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05/08/2013 1 AVALIAÇÃO DOS FATORES DE RISCO PARA O TRATAMENTO E A PREVENÇÃO DAS DOENÇAS CARDIOVASCULARES INTRODUÇÃO Medicina preventiva – tem como principal papel a identificação de indivíduos sob risco de uma determinada doença e atuar sobre as causas destas doenças. Transição epidemiológica Doenças Infecto-contagiosas Doenças Crônico-degenerativas (DCV) INTRODUÇÃO Brasil : 260mil mortes por DCV em 2000 30% destas por infarto do miocárdio 32,8% por AVC DCV – amplo espectro de manifestações, mas a manifestação com > morbidade e impacto na qualidade de vida: Doença arterial coronária (DAC) ou aterosclerose coronariana: caracterizada pelo estreitamento dos vasos que suprem o coração em decorrência do espessamento da camada interna da artéria devido ao acúmulo de placas de gordura. CLASSIFICAÇÃO DOS FATORES DE RISCO Várias formas de se classificar. Modificáveis Não modificáveis Vamos optar por classificar em 3 grupos principais: Fatores independentes Fatores predisponentes Fatores condicionais CLASSIFICAÇÃO DOS FATORES DE RISCO Fatores independentes Relação causa/efeito está totalmente comprovada. Fatores predisponentes Podem levar a aterosclerose por se associarem ou causarem distúrbios nos chamados fatores independentes. Fatores condicionais Há fortes evidências de seu papel na aterogênese, contudo ainda existem controvérsias de seu papel como fator de risco independente. FATORES INDEPENDENTES Idade Colesterol total > 240mg/dL; LDL- colesterol > 160mg/dL; HDL-colesterol < 40mg/dL; Tabagismo; Hipertensão arterial (acima 140x90mmHg); Diabetes mellitus. 05/08/2013 2 FATORES PREDISPONENTES Obesidade, principalmente abdominal História familiar precoce de DAC (componente genético); Sedentarismo; Etnia; Fatores Psicossociais Ansiedade/Stress FATORES CONDICIONAIS Proteína C reativa de alta sensibilidade Fibrinogênio Lipoproteína a Homocisteína Apo B elevada Apo AI baixa Interleucinas Fosfolipase A2 associada a lipoproteínas FATORES INDEPENDENTES Idade Risco de doenças cardíacas aumenta com a idade: > 45 anos para homens; > 55 anos para mulheres; Fase pós menopausa, com a perda do efeito protetor estrogênico, a incidência de eventos se assemelha à população masculina . Mortalidade por doença cardiovascular, incluindo as por DAC, acidente vascular cerebral e doença arterial periférica, aumenta em 2,5 vezes a cada 10 anos. FATORES INDEPENDENTES Colesterol total Existe relação entre colesterol elevado e DCV. Colesterol é transportado no sangue pelas lipoproteínas. Duas destas são, as lipoproteínas de baixa densidade (LDL) e as lipoproteínas de alta densidade (HDL). Nível elevado de LDL = associado ao alto risco de DCV. Alto nível de HDL = está associado ao baixo risco da doença. Colesterol total > 240mg/dL FATORES INDEPENDENTES LDL-colesterol A lipoproteína de baixa-densidade (Low-Density Lipoprotein) transporta o colesterol através do corpo até aos tecidos externos ao fígado. Evidências têm indicado que a concentração e tamanho das partículas LDL estão mais relacionados aos níveis de progressão de ateriosclerose do que a concentração do colesterol total. FATORES INDEPENDENTES LDL-colesterol Ter baixas concentrações de grandes partículas LDL é o padrão mais saudável. Grandes concentrações de partículas LDL pequenas, apesar da mesma quantidade total de colesterol, relaciona-se a uma progressão mais rápida da ateriosclerose e crescimento do ateroma. 