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resumo endocrino FISIO

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Fisiologia Endócrino 
Os hormônios sãoos componentes primaries do sistema endocrine, produzidos pelas glândulas endócrinas. É secretado diretamente para o sangue, produzida por celulas especializadas em resposta a estímulos específicos e em quantidades que geralmente variam com a intensidade do estímulo. É carreado pelo sangue até a célula alvo e que age nas celulas regulando ações pré-existentes. Coordena funcionamento do organism e atua mediando sua adaptação a condições adversas. 
A sinalização endócrina ocorre quando o hormônio é secretado pela célula que o produziu, cai na corrente sanguínea e atinge a célula-alvo. A sinalização Parácrina ocorre quando a substância sinalizadora é produzida e liberada no interstício, agindo em células próximas à célula em que foi produzida. Já a sinalização Autócrina ocorre quando uma substância é produzida em uma célula, liberada e age nessa mesma célula, devido a presença de receptores para ela.
A substancia sinalizadora pode ser sintetizada no corpo do neurônio e ser transportado através do axônio, chegando a sua célula-alvo (neurotransmissão). O hormônio pode ser produzido no neurônio, cair na corrente sanguínea e agir na sua célula alvo (sinalização Neuroendócrina).
Quando ocorrer um desequilíbrio na homeostase, esse desequilíbrio será detectado e o hormônio será produzido e liberado para corrigir o desequilíbrio.
Ao ser lançado na corrente sanguínea, o hormônio pode se associar a proteina plasmática ou fica livre. O livre interage com a célula alvo, mas e facilmente degradada e excretada. Quanto maior a quantidade de hormônio associado a proteina, maior a meia-vida (mais difícil de excretar e mais difícil de ser degradada). Existe um equilíbrio [hormônio] + [PTN livre] ( [hormônio-PTN]. Geralmente a maior parte do hormônio está ligada à proteína. Esse hormônio ligado a proteína serve como um pool de reserva, porque se precisar de mais hormônio livre, o equilíbrio é deslocado para a produção dele.
Um certo hormônio pode ser capaz de induzir na sua célula-alvo maior exposição dos seus receptores, o que é chamado up regulation, já que a resposta a esse hormônio irá aumentar, porque mais moléculas dele serão ligadas aos receptores. Porém, também pode diminuir a exposição dos seus receptores na célula-alvo, diminuindo assim a resposta das células a ele - down regulation.
A modulação heteróloga ocorre quando um hormônio modula (aumentando ou diminuindo) a exposição de receptores para outro hormônio.
Hormônios podem ser peptídeos ou proteínas, derivados de um único aa, derivados do colesterol (esteróides)...
Os receptores hormonais apresentam ligação não covalente com o hormônio, de forma que esse hormônio se liga a ele e depois se desprende, permitindo que esse receptor seja reaproveitado. Especificidade: cada hormônio tem um receptor específico. Baixa capacidade: poucos receptores na membrana, porque há um nível basal de hormônio, então se tiver muito receptor, sempre terá uma grande resposta na célula-alvo. E Alta Afinidade com o hormônio, de forma a detectar pequenas variações de concentração desse hormônio.
Os receptores podem ser degradados e novamente sintetizados e expostos, etá em constante turnover, e a resposta do hormônio na célula depende desse balanço. Esses receptores hormonais podem estar na membrana plasmática (peptídicos e aminas) ou podem estar no meio intracelular (esteróides e tireóideos). 
O hormônio pode se ligar ao seu receptor na membrana plasmática e ativar proteínas quinases associadas ao receptor ou livres no citoplasma que são recrutadas para fosforilar. (efeito rápido do hormônio).
O hormônio também pode ter seu receptor na membrana plasmática associado à proteína G e ativar uma via de sinalização intracelular dependente de um segundo mensageiro. (efeito rápido)
O hormônio pode ter seu receptor associado a um canal e, ao se ligar ao receptor, o canal é aberto (efeito instantâneo do hormônio).
Fatores extra e intracelular também atuam a resposta celular, ou seja, a célula não esta isolada, seu entorno também afeta a resposta.
Na célula alvo pode haver metabolização, gerando outras moléculas que terão diferentes efeitos, ou seja, dependendo da célula o mesmo hormônio pode gerar efeitos diferentes.
Processos influenciados por hormônios: diferenciação (a célula passa a exercer uma função específica), manutenção da homeostase, maturação (a célula chega no seu estágio máximo de produção), crescimento. 
Eixo hipotálamo-hipófise
O hipotálamo tem como função: o ciclo sono-vigília, ligado ao claro e ao escuro, sede e equilíbrio hídrico, sistema endócrino, além de relação ao estresse e regulação térmica. Mantém a constância do meio interno.
O hipotálamo é dividido em núcleos, cada um com resposta a uma mudança. Esses neurônios se comunicam através de sinapse, então quando uma área do hipotálamo está muito ativa (fazendo muita sinapse), ela acaba interagindo com a adjacente. 
Possui ligações físicas com a hipófise pelo pedunculo e por projeções neuronais que chegam na neurohipófise.
Possui uma região endócrina que regula a função hipofisária, secreta hormônio direto na neurohipófise, recebe aferencias de outras regiões do SNC. É influenciado por dor, sono, medo...
HIPOTÁLAMO: Hormônios estimuladores: GHRH, CRH, TRH, GnRH.Hormônios inibidores: Somatostatina e dopamina; HIPÓFISE: GH, prolactina, ACTH, TSH, FSH e LH 
Sistema Porta-Hipofisário: comunicação íntima entre hipotálamo e hipófise devido a anastomose que ocorre na adenohipófise. Assim, a área de contato aumenta muito e pequenas quantidades de um hormônio produzido no hipotálamo pode agir na adenohipófise, porque tem maior chance de se ligar ao seu receptor. 
O hipotálamo estimula a adenohipófise, que produz um hormônio que age na glândula-alvo, que produz um outro hormônio. Esse hormônio produzido pela glândula-alvo fará feedback negativo com a adenohipófise e o hipotálamo. 
No hipotálamo, há neurônios especializados em secretar hormônios peptídicos. Esses hormônios podem agir: 1) como liberadores ou inibidores dos hormônios da adeno-hipófise. 2) hormônios peptídicos neuro-hipifisários: ADH e ocitocina (são produzidos nos núcleos paraventricular e supra óptico. 
