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Príncipios de Cirurgia e Manobras Cirurgicas Fundamentais Necessidades Básicas para Cirurgia 1- Visibilidade adequada: a. Acesso adequado: Não requer somente que o paciente tenha habilidade para abrir amplamente a boca, mas também requer uma exposição criada cirurgicamente. (a retração adequada possibilita uma boa exposição, também protege os tecidos, evitando que sejam acidentalmente lesionados). b. Iluminação adequada: A fonte luminosa deve ser continuamente reposicionada ou o cirurgião e/ou o assistente devem evitar obstruir a iluminação, outra alternativa seria a utilização de uma luz frontal, acoplada à cabeça. c. Campo cirúrgico livre de sangue em excesso e de outros fluidos: Um aspirador cirúrgico de alto desempenho com uma ponta de sucção relativamente pequena pode rapidamente remover sangue e outros fluidos do campo. 2- Auxílio: O auxiliar deve estar suficientemente familiarizado aos procedimentos em execução para antecipar as necessidades do cirurgião. O desempenho de uma boa cirurgia é extremamente difícil sem auxilio ou com auxilio deficiente. DIÉRESE Manobras que visam romper (incisão) ou interromper (divulsão) a integridade tecidual. INCISÃO Lâminas afiadas e de tamanho adequados devem ser utilizadas; O movimento deve ser firme e continuo, movimento hesitantes aumentam a quantidade de tecido danificado no interior da ferida e a quantidade de sangramento, prejudicando a cicatrização da ferida. O cirurgião deve ter bom conhecimento anatômico, a fim de evitar seccionar estruturas vitais. Para evitar secção acidental de grandes vasos ou nervos, o cirurgião deve somente incisar profundo o suficiente para identificar o próximo plano tecidual principal quando realiza incisões próximas a locais onde corram vasos principais ou nervos. *evitar incisões verticais no lado lingual na altura de molares inferiores para evira lesão do nervo lingual. Também incisões vestibulares ao nível dos ápices dos pré- molares também podem ocasionar danos sobre o feixe vasculonervoso mentoniano. A incisão deve sempre iniciar perpendicular ao tecido, ser estendida em 45° e o termino deve ser em 90° novamente. Essa manobra produz bordas quadradas na ferida cirúrgica que são mais fáceis de reorientar adequadamente durante a sutura e que são menos suscetíveis a necrose das bordas como resultado da isquemia. Desenho: Incisões sobre gengiva e sobre osso sadio são mais desejáveis do que aquelas realizadas ao longo da gengiva não inserida e sobre o tecido ósseo esta comprometido ou ausente. Incisões bem localizadas permitem que as margens da ferida cirúrgica sejam suturadas sobre osso intacto e saudável que se situa pelo menos a poucos milímetros além do tecido ósseo comprometido, proporcionando suporte para a ferida em cicatrização. Materiais: a. Principal: Cabo de Bisturi n° 3, Lâminas n° 10, 11, 12 e 15, b. Auxiliar: Porta Agulha (posicionar a lâmina) Requisitos para a incisão: Irrigação sanguínea do retalho A base do retalho deve ser maior, ou no mínimo igual à porção terminal. Sendo o ápice 2/3 ou metade do tamanho do ápice. No máximo serem do mesmo tamanho. Desenho: Sempre que possível, incluir suprimento sanguíneo axial, p.ex. no palato deve ser construído na direção da artéria palatina maior. Desenho: A largura da base deve ser maior do que o comprimento do retalho. Desenho: A irrigação insuficiente do retalho produz necrose tecidual, o que representa atraso na reparação tecidual e possibilita o aparecimento de cicatrizes. o Essas manobras previnem a necrose do retalho Respeito à integridade tecidual Traçado incisional em linha única. Lâminas devem estar afiadas e escolhidas corretamente. Essas condutas previnem a necrose do retalho, bem como, previnem a deiscência do retalho. Para incisão em mucosa gengival onde existe um plano ósseo subjacente, o traçado deve atingir toda estrutura tecidual de uma só vez, em situações como na pele as incisões só atingem inicialmente subcutâneo, a partir de onde se determina o seguimento cirúrgico a ser feito por bisturi, tesoura ou divulsionando o tecido. As porções iniciais e finais devem estar perpendiculares aos tecidos