
30
Interpretações Física e Geométrica para o divergente
O divergente de um vetor, mede a variação do fluxo
desse vetor.
O divergente pode ser entendido no contexto da
Mecânica dos fluidos como:
→ Se F(x,y,z) é a velocidade de um fluido, então,
divF representa a taxa líquida de variação, com relação ao
tempo, da massa de fluido que passa pelo ponto (x, y, z).
→ Em outras palavras, divF, calculado num ponto
(x0, y0, z0) mede a tendência de um fluido deferir no ponto
(x0, y0, z0).
31
→ Campos magnéticos não são divergentes,
→ Uma fonte de campo magnético é ao mesmo tempo fonte
e sorvedouro do campo.
0Hdiv
32
→ Campos vetoriais constantes,
33
Interpretações Física e Geométrica para o rotacional
O vetor rotacional está associado com rotações.
Se F representa um campo de velocidades em Mecânica
dos fluidos, por exemplo, então, partículas próximas de um
ponto (x0, y0, z0), tendem a rodar em torno do eixo que
aponta para a direção definida pelo rotF calculado nesse
ponto.
A magnitude do vetor rotF é uma medida do quão rápido
as partículas se movem em torno desse eixo. A rotação
obedece a regra da mão direita.
Regra da mão direita Furacão Katrina 25/08/2005
34
8. Alguns conceitos e teoremas importantes
Teorema 1
Se f é uma função escalar de três variáveis e que tem
derivadas parciais de segunda contínuas. Então,
Como um campo vetorial conservativo é tal que F = f,
então, o teorema anterior pode ser reescrito como: Se F
representa um campo vetorial conservativo, então,
0)grad( ffrot
0Frot
35
Teorema 2
Se F = f(x,y,z)i + g(x,y,z)j + h(x,y,z)k é um campo
vetorial no 3 e f, g, h têm derivadas parciais de segunda
ordem contínuas, então,
Laplaciano
É o resultado da aplicação do operador sobre si mesmo.
É denotado por 2. Tem a forma,
Quando aplicado a uma função escalar Φ(x,y,z),
0)( Frotdiv
2
2
2
2
2
2
2
zyx
2
2
2
2
2
2
2
zyx
36
Se
A equação 2Φ = 0 é conhecida como equação de Laplace.
0
2
2
2
2
2
2
2
zyx
37
Fluxo de um Vetor qualquer A
A quantidade do vetor A, que passa por uma
determinada superfície dS é,
Convenciona-se que ndS = dS sempre aponta para fora e
é perpendicular à superfície fechada dS.
SAnA ddSd
38
Teorema da divergência
A igualdade das duas integrais acima significa que o fluxo
do vetor A através de uma superfície fechada S é igual à
integral do divergente de A no volume V envolto por S
dSdivd
Vs
ASA
39
Circulação de um Vetor
A circulação de um campo vetorial A ao longo de uma
linha L do ponto P ao ponto Q, conforme a figura abaixo, é
dada por,
dL simboliza uma parcela elementar da linha orientada L.
Q
P
Q
P dC LA
40
Teorema de Stokes
O fluxo rotacional de um campo vetorial F através de
uma superfície aberta S é igual à circulação do vetor A ao
longo do caminho L que delimita S.
Se A for uma força, esse teorema é uma forma de
calcular o trabalho realizado por essa força ao longo do
caminho L.
SALA drotd
SL

Outros materiais