Exemplos de hormônios hipotalâmicos que agem na adeno-hipófise: TRH (hormônio liberador de TSH) que estimula a síntese de hormônios tireotrófico (TSH); GnRH (hormônio liberador de gonadotrofinas), que estimula a síntese e liberação dos hormônios gonadotróficos: folículo-estimulante (FSH) e luteinizante (LH); a somatostatina, que inibe a síntese e liberação do GH e do TSH. 
Hormônios Hipotalâmicos:
 Hormônio liberados da tireotrofina (TRH)-> Estimula a produção de TSH na hipófise, que estimula a tireóide. É produzido na forma de re-pro-TRH que será clivado em 6 TRH. Secretado no sistema porta hipotalamo-hipófise e pode chegar na adenohipófise, estiumlando a produção de TSH. Estimula síntese e liberação de TSH no tireotrofos : via ptn Gq e também estimula os lactotrofos.
Influenciado pelo estado alimentando (jejum inibe, pois diminui a leptina, diminuindo o TRH para pouca energia preservando o gasto), temperatura (hormonios tireoidianos produzem calor, logo o frio estimula esse sistema) e glicocorticóides (stress).
Hormônio liberador de gonadotroginas (GnRH) -> Síntese: na forma de pró-hormônio; processamento ao longo do transporte vesicular. Secreção (pulsátil): eminência mediana por estímulo noradrenérgico (receptores α) e inibição por esteróides sexuais - Feedback negativo & positivo. Mecanismos de ação nos gonadotrofos: via ptn Gq; degradação por proteólise extra e intracelular (lisossomos). Estresse: inibição da função reprodutiva. No período de ovulão há um ico de LH e FSH, é o pico pré-ovulatório, esse pico de LH é estimulado por um pico de GnRH. 
Hormônio liberador do hormônio do crescimento (GHRH)-> Síntese: núcleo arqueado sintetiza o pré-pró-hormônio; Secreção (episódica)durante o sono, estimulada por 5HT e ACh e inibida por GH eIGF-1 (via SS). Atua via ptnG, com liberação de AMPc que ativa a PKa, que estimula a liberação de GH na adeno.
Estimulam a hipofise a secretar GH, hormonio que possui recepto em quase todas as células, permite um crescimento proporcinonal do corpo. Atua junto ao IGF-1, fator de crescimento que as células produzem por estímulo do GH.
Hipoglicemia é importante indutor de GH, pois induz a redução da SS e aumento das vias noradrenérgicas.
Hormônio inibidor da liberação de GH ou Somatostatina (SS) -> Hormônio pan-inibidor: GH, TSH, insulina, glucagon. Secreção estimulada por GH e IGF-1. Mecanismos de ação em ptn Gi e efluxo celular de K+ no somatotrofo .
Hormônio liberador de Prolactina (PRH) -> A própria sucção do leite do bbe na mama estimula a liberação de prolactina, esta atua na produção do leite. 
Dopamina - inibe a secreção de prolactina quando chega na hipófise. Eixo constantemente inibido em períodos fora da gravidez - dopamina sempre presente.
Hormônio liberador de corticotrofina (CRH) -> Síntese: núcleo paraventricular como pró-hormônio. Secreção: eminência mediana. Regulação da secreção:Glicocorticóides (-),Estrógenos (+),Angiotensina II (+),Citocinas (+), Estresse emocional (+), Dor (+) e Hipoglicemia (+).
Mecanismo de ação nos corticotrofos: Aumento de AMPc e Aumento da síntese de POMC e liberação de ACTH
Eixo hipotálamo-hipófise-adrenal: Os neurônios do núcleo araventricular liberam CRH na eminencia e chegará a adeno, onde estimulará a produção de ACTH, que chegará a adrenal elo sangue, estimulando a produção de cortisol (controlando a exressão gênica) que controla o metabolismo e sistema imune, importante em situações de stress.
Hormônios da neurohipófise:
ADH -> (hormônio antidurético): ação renal e vasculatura. Possui receptores V1,2 e 3.
V2 presente no tim, envolve ptn G, AMPc e regulação de aquaporinas 2. Reduz o volume da urina, pois induz a exposição de AQ2 (na membrana luminal).
O ADH é liberado antes da sensação de sede, primeiro a pessoa reabsorve água e depois sente sede. Quanto maior é a osmolaridade, maior é o aumento liberação de ADH. E após o aumento de ADH ocorre aumento de sede e diminuição de excreção. 
Existem receptores hepáticos para ADH que percebem variações de mais ou menos 6% de osmolaridade.
Sobrecarga hídrica: ↓ ADH ↓ SEDE. Deficiência hídrica: ↑ ADH ↑ SEDE
Numa situação de deficiência hídrica já ocorre diminuição da quantidade de água, já ocorreu atuação de ADH, mas ainda precisa de quantidade de água, por isso a sede é o efeito preponderante. Na sobrecarga hídrica o efeito preponderante é o ADH. 
Se há redução de ADH - diabetes insípida, não tem haver com regulação da glicemia. O paciente tem poliuria polidipsia. Tratamento com Desmopressina que é um agonista V2.
Ocitocina -> Importante na gestação e lactação; vasodilatação. Receptores de Membrana: útero, mama, hipófise anterior, cérebro, rins, ovários, testículos, coração e vasos. O principal estimulo é a sucção do bebe. 
Favorece a ejeção de leite, estimula a contração uterina, gera feedback negativo no hipotáamo no momento do parto.
Regulação do apetite e estoque de gordura corporal:
O hipotálamo tem a maior quantidade de receptores de leptina.
O tecido adiposo tem dividade secretora endócrina. É considerado um glandula endocrina não convencional. Secreta leptina e adiponectina. Em situaçõs de obesidade esse fatores estão aumentados, menos adiponectna.
Adiponectina-> favorece a sensibilidade a insulina, por isso obesos podem criar resistencia a insulina.
Leptina -> deminui os estoques de gordura corporal. Inibe a produção de peptídeos orexigênicos e estimula peptídeos anorexigenicos.
Em obesos perde a regulação dos receptores para leptina devido ao excesso de hormônio (down regulation).
A leptina se liga a receptores, ativando uma cascata de fosforilação que ativa um dímero, que regula a expressão gênica. A resistencia pode ser por uma ptn que inibe essa cascata.
Regulação da função da Tireóide
A tireóide está localizada na região anterior à traquéia e abaixa da cartilagem cricoidea.
A tireóide é organizada de forma que podemos observar folículos chamados folículos tireoidianos. É constituído de uma camadas de células, os tireócitos, que formam um anel onde dentro tem colóide. Eles são céls com polaridade, ou seja, a membrana apical é diferente da basolateral. Nos folículos apresentam-se cels C (produtoras de calcitonina) despersas.