circunvizinhos. essa manobra previne a deiscência do retalho, permitindo mais fácil reorientação durante a sutura, e também previne a necrose do retalho. Visualização do campo operatório O traçado deve possibilitar a obtenção de um retalho que quando divulsionado permita expor amplamente o campo operatório. Um retalho que proporciona acesso suficiente previne a dilaceração do retalho durante o trans-operatório, fazendo com que esse seja menos traumático prevenindo a necrose das bordas do retalho, permitindo melhor reparação. Versatilidade na amplitude A incisão deve permitir se caso houver necessidade no trans-operatório de uma ampliação sem comprometer a evolução pós-operatória da ferida cirúrgica. Apoio do traçado em tecido ósseo sadio Ao termino do ato operatório, a reposição tecidual possa ser efetuada, deixando o traçado incisional apoiado em um tecido ósseo sadio. Dessa forma permitimos com que o osso ofereça suporte a ferida em cicatrização, proporcionamos imobilidade desejada nos tecidos, favorecendo a estabilização do coagulo. Essa manobra previne a deiscência do retalho. Quando o cirurgião planeja o desenho do retalho ele deve fazer com que o contorno do retalho consiga: Prevenir a necrose do retalho: Ápice > que a base As relaxantes devem ser convergentes para o ápice ou no máximo paralelas A base do retalho deverá ser aproximadamente o dobro da altura Quando possível incluir suprimento sanguíneo axial A base não devera ser excessivamente torcida ou distendida Prevenir a deiscência do retalho: Aproximação das bordas sobre osso sadio A deiscência expõe o osso subjacente podendo causar dor, perda óssea, infecção e aumento do tecido cicatricial. Prevenir dilaceração do tecido: Geralmente ocorre por manipulação incorreta do retalho ou quando possui acesso limitado. Provoca necrose dos tecidos. Retalhos intrasulculares devem ser realizados: A incisão relaxante deve ser entre o centro da coroa e a papila, não diretamente na papila, ou mais anterior ou posterior a ela. A incisão não realizada sobre a papila previne necrose e facilita a sutura. Não realização no centro da coroa previne a recessão gengival. As incisões relaxantes geralmente devem ser posicionadas um dente inteiro antes da área onde antecipadamente for planejada a remoção de qualquer quantidade de osso. Desenho: Classificação das incisões intra-orais: a) incisões altas: INCISÃO SEMILUNAR – PARTSCH: Deve ser realizada em gengiva inserida e não em mucosa alveolar 4 mm distante da mucosa ceratinizada A base deve ter no mínimo 5 mm para facilitar o suprimento sanguíneo e prevenir a necrose Indicações: Lesões altas exemplo apicectomia, curetagens periapicais em dentes com raízes longas, em apenas um elemento dental. Desvantagens: Apresenta limitação na ampliação; Pode ocorrer deiscência da sutura deixando brechas ósseas ou buracos vazios; Reduzido acesso e visualização; Maior sangramento. Vantagens: Estético e de descolamento conservador Contra indicação: em áreas de frenulos, dentes com raízes curtas, e coroas protéticas cimentadas. INCISÃO TRIANGULAR – MONO ANGULAR ALTA – PORTLAND: Incisão linear alta em nível de gengiva inserida preservando 2 a 3 mm da mucosa ceratinizada, associada a uma incisão relaxante; Indicações: abordagens periapicais em elementos dentários com raízes longas (podendo ser utilizada quando há envolvimento de mais de um dente) ou em casos de lementos dentais com coroas protéticas bem adaptadas, dentes retidos e cistectomias. Contra indicações: áreas de frenulos. INCISÃO TRAPESOIDAL – BIANGULAR ALTA – WASMUND Incisão linear alta em nível de gengiva inserida ou mucosa alveolar livre com duas relaxantes obliquas. Indicações: abordagens periapicais em elementos dentários com raízes longas, podendo ser utilizada em procedimentos que envolvam mais de um dente, ou em casos de elementos dentais com coroas protéticas bem adaptadas, dentes retidos e cistectomias. INCISÃO TRAPEZOIDAL – BIANGULAR ALTA – OCHSENBEIN E WEBKE Semelhante a de Wasmund, porem a incisão linear é substituída por uma ondular que acompanha a anatomia do colo dos dentes Indicações: abordagens periapicais em elementos dentários com raízes longas, podendo