Baixe o app para aproveitar ainda mais
Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original
* * Fisiologia Renal COMPLETA * * ANATOMIA FISIOLÓGICA TRATO URINÁRIO * * Fisiologia Renal Funções dos rins. Organização dos rins e do trato urinário. Rins. Estrutura renal. Néfron. Suprimento sanguíneo renal Ureteres. Bexiga . Micção. * * 1 – Funções dos rins * * * * Excreção de produtos de degradação do metabolismo Principal função renal. Eliminar produtos da degradação do metabolismo que não são mais necessários ao corpo: Ureia (metabolimo dos aminoácidos). Creatinina (creatina dos músculos). Ácido úrico (ácidos nucléicos). Bilirrubina (hemoglobina). Metabólitos hormonais. * * Eliminação de e outras substâncias Fármacos. A maioria dos fármacos são eliminados do organismo pela urina. Aditivos alimentares. Pesticidas. * * Regulação do equilíbrio hidroeletrolítico Homeostasia: Equilíbrio entre excreção e aporte de água e eletrólitos (Na+, K+, Ca++, Mg++, Cl-). Como a ingestão depende de hábitos alimentares . Os rins ajustam a intensidade de excreção de várias substâncias. * * Regulação do equilíbrio hidroeletrolítico Os rins excretam água independente a excreção de solutos (Na++, K++). Déficit de água: Rim excreta urina concentrada. Com densidade de 1200 a 1400. Excesso de água: Rim excreta urina diluída, com grande volume de água. Com densidade abaixo de 1010. Valor normal da densidade: 1015 a 1020. Densidade das substâncias químicas dissolvidas na urina. * * Regulação da pressão arterial Papel dominante na regulação da P.A. A longo prazo: Pela excreção de sódio e água. A curto prazo: Sistema Renina-angiotensina. * * Regulação do Equilíbrio Ácido-básico Rins e pulmões Os rins contribui pela excreção de ácidos. Ou seja, de íons H+, através da secreção renal de H+. E da reabsorção, produção e excreção de íons bicarbonato (HCO3-). Regulação de tampões nos líquidos corporais. * * Regulação do Equilíbrio Ácido-básico Os rins podem excretar tanto urina ácida quanto alcalina. Reajustando a concentração de H+ no líquido extracelular para níveis normais. Durante acidose ou alcalose. Ex.: acidose metabólica - Diabetes. Pelo metabolimo dos lipídios degradados. Ácido acetoacético. Insuficiência renal grave Deficiência de eliminar o íons H+. * * Regulação da Produção de Eritrócitos Secreção do hormônio Eritropoetina. Estimula a medula óssea a produzir eritrócitos. Pessoas com doença renal grave podem desenvolver anemia grave. Diminuição da Eritropoetina. * * Regulação da Produção de Vitamina D Vitamina D – Colecalciferol Aumenta absorção de Ca++ no intestino. Aumenta a deposição e absorção de Ca++ nas células ósseas. Colecalciferol não é a forma ativa. Série de reações no fígado e rins. * * Ausência do Rins - Vit. D quase toda ineficaz * * Aumenta absorção de Ca++ e fosfato no intestino Vit. D promove a absorção Ca++ e fosfato. Atua como proteína ligante (calbindina) e como mediador de transporte. Aumenta a absorção de Ca++ pelos ossos. Por aumentar o transporte de Ca++ pelas membranas celulares. * * Gliconeogênese Síntese de glicose. Função equivale à hepática. Jejum prolongado. Rins sintetizam glicose a partir de aminoácidos. Importante para prevenção da redução excessiva da concentração de glicose sanguínea durante o