Fatores de transcrição especificos são expressos nessa glandula.
Ptns marcadas de diferenciação Tg (tireoglobulina), TPO e receptores TSH.
Atireoglobulina funciona como substrato para síntese dos hormônios T3 e T4.
Produção de T3 e T4: A região apical da célula tem vilosidades. Para fazer T3 e T4 é preciso que tenha iodo. Ele entra na célula pelo transportador NIS (MembBasoLateral) (simporte) que transporta iodeto e sódio graças ao gradiente causado pela Na+/K+ ATPase. O ânion migra para a região apical onde irá sofrer a primeira etapa, a oxidação do iodeto. Essa conversão é feita pela TPO (tireoperoxidase) e é dependente de H2O2. 
A TPO é uma tireoperoxidase que acopla T3 ou T4. Ela oxida o iodo, incorporando-o na tireoglobulina.
No colóide, onde há tireoglobulina (que é produzida pelo tireócito mas vai para o colóide), haverá a 2ª etapa: incorporação do iodo à tireoglobulina. Essa incorporação pode ser com uma ou duas moléculas de iodo. Se é adicionada uma molécula, forma-se MIT (monoiodotireoglobulina). Se duas, DIT (diodotireoglobulina).
O passo 3 é o acoplamento de iodotirosinas, ou seja, é o momento onde moléculas de DIT e MIT se juntam e formam um “moleculão”.
Quando o TSH sinaliza através do seu receptor na MBL, vai ocorrer endocitose do colóide na MApical. A vesículas sofrerão proteólise, e então será quebrado o moleculão em: MIT, DIT, T3, T4. O T3 e o T4 vão para a MBL e depois para a circulação. O MIT e DIT podem ser desiodados e reciclados para nova biossintese hormonal.
T4 é pro-hormonio, o hormonio biologicamente ativo é o T3. Geralmente T4 é desiodado para formar T3.
TSH:
O hipotálamo manda TRH, que estimula a adenohipófise a roduzir TSH. Estrógenos estimulam a produção de TSH e glicocorticoides inibem. O T3 faz feedback negativo para produção de TRH, para controle da homeostase.
O TSH em níveis normais confere à tireóide o tamanho normal, porém quando aumentamos os níveis de TSH (hiperestímulo), aumentamos muito o tamanho da glândula. Os folículos dessa tireóide tem uma constituição diferente: mais tireócitos e menos colóide. Isso porque como a glândula ta hiperestimulada, e ta liberando muito T3 e T4, então tem mais colóide sendo absorvido. 
A falta de TSH a tireóide hipotrofia - mais colóide. O Excesso gera Bócio (aumento de tamanho da glândula tireóide) - menos colóide. O receptor de TSH se acopla a Gs ou Gq.
Pode acontecer de uma região estar hiperestimulada e outra hipoestimulada. A região que está hiperestimulada tem mais receptores e é mais sensível ao TSH. Mas, como aumenta o T3 e T4, o feedback negativo vai refletir na parte hipoestimulada. Isso acontece porque as células com mais receptores tem origem de mais de um tipo celular, então a bagagem genética dela é diferente.
Normalmente, a célula diferencia e prolifera em harmonia, porém quando há hiperestímulo, pode ocorrer da diferenciação não acompanhar essa proliferação, e com isso , a incidência de câncer vai aumentar na glândula pois as células não diferenciada são mais suscetíveis ao aparecimento de câncer.
Quando a tireóide tem pouca disponibilidade de iodo, ela produz preferencialmente T3. Há hipofunção, aumenta a podução de TSH, assim a glendula hipertrofia para tentar captar mais iodo (maior irrigação).
Autoregulação tireóidea: o excesso de iodo regula a função tireoideana, diminuindo a captação de iodo, pela diminuição da responsividade ao TSH.
Trasporte plasmático dos hormônios tireoideanos ocorre por associação a ptns: albumina, TBPA, ATBG,....
Secreção diária deiodotirominas: T4 é desiodada. Se tirar o iodo do anel externo, forma T3; se retirar iodo do anel interno, forma T3 reversa (que não é capaz de reagir com receptores, mas pode ser clivada). A desiodação continua ate produzir tirosina (T3 e T3 reversa). São as desiodases (removem iodo) que suprimem a atividade de T3 e degradam T4 em T3.
Efeitos dos homônios tireoides: Controle de crescimento e diferenciação celular (crescmento, SNC), Estimulação do metablismo nergético (ciclos ioncos, substratos, mitocondris,...) e Efeitos em sistema específicos (metabolismo de lipídeos, carboidratos, ptn, sistema cardiaco e muscular).
Hiperfunção da tireóide: pessoa eagrece, pois aumenta o metabolismo. O consumo de oxigenio é muito maior nos diferentes tcidos. Na hipófise, há menor consumo de O2, pois há menor produção de TSH (feedback negativo) - inversão do padrão de consumo de oxigenio.
A expressão da Na/K atpase é regulada por hormônios da tireóide, por isso aumenta o metabolismo.
A falta de hormônio da tireoide - a pessoa cresce e há distribuição anormal, há tbm deficit intlectual.
Regulação endócrina do metabolismo hidrossalino e pressão arterial
O total de água no corpo representa 60% do peso corporal, sendo 20% o compartimento extracelular e 40% o compartimento intracelular. Desses 20%, 5% estão relacionados ao volume plasmático e 15% ao fluido intersticial.
O balanço de água é o equilíbrio entre a ingestão de água e a eliminação de água. Por isso, pode-se dizer que tudo que bebemos, nós conseguimos eliminar. 
O suor é um fluido hipotônico, a perda de água pelo suor contribui para o balanço de água do corpo. 
A composição do fluido extracelular é feita por água e por íons (Na+, Cl, HCO3). A presença desses íons resulta em uma osmolaridade em torno de 300mOsm. A presença de Na+, Cl e HCO3 no líquido extracelular é maior que no líquido intracelular.
A constancia de volume é devido ao blando de sódio e a constancia de osmolaridade devdio ao balando de água. 
Balanço hidroelétrico: Absorção de eletrólitos e água pelo Intestinos delgado e grosso; Regulação pelos rins, SNC e SNA e sistema endócrino; Eliminação de eletrólitos e água pelas fezes, urina, ple, gl sudoriparas e respiração.