05/08/2013 3 FATORES INDEPENDENTES LDL-colesterol Redução do LDL-colesterol em cerca de 30% diminuiu o risco de infarto do miocárdio em 33%, o AVC em 29% e a mortalidade cardiovascular em 28%. LDL- colesterol > 160mg/dL FATORES INDEPENDENTES HDL-colesterol HDL transporta o colesterol dos tecidos periféricos para o fígado onde é reciclado ou eliminado pelo corpo. Funciona como proteção contra a aterosclerose e as doenças cardiovasculares. A cada diminuição de 1 mg/dl (0.03 mmol/l) no colesterol HDL está associado um aumento de 2% a 3% no risco de doença coronária FATORES INDEPENDENTES HDL-colesterol O estudo de Lima e cols. mostra que a presença de lipemia pós-prandial aumentada se associou ao acúmulo da gordura na região abdominal e a níveis mais baixos de HDL-colesterol mesmo quando a trigliceridemia de jejum estava normal. HDL-colesterol < 40mg/dL FATORES INDEPENDENTES Tabagismo O fumo ocasiona: Vasoconstrição arterial; Aumento da frequencia cardíaca; Aumento da pressão arterial; Redução do HDL; Aumento dos radicais livres Aumento da aterosclerose FATORES INDEPENDENTES Tabagismo Os efeitos nocivos do tabaco são cumulativos, tanto na quantidade como no tempo de exposição. O risco aumenta quando a exposição se inicia antes dos 15 anos de idade, em particular para as mulheres, uma vez que o tabaco reduz a proteção aparentemente conferida pelos estrógenos. As mulheres que usam contraceptivos orais e que fumam estão sujeitas a > risco de DCV, o risco de enfarte do miocárdio aumenta de 6 a 8 vezes. FATORES INDEPENDENTES Tabagismo Fumar + 1 maço/dia (20 cigarros) - 4 vezes mais chances de ter enfartos do miocárdio do que os não fumantes. 1 a 5 cigarros/dia - aumenta o risco de infarto do miocárdio em 40%. Os não fumantes, quando têm enfartes, têm-nos dez anos mais tarde que os fumantes. A abstenção do fumo pode diminuir o risco de mortalidade em até 70% em indivíduos já portadores de Doença Isquêmica do Coração. 05/08/2013 4 FATORES INDEPENDENTES Hipertensão Tensão arterial define-se como a força ou pressão exercida pelo fluxo de sangue proveniente dos batimentos cardíacos contra as paredes dos vasos arteriais. Hipertensão = consiste numa pressão arterial repetidamente elevada (acima 140x90mmHg); Conduz a um peso sobre as artérias (facilita instalação da aterosclerose) : Aumento da rigidez das artérias ; Aumento da secreção de citocinas sintetizadas pelo endotélio arterial - estimulam a produção de moléculas de adesão, favorecendo assim o recrutamento e adesão de monócitos à superfície do endotélio. Favorece a síntese de espécies reativas de oxigênio, como os radicais superóxidos, dentro da parede arterial - estes podem induzir a interação de leucócitos com endotélio - um mecanismo que desencadeia o início da aterogênese. FATORES INDEPENDENTES Hipertensão A hipertensão arterial está associada a um > risco de doenças cardiovasculares, particularmente o acidente vascular cerebral. Hipertensão sistólica - é o mais importante fator de risco. Controle da HAS diminuiu o AVC em cerca de 42% e a Doença Isquêmica do Coração em 15%. Hipertensão arterial (acima 140x90mmHg); AVC O AVC resulta da restrição de irrigação sanguínea ao cérebro, causando lesão celular e danos nas funções neurológicas. FATORES INDEPENDENTES Diabetes mellitus Pacientes com diabetes, principalmente os de idade avançada, estão sob maior risco cardiovascular. Ao longo do tempo, níveis elevados de glicose no sangue podem causar lesões nas artérias (favorece o acúmulo de gorduras que se depositam com mais facilidade nas paredesdas artérias), especialmente nas mais reduzidas. FATORES PREDISPONENTES Obesidade Os riscos de um AVC ou de outra DCV aumentam com o excesso de peso (aumento dos triglicerideos e redução de HDL), mesmo na ausência de outros fatores de risco. É particularmente perigosa a obesidade abdominal que se caracteriza por um excesso de gordura principal na região do abdômen. A obesidade abdominal está associada a um maior risco de desenvolvimento de diabetes e doenças cardiovasculares. FATORES