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Resumo Guyton

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Tiroxina (T4) e Tri-iodotironina (T3) 
Glândula: Tireoide 
Estímulo: TSH 
Receptor: nuclear; mas alguns dos efeitos ocorrem em minutos, portanto devem existir outros receptores. 
Funções: 
 Desenvolvimento do sistema nervoso: crescimento do córtex e cerebelo no feto; proliferação de axônios, 
ramificação de dendritos e mielinização até 2 anos de vida. 
 Metabolismo: estimula captação de glicose, glicólise, gliconeogênese, absorção pelo trato GI; estimula 
mobilização de lipídeos pelo tecido adiposo, reduz concentração de colesterol (aumenta sua secreção na 
bile), aumenta concentração de ácidos graxos livres; estimula anabolismo de proteínas; aumenta a 
necessidade de vitaminas; aumenta consumo de O2 e formação de ATP. 
 Sistema cardiovascular: aumenta fluxo sanguíneo (por aumentar metabolismo) e débito cardíaco; aumenta 
frequência cardíaca; aumenta força cardíaca; aumenta pressão sistólica e diminui pressão diastólica. 
 Aumenta frequência e profundidade da respiração (por aumentar metabolismo). 
 Aumenta apetite, ingestão alimentar e motilidade gastrointestinal. 
 Excita SNC: aumenta velocidade do pensamento, estado de alerta, resposta a estímulos externos, memória e 
capacidade de aprendizagem. 
Hipertireoidismo: 
 Causa: 
 doença de Graves: autoimune, anticorpos imunoglobulinas estimulantes da tireoide (TSIs) conta 
receptor de TSH estimulam o receptor. 
 adenoma tireoidiano (tumor): secreta T3 e T4; pode tratar com iodo radioativo. 
 Sintomas: alta excitabilidade, intolerância ao calor, redução da sudorese, perda de peso extrema, diarreia, 
tremor muscular, fadiga com insônia, fraqueza muscular, nervosismo, exoftalmia (autoimune). 
Hipotireoidismo: 
 Causa: 
 doença de Hashimoto: tireoidite autoimune. 
 deficiência dietética de iodo (bócio coloide endêmico): sem hormônios para feedback negativo do 
TSH; o TSH em excesso estimula produção de tireoglobulina. 
 bócio coloide atóxico idiopático: sem deficiência de iodo; deficiência na NIS, na peroxidase, na 
conjugação de tirosinas iodadas, na enzima deiodinase. 
Sintomas: fadiga e sonolência, lentidão mental, constipação, menor FC e DC, redução do crescimento do cabelo r 
descamação da pele, mixedema (edemas pelo corpo), aumento do colesterol (aterosclerose). 
Cretinismo: hipotireoidismo extremo em fetos, bebês ou crianças. 
 Causa: 
 congênito (sem glândula) 
 não produz hormônio (genético) 
 endêmico (sem iodo) 
 Sintomas: desenvolvimento físico e mental prejudicados; aparência obesa, estrutura brevelínea e baixa 
estatura (crescimento esquelético mais prejudicado que crescimento das partes moles); língua obstruiu 
deglutição e respiração. 
 
