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Exercícios nº 01 Das obrigações 1) Em conformidade com o Código Civil brasileiro, com relação às obrigações de dar, é correto afirmar: (A) Se a obrigação for de restituir coisa certa, e esta, sem culpa do devedor, se perder antes da tradição, a obrigação não se resolverá mas, responderá este por perdas e danos. (B) Nas obrigações de dar coisa incerta determinadas pelo gênero e pela quantidade, em regra, a escolha pertence ao devedor. (C) A obrigação de dar coisa certa, em regra, abrangerá somente os acessórios previamente mencionados. (D) Nas obrigações de dar coisa certa, até a tradição, pertence ao credor a coisa, com os seus melhoramentos, bem como os frutos percebidos. (E) Nas obrigações de dar coisa incerta, antes da escolha, não poderá o devedor alegar perda ou deterioração da coisa, exceto por força maior ou caso fortuito. 02)Na obrigação de dar coisa incerta o bem deve ser: (A) Necessariamente individualizado. (B) Indicado pelo gênero. (C) Totalmente indeterminado. (D) Indicado ao menos pelo gênero e pela quantidade (E) Indicado ao menos pela qualidade. 03) (TJ/SP/07) Nas obrigações de coisa certa, é INCORRETO afirmar que: (A) culpado o devedor, poderá o credor exigir o equivalente, ou aceitar a coisa no estado em que se encontra. (B) deteriorada a coisa, sendo culpado o devedor, poderá o credor resolver a obrigação, aceitando-a, mas em abatimento de seu preço, arcando com o valor que perdeu. (C) responsável o devedor pela danificação da coisa, mas sem destruição total, terá o credor o direito de reclamar indenização por perdas e danos. (D) tendo o devedor deteriorado a coisa, poderá o credor desistir do Negócio e receber a devolução do valor equivalente ao bem no estado em que recebeu. 04)Se "A" se comprometer perante "B", a demolir uma casa em ruínas ou a fazer melhoramentos nesse prédio, e não consegue licença da autoridade competente para a realização da reforma: a) o credor pode exigir ou a prestação subsistente ou o valor da outra, com perdas e danos. b) liberado está o devedor. c) o débito subsiste quanto à prestação remanescente. d) o credor pode reclamar o valor da que se impossibilitou por último mais perdas e danos. e) o credor pode exigir o valor de qualquer das duas, além das perdas e danos. 05). Sobre a obrigação de dar coisa certa é correto afirmar que a) Seu objeto é constituído por especificidade certa e determinada; b) O credor poderá ser obrigado a receber outra coisa ou outro objeto, desde que mais valioso; c) Ocorrendo deterioração do objeto da obrigação por culpa do devedor, poderá o credor exigir o equivalente mais perdas e danos, ou aceitar a coisa, no estado em que se acha, podendo também neste caso reclamar perdas e danos. d) Todas as alternativas são verdadeiras. 06). O credor da coisa certa: a) Pode ser obrigado a receber outra, ainda que mais valiosa; b) Pode aceitar outra coisa, desde que haja abatimento do preço; c) Não pode aceitar receber outro bem, mas sempre que estiver de acordo com as condições pré-estabelecidas no negócio jurídico; d) Não pode ser obrigado a receber outra, ainda que mais valiosa. 07). Porque na obrigação de dar coisa certa o credor não pode ser obrigado a receber outra, ainda que mais valiosa?: a) Porque a obrigação não é da escolha do credor; b) Porque implicaria em alterar a convenção; c) Porque o direito de escolha é do credor; d) Porque o devedor não tem, na hipótese, capacidade. 08). No caso da obrigação de dar coisa certa: a) Se a coisa se perder, sem culpa do devedor, este responderá pelo equivalente; b) Se a coisa se deteriorar, sem culpa do devedor, este poderá aceitar a coisa no estado em que se acha; c) Se a coisa se perder, com culpa do devedor, este responderá também por perdas e danos; d) Até a tradição, pertence ao devedor a coisa, excluídos os acréscimos. 09). Se alguém se obriga a entregar mil sacas de farinha de trigo e parte dela se perder sem sua culpa: a) Ficará exonerado da parte que se perdeu, pois não teve culpa. b) Ficará exonerado de toda a obrigação, pois não teve culpa. c) Continuará obrigado pelo total. d) Deverá indenizar em perdas e danos em relação à parte que se perdeu. 