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EPIDEMIOLOGIA DAS INFECÇÕES VÍRICAS

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VIROLOGIA TEÓRICA – 24-09 Prof: Carlos
	
Hoje o foco é vírus e população.
No slide tem um quadro de um mapa sobre uma epidemia de fácil controle, porém grande capacidade infectante, e vemos a evolução dentro de um ano. Essa epidemia levou milhares de pessoas a morte e atingiu centenas de milhares. Vemos que ao longo de um ano a evolução da epidemia foi muito rápida, pois atingiu pontos críticos em diversos lugares. 
Epidemiologia é a nossa salvação – precisamos PREVENIR ao invés de “curar”.
Epidemiologia das infecções víricas
“A epidemiologia estuda as doenças em populações, investigando os seus determinantes, a sua dinâmica e distribuição.”
Esse gráfico diz do percentual de infecções por HIV e vê que começou na África e como ele expandiu.
INTRODUÇÃO
Ênfase da epidemiologia – população, a sua saúde e bem0estar.
Indivíduo – membro da população – informações úteis para a saúde coletiva.
Investigações epidemiológicas – pontos frágeis da transmissão viral.
A CADEIA DO PROCESSO INFECCIOSO
É o individuo doente ou infectado, e como isso transmite para a população.
Etapas: Fontes de infecção – via de excreção – mecanismos de transmissão – vias de penetração – novo hospedeiro. 
Se esse animal está só infectado como eu posso desinfetá-lo ou isolá-lo? A partir do exame laboratorial.
Eu posso eliminar esse animal, eu posso isolar a fonte de infecção para prevenir que hajam novos hospedeiros. 
Fontes de infecção.
Fonte de infecção – vertebrado transmissor do agente para outros animais.
As fontes de infecção (hospedeiro) – doentes ou portadores (assintomáticos).
#Os invertebrados são vetores!
Quando eu falo portador, eu falo de infecção subclínica.
Tipos de portadores:
Ativos x Passivos
Permanentes, temporários, temporários intermitentes (ativos)
Em período de incubação
Prodrômicos – Antes de entrar na forma clínica
Em fase de convalescença
Reservatório: espécie animal que mantém agentes infecciosos no ecossistema.
Hospedeiros naturais, acidentais e terminais. 
As vezes o reservatório é um animal silvestre e é difícil de ter controle sobre eles, então o melhor é a ação preventiva.
O hospedeiro natural é aquela espécie que vive mais tempo, já que ao longo dos anos ele conseguiu se adaptar ao vírus. 
O hospedeiro acidental não faz parte do ciclo epidemiológico desse vírus, então quando você introduz um animal no ambiente que não é dele você interrompe esse ciclo e muitas vezes o quadro de doença é bem mais grave.
O vírus não se transmite mais quando atinge o hospedeiro terminal.
Vias de excreção
Vias de excreção, de eliminação ou portas de saída – tropismo e transmissão.
Mecanismos de transmissão
A transferência do agente é o ponto-chave na cadeia do processo infeccioso.
 
(ÁUDIO)
Transmissão Horizontal (direta)
Contato:
Direto → pele, mucosas, mordidas, lambeduras, sexo.
Indireto materiais excretados x pele ou mucosas.
Transmissão Horizontal
Indireta – veículos (fômites) ou vetores invertebrados – viabilidade no meio ambiente.
- Agulhas hipodérmicas e material cirúrgico.
- Luvas de palpação retal, espéculos, focinheiras, tatuadores.
- Aplicadores de brinco, roupas e utensílios.
- Instalações, equipamentos (ordenhadeiras).
- Cochos, água, leite, sêmen, subprodutos cárneos.
- Alimentos contaminados.
Transmissão horizontal indireta
Latrogênico → transmissão por procedimentos médicos.
Vetores artrópodes → biológicos (arbovírus) e mecânicos.
Transmissão aérea → aerossóis grande resistência no meio ambiente.
Transmissão vertical
Transmissão transovariana, transplacentária, perinatal ou colostro/leite.
Vias de penetração
Via de penetração ou porta de entrada -> mecanismo de transmissão.
O novo hospedeiro
Susceptibilidade
Resistência
Refratariedade – pode deixar de ser refratário se ele se expor suscetivelmente. 
Patogenia e resposta imunológica
Período de incubação: da penetração aos sinais.
Período pré-patente: da penetração à excreção.
Período patente, de transmissibilidade ou comunicabilidade: excreção.
Febre, dor, mal-estar, falta de apetite são sinais de infecção sistêmica antes da doença realmente chegar, mas as vezes pode ser infecção localizada.
	O agente só começa a ir para outro hospedeiro a partir da excreção. Ele varia de indivíduo para indivíduo após a excreção.
Infecção aguda: Você tem uma entrada de vírus que causa uma infecção até atingir um ponto para gerar sinais clínicos e o sistema imunológico age impedindo que continue a replicação viral.
Infecção latente: A replicação viral e as manifestações clínicas tem o primeiro estágio e depois permanece acontecendo durante a vida do hospedeiro.
Infecção persistente: Após a infecção aguda, a replicação viral continua até que as manifestações clínicas reapareçam em maior grau.
Infecção persistente temporária: após a infecção aguda a replicação continua, mas vai diminuindo até desaparecer.
MECANISMOS DE MANUTENÇÃO DOS VÍRUS NA NATUREZA
- Estratégias
Infecções persistentes ou latentes
Longos períodos de replicação e excreção 
Longos períodos de incubação 
Infecção de várias espécies animais e/ou de insetos
Transmissão vertical
Estabilidade no ambiente – vírus podem permanecer por ANOS em lugares protegidos e frios.
Infecções agudas sucessivas
DOENÇAS EM POPULAÇÕES
 População: 
População local – rebanho e criação
Metapopulação
População de risco – vai ter mais incidência
Populações abertas e fechadas
Quantificação de doença
Incidência - 
Prevalência - 
Taxa de morbidade, mortalidade (% do animais) e letalidade (% de doentes).
Morbidade – aspecto de doente, ou seja, percentual de doente. 
PADRÕES TEMPORAIS DE OCORRÊNCIA DAS DOENÇAS
Ocorrência esporádica, endêmica e epidêmica
Agente presente no ecossistema, em reservatórios.
O agente está na população - infecções subclínicas.
Ou não está na população - introduzido.
Ocorrem continuamente, previsíveis na população.
Presença do agente
Número adequado de susceptíveis
Presença dos mecanismos de transmissão
Número alto de casos em um período, na população.
Exposição simultânea - em ponto
Infecções por contato direto ou indireto - propagação.
Ocorrem continuamente, previsíveis na população.
Presença do agente
Número adequado de susceptíveis
Presença dos mecanismos de transmissão
Fatores determinantes das Epidemias
Introdução do agente em populações susceptíveis
Surgimento de um novo vírus
Evolução e variação antigênica do vírus
Alteração em fatores ambientais
Estresse do transporte e aglomeração
Sazonalidade: arboviroses
Falha de cobertura vacinal na população
DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DAS INFECÇÕES VÍRICAS
Fatores:
Presença do agente e de hospedeiros susceptíveis
Existência e número de reservatórios e vetores
Condições favoráveis para a sobrevivência e transmissão do agente
Barreiras naturais ou artificiais,
Medidas de controle e/ou erradicação (incluindo vacinação),
Sistemas de produção
Doenças víricas de distribuição mundial - viroses de cães, gatos e humanos
Doenças víricas com certa limitação geográfica - arboviroses
Áreas livres naturais - barreiras naturais
Áreas livres artificiais - programas de erradicação
Doenças virais emergentes

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