jejum. * * Funções Renais Excretora. Urina. Reguladora. Volume e composição do líquido constante. Endócrina. Renina, Eritropoetina e 1,25-di-hidroxicolecalciferol. * * 2 - Organização dos rins e do trato urinário Anatomia fisiológica * * Trato urinário Rins. Néfrons. Ureteres. Bexiga. Uretra. A urina é formada nos rins (néfron). É propelida ao ureter por movimentos peristálticos. Do ureter passa para a bexiga. Bexiga – uretra – meio externo. * * 2 - Anatomia fisiológica renal Localização: Os dois rins localizam-se na parte posterior do abdome. Região lombar. Fora da cavidade peritoneal. De ambos os lados da coluna vertebral. * * Estrutura renal Hilo. Região na borda medial de cada rim. Através do hilo passam os vasos, suprimento nervoso e ureter. Internamente é dividido em 02 regiões: Córtex renal: parte mais externa. Medula renal: parte interna. HILO * * Medula renal: Dividida em pirâmides renais. Cada pirâmide origina-se entre o córtex e a medula e termina na papila. A papila se projeta no espaço da pelve renal. CÁLICE * * Pelve renal: Continuação da extremidade superior do ureter. Borda externa dividida em sáculos de extremidade aberta. CÁLICES. Coletam a urina dos túbulos de cada papila. As paredes dos cálices, pelve e dos ureteres contém elementos contráteis. Propele a urina em direção à bexiga. Onde é armazenada até a micção. * * Néfron * * Constituição do Néfron GLOMÉRULO. TÚBULO LONGO: TÚBULO PROXIMAL. ALÇA DE HENLE. TÚBULO DISTAL. * * * * Situado no córtex renal. Tufo de capilares glomerulares que se ramificam e anastomosam. Apresenta pressão hidrostática elevada. Esses capilares são recobertos por células endoteliais. Envolto pela CÁPSULA DE BOWMAN. Responsável pela filtração do sangue. Glomérulo * * * * Túbulo proximal. Situado no córtex renal. Recebe o líquido da Cápsula de Bowman. Alça de Henle. Situada na medula renal. Ramo descendente – parede delgada. Ramo ascendente – Segmento delgado (parte inferior) Segmento espesso (volta para o córtex renal). * * * * Extremidade do ramo ascendente espesso: MÁCULA DENSA. Controle do Fluxo Sanguíneo renal e da Filtração Glomerular. Independente da variação de pressão arterial. Permitindo o controle preciso da excreção renal de água e solutos. * * * * * * Diferenças regionais entre néfrons Néfrons Glomerulares X Néfrons Justamedulares * * Néfron Cortical Glomérulo Parte mais externa do néfron. Alça de Henle curta. Penetra na medula poucas distâncias. Sistema tubular Capilares peritubulares. * * Néfron Justamedular Glomérulo Córtex próximo à medula. Alça de Henle longa Pode alcançar as papilas renais. Longas arteríolas eferentes. Estendem-se do Glomérulo até a porção + externa da medula. Dividem-se em: Capilares peritubulares especializados vasos retos. * * * * * * Fluxo Sanguíneo Renal Função Nutriente. Depuração do Sangue. * * Suprimento Sanguíneo Renal Artéria Renal – penetra no rim pelo Hilo e ramifica-se em: Artérias interlobares. Artérias arqueadas. Artérias interlobulares (radiais). Arteríola aferente. Capilares glomerulares. Arteríola eferente. Capilares peritubulares. * * * * Grandes quantidades de líquido e solutos são filtrados. Exceto proteínas e células. Início da formação da urina. Pressão hidrostática alta. 60mm Hg. Resulta na rápida filtração de líquido. Capilares Glomerulares Capilares Peritubulares As extremidades distais dos capilares do Glomérulo coalescem para formar a arteríola eferente. Arteríola eferente forma a 2.