O controle da balança hidrossalino é realizado por sinais aferentes que sao percebidos por osmo e mecanoreceptores do SNC, que geram respostas efetoras.
Osmorreceptores -> Osmolalidade: relação soluto/solvente >> NaCl / H2O; Osmolalidade plasmática: Na+, Cl-, HCO3-, glicose e uréia e Osmose: difusão do solvente (água).
Os osmorreceptores são neuronios capazes de perceber varições da pressão osmotica e transformar em sinais elétricos. Estão presentes em vasos renais , hepátcos e intestinais. Geram uma resposta de inibição da absorção intestinal e reabsorção de sódio.
Receptores de volume -> Terminações nervosas: paredes de grandes veias e átrios. Sensíveis à variação de volume plasmático. Com o aumento de volume gera ativação de receptores de estiramento , aumentando o estiramente dos vasos.
Receptores de pressão -> Terminações nervosas: arco aórtico, seio carotídeo, aparelho justaglomerular . Sensíveis à variação de pressão arterial. Com a diminuição d pressão arterial gera aumento de Ang II e Aldosterona levando a uma correção da hipotensão.
Controle peptidérgico do Balanço Hidroeletrolítico :
1- Sistema Hipotálamo-neuro-hipofisário 
Hiperosmolaridade e hipervolume ativam a vasopressina e ocitocina na adeno e neurohipofise, ativando a circulação sistêmica.
Vasopressina: aumenta a ingestão de água. Age sobre 3 isoformas: V1,2 e 3.
V1- sua ativação envolve influxo de cálcio, com ativação da fosfolipase C. Promove vasoconstrição em eventos de queda de pressão.
V2 - nos rins. Sinalização por ptnG, AMPc e aquaporinas. Regula sintese e translocação de AQ2 para controlar o volume.
V3 - estimula corticotrofos.
Controle da liberação de Vasopressina : Controle Osmótico a- Osmorreceptores no SNC e periferia, b- Mecanorreceptores Gástricos (distensão) via aferente vagal, c- Dor , estresse emocional, Temperatura, Náusea, vômito, inflamação, d- Osmorreceptores em Boca, fígado e estômago, e- Bebidas alcoólicas- Inibem AVP e aumentam diurese e f- Idosos secretam mais AVP- Redução sensibilidade renal. Alterações de volume via Receptores de volume/ pressão no sistema cardiovascular, Redução de 10% no volume sanguíneo estimula secreção de AVP e Aumento isotônico do volume sanguíneo inibe a secreção de AVP.
Ocitocina: reduz o apetie ao Sódio. Importante na gestação, lactação, vasodilatação. Tem papel nas células endoteliais (vasodilatação, aumento de calcio, PKc e ativa NO), epitelio renal (natiurese, fecha canais de sódio e potássio, o sódio que nao é reabsorvido se concentra na urina e sera eliminado) e cardiomiocitos.
2- Sistema renina-angiotensina-aldosterona: Olha meu esqueminha de Renal ( 
Queda de pressão - Renina (produzida no rim) - Transforma angiotensinogenio em angiotensina I - agiotensina II que regula produção de ACTH, faz vasoconstrição aumetando a resistencia vascular e no hipotálamo induz a sede.
Adrenalctomia - reduz a absorção de sódio, Aumento do limiar de sensibilidade ao Na+ e Aumento do apetite ao Na+.
Receptor AT1 e AT2 - Receptores de membrana Acoplados à ptnG/PLC , Responsável pela maioria das ações conhecidas da Ang II, No SNC: papel neuromodulador da Ang II.
Sede e controle da ingestão de sal: 
Desidratação intracelular e sede - Redução da turgidez celular ativa osmorreceptores (SNC) > sistema límbico ativando “centro da sede”, A ingestão de água é limitada antes da correção da osmolalidade e Inibição do “centro da fome” > redução de partículas osmoticamente ativas. 
Desidratação extracelular e sede - Perda de volume FEC: fraqueza, palidez, náusea, hipotensão e choque, Mecanorreceptores e receptores de volume no Sist CV e Rins, Liberação de renina e Ang II: Na+ e H2O; Sede e apetite ao sódio e Resposta pressora da Ang II; Ativação do SNS. 
3- Sistema de peptídeos natiuréticos:
Sintetizado na forma de pró-hormônio. ANP, BNP e CNP atuam na distensão cardíaca.
ANP - aumenta a taxa de filtração glomerular, levando a uma natiurese e diurese; diminui o volume sanguineo, que diminui o débito cardíaco - corrige um aumeno do volume.
BNP - Alta concentração em pacientes cardiopatas e doenças renais. Indicador precoce de Doenças cardíacas.
CNP - Baixa concentração plasmática e ação natriurética moderada. Agente vasodilatador
Urodilitatina - Ação parácrina: aumenta natriurese e diurese.
Outros efeitos fisiológicos dos peptídeos natriuréticos: Inibição da vasoconstrição causada por Ang II e catecolaminas, Aumento da permeabilidade capilar, Vasodilatação dos capilares glomerulares e Aumento da pressão hidrostática glomerular (vasodilatação arteríola aferente e vasoconstrição da arteríola eferente)
Controle da homeostase hidroeletrolítica pelo SNA -> ↓ Pressão arterial renal - Nervos simpáticos renais - Reabsorção tubular de NaCl, Vasoconstrição das Arteríolas eferentes e Aumento da liberação de Renina - Conservação da água.
Regulação do metabolismo de cálcio e fosfato
Eles estão em sua maior parte no osso e na cartilagem. O Ca++ é um segundo mensageiro em muitas cascatas de sinalização e isso é um dos indícios da importância de manter a concentração deste íon.
A [Ca++ ] no meio intracelular é menor que no meio extracelular. O Ca++ é importante para ativação neuronal, secreção de hormônios, contração muscular e movimentação de vesículas.
O Ca++ extracelular forma tecido ósseo e também participa da coagulação sanguínea e ele pode sair da célula por trocadores Ca++ / Na+ e por Ca++ ATPase.
O osso funciona como um reservatório: pode incorporar o Ca++ ou liberar. Existem regiões do osso que realizam essa movimentação de Ca++ facilmente, um troca de forma rápida e outro de forma lenta. O compartimento estável troca menos Ca++ para garantir a manutenção da estrutura óssea.
O PO4-3 também pode ser encontrado na estrutura óssea.Seu consumo se dá pela ingestão.
Importancia ods íons cálcio: excitabilidade muscular, coagulação sanguínea e liberação de hormônios.