ser utilizada em procedimentos que envolvam mais de um dente, ou em casos de elementos com coroas protéticas bem adaptadas, dentes retidos e cistectomias. INCISÃO LINEAR ALTA – HOY HOUSSET Incisão linear alta e reta em fundo de vestíbulo de molares até caninos. Indicação: abordagens altas em seio maxilar. b) incisões baixas: INCISÃO TRAINGULAR – MONOANGULAR BAIXA – NEUMANN: Intrasulcular em nível de papila interdentaria com única relaxante oblíqua. O bisturi deve estar paralelo aos sulcos gengivais. A relaxante não deve ser estendida para mucosa alveolar. Pode ser utilizada para aumentar o acesso de um retalho do tipo envelope. Indicações: apicectomias, curetagens periapicais de elementos com raízes curtas, dentes retidos, cistectomias, alveolectomias totais. Pode ser utilizada quando há mais de um dente envolvido. Vantagens: bom acesso e visualização, possibilidade de ampliação e facilidade de reposicionamento. Desvantagens: pacientes com próteses fixas. INCISÃO TRAPEZOIDAL – BIANGULAR BAIXA – NOVAK PETER – NEUMANN MODIFICADA: Incisão intrasulcular linear com 2 relaxantes obliquas. Pode ser utilizada para ampliar uma incisão de Neumann ou de Envelope. Indicações: apicectomias, curetagem periapical de elementos com raízes curtas, dentes retidos, cistectomia, alveolectomias totais. Vantagens: expõe um campo mais amplo e com maior flexibilidade do retalho. Pode ser utilizada quando há mais de um dente envolvido no planejamento cirúrgico. Desvantagens: mais edema, impossibilidade de ampliação e pacientes com próteses fixas. INCISÃO DO TIPO ENVELOPE Incisão em nível de papila interdentária sem incisões relaxantes. Indicações: tecido ósseo alveolar sem necessidade de campo cirúrgico amplo, alveolectomia parcial. Conta indicações: pacientes com prótese fixa Vantagens: possibilita ampliação para ambos os lados, menos sangramento e facilidade de reposicionamento. Desvantagens: reduzido acesso e visualização, dificuldades de relaxamento e rebatimento, podendo ocorrer dilacerações. DIVULSÃO Para atingir planos anatômicos mais profundos, usamos a manobra de divulsão, ou seja, a interrupção da continuidade dos tecidos a partir do traçado incisional. A divulsão deve ser praticada observando-se planos anatômicos naturais, separando-se os tecidos. Sindesmotomia é a divulsão da gengiva inserida. Materiais utilizados: a. Principais: Tesoura de Metzembaum Descoladores Muco-Periostais (Freer, Molt, Hollemback 3s). b. auxiliares: Pinças para apreensão dos tecidos. EXÉRESE Manobras cirúrgicas pelas quais retiramos a porção ou o todo de órgão. OSTEOTOMIA OU REMOÇÃO DE TECIDO ÓSSEO Materiais utilizados: cinzéis pinça goiva, limas para osso e instrumentais rotatórios EXÉRESE DE TECIDOS MOLES Remoção total de tecidos enfermos ou mesmo órgãos. SÍNTESE O termo sutura é usado para designar todo material utilizado para ligar (amarrar) vasos sanguíneos ou aproximar tecidos. Na odontologia o objetivo principal da sutura é posicionar e manter firme o retalho cirúrgico a fim de promover ótima cura. Objetivos: Evitar acidentes hemorrágicos (promover hemostasia); Manter o retalho em posição, evitando a deiscência por separação do tecido ao osso e/ou exposição do osso subjacente, que atrasará a reparação tecidual devido a cicatrização por segunda intenção. Prevenir a penetração de microorganismos na ferida (em exodontia o coágulo faz esse papel). Proteger o alveolo, favorecendo a manutenção do coágulo sanguíneo. Qualidades de uma boa síntese: Sutura asséptica quer seja por fios e instrumentais não estéreis ou tecidos contaminados. Sutura atraumática, deve realizar sua função sem aumentar o traumatismo. Essa qualidade é dependente da habilidade manual do cirurgião e da escolha correta de fios e agulhas. Tensão exercida deve ser suficiente para manter o retalho em posição, tensões excessivas podem resultar em necrose. A sutura laceada não imobiliza suficientemente os tecidos e compromete a estabilização do coágulo retardando a reparação tecidual. Promover sutura plano-a-plano de tecidos homólogos, ou seja tecidos de mesma natureza. (a não realização desse procedimento criaremos um “espaço morto” que irá se tornar um hematoma