PREDISPONENTES Síndrome Metabólica Critérios Diagnósticos da Síndrome Metabólica Obesidade abdominal (H> 102 e M> 88cm) Dislipidemia Elevação dos triglicérides (>150mg/dL) LDL pequenas e densas HDL baixo (H< 40 e M< 50mg/dL) Pressão arterial (>130/>85 mmHg) Resistência à insulina (int à glicose: G>110 mg/dL) 05/08/2013 5 FATORES PREDISPONENTES História Precoce Familiar Pessoas que tem histórico na família de doença aterosclerótica coronária (DAC) são mais predispostos a desenvolver a doença. Quanto mais precoce for a manifestação clínica da DAC maior será o risco ao qual a prole estará sujeita. < 55 anos para homens < 65 anos para mulheres Kaprio e colaboradores observaram uma associação positiva entre o espessamento da íntima da artéria coronariana em crianças menores de 1 ano e história familiar para DAC. FATORES PREDISPONENTES Sedentarismo A falta de prática regular de exercício físico potencializa outros fatores de risco susceptíveis de provocarem doenças cardiovasculares, tais como a hipertensão arterial, a obesidade, o diabetes ou a hipercolesterolemia. O Centro de Controle e Prevenção de Doenças, nos EUA, atribui ao sedentarismo um risco relativo de 1,9 para o desenvolvimento de doença cardiovascular. FATORES PREDISPONENTES Sedentarismo Estudos epidemiológicos demonstram que exercícios aeróbicos regulares reduzem a morbidade e a mortalidade por doença cardiovascular, tanto na população em geral quanto em indivíduos portadores de DAC. Além da sensação de bem estar, a atividade física está associada à aquisição e manutenção do peso ideal; à sensibilidade à insulina; à diminuição dos níveis pressóricos; à elevação dos níveis séricos de HDL-c e à redução dos níveis de TG; e à diminuição da agregação plaquetária. FATORES PREDISPONENTES Etnia Negros - mais propensos a ter hipertensão arterial; no caso de doenças coronarianas, estatísticas afirmam que uma pessoa negra tem 1.5 vezes mais chances de morrer devido a um problema coronariano do que uma pessoa de cor branca. Embora muitas teorias tenham sido formuladas para explicar estas desigualdades entre as raças, a que melhor explica a tendência de as pessoas de cor negra desenvolverem a doença coronariana é que elas retêm mais sódio no organismo do que as de cor branca. Ao reter mais sódio, a pressão arterial sobe e o risco para doença coronariana aparece. FATORES PREDISPONENTES Hábitos alimentares inadequados O excesso de sal, de gorduras, de álcool e de açúcares de absorção rápida na alimentação, por um lado, e a ausência de legumes, vegetais e frutos frescos, por outro, são dois fatores de risco associados às doenças cardiovasculares. Tanto o National Cholesterol and Education Program (NCEP) quanto o Segundo Consenso Brasileiro sobre Dislipidemias recomendam um consumo de gordura total menor ou igual a 30% das calorias totais, sendo que o consumo de gordura saturada não deve exceder a 10% desse percentual. Em relação ao consumo de colesterol, sua ingestão deve ser menor que 300mg/dia. FATORES PREDISPONENTES Ansiedade/Stress Sob tensão, o organismo libera hormônios, como a adrenalina, que alertam o sistema nervoso sobre o perigo, mas também perturbam a estabilidade do organismo. A adrenalina provoca o aumento dos batimentos cardíacos e da pressão arterial, podendo resultar em um ataque cardíaco. Sinais de stress: fumar e/ou beber mais do que o habitual, passar a comer demais ou sofrer de falta de apetite, insônia, cansaço fora do comum, impaciência, indecisão, dificuldade de concentração, apatia ou desinteresse anormais, entre outros sintomas. 