Importãncian do fosfato: regula fosforilação ou defosforilação, fornece energia e compõem a parte mineral dos ossos.
Controle de cálcio: Quando a concentração de cálcio esta baixa, estimula as células principais da paratireóide que libera o paratormônio e este irá agir nas células alvo. No osso aumenta a reabsorção óssea, no intestino aumenta a absorção de cálcio de forma indireta ativando o calcitrol e no rim.
Um aumento nessa concentração de cálcio inibe a produção do paratormônio pela célula princiapl, mas aumenta a produção de calcitonina, produzidas pelas células c da tireóide. Esta age nos rins e ossos permitindo a eliminação da urina e armazenamento no osso.
Caso línico: Para manter a calcemia, o ser humano necessita da ação de hormônios como o paratormônio principalmente. Quando se tira a tireóide e reimplanta somente as paratireóides é possível perceber que, em seres humanos, a calcemia é regulada majoritariamente pelo paratormônio. Quando aumenta [Ca++] inibe este hormônio e quando há baixa de Ca++ ele é ativado.
Importancia da proteína Gq: A paratireóide possui receptor de cálcio acoplado a Gq, assim haverá degradação dos grânulos contendo paratormônio para que não seja externalizado.
Receptores para paratormônio (pth) podem estar acoplados a Gq: nos ossos – aumenta a reabsorção de cálcio e fosfato, aumenta a atividade osteoclástica; no rim – aumenta a absorção de cálcio e excreção de fosfato de maneira de a calcemia passa a ser aumentada; no intestino – aumenta a reabsorção de cálcio via vitamina D (forma indireta).
Na célula- principal o receptor de Ca++ possui 7 domínios transmembranares que informa a [Ca++] extracelular. Se aumenta[Ca++] extracelular ativa proteína Gq e com isso aumenta DAG, IP3 e Ca++ intracelular que ativa a degradação do paratormônio que esta nas vesículas e inibe a secreção. O Ca++ tbm ativa uma Gi, que dimui a [AMPc] na célula, e com isso ocorre diminuição de paratormônio. Quando há pouca [Ca++] ativa menos a Gi e com isso aumenta a [AMPc] liberando conseqüentemente paratormônio.
O osso não é um tecido estático, há sempre reabsorção e reposição de cálcio e fosfato. 
Além do efeito catabólico do paratormônio (ativa osteoclastos e inibe a síntese de colágeno), tbm há o efeito anabólico: há aumento da liberação de fatores de crescimento e estimula osteoblastos via IGF1.
Osteoprogerina (OPG): inibe a degradação óssea, expressa pelo osteoblasto e se liga ao ligante de RANK, assim inibe a diferenciação osteoclástica.
No rim, com a entrada de Ca++, sai Cl- faz reabsorção de Ca++ pelo trocador Ca++/Na+.
PTH no rim: aumenta a rebsorção de Ca++,pois aumenta a exposição de canais de cálcio, a reabsorção é controlada em 3 etapas: 1- maior efluxo de cloreto (gera um gradiente de alta voltagem); 2- aumenta o influxo de cálcio e 3- saída de cálcio pela MBL.
O PTH no rim também aumenta a excreção de fosfato e aumenta a síntese de vitamina D ativa. No sangue há intermediários da síntese dessa vitamina.
Vitamina D: O colecalciferol é formado na pele sob radiação UV, que vai sofrer hidroxilações, formando vitamina D ativa. Essa vitamina D ativa aumenta a absorção de Ca++no intestino, mantêm o balanço entre sua forma a tiva e inativa nos rins. Nas células principais diminui a transcrição gênica de PTH. O PTH estimula a enzima que gera vitamina D ativa, diminui a incorporação de canais de Ca++ no lúmen intestinal e diminui a expressão calbdina que é uma proteína que se liga a Ca++ e mantem esse íon mais tempo na célula, ou seja, aumenta a meia vida.
Quando é dado ao paciente vitamina D ativa, ocorre dominuição do PTH e aumento do Ca++.
O fosfato inibe a síntese de vitamina D no fígado.
Regulação da função do Pâncreas Endócrino
Vias metabólicas: carboidratos - monoses, lipídeos – ácidos graxos e proteínas - aa.
Pâncreas - Função exócrina: Secreção dos sucos digestivos para o duodeno; Função endócrina: Secreção de hormônios para a circulação: Insulina, Glucagon e Somatostatina. A insulina inibe a secreção de glucagon, a Somatostatina inibe a secreção de insulina e glucagon.
A insulina e seus efeitos metabólicos: estimular o anabolismo, inibi o catabolismo, promover crescimento, desenvolvimento e controle da glicemia.
Síntese de insulina: 1- Transcrito primário; 2- mRNA após a remoção dos íntrons; 3- Estrutura da pró-insulina após a clivagem do peptídeo sinal da molécula de pré-pró-insulina (RE); 4- Clivagem do peptídeo C (Golgi); insulina biologicamente ativa; 5- Empacotamento da insulina e do peptídeo C no grânulo secretor (estocagem e liberação).
As células beta secretam insulina quando a taxa de glicose sanguínea esta alta.
Regulação da secreção de insulina: principal regulador é a Glicemia. (Figura ao lado()
Secreção de insulina: 1- Captação de glicose; 2- Produção de ATP pela via glicolítica; 3- Bloqueio dos canais de K+sensíveis a ATP; 4- Despolarização; 5- Abertura de CCDV; 6- Secreção da insulina.
Resposta bifásica da secreção de insulina: (fase rápida e fase lente) primeiramente todos os grânulos estocados são secretados, mas depois diminui a velocidade, pois os grãnulos vão sendo formados novamente.
Reações anabólicas, crescimento e captação de glicose são determinantes para a sinalização de insulina.
Moléculas envolvidas na sinalização de insulina: Receptor de insulina – IR, Substratos do receptor de insulina – IRS-1, Fosfatidilinositol 3-kinase – PI3-kinase, Transportadores de glicose – GLUT-4, Proteína kinase B e Proteína kinase C.
A fosforilação deve ser realizada nos resíduos de tirosina, se for de serina a via fica fosforilada, mas inativa!
Transportadores de glicose (GLUT): no mpusculo e tecido adiposo gerará o acúmulo de substratos (gordura, glicose), isso não ocorrera no cérebro (não depende da insulina para captar glicose), pois ele tem o tecido que mais utiliza glicose. O GLUT 4 precisa da insulina para ser translocada para a membrana.