10). Assinale a alternativa correta. Em um contrato de empréstimo de coisa não fungível, o comodatário deve devolver ao comodante, ao fim do prazo, o objeto emprestado. Se ocorrer danos à coisa, objeto do contrato, sem culpa do devedor e antes de sua entrega: a) O credor deve receber a coisa, sem direito à indenização, no estado em que se encontre. b) O credor deve receber a coisa no estado em que se encontre, mas terá direito à indenização. c) O credor não deve receber a coisa, mas pode exigir indenização. d) O credor pode exigir outra coisa do mesmo gênero e qualidade. 11). Em decorrência de chuvas torrenciais, um comerciante se viu impedido de entregar, no prazo, ajustado contratualmente a mercadoria vendida, causando prejuízo ao credor. Por conseguinte, o dano experimentado pelo credor: a) Não se sujeita à reparação, haja vista que o caso fortuito exclui a relação de causalidade. b) Deve ensejar reparação, inexistindo cláusula contratual de não indenizar. c) Não pode ensejar reparação, posto que a cláusula contratual de não indenizar é absoluta, operando, inclusive, além do espectro obrigacional. d) Deve provocar a reparação, eis que o caso fortuito não exclui a responsabilidade civil e a relação de causalidade. 12). Quem sofre os prejuízos, quando ocorre perda total ou parcial da coisa, antes de sua entrega, sem culpa do devedor, nas obrigações de entregar e quem sofre a perda total ou parcial da coisa, quando não ocorre culpa do devedor, nas obrigações de restituir? a) O credor e o devedor; b) O Poder Público, em ação regressiva, se provada a sua responsabilidade; c) O devedor que tinha a obrigação de entregar ou restituir; d) nenhuma das alternativas anteriores. e) O dono da coisa; 13). Ao comodatário, a quem se impõe obrigação de restituir a coisa emprestada, fora reconhecido o direito, pelo comodante, de perceber os frutos das árvores que integram o imóvel, até o final do prazo contratual. Assim: a) Fará jus o comodatário aos frutos colhidos, durante todo o tempo em que permaneça licitamente no imóvel de boa-fé. b) Fará jus o comodatário aos frutos colhidos, durante todo o tempo em que permaneça no imóvel, independente de boa-fé. c) Apenas em relação aos frutos pendentes é que interessa a análise da boa-fé, pois que deverão ser restituídos ao tempo em que cessar a boa-fé, deduzidas as despesas de produção e custeio. d) Apenas em relação aos frutos pendentes é que interessa a análise da boa-fé, pois que deverão ser restituídos ao tempo em que cessar a boa-fé, sem dedução das despesas de produção e custeio. 14). Sobre o possuidor de boa fé é correto afirmar que: a) Não tem direito à indenização das benfeitorias necessárias; b) Só tem direito à indenização das benfeitorias necessárias; c) Não pode levantar as benfeitorias voluptuárias; d) Pode exercer o direito de retenção da coisa, opondo-se à sua restituição até ser pago do valor das benfeitorias úteis e necessárias que fez. 15). Se A obriga-se a entregar a escultura “o beijo” de Rodin ou a tela “Maya” de Picasso a B, a escolha caberá ao devedor A, se o contrário não for estipulado no contrato. Daí pode-se afirmar que: a) No caso de impossibilidade de uma das prestações sem culpa do devedor, a obrigação se concentra na outra, sem poder exigir o credor perdas e danos b) Cabendo a escolha ao devedor, poderá ele obrigar o credor a receber parte em uma parte em outra obrigação. c) Não tendo sido exercitado o direito de escolha no prazo marcado, a opção passa ao credor. d) Tornando-se impossível as duas prestações por culpa do devedor, ficará este obrigado a pagar o valor da mais valiosa mais perdas e danos. . e) N.d.a. 16). Em relação à obrigação de dar, assinale a alternativa INCORRETA: a) Ocorrendo a deterioração dacoisa sem culpa do devedor, surgirá para o credor duas alternativas: resolver a obrigação ou aceitar a coisa com abatimento em seu preço. b) Se a deterioração se der por culpa do devedor, as alternativas do credor são: exigir o equivalente mais perdas e danos ou aceitar a coisa no estado em eu estiver mais perdas e danos. c) Se antes da tradição ocorrer perda da coisa sem culpa do devedor, restará extinta a obrigação para ambas as partes. d) N.d.a.
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