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Trabalho Penal III Estudo de Caso, CRIMES, ESPECIES

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CENTRO DE CIÊNCIAS ASSOCIADAS E APLICADAS DO DIREITO 
 
 
 
 
 
 
Profº: KEIT DIOGO GOMES 
Curso Direito - Turma: DIR15/1a 
Disciplina: DIREITO PENAL – PARTE 3 
 
 
 
 
 
 
 
 
Várzea Grande-MT 
Setembro-2016 
 
 
 
 
 
 
 
 
TRABALHO 
CONCURSO DE PESSOAS 
 
 
 
 
 
Acadêmicos: 
Alonsio Rangel de Souza 
Andressa Queiroz Oliveira 
Ewerton Gomes Santana 
 
 
 
 
 
Várzea Grande-MT 
Setembro-2016 
SUMARIO 
 
1. ESPECIES DE CRIMES 
1.1. Monossubjeticos ou de Concurso eventual 
1.2. Plurissubjetivos ou de concurso necessário 
2. Espécies de concurso de pessoas: 
2.1. Concurso necessário 
2.2. Concurso eventual 
3. AUTORIA 
3.1. Teoria unitária 
3.2. Teoria extensiva 
3.3. Teoria restritiva 
4. AUTORIA IMEDIATA: Formas de concurso de pessoas 
4.1. Coautoria 
4.2. Participação 
5. A natureza jurídica do concurso de agentes: 
5.1. Teoria unitária 
5.2. Teoria Monista 
5.3. Teoria dualista 
5.4. Teoria pluralística 
6. Requisitos do concurso de pessoas: 
6.1. Pluralidade de condutas 
6.2. Relevância causal de todas elas 
6.3. Liame subjetivo 
6.4. Identidade de infração para todos 
7. Formas de Participação 
7.1. Moral 
7.2. Material 
8. Bibliografia 
8.1. Fernando Capez - Curso de Direito Penal Parte Geral V.1 19ª Ed. 2015 
 
 
Espécies de crimes quando ao concurso de pessoas: 
a) Monossubjetivos ou de concurso eventual – podem ser cometidos por uma ou 
mais pessoas. 
b) Plurissubjetivos ou de concurso necessário – praticados somente por uma 
pluralidade de agentes em concurso. Ex. quadrilha ou bando, rixa etc. 
Espécies de concurso de pessoas: 
a) Concurso necessário – referente aos crimes plurissubjetivos, exigindo-se o 
concurso de ao menos duas pessoas. É obrigatória a coautoria, sendo que, a 
participação pode ou não ocorrer. Ex. crime de rixa. 
b) Concurso eventual – referente aos crimes monossubjetivos, os quais podem ser 
praticados por uma ou mais pessoas. Ex. art. 121, do CP, crime de homicídio. 
AUTORIA: 
Conceito polêmico, cingido por três posições. 
a) Teoria unitária – todos são autores, não existindo o partícipe. 
b) Teoria extensiva – também não faz qualquer diferenciação entre autor e 
partícipe, mas admite a existência de causas de diminuição de pena, estabelecendo 
diferentes graus de autoria. 
c) Teoria restritiva – diferencia autor de partícipe. Composta três vertentes, sendo 
que, adota-se a teoria do domínio do fato. 
Teoria ou critério objetivo-formal - Essa teoria, sem desprezar ou negar a 
importância da causalidade, destaca a importância das características exteriores do 
agir, ou seja, a conformidade da conduta com a descrição típica do fato. Nessa linha, 
define autor como sendo aquele cuja ação se amolda a descrição típica e como 
partícipe aquele que contribui de qualquer modo para a consumação do fato, mas de 
forma acessória, secundária e, portanto, com uma contribuição menos importante do 
que a do autor. 
Teoria ou critério objetivo-material - Na tentativa de suprir as deficiências do 
conceito restritivo de autor, visto que a teoria formal-objetiva por si só não foi 
suficiente, ante a dificuldade de distinguir autor e partícipe com base na conduta e 
na sua descrição típica, a teoria objetivo-material procurou fazê-lo com base na 
maior perigosidade que deve caracterizar a ação do autor em relação a ação do 
partícipe. 
Teoria do domínio do fato – parte da teoria restritiva, com critério objetivo-
subjetivo. Autor é o que detém o controle final, sendo que, tem domínio de toda a 
realização do delito, inclusive com poderes absolutos de decisão a respeito da 
prática do crime. 
Autoria mediata: 
Como já se disse autor não é apenas o que realiza diretamente a ação típica 
descrita na lei, mas quem consegue a execução através de pessoa que atua sem 
culpabilidade. Zaffaroni define autor mediato com sendo aquele que se vale de um 
terceiro que age sem dolo, que age atipicamente ou que age justificadamente, para 
praticar a figura típica. 
Formas de concurso de pessoas: 
a) Coautoria – A conduta principal é realizada por todos os agentes, em 
colaboração recíproca, os quais buscam o mesmo fim. A atuação de cada envolvido 
é consciente, querida. Dessa forma, a coautoria revela-se quando dois ou mais 
agentes, em conjunto, realizam o verbo do tipo. Não há necessidade que a 
contribuição de cada autor seja a mesma, podendo haver divisão de tarefas. 
b) Participação – É aquele que concorre para que autor ou coautor realizem a 
conduta principal; de algum modo, sem praticar o núcleo do tipo, concorre para a 
produção do resultado. 
 