Estímulo pela Insulina e Captação de glicose, resumindo... 80% das células aumentam sua captação de glicose após a ligação da insulina no seu receptor ; O influxo de glicose depende de transportadores específicos (GLUT); Alguns tipos celulares não dependem da insulina para captar glicose (cérebro, intestino); Tecidos que possuem mecanismo de captação dependentes insulina: músculo e tecido adiposo
Efeitos da insulina sobre o metabolismo muscular: Condições basais: ácidos graxos como fonte energética; Exercício moderado ou pesado: glicose como fonte energética (contração/AMPK); Pós-prandial: ↑insulina, que promove a captação de glicose.
Glicose + insulina ( glicogênio (atividade muscular).
Efeitos da insulina sobre o metabolismo hepático: ↑captação , o armazenamento e a utilização de glicose; Glicogênio: manutenção da glicemia em níveis normais entre as refeições; Lipogênese; Inibe gliconeogênese.
Ao nível molecular ,a insulina promove nos hepatócitos: Inibição da fosforilase a hepática, Aumenta atividade da glicoquinase, Aumenta atividade da glicogênio-sintase (Todos geram um aumento de conteúdo de glicogênio)
A glicose em excesso é transformada em gordura no fígado. Transforma os ácidos graxos na presença de glicerol em triglicerídeos (VLDL)age nos tecidos adiposos.
Efeitos da insulina sobre o metabolismo de gorduras: Adipogênese e lipogênese; Aumenta a síntese de AG a partir da glicose (piruvato > AcetilCoA > AG); Ativa a lipoproteína-lipase no Tecido adiposo; Inibição da lipase hormônio-sensível; Promove o transporte de glicose para os adipócitos (GLUT4).
Efeitos da insulina no hipotálamo: diminui neuropeptídeos orexigênicos e aumenta neuropeptídeos anorexigênicos levando a saciedade.
Glucagon e suas funções:
Promove catabolismo
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( Gliconeogênese e glicogenólise
( Captação de aminoácidos
( Síntese de ácidos graxos
( Corpos cetônicos
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Levando a um aumento da glicemia. Hormônio contra-reguladorda glicemia.
Como ocorre a liberação de glicose do fígado entre as refeições??? No jejum, há queda da glicemia gerando uma redução na secreção de insulina e redução da gliconeogênese. O estímulo da glicogenólise no fígado é a adrenalina e o glucadon, já o estpimulo para gliconeogenese no fígado é cortisol. Se o jejum prolongar a quantidade de carboidratos vai a zero, gorduras ficam numa quantidade média e proteínas é que apresentam maior concentração, porém todas em baixa.
Diabetes mellitus: Origem/causa : Disfunções na insulina, Principal característica: hiperglicemia e Complicações: cardiopatias, retinopatias, neuropatias, estresse oxidativo .
Tratamentos da diabetes: Tipo 1: insulina exógena e dieta; Tipo 2: Hipoglicemiantes orais (Sulfoniluréias, metformina), Tiazolidinedionas (TZDs)- Rosiglitazona 
	
Adaptação endócrina ao estresse
O estresse é um padrão de resposta do organismo para aumentar a sobrevida (visa preservar aquele organismo da morte). 
Animal sendo perseguido por presador libera adrenalina, cortisol e acth.
O neurônio pré-ganglionar do SN Simpático libera Acetilcolina, que age no neurônio pós-ganglionar. Esse último, libera noradrenalina, que age no órgão-alvo. No caso da adrenal, a medula dela age como um neurônio pós-ganglionar, liberando adrenalina e noradrenalina. Só que a medula da adrenal libera seu “neurotransmissor” no sangue. 
A adrenalina aumenta a palpitação, porque aumenta a freqüência e a força cardíaca, aumentando assim o débito cardíaco e a pressão sistólica. Ocorre também constrição das veias, aumentando o retorno venoso e o débito cardíaco. Já nos rins, aumenta renina, angio II, aí aumenta a resistência periférica, aumentando a pressão. Também reabsorve mais Na+ por causa da aldosterona, aumentando o retorno venoso.
É realizada uma vasoconstrição periférica (o sangue é desviado para o músculo). Ocorre também a vasodilatação no músculo esquelético, fornecendo suporte caso seja necessário lutar ou correr. 
A hiperglicemia é mantida porque a adrenalina diminui a produção e liberação de insulina. É como se o efeito da insulina fosse muito forte, então se ela agisse, os tecidos todos iam captar glicose e não ia sobrar para o cérebro, então ela tem que ser inibida. 
Reação que ocorre na medula da adrenal: A tirosina é hidroxilada pela tirosina hidroxilase e forma DOPA. Essa enzima é ativada pela Acetilcolina. A DOPA sofre ação da dopa descarboxilase, que forma dopamina, que será convertida a noradrenalina e esta a adrenalina. Tanto a etapa de transformação de DOPA a dopamina quanto a etapa de noradrenalina para adrenalina são estimuladas por cortisol. Logo, se faltar cortisol, você produz menos adrenalina e mais noradrenalina, porque não vai ocorrer a conversão de nora pra adrenalina. Já a noradrenalina inibe a tirosina hidroxilase, controlando assim para que sua síntese não seja exacerbada. 
A adrenal liberando adrenalina e noradrenalina ao mesmo tempo que os neurônios pós-ganglionares estão liberando noradrenalina para agir na célula-alvo. Para liberar noradrenalina na fenda sináptica, é necessária a presenta de cálcio no neurônio, para que as vesículas se fundam a membrana neuronal. 
O efeito rapidamente cessa, porque o ligante se desliga do receptor e no fígado tem enzimas que degradam as catecolaminas. 
Quando aumenta a atividade simpática, podem ocorrer dois efeitos: o efeito agudo, no qual diminui a concentração de catecolaminas no citoplasma, já que elas estão sendo liberadas, aí ocorre ativação da tirosina hidroxilase, para produzir mais catecolamina. Já no efeito crônico, se a pessoa é submetida a estresses sucessivos, ocorre além da ativação e também a síntese da enzima, fazendo com que a resposta seja cada vez mais alta, produzindo cada vez mais catecolaminas. 
Os receptores de catecolaminas são: alfa 1 e 2, que são mais afins de adrenalina que noradrenalina; receptores beta 1, que tem afinidade igual pelos dois; receptores beta 2, que são muito mais afins de adrenalina; receptores beta 3, que são mais afins de noradrenalina. 
Gs é proteína estimulatória, Gi é proteína inibitória que diminui a atividade da adenilatociclase e a Gg ativa a fosfolipase e outras, além de sinalização do cálcio.