05/08/2013 6 FATORES CONDICIONAIS Proteína C reativa de alta sensibilidade Em 1996, Mendall e cols. estudaram 388 homens entre 50 e 69 anos de idade e demonstraram que a concentração sérica de PCR correlaciona-se com os outros fatores de risco cardiovasculares (fatores lipídicos, obesidade, tabagismo, idade) e que sua elevação está fortemente associada à doença coronariana. Tem sido demonstrado que a PCR aumenta a expressão do fator tecidual (efeito procoagulante) de moléculas de adesão, e ativa o sistema complemento in vitro e in vivo, presente na maioria das células esponjosas (foam cells) das placas ateroscleróticas. FATORES CONDICIONAIS Fibrinogênio É uma glicoproteína plasmática com ação no final da cascata de coagulação sangüínea, é também reconhecido como fator de risco para a doença arterial coronariana (DAC), acidente vascular cerebral (AVC) e doença arterial periférica (DAP). Após a clivagem pela trombina, essa proteína forma monômeros de fibrina, os quais se polimerizam no processo de coagulação. Nesse contexto, o fibrinogênio, bem como a fibrina e seus produtos de degradação, podem se acumular na placa aterosclerótica e estimular a proliferação de células musculares lisas. FATORES CONDICIONAIS Fibrinogênio Vários fatores parecem influenciar a concentração plasmática de fibrinogênio, como tabagismo, idade, obesidade, nível de colesterol, diabetes mellitus, consumo de álcool, ingestão de fibras, uso de contraceptivos orais e menopausa. Além disso, os níveis plasmáticos de fibrinogênio são influenciados pela hereditariedade em 27% a 51%. FATORES CONDICIONAIS Lipoproteína a A Lp(a) é uma lipoproteína plasmática que consiste numa partícula de lipoproteína de baixa densidade rica em colesterol (semelhante ao LDL) com uma molécula de apolipoproteína B- 100 em sua superfície, a qual está ligada, via ligação dissulfídica, a uma proteína adicional, a apolipoproteína (a) [apo(a)]. A Lp(a) pode acelerar a aterosclerose porque, assim como o LDL, é pequena e rica em colesterol, sendo facilmente oxidada. Além disso: Inibe produção de plasmina (enzima que degrada fibrina) inibindo a fibrinólise (degradação da fibrina). FATORES CONDICIONAIS Lipoproteína a A associação entre níveis elevados de Lp(a) e risco aumentado de doença cardiovascular (DCV) /doença arterial coronariana (DAC) é forte e específica, e indica que níveis elevados de Lp(a), assim como de LDL, se correlacionam a DCV e DAC precoce. Esta associação é contínua (Lpa e risco ↑) e não depende dos níveis de colesterol (HDL ou LDL). FATORES CONDICIONAIS Lipoproteína a A niacina é capaz de reduzir a Lp(a) em 30 a 40%, de forma dose-dependente. Uma meta-análise dos estudos randomizados e controlados demonstrou que 1-3g/dia de niacina pode reduzir os eventos coronarianos maiores em 25% e AVC em 26%. Fontes de Niacina: Amendoim, Castanha do Pará, Levedura, Fígado, Aves, Carnes magras, Leite, Ovos, Frutas secas, Cereais integrais, Brócolis, Tomate, Cenoura, Abacate, Batata doce, entre outros. 05/08/2013 7 FATORES CONDICIONAIS Homocisteína A Homocisteína é um aminoácido intermediário produzido durante o metabolismo da metionina. A formaçãomédia diária de homocisteína é da ordem de 10 mmol/l em homens adultos. Nível plasmático desejável: < 10 micromol por litro. O risco relativo de desenvolvimento de doença cardiovascular devido aos níveis elevados de homocisteína é estimado 1,4 para cada 5 mmol/l acima de 10 mmol/l. FATORES CONDICIONAIS Homocisteína As mutações nas enzimas envolvidas no metabolismo da homocisteína e as deficiências de vitaminas B6, B12 e ácido fólico (cofatores para estas enzimas) estão associadas com a hiperhomocisteinemia. Dietas ricas em acido fólico e outras vitaminas do complexo B (B6 e B12) fazem diminuir os níveis de homocisteína no sangue. FATORES CONDICIONAIS Fontes: Fonte B6: vísceras, germe de trigo, aveia, gema de ovo, etc. Fonte B12: fígado, ostras, peixes, carne de