ª rede capilar. Capilares Peritubulares. Circundam os túbulos renais. Pressão hidrostática baixa. 13 mm Hg. Permite rápida reabsorção de água. Pressão sistêmica = pressão artéria renal = 100mm Hg Esses dois leitos capilares são separados pela arteríola eferente. Ajuda a manter pressão hidrostática. * * * * 2 - Anatomia fisiológica Ureter Bexiga Estas estruturas não modificam a urina. Levam-na ao meio externo. * * Ureteres Paredes constituídas por músculo liso. Levam a urina da pelve renal à bexiga. Penetram na bexiga: Pelo Músculo Detrusor – região do Trígono. De forma oblíqua: Evita o refluxo de urina quando a bexiga está cheia. Inervados pelo SNA: Fibras Simpáticas. Fibras Parassimpáticas. * * PASSAGEM DA URINA: Cada onda peristáltica ao longo do ureter. Aumenta a pressão dentro dele próprio. De forma que a região que passa pela parede da bexiga se abre. Permitindo o fluxo de urina para o interior da bexiga. Reflexo ureteorrenal Evita refluxo de líquido para a pelve renal quando o ureter está obstruído. * * Bexiga É uma câmara de músculo liso vesical. Músculo Detrusor. Contração do músculo detrusor: Etapa inicial do esvaziamento da bexiga. Células são acopladas eletricamente de forma que o potencial de ação se difunde por todo o músculo. Contração simultânea da bexiga. * * Composta por duas partes principais: Corpo – urina é armazenada – músc. Detrusor. Base – trígono e colo. Trígono Ureter penetra nos ângulos superiores. Colo Esfíncter interno - músc. Detrusor (autônomo). Esfíncter externo – músc. Esquelético (voluntário). Utilizado para evitar (consciente) a micção. Mesmo com controles involuntários tentando esvaziar a bexiga. * * * * Inervação da Bexiga Nervo hipogástrico Fibras Simpáticas. Nervos Pélvicos Fibras Parassimpáticas. Fibras sensoriais. Fibras Somáticas. Nervo pudendo. * * Nervo hipogástrico Fibras Simpáticas Inervação simpática. Pelas fibras dos nervos hipogástricos (segmento lombar da medula espinhal – L2). Ação: Dominante quando a bexiga está enchendo. Estímulo dos vasos sanguíneos. Pouca relação – contração vesical. Quando a bexiga está enchendo o simpático relaxa as paredes vesicais e contrai o esfíncter. * * Nervos Pélvicos Parassimpático Dominante na micção. Terminam nos gânglios próximos à bexiga. Fibras pós-ganglionares terminam na bexiga, inervando o músculo detrusor. Fibras sensoriais Detectam o grau de distensão da parede vesical. Início do reflexo que produz o esvaziamento da bexiga. * * Fibras Somáticas Nervo pudendo Dominante no controle voluntário. Constituído por fibras somáticas. Controle do músculo esquelético do esfíncter externo. * * * * Micção * * Micção Processo pelo qual a bexiga se esvazia. 