No fígado, a adrenalina estimula quebra de glicogênio e gliconeogênese. No músculo, a adrenalina aumenta a glicólise (feita a partir do glicogênio armazenado no músculo) e aumenta a quantidade de lactato que vai para o fígado sofrer gliconeogênese. 
No tecido adiposo, a adrenalina aumenta a lipólise, aumentando ácidos graxos livres para que ocorra diminuição do consumo de glicose pelos outros tecidos. Como a utilização de glicose diminui e sua produção aumenta, aumenta a glicose no sangue para os neurônios terem muita glicose disponível. 
ACTH: Na situação de estresse, além de produzir adrenalina e noradrenalina, o hipotálamo produz CRH e ADH, que agem estimulando a produção de ACTH pela hipófise. Esse ACTH age no córtex da adrenal, promovendo produção de cortisol, que faz a adaptação ao estresse. 
O cortisol em níveis fisiológicos é importante para fazer uma proporcionalidade entre a resposta imune e o tamanho da lesão sofrida. Já em níveis elevados, ele é imuno-supressor. O cortisol diminui a produção de citosinas inflamatórias. Se houver muita citosina circulante, aumenta CRH, aumenta ACTH, aumenta cortisol e ocorre feedback negativo com a citosina.
Crescimento e Desenvolvimento
Principais hormônios reguladores: Somatotrofina coriônica, Lactogênio placentário,Insulina, Hormônio do crescimento,Hormônios tireoidianos, Glicocorticóides, Leptina, Esteróides sexuais,... Vitamina D.
A regulação endócrina do crescimento e desenvolvimento é importante para que o indivíduo na fase adulta consiga desempenhar suas funções.
Alterações hormonais no período embrionário: Placenta: barreira protetora e nutrição libera Somatotrofina coriônica e Lactogênio placentário. A somatotrofina é o hormônio somatotrófico da mãe,↑síntese e secreção de IGF-1, atua no metabolismo: gliconeogênese e lipólise, realiza a nutrição fetal, esta ausente na circulação fetal. Já o lactogênio placentário tem efeitos materno e fetal, atua na síntese de IGF-1 e insulina fetal, efeitos antiinsulínicos maternos,↑ glicose, AGL e aa, regula cortisol e surfactante fetal. IGFs: grande relevância/mutação afeta o crescimento intra-uterino. 
Na diabetes gestacional a mae apresenta hiperglicemia gerando hiperinsulinemia fetal (aumenta a resistencia a insulina), a glicose passa para o feto mas a insulina não, fazendo um efeito anabólico sobre o metabolismo de aas, ptns e carboidratos – fetos grandes.
Hormônios tireoidianos: atua no crescimento, desenvolvimento e metabolismo.
Ação genômica – envolve a ligação dos hormonios aos receptores nucleares, regulando a transcrição do hormônio T3. Duração maior. Já ação não-genômica – ligação do hormonio com proteinas da membrana T4.
O T3 esta muito relacionado com o desenvolvimento. 
Formação da tireóide nas primeiras semanas de vida: feto tem capacidade de produzir T3, T4 e TSH. Aumento da produção de t3 e t4 gera uma diminuição de TSH (feedbacknegativo).
RT3 -> T4 a RT3 -> D3. Esse RT3 aumenta a concentração no feto, serve como uma barreira para a produção de T3 e T4, para que o feto não seja exposto a altas concentrações destes (principalmente da mãe). O D3 esta em maior concentração na placenta e SN com função de proteger SN do excesso de T3 e T4.
No nascimento há um pico de TSH aumentando a produção de T3 e T4, atuando no controle da temperatura.
Período da gestação
Pico de desenvolviemnto do SN formando a tireóide nas primeiras semanas da gestação. 
Há uma diminuição do desenvolviemnto durante a gestação devido aos altos níveis de RT3. Depois do nascimento a velocidade de desenvolvimento aumenta, aumentando T3 e T4.
HT’s: papel na síntese de fibras musculares no período embrionário, influencia na plasticidade do músculo.
HT’s modulam bombas de cálcio no retículo sarcoplasmático,aumenta a expressão do tipo1 – transporte mais rápido.
No músculo cardíaco: o beta-MHC atua nas contrações lentas e o alfa-MHC atua nas contrações rápidas. Os HT’s aumentam a expressão de alfa e diminuiem de beta, ao longo da vida a expressão de beta vai diminuindo.
Deficiência de Hormônios tireotróficos (HT): no período embrionário gera um retardo mental. Ht’s estão relacioandos com a proliferação, sinaptogênese, mielinização e vascularização do SN. Além de indução de expressao de NGF e IGF1.
Teste do pezinho: um dos hormonios dosados é TSH. Em crianças com hipotireoidismo há aumento de TSH (prejuízo do feedback). Om baixa concentração de HT’s o feedback é prejudicado, deixando os niveis de TSH altos.
Crianças com hipotireoidismo congenito: quando não recebem tratamento nos primeiros meses de vida leva a um retardo mental, dificuldade respiratoria,.... se trata com reposição d3e T4.
PTH e Calcitonina: paratormônio e calcitonina são importantes hormonios no periodo fetal. O paratormonio aumenta a concentração de calcio a atpase placentario levando ao aporte de cálcio e formação óssea. Já a calcitonina aumenta a exposição óssea de cálcio e fosfato gerando o crescimento esquelético.
Raquitismo e Osteomalácia: deficiencia de vitamina D e mutações nas enzimas hidroxílicas. Pode levar a baixa deposição óssea e deformação dos ossos longos.
Período Neo-natal
Alterações hormonais: Substituição de D3 por D1 e D2, T3 aumenta GH e IGF-1, Receptores de GH passam a ser funcionais, Transição β-MHC >>> α-MHC no coração, ↑ expressão de SERCA no coração e Indução da expressão de receptores beta-adrenérgicos no coração (aumenta a força dos batimentos do coração).
 GH: Rim, Pâncreas, Tec conjuntivo, Pele, osso, coração, pulmões ↑Síntese Ptns, ↑Síntese RNA, DNA e ↑Colágeno.
 Condrócitos: ↑ Captação aa, ↑ Síntese Ptn, ↑ Síntese RNA, DNA, ↑ Colágeno e ↑ Sulfato de condroitina.
GH via JAK-stat (via clássica para fatores de crescimento): GH se liga ao receptor JAK. Om a fosforilação dos Stats se dimerizam e vao para o nucleo e regulam a expressao, promovendo crescimento. A ativação de TA também leva a ativação das vias MA-quinase, aumentando a mitose.