boi, etc. Fonte ac fólico: vísceras, verduras de folha verde, legumes, frutos secos, grãos integrais e levedura de cerveja, etc. FATORES CONDICIONAIS Apo B e Apo AI Interheart (2007) avaliou 30 mil indivíduos de 52 países. O índice apo B/apo A-I se mostrou mais fortemente associado com a predição de infarto agudo do miocardio do que vários fatores de risco, entre esses tabagismo, hipertensão, diabetes, stress e obesidade, independentemente de sexo, idade e origem étnica. Apo B – apolipoproteína da lipopoteína de baixa densidade (LDL); Apo AI – apoproteina da HDL. FATORES CONDICIONAIS Interleucina-6 Foi observado que os pacientes que possuíam níveis elevados desta citocina, na realidade com valores contidos nos quartis superiores, possuíam valor preditivo de risco na ocorrência de eventos cardiovasculares até 2 vezes maior do que os pacientes com níveis em quartis inferiores. Pacientes com infarto do miocárdio e angina instável – observou-se níveis séricos aumentados de IL-6, sendo por isto considerada como bom marcador inflamatório de aterosclerose. FATORES CONDICIONAIS Fosfolipase A2 associada a lipoproteínas A fosfolipase A2 associada à lipoproteína (FLA2-Lp) é uma enzima produzida por glóbulos brancos, notavelmente macrófagos e linfócitos. Na circulação, aproximadamente 80% de FLA2-Lp são vinculados a partículas LDL, onde hidrolisa os fosfolípideos, levando por meio disso à produção de subprodutos pró-inflamatórios como a lisofosfatidilcolina e ácidos graxos oxidados. 05/08/2013 8 FATORES CONDICIONAIS Fosfolipase A2 associada a lipoproteínas A FLA2-Lp também é localizada no núcleo rico em gordura de lesões ateroscleróticas, facilitando o recrutamento de monócitos e a elevação da ativação de macrófagos. Conseqüentemente, FLA2-Lp parece desempenhar um papel na progressão plaquetária. ESTRATIFICAÇÃO DO RISCO Risco absoluto em 10 anos Análise do conjunto de fatores de risco é superior a um fator de risco individual como determinante de eventos cardiovasculares. Uso de escores – avaliam conjunto de fatores Não requerem a realização de exames complexos Custo aceitável ESCORE DE FRAMINGHAM Estima o risco absoluto de um indivíduo desenvolver DAC clinicamente manifesta no período de 10 anos, em ambos os sexos. Dados apresentados baseados na IV Diretriz Brasileira Sobre Dislipidemias e Prevenção da Aterosclerose e também no NCEP-ATP III (The National Cholesterol Education Program Adult Treatment Panel III) . ESCORE DE FRAMINGHAM PARA IDADE Idade Pontos Homens Mulheres 20-34 anos -9 -7 35-39 anos -4 -3 40-44 anos 0 0 45-49 anos 3 3 50-54 anos 6 6 55-59 anos 8 8 60-64 anos 10 10 65-69 anos 11 12 70-74 anos 12 14 75-79 anos 13 16 ESCORE DE FRAMINGHAM PARA COLESTEROL TOTAL Colesterol total mg/dL Pontos/Idade 20-39 anos 40-49 anos 50-59 anos 60-69 anos 70-79 anos HOMENS < 160 0 0 0 0 0 160-199 4 3 2 1 0 200-239 7 5 3 1 0 240-279 9 6 4 2 1 ≥ 280 11 8 5 3 1 MULHERE S < 160 0 0 0 0 0 160-199 4 3 2 1 1 200-239 8 6 4 2 1 240-279 11 8 5 3 2 ≥ 280 13 10 7 4 2 ESCORE DE FRAMINGHAM PARA HDL- COLESTEROL HDL-C (mg/dL) Pontos HOMENS MULHERES ≥ 60 -1 -1 50-59 0 0 40-49 1 1 < 40 2 2 05/08/2013 9 ESCORE DE FRAMINGHAM PARA PRESSÃO SISTÓLICA P sistólica Se NÃO tratada Se EM tratamento HOMENS MULHERES HOMENS MULHERES < 120 0 0 0 0 120-129 0 1 1 3 130-139 1 2 2 4 140-159 1 3 2 5 ≥ 160 2 4 3 6 ESCORE DE FRAMINGHAM PARA TABAGISMO Tabagismo Pontos/Idade 20-39 anos 40-49 anos 50-59 anos 60-69 anos 70-79 anos HOMENS Não fumantes 0 0 0 0 0 Fumantes 8 5 3 1 1 MULHERES Não fumantes 0 0 0 0 0 Fumantes 9 7 4 2 1 ESTIMATIVA DE RISCO PARA 10 ANOS PELO ESCORE DE FRAMINGHAM Total de Pontos Risco Absoluto em 10 anos (%) Total de Pontos Risco Absoluto em 10 anos (%) HOMENS HOMENS MULHERES MULHERES < 0 < 1 < 9 < 1 0 1 9 1 1 1 