2 etapas: Bexiga enche progressivamente até que a tensão da parede vesical atinja o limiar. Contrações da miccção (fibras sensoriais). Reflexo da micção. Esvaziamento da bexiga (parassimpático). Se falhar, estimula o desejo consciente de urinar. * * Durante a fase de enchimento da bexiga * * Aula 02 – Formação da urina Formação da Urina: Filtração Glomerular. Reabsorção Tubular. Secreção Tubular. * * Formação da Urina Resulta da soma de 03 processos renais: Filtração Glomerular. Reabsorção de Substâncias dos túbulos renais para o sangue. Secreção de substâncias do sangue para os túbulos renais. * * Filtração Reabsorção Secreção EXCREÇÃO RENAL Excreção = Filtração – Reabsorção tubular + Secreção tubular * * * * FILTRAÇÃO GLOMERULAR MEMBRANA CAPILAR GLOMERULAR 03 camadas principais: Endotélio capilar. Membrana basal. Camada de células epiteliais. Formação da Urina Inicia com a filtração do sangue pelos capilares glomerulares para a cápsula de Bowman. Tricamada Mais espessa e mais porosa. Filtra mais água e solutos do que a membrana capilar normal. *Não filtra proteínas plasmáticas. * * Endotélio capilar: Fenestrações – pequenos orífícios. Carga negativa – impede a passagem de proteínas plasmáticas. Membrana basal: Reveste o endotélio. Trama de colágeno e fibrilas proteoglicanas com grandes espaços. Grande quantidade de água e solutos são filtrados. Evita filtração de proteínas plasmáticas. Proteoglicanos – carga negativa. Células epiteliais: Recobre – externa – glomérulo. Podócitos – separados – fendas de filtração. Carga negativa, * * TODAS AS CAMADAS DA PAREDE GLOMERULAR BARREIRAS PARA A FILTRAÇÃO DE PROTEÍNAS DO PLASMA * * Composição do Filtrado Glomerular DEPENDE: CARGA ELÉTRICA FORÇA ELETROSTÁTICA TAMANHO ÁGUA PELO MOLECULAR – 18 FILTRABILIDADE – 1,0 SÓDIO – PM – 23 ; F: 1,0 GLICOSE – PM – 180; F: 1,0. ALBUMINA: PM 69000; F: 0,005. * * CARGA POSITIVA FILTRADAS RAPIDAMENTE. SÃO ATRAÍDOS PELAS CARGAS NEGATICAS. NEUTRO FILTRADOS MAIS RÁPIDO DO QUE NEGATIVA. Mesmo substâncias com o mesmo tamanho, a carga influencia na filtração. NEGATIVA São repelidos. Filtração + lenta. ALBUMINA 06nm / POROS 08nm. Carga neg. Não é filtrada. * * A CARGA DAS MOLÉCULAS INFLUENCIA + QUANDO A MOLÉCULA É GRANDE. ALBUMINA CARGA NEGATIVA PM 69000 CLORO (Cl-) PM 35 * * NEFROPATIA COM ALTERAÇÃO MÍNIMA MEMBRANA BASAL Perde as cargas negativas. Antes de alterações histológicas perceptíveis. PROTEÍNAS COM BAIXO PESO MOLECULAR ALBUMINA FILTRADAS ALBUMINÚRIA / PROTEINÚRIA. * * DETERMINANTES DA FG Soma das forças hidrostáticas e coloidosmóticas. Coeficiente de filtração capilar glomerular Kf. FG = Kf x Pressão líquida de filtração * * Pressão líquida/efetiva de filtração (10 mm Hg): Pressão Hidrostática glomerular – promove a filtração (60) Pressão Hidrostática na cápsula Bowman – fora dos capilares – opõe à filtração (18). Líquido presente no lúmen do néfron. Pressão coloidosmótica (proteínas plasmáticas do sg capilar glomerular) - opõe à filtração (32). Pressão coloidosmótica na cápsula Bowman - (0). * * * * * * Coeficiente de Filtração Glomerular (Kf) Medida da condutividade hidráulica e da área de superfície dos capilares glomerulares. ESTIMATIVA / NÃO PODE SER MEDIDO DIRETAMENTE. Kf = FG/Pressão efetiva de filtração. FG: 125mL/min Pressão efetiva de filtração: 10 mmHg Kf: 12,5 mL/min/mmHg * * Kf elevado – aumenta a FG. Kf diminuído – reduz FG. * * Pressão Hidrostática – Cápsula de Bowman Normal: 18 mm Hg. Aumenta – reduz a FG. Redução – aumenta a FG. Obstruções do Trato Urinário – precipitação de cálcio ou ácido úrico – cálculos Impedem a eliminação de urina. Aumenta a pressão na Cápsula de Bowman. Reduz a FG. Hidronefrose - distensão e dilatação da pelve renal