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DIREITO PROCESSUAL CIVIL II-1.docx

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Direito Processual Civil II
Introdução ao Sistema Recursal
Noção de Recurso
Meio de impugnação da decisão judicial
Discordância e revisão
Error in judicando (Erro de julgamento: sem análise dos fatos, não consideração de provas, Erro na aplicação do direito aos fatos demonstrados, erro na interpretação da norma, aplicação de norma com vício de inconstitucionalidade: leva a reforma da decisão) x Error in procedendo (Vicio no procedimento: observância das garantias constitucionais: leva a nulidade da decisão, podendo haver saneamento da falha; e o aperfeiçoamento da decisão (vício de omissão, obscuridade) – Embargos de declaração) para torná-la clara.)
Previsto em lei e acontece no processo.
Natureza Do Recurso
	O recurso é continuidade da ação
Recursos e Novo procedimento
		O recurso instaura um novo procedimento: procedimento recursal (reexame, revisar)
	Deve ser verificados os requisitos de admissibilidade.
Recurso e Ação autônoma de impugnação
Ação autônoma de Impugnação:
Ação rescisória – Típica
Mandado de Segurança
Embargos de Terceiros
Embargos a Execução
Utilização do direito de processo;
Recurso e sucedâneo recursal.
Não são ações nem recursos, mas se prestam a atacar decisão judicial
Remessa necessária: Prevista em lei para proteger a fazenda pública ao reexame necessário.
Pedido de reconsideração: previsto em lei ou não
19/07/2016
Princípios do Sistema Recursal
Taxatividade
Recurso tem que ser criado por lei (CF ou Lei Federal). 
Art. 22, Cf – Competência exclusiva da união para legislar sobre matéria de processo.
Enumeração taxativa –Recursos são criados através de enumeração taxativa.
Singularidade
Cada recurso é específico para a decisão a ser atacada. Também chamado de unirecorribilidade.
Fungibilidade
Instrumentalidade das formas. Permissão para utilização de forma diversa da especificada, onde não haja vício de nulidade. Permite a conversão do tipo de recurso.
Designação imprópria na lei;
Discordância da doutrina e jurisprudência;
Dúvida sobre a decisão a questionar.
Duplo grau de jurisdição
Direito da parte de buscar o reexame da decisão judicial de forma a obter duas decisões válidas sobre a matéria, para buscar confirmação da decisão, melhoria ou análise de caso concreto.
É alcançado sobre duas decisões válidas sobre o mérito da causa, quando possível ou duas decisões sem análise de mérito.
Proibição de reforma para pior
Relacionado ao efeito devolutivo ao tribunal.
Não pode utilizar o recurso para piorar a situação das partes.
Não se aplica no caso de recursos recíprocos.
Voluntariedade
O recurso tem que ser voluntário. A parte tem manifestar formalmente a sua intenção de atacar a decisão.
Dialeticidade
O recurso deve propiciar uma discusão sobre a decisão a ser atacada. Tem que ser apontado o erro do julgar ou do proceder da decisão a ser atacada.
Não se aplica a remessa necessária.
21/07/2016
Juízo de admissibilidade e juízo de mérito dos recursos:
Juízo de admissibilidade
Noção
Os requisitos são elementos formais que devem existir para que seja admitido o recurso;
Pode haver juízo de admissibilidade positivo e negativo (tribunal identifica falta de requisitos e não admite o recurso)
Matéria de ordem pública: De conhecimento obrigatório pelo julgador (não necessita de postulação de interessado e Não há preclusão: pode ser reconhecido a qualquer momento.)
Deve ocorrer antes do julgamento do mérito.
Tem caráter declaratório: há apenas declaração 
Competência (juízo prévio e definitivo)
A competência é do órgão competente para julgar o mérito em caráter definitivo.
O juízo de admissibilidade prévio pode ser feito pelo relator da ação.