10 1 2 1 11 1 3 1 12 1 4 1 13 2 5 2 14 2 6 2 15 3 7 3 16 4 8 4 17 5 ESTIMATIVA DE RISCO PARA 10 ANOS PELO ESCORE DE FRAMINGHAM Total de Pontos Risco Absoluto em 10 anos (%) Total de Pontos Risco Absoluto em 10 anos (%) HOMENS HOMENS MULHERES MULHERES 9 5 18 6 10 6 19 8 11 8 20 11 12 10 21 14 13 12 22 17 14 16 23 22 15 20 24 27 16 25 ≥ 25 ≥ 30 ≥ 17 ≥ 30 CLASSIFICAÇÃO DE RISCO GLOBAL - ESCORE DE FRAMINGHAM Risco Evento cardiovascular maior Baixo <10% em 10 anos Moderado 10 a 20% em 10 anos Alto >20%/ em10 anos CATEGORIAS DE RISCO PELO ESCORE DE FRAMINGHAM Categoria de Risco Diagnóstico Alto Risco Risco de DAC em 10 anos > 20% Doença arterial coronária Doença cardiovascular periférica Doença carotídea sintomática Acidente vascular encefálico Aneurisma da aorta Diabetes mellitus tipo 1 ou 2 Risco Intermediário Risco de DAC em 10 anos entre 10 e 20% Geralmente na presença de 2 ou mais fatores de risco Baixo Risco Risco de DAC em 10 anos < 10% Geralmente na presença de um fator de risco 05/08/2013 10 CONSIDERAÇÕES FINAIS Pacientes de meia idade, ambos os sexos Avaliações periódicas para avaliação do risco REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Lima JG, Nóbrega LHC, Nóbrega MLC, Bandeira F, Souza AGP. Dislipidemia pós-prandial como achado precoce em indivíduos com baixo risco cardiovascular. Arq Bras Endocrinol Metab 2002;46/3:249-254. Cruz-Filho RA, Corrêa LL, Ehrhardt AO, Cardoso GP, Barbosa GM. O papel da glicemia capilar em jejum no diagnóstico precoce do diabetes mellitus: Correlação com fatores de risco cardiovascular. Arq Bras Endocrinol Metab 2002;46/3:255-259. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Filho, R.D.S.; Martinez, T.L.R. Fatores de Risco para Doença Cardiovascular: Velhos e Novos Fatores de Risco, Velhos Problemas ! Arq Bras Endocrinol Metab vol.46 no.3 São Paulo June 2002. Rabelo, L.M. Fatores de risco para doença aterosclerótica na adolescência. J Pediatr (Rio J) 2001;77(Supl.2):s153-s64 Doenças Cardiovasculares. Portal da Saúde – Ministério da Saúde de Portugal. Disponível em: http://www.min- saude.pt/portal/conteudos/enciclopedia+da+saude/doencas/ doencas+do+aparelho+circulatorio/doencascardiovasculares .htm Aceso em: 6 out 2011. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Tirapegui, J. Ribeiro, S.M.L. Avaliação Nutricional – Teoria e Prática. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan,2009. Roche Portugal. Disponível em: http://www.roche.pt/portugal/index.cfm/produtos/equipament os-de-diagnostico/informacao-diagnostico/metabolicas/outros- parametros Acesso em: 07 out 2011. Kaprio J, Norio R, Pesonen E, Sarna S. Intimal thickening of the coronary arteries in infants in relation to family history of coronary artery disease. Circulation 1993;87:1960-68. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Nordestgaard BG, Chapman MJ, Ray K, et al., on behalf of the European Atherosclerosis Society Consensus Panel. Lipoprotein(a) as a Cardiovascular Risk Factor: Current Status Eur Heart J 2010;Oct 21. Proteínas Plasmáticas. Hiperhomocisteinemia: Identificando a Faixa - Identificando o Risco. Disponível em: http://www.medcorp.com.br/medcorp/upload/download s/131501E1005_N_Latex_HCY_2006331145211_2006 619121610.pdf Acesso em: 07 out 2011. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Filho, A.C.; Araújo, R.G.; Tatiana Gonçalves Galvão, T.G.; Chagas, A.C.P. Inflamação e Aterosclerose: Integração de Novas Teorias e Valorização dos Novos Marcadores. Cardiologia Invasiva. Vol. 11 nº 3 - Setembro de 2003 Miller, M. Fosfolipase A2 Associada à Lipoproteína. Disponível em: http://www.medcenter.com/medscape/content.asp x?id=1609&langtype=1046 Acesso em: 07 out 2011.
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