e dos cálices. * * Pressão Coloidosmótica Capilar Sangue passa da a. aferente para a. eferente. Líquido dos capilares passa para a cápsula de Bowman. Concentrando as proteínas plasmáticas glomerulares que não são filtradas. Entra 28 mm Hg – Sai 36 mm Hg. Aumenta - pressão coloidosmótica do plasma arterial. Aumenta - pressão coloidosmótica dos capilares glomerulares Diminui a FG. * * PRESSÃO HIDROSTÁTICA GLOMERULAR 60 mm Hg. Promove a FG. Aumento = aumento da FG. Redução = reduz a FG. 3 determinantes: Pressão arterial elevada Aumenta pressão hidrostática glomerular. Aumenta a FG. Atenuado por mec. autorregulatórios – que mantém a pressão glomerular relativamente constante durante flutuações de pressão. * * Resistência arteriolar aferente. Aumentada – reduz a pressão hidrostática glomerular – reduz a FG. O oposto tb ocorre. Resistência arteriolar eferente. Constrição – aumenta a resistência do fluxo de saída dos capilares glomerulares. Leve a Moderada - Eleva a pressão hidrostática glomerular - eleva a FG. Grave – Reduz a FG. Aumenta a concentração proteíca. Aumenta pressão coloidosmótica. * * Fluxo Sanguíneo Renal Nutrientes. Remoção de produtos indesejáveis. Consumo de O2 2X mais que o cérebro. FSR 7X maior que o cérebro. Consumo de O2 – reabsorção de Na++. Pouco para necessidades básicas. * * Córtex renal: Recebe a maior parte do FSR. Medula renal: 1 – 2% do FSR. Vasos retos – capilares peritubulares especializados. Formação urina concentrada. * * Controle Fisiológico da FG e do FSR Sistema Nervoso Simpático. Hormônios e Autacóides. * * Sistema Nervoso Simpático Todos os v. sanguíneos renais - fibras simpáticas. Indivíduo saudável em reposo; Estimulação leve/moderada: Baixa influência. Estimulação intensa: Constrição das aa. Aferente. Diminuição do FSR e da FG. * * Hormônios e Autacóides Noraepinefrina e Epinefrina SN Simpático – adrenal. Vasoconstritor. Endotelina Peptídeo. Liberado pelas céls. endoteliais vasculares lesionadas dos rins. Vasoconstritor. * * Angiotensina II Vasos sanguíneos renais – receptores. Vasoconstritora – aa. eferentes. Sua formação é aumentada na pressão baixa ou volume extracelular baixo. Aumento da reabsorção de Na++ e água nos túbulos renais. Dimue o FSR pela constrição da a. eferente. * * Óxido Nítrico Liberado pelo endotélio vascular (corpo todo). Diminui a resistência vascular renal. Vasodilatação. Permitindo excreção normal de H2O e Na++. Prostaglandinas e Bradicininas Vasodilatadores. Aumentam o FSR e FG. Ajudam a evitar a redução excessiva FSR e FG. Diminuem o ef. vasoconstritor da Angiotensina II e das fibras simpáticas. * * Autorregulação da FG e FSR * * Autorregulação FG e FSR PRINCIPAL FUNÇÃO: MANTER FG CONSTANTE. CONTROLE PRECISO DA EXCREÇÃO RENAL DE H2O E SOLUTOS. FEEDBACK TUBULOGLOMERULAR. MECANISMO MIOGÊNICO. * * FEEDBACK TUBULOGLOMERULAR Complexo justaglomerular. Céls. Mácula densa – parte inicial do túbulo distal. Íntimo contato com as aa. aferente e eferente. Céls. Justaglomerulares – paredes das aa. aferente e eferente. * * * * Mácula densa Detecta alterações de volume – túbulo distal. FG diminuída Fluxo Alça de Henle diminuído. Reabsorção de Na++ e Cl– ramo ascendente (PRINCÍPIO TRANSPORTE GRADIENTE TEMPO). Reduz a concentração deles na Mácula Densa. Desencadeia um