Admissão – Seguimento – Conhecimento
Juízo de Mérito
Noção
Verificação da procedência do recurso
É mais extenso do que juízo de mérito da causa, ou seja, pode o juízo de mérito nada ter haver com juízo de mérito da causa.
O mérito do recurso alcança as alegações que não estão diretamente relacionado ao pedido da causa, incluindo o julgamento de preliminares.
Aquilo que se pede como tutela recursal trata-se do mérito do recurso.
Competência
Órgão designado conforme a lei processual.
Tribunal, órgão fracionário (seção, turma…)
Caráter desconstitutivo
Admitido o recurso há a desconstituição da sentença ou acórdão.
Provimento/Acolhimento
A análise do recurso leva sempre ao provimento (Procedência do pedido recursal) – Dar ou nega provimento.
O acolhimento é utilizado nos Embargos de Declaração (Acolho ou desacolho)
02/08/2016
Requisitos de admissibilidade
Cabimento
Cabimento: Taxatividade ou Singularidade
Recorribilidade
Se do pronunciamento em questão cabe recurso.
Adequação (Art. 994)
Arrolar taxativamente qual o tipo de recurso aplicado.
Legitimidade (Art. 996)
Partes
Qualquer espécie de interveniência que venha ao processo.
Tem particularidade que difere da parte de propositura.
MP
Atua como fiscal da lei – tem legitimidade plena recursal sem está vinculada a vontade da parte substituída processualmente.
Terceiro prejudicado
Forma tardia de entrada na assistência de um recurso. Cabe a quem sofre indiretamente pela ação da sentença.
Interesse
Necessidade
Se caracteriza por uma figura processual da sucumbência.
Sucumbência material: formalmente esteja em vantagem após a sentença, mas poderá haver ganho na sucumbência.
Utilidade
Seja a única ou mais econômica de reexaminar a decisão.
16/08/2016
Regularidade Formal
Determina no ônus da parte de fundamentar o recurso (dialético), de realizar o pedido pelo princípio da demanda, identificar o recorrente
		Define os requisitos mínimos quanto a forma do recurso
Gerais
Aplicado a todos e qualquer requisitos. 
Identificação das partes
Fundamentos do recurso – Dialeticidade recursal – Razões recursais.
Pedidos de nova decisão – Delimitação da devolutividade
Específicos
Devolutividade estrita
Emb. Declaração: Tem que apontar onde está a controvérsia do juiz
Rec. Extraordinário: Identificar a repercussão geral
E. Tempestividade
- Dentro do prazo
- Preclusão temporal: trânsito em julgado
F. Preparo
- Custas judiciais em 2º grau
- Definida nas leis, podendo ser fixo ou percentual do valor da causa
- Não é devido pelos beneficiários da justiça gratuita
- Deve ser recolhido no ato de interposição do recurso
- Prazo de 5 dias para complementar o preparo ou recolher em dobro, quando não efetuado tempestivamente.
G. Ausência de fato extintivo do poder de recorrer
- Negativos
- Desistência
- Desistência do recurso
- Renúncia
- Antes de recorrer
- Pode ocorrer antes da decisão por negócio processual.
- Anuência
- Concordância expressa ou tácita com a decisão judicial.
- Reconhecimento da procedência do pedido
- Réu faz manifestação nos autos reconhecendo a procedência do pedido.
- Renúncia ao direito
- Renúncia ao direito por parte do autor.
18/08/2016
Apelação
	Aplicável a fatos;
	
Art. 1.009. Da sentença cabe apelação.
§ 1o As questões resolvidas na fase de conhecimento, se a decisão a seu respeito não comportar agravo de instrumento, não são cobertas pela preclusão e devem ser suscitadas em preliminar de apelação, eventualmente interposta contra a decisão final, ou nas contrarrazões.
§ 2o Se as questões referidas no § 1o forem suscitadas em contrarrazões, o recorrente será intimado para, em 15 (quinze) dias, manifestar-se a respeito delas.
§ 3o O disposto no caput deste artigo aplica-se mesmo quando as questões mencionadas no art. 1.015 integrarem capítulo da sentença.