Reprodutor feminino 
GnRH liberado pelo hipotálamo em pulsos 
LH e FSH têm aumento e diminuição cíclicos. Atuam em receptores metabotrópicos, ativando AMPc, com formação 
de proteinocinases e fosforilações de enzimas que estimulam síntese dos hormônios sexuais. 
Estrogênios (estradiol é o principal) e progestinas (progesterona é o principal): sintetizados nos ovários, pelos 
folículos; transportados associados a proteínas e rapidamente liberados nos tecido (baixa afinidade às proteínas); 
metabolizados no fígado. 
Estradiol: secretado pelas células da camada granulosa dos folículos antrais, por estímulo de FSH, e do corpo lúteo, 
por estímulo do LH. 
Funções: 
 Expressão de receptores de FSH pela granulosa (aumenta sensibilidade do folículo ao hormônio; quando os 
níveis de FHS caem, o folículo que mais expressa receptores torna-se dominante, e os demais atrofiam). 
 Feedback negativo. 
 Feedback positivo: pico de LH e FSH. 
 Desenvolvimento dos órgãos sexuais. 
 Crescimento das mamas. 
 Estimula crescimento ósseo ao inibir atividade osteoclástica; causa união das epífises dos ossos longos. 
 Aumenta metabolismo corporal. 
 Causa deposição de gordura subcutânea. 
 Retenção de líquidos no corpo durante a gestação. 
 Proliferação do epitélio das tubas uterinas (células ciliadas e glandulares) e aumento da atividade dos seus 
cílios. 
 Promove fase proliferativa (estrogênica) do ciclo endometrial, com proliferação das células, crescimento 
das glândulas e vascularização. 
Progesterona: secretada pelas células da granulosa do corpo lúteo, por estímulo do LH. 
Funções: 
 Promove fase secretora (progestacional) do ciclo endometrial, com aumento da tortuosidade das glândulas, 
da secreção, dos depósitos lipídicos e de glicogênio, do aporte sanguíneo. 
 Maior secreção de muco nas tubas uterinas. 
 Diminui frequência e intensidade das contrações uterinas. 
 Promove desenvolvimento dos lóbulos e alvéolos das mamas. 
Andrógenos: secretados pela teca, por estímulo do LH. São utilizados para síntese de estradiol pela granulosa. 
Afetam distribuição de pelos. 
Menstruação: 
 Corpo lúteo involui, de forma que a secreção de progesterona e estrógeno diminui. 
 Ocorre vasoespasmo, diminuição dos nutrientes para endométrio, e perda da estimulação hormonal. Isso 
desencadeia necrose do endométrio. 
Fase folicular: 
 FSH e LH promovem crescimento de 6 a 12 folículos primários: proliferação de células da granulosa, 
formação da teca. 
 Células da granulosa produzem estradiol. 
 Estradiol: fase proliferativa do ciclo endometrial. 
 Teca secreta andrógenos (convertidos em estradiol pela granulosa). 
 Um folículo torna-se maduro e os outros sofrem atresia, quando níveis de FSH caem. 
Ovulação: 
 Pico de LH 
 Crescimento rápido do folículo 
 Diminui secreção de estradiol 
 Inicia secreção de progesterona 
 Teca externa libera enzimas proteolíticas do endossoma, causando degeneração do estigma. 
 Crescimento de novos vasos sanguíneos e liberação de prostaglandinas levam à dilatação folicular. 
 Folículo se rompe, liberando o ovócito secundário. 
Fase lútea: 
 Proliferação e luteinização das células da teca e da granulosa. 
 Granulosa secreta progesterona e estradiol. 
 Progesterona: fase secretora do ciclo endometrial. 
 Teca secreta andrógenos (convertidos em estradiol pela granulosa). 
 Secreção de inibina: feedback negativo. 
 Involução do corpo lúteo: caem níveis de LH e FSH. 
 
Reprodutor masculino 
Espermatogênese: 
 Testosterona: crescimento e divisão das células germinativas 
 LH: estimula Leydig a produzir testosterona. 
 FSH: estimula células de Sertoli, o que é essencial para a espermiogênese. 
 Estrogênios: espermiogênese. 
 GH: funções metabólicas basais dos testículos. 
GnRH: liberação cíclica de LH e FSH 
LH e FSH: receptor -> adenililciclase -> AMPc 
Andrógenos: testosterona, di-hidrotestorterona (DHT) e androstenediona 
 Produção: células de Leydig 
 Metabolização: fígado 
 
1. Feto e neonato: SRY faz com que células da crista genital se diferenciem em células produtoras de 
testosterona; gonadotropina coriônica da placenta estimula produção de testosterona pelas células de 
Leydig. 
Função: formação dos órgãos genitais masculinos; descida dos testículos para saco escrotal 
2. Puberdade: LH estimula produção de testosterona 
Testosterona entra na célula, é convertida a DHT pela 5α-redutase, que liga-se a proteína receptora no citoplasma 
para ativar transcrição. 
Função: 
 Crescimento e divisão das células germinativas testiculares 
 Aumento do tamanho do pênis, saco escrotal e testículos 
 Crescimento de pelos 
 Calvície 
 Hipertrofia da mucosa laríngea e alargamento da laringe (voz) 
 Secreção das glândulas sebáceas (acne) 
 Aumento do anabolismo de proteínas e do metabolismo basal 
 Promove retenção de cálcio na matriz óssea 
 Aumenta reabsorção de sódio nos túbulos distais 
Estradiol: produzido por células de Sertoli; espermiogênese.Inibina: produzida por células de Sertoli; reduz secreção FSH. 
 