sinal, com 2 efeitos: Redução da resistência do fluxo sanguíneo aa. Aferentes (dilata) à Pressão Hidrostática Glomerular – FG volta ao normal. Liberação de renina. Renina é estocada e liberada pelas céls. das aa. aferentes e eferentes. * * Mantém a FG constante – variações de pressão 75 e 160mmHg. * * ANGIOTENSINA II P.A.: VASOCONSTRI-ÇÃO A. EFERENTE. DÉBITO URINÁRIO (EXCREÇAO DE H20 /Na) * * Anti-hipertensivos Bloqueio da formação e da ação de angiotensina II Inibidores da Enzima Conversora de Angiotensina (Inibidores ECA). Antagonistas dos receptores de Angiotensina II. * * ANGIOTENSINA II ESTIMULA SECREÇÃO DE ALDOSTERONA. ALDOSTERONA SECRETADA PELO CÓRTEX DA ADRENAL AUMENTA A REABSORÇÃO DE SÓDIO E ÁGUA (CO-TRANSPORTE). BOMBA NA++/K+/ATPase AUMENTA A SECREÇÃO DE K+. * * Autorregulação Miogênica Capacidade dos vasos sanguíneos resistirem ao estiramento. Proteção do rim – hipertensão. P.A. elevada. Contração das arteríolas aferentes. Diminui a transmissão da P.A. aumentada para os capilares glomerulares. * * Ingestão rica de proteínas e de glicose Aumentam a FSR e a FG * * * * Reabsorção Tubular Secreção Tubular Reabsorção seletiva de substâncias de volta para o sangue. Secreção de substâncias do sangue para os túbulos. * * A substância deve ser transportada das membranas epiteliais tubulares para o líquido intersticial renal. TRANSPORTE ATIVO: Sódio. Glicose . TRANSPORTE PASSIVO. Água – osmose. VIA TRANSCELULAR – membranas - Na++. VIA PARACELULAR – entre as junções celulares - Na++. Atravessar a membrana dos capilares peritubulares para retornar ao sangue. Ultrafiltração. * * * * REABSORÇÃO DE SÓDIO Transporte ativo Sódio-potássio ATPase. Na++ transportado para fora da célula para o interstício. K+ transportado do interstício para a célula. Difusão facilitada Proteínas transportadoras de Na++. * * * * Reabsorção de Na++ Túbulos proximais: Transporte gradiente-tempo. Quanto maior a concentração de Na maior sua reabsorção. Quanto mais lenta a intensidade do fluxo do líquido tubular, maior a reabsorção de sódio. Porções distais Transporte bem menor de sódio. Pode ser aumentado pela Aldosterona. * * Na reabsorção de Na++: Reabsorção de Glicose. Reabsorção de aminoácidos. Reabsorção de água. Reabsorção de cloreto. Reabsorção de Bicarbonato. Secreção de Hidrogênio. * * Secreção de Hidrogênio acoplada à Reabsorção de Na++ TROCADOR DE SÓDIO-HIDROGÊNIO (NHE). Proteína carreadora. Membrana luminal do túbulo proximal. Contratransporte. A energia liberada para a reabsorção de Na++. Permite a movimentação oposta do hidrogênio. Quando o Na++ vai para o interior da célula, o H+ é forçado para fora (lúmen tubular). * * * * Reabsorção Glicose e Aminoácidos Quando o NA++ é reabsorvido pela bomba de NaKATPase, é liberado energia. Essa energia é usada para reabsorver GLICOSE/AMINOÁCIDOS/H+. Transporte ativo secundário. Facilitado por proteínas transportadoras específicas. * * Transportadores de Glicose Localizados na borda em escova das células tubulares proximais. 90% gly – reabsorvida SGLT2 parte inicial do tubo coletor. 