Esteróides sexuais estimulam o eixo de GH e vice-versa. A aão sinérgica desses dois sistemas no crescimento justifica o crescimento tão grande na puberdade.
Hormônios sexuais: aumenta crescimento, Deposição óssea de Cálcio e Maturação do esqueleto. Estimulados pelos estrógênos.
Leptina
Induz a saciedade e gasto energético. Papel importante no desenvolvimento de hormonios hipotalâmicos. Controle da ingestão alimentar. Sua deficiência pode causar hipertagia e obesidade.
Reposição de leptina no período da gestação e lactação evita problemas. O risco fisiológico de leptina ocorre no período da lactação (pico em 2 dias) relacionado ao desenvolvimento de projeções no hipotálamo.
No período da gestação e lactação funciona como uma memória. Alterações no ambiente, podem levar a adaptação que na vida adulta podem gerar doenças crônicas.
Mecanismos epigenéticos geram alterações que não mudam a sequência de BN, mas modificam a afinidade de proteínas em certas regiões promotoras, favorecendo ou não a transcrição de determinados genes.
Reprogramação gênica esta envolvida com a diferenciação celular.
Regulação da função reprodutora
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GnRH -> FSH e LH (fazem ovários- progesterona e estrogêneo e testículos – testorterona e hormônios porteicos).
Testosterona e inibinam realizam feedback. A testosterona inibição mais forte em Lh e Inibina mais forte em FSH.
Testículos -> produção de gametas e hormônios;
Cels de Leydis -> produção de testosterona;
Cels de sertoli -> viabilização da gametogênese.
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NA MULHER: período neo-natal há picos de gonadotrofina, na infância há produção e na puberdade o GnRH passa a ter secreção pulsátil, necessário para a fertilidade. Na menopausa, a secreção de gonadotrofinas se torna alta, pois a falencia gonodal diminui a produção de estradiol, diminuindo o feedback.
NO HOMEM: período neo-ntal há aumento na produção de testosterona (define a genitalia masculina), na infância baixos níveis de testosterona, não havendo espermatogenese; na puberdade há ciclicidade de gonadotrofimos, aumentando a produção de testosternoa; na andropausa há um declinio na produção de testosterona, com aumento da idade, mesmo assim ainda é fertil, pois não ocorre falencia como na mulher.
Om o aumento na produção de LH há um aumento na produção de testosterona (feedback no LH). O aumento de LH antecede o aumento de testosterona.
Dehidrotestosterona (testosterona é convertida nessa) gera a diferenciação da genitália externa do meino. O fenótipo feminino é diferenciado pela ausencia de testosterona.
Intra-útero: glandula bipotente que pode ser convertida a ovário ou testículo, dependendo do hormõnio. Genitália interna – testosterona, genitália externa – dehidrotestosterona.
Diferenciação de sexos: Feminino- desenvolvimento dos ductos de Muller (ausencia de hormonio anti-muleriano), involução dos ductos de wolv e ausencia de testosterona. Masculino – involução dos ductos de muller e hormonio anti-mulleriano nas células de sertoli.
ABP -> permite a ligação da testosterona nas células de sertolli, garantindo a diferenciação dos sptz’s.
Olesterol a pregnolona: primeira etapa de conversão do colesterol em testosterona ou estradiol.
Ovário: estradiol e inibina por feedback LH. Feedback de estradiol LH se torna maior em determinado momento do ciclo menstr.
Pico na produção de LH e menos FSh mais ou meos no meio do ciclo, a ovulação depende do pico de LH. Nesse período, quanto mais estradiiol, mais LH ( maior feedback positivo). O pico de estradiol antecede o de LH.
Hormônios sexuais levam o fechamento de discos dos ossos, impedindo o cresciemnto longitudinal.
Folículo de Graaf (maduro): oócito deslocado para um lado do folículo, maior antro.
Células teca: receptor de LH, pára a esteroitogenese em andostenodiona.
Células da granulosa: receptor de FSH, em determinado momento passa a responder a LH aumentando a responsividade da célula, aumentando a esteroitogenese (acelerada). 
Fisiologia endócrina da Gestação
Fase folicular, proliferatória, ovulação, lútea (no final surge Hg que tem similaridade com LH) e secretória.
O LH vai aumentando ao passar dos dias e o corpo lúteo se mantém.
Produção de hormônio que não existiam antes: HG (manetem esteroidogenese) e Lactogenio placentar (hPL). O HG aumenta no inpicio e depois diminui. Já o HPL aumenta mais pro final da gestação.
Progesterona: a placenta aumenta a estrogenese a parttir da 8ªsemana, o corpo lúteo involui até 8ªsemana.
A placenta produz hormônios hipotalâmicos, hipofisários e esteróides.
 No final da gestação há alta concentração de IGF1 e IGF2, aumento dos níveis sanguíneos de T4 e T3, cortisol, ATH e cortisona.
O cortisol aumenta a maturação da criança. O estradiol ajua o cortisol na maturação do pulmão.
Ao longo da gestação o aumento de HG diminui o se TSH
Com o aumento do estrog~enio, diminui o hormônio livre de TBG, levando a um aumento de TSH, que estimula a tireóide.
Durante a gravidez: Aumento de estradiol, progesterona, prolactina e vitamina D.
Adrenal fetal
Colesterol DHAS estradiol na placeta -> sangue. 
 No fígado fetal atua na OH DHAS ( estradiol na placeta ( sangue.
O aumento de angiostensina, renina, angiostensina II e aldosterona gera um aumento no volume do sangue sem alterar a pressão arterial. Há vasos para acomodar o sangue, por isso não há aumento da pressão arterial. Há também o impedimento de vasoconstrução.
Aumento da resposta insulínica a estímulos glicídicos: a gestante secreta muito mais insulina pela presença do lactogenio placentar que inibe o efeito da insulina.
Glucagon, insulina, ac graxos livres e c.cetonicos não passam para o feto. J´-a glicose e aa passam.
Trabalho de parto: 
Fase 1 – ativaçãodo eixo hipotalamico-hipofisario-adrenal-fetal (cortisol);
Fase 2 – produção de uterotoninas;
Fase 3 – liberação neuroendocrina de ocitocina.
Hormonios do parto: progesterona, relaxina, cortisol fetal e prostaglandinas. Auxiliam a contração.
O estradiol aaumenta a produção de prolactina;
Prolactina produção do leite, ocitocina ejeção do leite.

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