Gestação e lactação 
 Ovócito na tuba uterina 
 Fertilização 
 2ª divisão meiótica do ovócito 2º, formando óvulo. 
 União dos pronúcleos feminino e masculino. 
3 a 5 dias 
 Transporte do ovo: secreção e batimento ciliar do epitélio da tuba uterina, que também nutre. 
 Progesterona: mais receptores de progesterona no músculo liso das tubas uterinas, relaxamento para 
entrada do blastocisto no útero. 
1 a 3 dias 
 Nutrição do blastocisto pelas secreções uterinas (progesterona: aumenta secreção). 
 Implantação: trofoblasto libera enzimas proteolíticas que digerem endométrio. 
Placenta: 
 Difusão de oxigênio e nutrientes da mãe para o feto 
 O2 passa por difusão simples, porque PO2 do feto é de 30 mmHg, e de 50 na mãe. 
 Hemoglobina fetal, concentração maior de hemoglobina e menor PCO2 permitem que o feto consiga 
oxigenar adequadamente seus tecidos mesmo com PO2 baixa. 
 Difusão de dióxido de carbono e produtos de excreção (ureia, ácido úrico, creatinina) do feto para a mãe. 
Gonadotropina coriônica humana (hCG): 
 Secretada pelo sinciciotrofoblasto. 
 Impede involução do corpo lúteo e aumenta a secreção de estrogênios e progesterona por ele. Por ação 
desses hormônios, endométrio continua a crescer e armazenar energia. 
 Estimula produção de testosterona no feto masculino. 
Estrogênios: 
 Produzidos inicialmente pelo corpo lúteo e depois pela placenta (células sinciciais trofoblásticas). 
 A placenta utiliza andrógenos como substrato (zona fetal da medula adrenal do feto secreta um andrógeno). 
 Causa aumento do útero materno, aumento das mamas, aumento da genitália externa da grávida, 
relaxamento das articulações sacroilíacas e da sínfise pubiana. 
Progesterona: 
 Produzida pelo corpo lúteo e placenta (em grandes quantidades). 
 Desenvolvimento das células deciduais para nutrição do embrião no útero. 
 Diminui contratilidade do útero. 
 Aumenta secreções nutritivas nas tubas uterinas e útero. 
 Prepara mamas para lactação. 
Somatomamotropina coriônica humana: 
 Diminui sensibilidade da grávida à insulina (mais glicose para feto) e libera reservas de ácidos graxos. 
 Formação de tecidos proteicos. 
 Possivelmente atua no desenvolvimento das mamas. 
Alterações durante gravidez: 
 Hipófise secreta mais corticotropina, tireotropina e prolactina. Secreção de FSH e LH suprimida. 
 Aumenta secreção de glicocorticoides (mobilizar aminoácidos para síntese de tecidos do feto) e aldosterona 
(maior reabsorção de sódio e retenção de líquido). 
 Aumenta secreção de T4 (hCG e tireotropina coriônica humana). 
 Aumenta secreção do hormônio paratireoidiano. 
 Metabolismo basal aumenta: hormônios T4, adenocorticais e sexuais. 
 Aumenta débito cardíaco. 
 Aumenta volume sanguíneo (estrogênios e aldosterona promovem maior retenção de líquidos). 
 Aumenta a ventilação-minuto (aumenta metabolismo basal e tamanho do corpo, progesterona torna centro 
respiratório mais sensível a PCO2) e frequência respiratória (compressão do tórax). 
 Aumenta formação de urina (maior ingestão de líquidos e maior carga de produtos excretórios). 
 Aumenta capacidade dos túbulos renais de absorver sódio, cloreto e água. 
 Vasodilatação renal: aumenta filtração glomerular e fluxo sanguíneo renal. 
 Pré-eclâmpsia (cerca de 5% das grávidas): retenção excessiva de sal e água pelos rins, ganho de peso, 
edema, hipertensão, espasmo arterial. 
Parto: 
 Fatores que aumentam contratilidade uterina: 
 Maior proporção de estrogênios em relação à progesterona 
 Secreção de ocitocina 
 Secreção de ocitocina, cortisol e prostaglandinas pelo feto 
 Distensão da musculatura uterina e irritação do útero 
 Feedback positivo: distensão do colo uterino pela cabeça do bebê torna-se tão grande que provoca forte 
aumento da contratilidade do corpo uterino (reflexo, ocitocina, irritação). Isso empurra o bebê e aumenta o 
feedback positivo. 
 Contrações abdominais reflexas devido às fortes contrações uterinas. 
Primeiro estágio do trabalho de parto: dilatação cervical 
Segundo estágio do trabalho de parto: membranas fetais se rompem, líquido amniótico vaza, cabeça do feto se 
move rapidamente para o canal de parto e força caminho até a expulsão final. 
Lactação: 
 Estrogênios: crescimento do sistema de ductos e depósito de gordura das mamas; inibe secreção de leite. 
 GH, prolactina, glicocorticoides e insulina: crescimento do sistema de ductos. 
 Progesterona: crescimento dos alvéolos e desenvolvimento de suas das características secretórias; inibe 
secreção de leite. 
 Prolactina: secreção do colostro (proteínas, lactose, quase sem gordura) e de leite. 
 Ocitocina: ejeção do leite.

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