e infecionar). Proporcionar bordas nítidas e regulares com os tecidos íntegros. Manter a vitalidade dos tecidos através de bordas cruentas, dessa forma pode se restabelecer a microcirculação e a ferida tende a ter evolução normal. Segurança na escolha do tipo de síntese, e das agulhas e fios de sutura. Ausência de hematoma. Ausência de corpos estranhos (remanescentes de dente, osso, restauração), uma curetagem após a realização do procedimento previne essa condição. Feridas cirúrgicas (Peterson): Causas do dano tecidual: Agressões físicas: incisão, esmagamento, extremos de temperatura, irradiação, desidratação e obstrução do influxo arterial ou do efluxo venoso. Agressões químicas: com pH ou tonicidade não fisiológicos, aquelas que perturbam a integridade de proteínas e aquelas que causam isquemia ao produzirem constrição vascular ou trombose. Cicatrização por primeira, segunda e terceira intenções: Primeira intenção: As margens as quais não houve perda de tecido são posicionadas e estabilizadas, essencialmente, na mesma posição anatômica que possuíam antes da lesão, e desse modo mantidas, permitindo sua cicatrização. Ocorre rapidamente, com menor risco de infecção e o reparo ocorre com formação mínima de cicatriz. Segunda intenção: Um espaço é mantido entre as suas margens, devido a perda de tecido na ferida, o que impede a aproximação das margens. A cicatrização é demorada e produz mais tecido cicatricial. Exemplos: alvéolos após extração, fraturas mal reduzidas, ulceras profundas. Terceira intenção: Cicatrização de feridas através do uso de enxertos de tecido para cobrar grandes feridas e reduzir ou eliminar o espaço entre as margens. Classificação da ferida cirúrgica: Tipo I – Superficial: não necessita sutura. Ex: escarificação Tipo Ia – Profunda: necessita de sutura Tipo Ib – Profunda e larga: necessita de sutura, enxertos e retalhos. Quanto ao reparo: Primeira intenção: o Feridas profundas, em derme e planos profundos o As bordas são aproximadas e mantidas justapostas Segunda intenção superficial: o Bordas não se aproximam, há perdado tecido da epiderme. o Fechamento por epitelização o Ex: escarificação Segunda intenção profunda: o Bordas não se aproximam. o Ocorre granulação, contração e epidermixação o Ex: queimaduras de terceiro grau, extração dental. Materiais de sutura: 1. Agulhas: Quando usadas corretamente minimizam a reação inflamatória traumática e evitam lacerações teciduais. São classificadas quanto à ponta ativa, formato do corpo, fundo, curvatura, comprimento e diâmetro. A agulha atraumática tem seu diâmetro igual ao fio. A. ponta ativa: Parte ativa de penetração dos tecidos apresenta formas variadas. Triangular de corte convencional: o Indicada nas cavidades oral, nasal, faringe, pele, ligamento e tendão. Triangular de corte reverso: o Indicada para mucosas oral e nasal, ligamento e fáscia (aponeurose). Agulha cilíndrica: o Indicada para músculos, gordura subcutânea, nervos, vasos, aponeuroses, peritônio e miocárdio. o Pode ter ponta romba para tecidos frágeis ou fragíveis como rim, fígado pâncreas e colo uterino. B. Formato do Corpo: Existem várias formas: triangulares, cilíndricas, ovaladas e quadradas. O corpo pode ser diferente da ponta ativa. C. Fundo: Fixo ou Verdadeiro: agulha do tipo comum de custura. Falso: o fio é fixado sob pressão no fundo da agulha. Traumáticas: provocam maior trauma devido a diferença de diâmetro entre agulha e fio, o fundo é maior que o corpo. Atraumáticas: o feio é pré-montado, é a utilizada atualmente. D. Quanto a curvatura: Diversos formatos, sendo as mais comuns: Retas: não necessitam de porta agulhas. Semi-retas: necessita de porta agulha. Podem ser: 1/2 - cavidades oral e nasal, faringe, gordura subcutânea, pele e músculo. (mais utilizada pela odontologia). 3/8 - aponeuroses, duramáter, olho, músculos, miocárdio, nervos, vasos. Agulhas curvas usadas em profundidade. 1/4 - indicadas para olho e microcirurgia. 5/8 - cavidades oral e nasal, sistema cardiovascular, pélvis, trato genitário. 