Diferença entre autor e participe: 
Autor - é quem realiza a conduta principal descrita no tipo incriminador. 
 Participe - é aquele que, sem realizar a conduta descrita no tipo, concorre para a 
sua realização. 
A natureza jurídica do concurso de agentes: 
a) Teoria unitária: todos os que contribuem para a prática do delito cometem o 
mesmo crime. 
b) Teoria Monista - o crime, ainda que praticado por várias pessoas em 
colaboração, continua único, indivisível. Assim, todo aquele que concorre para o 
crime, causa-o na sua totalidade e por ele responde integralmente, de vez que o 
crime é o resultado da conduta de cada um e de todos indistintamente. Não se 
distinguindo, portanto, entre as várias categorias de pessoas, autor, partícipe, 
instigador, cúmplice etc. 
c) Teoria dualista: há um só delito para os autores e outro para os participes. 
d) Teoria pluralística: cada um dos participantes responde por delito próprio. 
Requisitos do concurso de pessoas: 
a) Pluralidade de condutas: Esse é o principal requisito do concurso de pessoas. 
Malgrado todos os participantes de um evento criminoso, contribuir livre e 
espontaneamente para o seu resultado, não fazem, necessariamente da mesma 
forma, nas mesmas condições e nem com a mesma importância. 
b) Relevância causal de todas elas: Em se tratando de várias condutas, é 
indispensável do ponto de vista objetivo que haja, evidentemente, o nexo de 
causalidade entre cada uma delas e o resultado criminoso. Caso a conduta típica ou 
atípica de cada participante não integre a corrente causal determinante do resultado, 
será ela por si só irrelevante, como no exemplo do criado que deixou a porta da 
frente aberta e o ladrão furtou pelas portas dos fundos, ou seja, a conduta não será 
capaz de aperfeiçoar o concurso. Conclui-se, por óbvio, que nem todo 
comportamento caracteriza a participação, posto que precisa ter eficácia causal 
provocando, facilitando ou estimulando a realização da conduta principal. 
c) Liame subjetivo: Necessário, também, que exista vínculo psicológico ou 
normativo entre os diversos "atores criminosos", de maneira a fornecer uma ideia de 
todo, isto é, de unidade na empreitada delitiva. Exige-se, por conseguinte, que o 
sujeito manifeste, com a sua conduta, consciência e vontade de atuar em obra 
delitiva comum. 
d) Identidade de infração para todos: Este, que é o quarto e último requisito, 
representam, na verdade, assim como o primeiro, mera obviedade. Aliás, Damásio 
afirma tratar-se a "identidade de infração para todos os participantes" não 
propriamente de um requisito, mas sim de verdadeira "consequência jurídica diante 
das outras condições". De fato, impossível falar em concurso de pessoas se a 
concorrência criminosa, envolvendo dois ou mais agentes, cada um com sua 
conduta, interligados, no entanto, por vínculo subjetivo, não se destinar à prática de 
certa e determinada infração penal. 
Formas de Participação 
a) moral: A instigação significa, assim, a determinação dolosa de outrem a cometer 
um crime, ou seja, o instigador provoca a decisão do fato mediante influencia 
espiritual sobre o autor, mas não tem controle sobre o fato, resevado exclusivamente 
ao autor. 
b) material: A participação material é o auxílio material.O partícipe facilita 
materialmente a prática da infração penal, cedendo, por exemplo, a arma para 
aquele que deseja se matar. Seja a compra de uma arma, seja o empréstimo de um 
carro ou qualquer outro tipo de auxílio que venha a facilitar a manobra criminosa. Ela 
também pode ser chamada de cumplicidade. 
Conceitos Finais 
a) Autoria colateral: na autoria colateral, uma vez que um desconhece a 
conduta do outro, não a liames subjetivo, eles não responderão pelo mesmo 
crime, cada um respondera pelo seu dolo ou pela sua conduta. 
b) Autoria incerta: É quando não se sabe quem foi o autor do crime certo, mas 
neste caso todos respondera pelo mesmo. 
c) Autoria desconhecida ou ignorada: é quando não se apura o real autor do 
crime, nesta autoria o caso de um homicídio o inquérito será arquivado por 
falta de indícios da prova. 
d) Conivência ou participação negativa (“crimen silenti”): É quando sem ter 
dever jurídico de agir, omite-se quanto a execução de um crime, quando tinha 
condição de impedi-lo. 
e) Participação por omissão: é quando o sujeito tem o dever jurídico de agir 
evitando o crime ou resultado, omite-se intencionalmente, desejando que 
ocorra a consumação do ato. 
 
Bibliografia: 
CAPEZ, Fernando. - ``Curso de Direito Penal´´ Volume. 1 - Parte Geral 19ª Edição 
2015 pag, 353 a 371.

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