10% gly – SGLT1 – final túbulo coletor. Parte Basolateral da membrana. Gly se difunde para fora da célula – interstício. GLUT 1 e 2 * * TRANSPORTE MÁXIMO DE SUBSTÂNCIAS REABSORVIDAS Limite para a intensidade com que o soluto pode ser transportado. Saturação deste sistemas específicos de transporte. Quantidade de soluto liberada para o túbulo excede a capacidade das proteínas transportadoras para reabsorção ou secreção. Exemplo: GLICOSE. * * NORMALMENTE, não há GLY na urina. Reabsorvida. QUANDO A CARGA FILTRADA EXCEDE a capacidade dos túbulos reabsorverem. EXCREÇÃO URINÁRIA DE GLY. TRANSPORTE MÁXIMO: 375MG/MIN CARGA FILTRADA: 125MG/MIN CONCENTRAÇÃO PLASMÁTICA: 100 mg/mL ULTRAPASSA - 200MG/ML a carga filtrada: 250mg/min. Pequena quantidade de GLY na urina. Limiar para glicose. Pessoa saudável: não há glicosúria. Diabetes mellitus não controlada: Glicosúria. * * Reabsorção de Água Osmose. Depende da reabsorção de outros solutos. Ex.: Na++. Túbulo proximal – elevada. Ramo asc. alça de Henle – baixa – pouca absorção. Túbulo distal – depende do ADH. Túbulo coletor – depende do ADH. Ducto coletor - depende do ADH. * * Reabsorção de Cloreto Quando o sódio (positivo) para fora do lúmen, deixam o interior do lúmen negativo. Cloreto (Cl-) se difundem. Passiva – via paracelular. Transporte ativo secundário. Cotransporte de cloreto e sódio. Através da membrana luminal. * * Reabsorção de Ureia Passiva – túbulo. À medida que a água é reabsorvida dos túbulos (osmose acoplada à reabsorção de sódio), a concentração da ureia no lúmen aumenta. Cria gradiente que favorece a reabsorção de ureia. Transportadores específicos de ureia. Apenas a metade da ureia filtrada é reabsorvida. * * Transporte de proteínas Proteínas são pouco filtradas. Uma vez filtradas são reabsorvidas. Pinocitose Mecanismo ativo S. nefrótica – saturação mecanismo proteinúria * * Creatinina Praticamente nada da creatinina filtrada é reabsorvida. * * REABSORÇÃO TUBULAR PROXIMAL Muita proteínas carreadoras. Reabsorção: Sódio. Água. Cloreto. Glicose. Aminoácidos. * * Na primeira metada do túbulo proximal. Sódio Contransporte com glicose, aminoácidos e outros. Bicarbonato. Segunda metade do túbulo proximal Cloreto. * * Secreção de Ácidos e Bases pelos Túbulos Proximais Sais biliares, oxalato, urato e catecolaminas. Produtos finais do metabolismo. Fármacos e toxinas. Devem ser removidas do corpo. Essas substâncias são SECRETADAS no túb. proximal. E não são REABSORVIDAS. RÁPIDA EXCREÇÃO PELA URINA. * * Transporte na alça de Henle 3 segmentos: Descendente fino – reabsorve água. Ascendente fino – impermeável à água. Ascendente espesso – impermeável à água. Abs. Sódio, cloreto, cálcio, magnésio, bicarbonato. * * Túbulo Distal Primeira porção forma: MÁCULA DENSA. A outra porção – Segmento Diluidor – reabsorve: A maioria dos íons. Impermeável à água e ureia. * * Túbulo Distal Final e Túbulo Coletor COMPOSTOS POR 2 TIPOS CELULARES: Céls. Principais: Reabsorvem água e sódio. Secretam potássio. Céls. intercaladas: Reabsorvem potássio e bicarbonato. Secretam hidrogênio. * * São impermeáveis à ureia. Inalterada. Reabsorção Na++ Aldosterona. Secreção K+. Aldosterona. Secreção de H+ Regulação ácido/básica. Permeabilidade à água. Controlada pelo ADH. * * Ducto Coletor Medular Local final para processamento da urina. Permeabilidade à água. Controlada pelo ADH. Permeável à ureia. Formação de urina concentrada. Secreção de H+ Regulação ácido/básica. * * REGULAÇÃO DA REABSORÇÃO TUBULAR * * BALANÇO