2. FIOS DE SUTURA: Devem ser escolhidos conforme as características da área operada e da própria conveniência do operador. Classificação A. Quanto a sua estrutura física: Monofilamentar: um filamento. É menos irritante a pele. P.ex.: nylon Multifilamentar: fibras torcidas e estiradas pouco. Para serem menos irritantes devem ser bem torcidos e estirados. Quanto à permanência: Absorvíveis: absorvidos por processos enzimáticos do organismo. É um fio de alto custo. Não absorvíveis: permanecem nos tecidos. Quanto a origem: Orgânica: o Animal: catgut, seda; o Vegetal: algodão, linho. Sintética: nylon, polipropileno, poliéster, poligliconato, polodioxanone, poliglactina, acido poliglicólico, poliamida. Metálico: fio de aço. Diâmetros dos fios de sutura: Determinado em milímetros e expresso em zeros. Quanto menor o diâmetro maior o numero de zeros. Fios de maior calibre: n3 (diâmetro de 0,6 a 0,8) Fios de menor calibre: n 12.0 (diâmetro de 0,0001 a 0,01 mm) Na cavidade oral calibres de 3.0 (0,2 a 0,34 mm), 4.0 (0,15 a 0,25 mm) 5.0 e 6.0. o Ex. em ferimentos de pele utiliza-se o de menor calibre 6.0. -mm ou finos + mm ou grossos 12.0 – 6.0 – 5.0 – 4.0 – 3.0 – 2.0 – 1.0 – 000 – 00 – 0 – 1 – 2 – 3 Tipos de fio: A. Absorvíveis: Catgut: o Monofilamentar o Origem animal (intestino de carneiro) o Indicado para suturas profundas e síntese de tecidos não contaminados. o Pode desencadear reação alérgica do tipo corpo estranho e processo inflamatório intenso na reabsorção. o Perde tensão com o passar do tempo. o Tempo de reabsorção: Fio simples: 8 a 10 dias Fio cromado: 20 dias o CONTRA INDICADO NA CAVIDADE ORAL. Poliglactina 910 – VICRYL o Multifilamentar, bem torcido e bem estirado. o Origem sintética. o É hidrofóbio portanto não sofre embebição. o Boa resistência à tração e de fácil manuseio. o Não adere a indutos. o Não causa reação inflamatória do tipo corpo estranho. o Tempo de absorção: absorvido por hidrólise em 60 dias. o Tem a desvantagem de ser de alto custo. o IDEAL PARA CIRURGIAS ORAIS E SUTURAS PROFUNDAS. Poliglecaprone 25 – Monocryl o Mono filamentar o Origem sintética o Tempo de absorção: absorvido por hidrólise em 91 a 121 dias. o Não causa reação inflamatório do tipo corpo estranho. o Excelente resistência e reduzida memória. o Possui grande maleabilidade o Traumatiza pouco. B. NÃO ABSORVÍVEIS o Nylon o Monofilamentar o Origem sintética o Reação inflamatória pouco intensa e por tempo limitado. o Pouco maleável e com memória. A segurança dos nós pode ser melhorada, dando- se 4 ou 5 nós. o As pontas podem traumatizar os tecidos em suturas intra-orais. o IDEAL PARA SUTURAS EXTRA-ORAL. o Seda o Multifilamentar retorcido ou trançado o Origem animal o Embebe-se em contato com os tecidos o Adere indutos o Causa reação inflamatória localizada. o Vantagens: barata, excelente manuseio, e boa segurança nos nós. o Desvantagens: maior reação tecidual, embebição. o BEM INDICADA PARA CAVIDADE ORAL. o Algodão o Multifilamentar pouco retorcido e pouco estirado. o Origem vegetal. o Adere a indutos. o Favorece a retenção de micro-organismos. o Podem desencadear reações inflamatórias do tipo corpo estranho na cavidade oral. o Provoca atraso na cicatrização (proliferação fibroblástica). o NÃO INDICADA PARA CAVIDADE ORAL. o TIPOS DE SUTURAS o Descontinuas o Ponto simples É a técnica de sutura mais comumente usada em odontologia. O ponto simples é usado para aproximação/coaptação dos retalhos cirúrgicos, e não para resistir a qualquer tipo de tensão do retalho. Não oferece resistência à tensão de esforços musculares. A distância entre os pontos deve ser de 5-7 mm. O nó não deve ser posicionado sobre a incisão. o Sutura em forma de X ou cruzada Esta manobra é usada em espaços edêntulos. Utilizada para manter o coagulo no alvéolo. o Sutura em forma de X interno o Sutura interrompida em U horizontal ou do Colchoeiro horizontal. São utilizadas para maior segurança do retalho e para maior controle e de exatidão no posicionamento do retalho. São principalmente utilizadas para resistir a tração do músculo. o Sutura interrompida em U vertical ou do Colchoeiro Vertical o Suturas contínuas o Continuada em espiral (Abaixo, Figura A e B): o Continuada festonada (Abaixo, Figura C): o Continuada em U ou Continuada do Colchoeiro
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