GLOMERULOTUBULAR CAPACIDADE DOS TÚBULOS DE AUMENTAR A REABSORÇÃO. EM RESPOSTA A AUMENTO DA CARGA TUBULAR. Auxilia a evitar sobrecarga dos segmentos tubulares distais, quando aumenta a FG. * * Efeitos da Pressão Arterial Aumento da pressão arterial. Aumento da excreção de Na++ - natriurese pressórica. Aumento da excreção de água – diurese pressórica. * * Pressão elevada: Aumento da pressão hidrostática peritubular: Aumento da pressão hidrostática do líq. Intersticial . Intensifica o retorno de sódio para o lúmen tubular. Reduz reabsorção de sódio e água, aumenta o débito urinário. * * Controle Hormonal da Reabsorção Tubular Aldosterona. Angiotensina II. Hormônio Antidiurético. Paratormônio. Peptídeo Natriurético Atrial. * * Aldosterona Secretada – córtex – adrenal. Reabsorção de Sódio e Água. Secreção de Potássio. Age nos túbulos e ductos coletores. Estimula a bomba sódiopotássioATPase. * * Regulação da secreção de aldosterona está ligada : a composição e volume do líquido extracelular, volume sanguíneo e pressão arterial. * * Aumenta secreção Aldosterona: Elevação de K+ no líq. Extracelular. Rins – excreção do excesso deste íon. Elevação de Angiotensina II no líquido extracelular. Aumenta volume sanguíneo e pressão arterial. Normalizar atividade renina-angiotensina. Reduz secreção Aldosterona: Elevação de Na++ no líq. Extracelular. * * Angiotensina II Secretada Pressão sanguínea baixa. Volume extracelular diminuído (hemorragia, sudorese, diarreia grave). A formação da Angiotensina II Auxiliar o retorno da pressão e volume sg normais. Pelo aumento da reabsorção de sódio e água dos túbulos. * * 03 efeitos principais: Estimula a secreção de aldosterona: Aumenta a reabsorção de sódio. Contrai as arteríolas eferentes: Aumenta a reabsorção de sódio e água. Estimula a reabsorção de sódio diretamente na bomba sódiopotássioATPase. * * * * Hormônio Antidiurético ADH Aumenta a reabsorção de água. Aumenta permeabilidade dos túbulos e ductos. Ajuda a poupar água – desidratação. Controla a diluição e concentração da urina. * * Nos túbulos distais, coletores e ductos coletores - receptores ADH. Receptores V2. Proteína intracelular – AQUAPORINA(AQP2). Formam canais para água. Permitindo rápida difusão de água para as células. * * Peptídeo Natriurético Atrial (ANP) Células específicas dos átrios cardíacos. Distensão – expansão do volume plasmático – secretam ANP. Inibe a secreção de renina, e formação de angiotensina II – reduzindo a reabsorção tubular renal. Com a redução da reabsorção de sódio e água: Aumenta a excreção urinária. O que auxiliar a voltar ao volume sanguíneo normal. * * Paratormônio Aumenta a reabsorção tubular de Ca++. Túbulos distais e alça de Henle. Inibe reabsorção de fosfato. Túbulo proximal Estimula reabsorção de magnésio Alça de Henle * * Sistema Nervoso Simpático Ativação intensa. Diminui a excreção de sódio e água. Por contração das arteríolas renais, e redução da FG. Baixos níveis Diminui a excreção de sódio e água Por aumentar a reabsorção do sódio no túbulo proximal e ramo ascendente espesso da alça de Henle e porções mais distais do túbulo. * * A estimulação adrenérgica Aumenta liberação de renina, formação de angiotensina II. Aumenta a reabsorção de sódio tubular. Diminui a excreção de sódio. *
Compartilhar