Art. 1.010. A apelação, interposta por petição dirigida ao juízo de primeiro grau, conterá:
I - os nomes e a qualificação das partes;
II - a exposição do fato e do direito;
III - as razões do pedido de reforma ou de decretação de nulidade;
IV - o pedido de nova decisão.
§ 1o O apelado será intimado para apresentar contrarrazões no prazo de 15 (quinze) dias.
§ 2o Se o apelado interpuser apelação adesiva, o juiz intimaráo apelante para apresentar contrarrazões.
§ 3o Após as formalidades previstas nos §§ 1o e 2o, os autos serão remetidos ao tribunal pelo juiz, independentemente de juízo de admissibilidade.
Art. 1.011. Recebido o recurso de apelação no tribunal e distribuído imediatamente, o relator:
I - decidi-lo-á monocraticamente apenas nas hipóteses do art. 932, incisos III a V;
II - se não for o caso de decisão monocrática, elaborará seu voto para julgamento do recurso pelo órgão colegiado.
Art. 1.012. A apelação terá efeito suspensivo.
§ 1o Além de outras hipóteses previstas em lei, começa a produzir efeitos imediatamente após a sua publicação a sentença que:
I - homologa divisão ou demarcação de terras;
II - condena a pagar alimentos;
III - extingue sem resolução do mérito ou julga improcedentes os embargos do executado
IV - julga procedente o pedido de instituição de arbitragem;
V - confirma, concede ou revoga tutela provisória;
VI - decreta a interdição.
§ 2o Nos casos do § 1o, o apelado poderá promover o pedido de cumprimento provisório depois de publicada a sentença.
§ 3o O pedido de concessão de efeito suspensivo nas hipóteses do § 1o poderá ser formulado por requerimento dirigido ao:
I - tribunal, no período compreendido entre a interposição da apelação e sua distribuição, ficando o relator designado para seu exame prevento para julgá-la;
II - relator, se já distribuída a apelação.
§ 4o Nas hipóteses do § 1o, a eficácia da sentença poderá ser suspensa pelo relator se o apelante demonstrar a probabilidade de provimento do recurso ou se, sendo relevante a fundamentação, houver risco de dano grave ou de difícil reparação.
Art. 1.013. A apelação devolverá ao tribunal o conhecimento da matéria impugnada.
§ 1o Serão, porém, objeto de apreciação e julgamento pelo tribunal todas as questões suscitadas e discutidas no processo, ainda que não tenham sido solucionadas, desde que relativas ao capítulo impugnado.
§ 2o Quando o pedido ou a defesa tiver mais de um fundamento e o juiz acolher apenas um deles, a apelação devolverá ao tribunal o conhecimento dos demais.
§ 3o Se o processo estiver em condições de imediato julgamento, o tribunal deve decidir desde logo o mérito quando:
I - reformar sentença fundada no art. 485;
II - decretar a nulidade da sentença por não ser ela congruente com os limites do pedido ou da causa de pedir;
III - constatar a omissão no exame de um dos pedidos, hipótese em que poderá julgá-lo;
IV - decretar a nulidade de sentença por falta de fundamentação.
§ 4o Quando reformar sentença que reconheça a decadência ou a prescrição, o tribunal, se possível, julgará o mérito, examinando as demais questões, sem determinar o retorno do processo ao juízo de primeiro grau.
§ 5o O capítulo da sentença que confirma, concede ou revoga a tutela provisória é impugnável na apelação.
Art. 1.014. As questões de fato não propostas no juízo inferior poderão ser suscitadas na apelação, se a parte provar que deixou de fazê-lo por motivo de força maior.
Cabimento art. 1009
Interlocutórios não agraváveis – Art. 10009, §1º e 2º
De acordo com o NCPC a apelação também se aplica a decisões interlocutórias que não são agraváveis (Não preclusão e podem ser lançada em preliminar especial da apelação))
Indeferimento de matérias suscitadas – Pedido de substituição de testemunha
Preclusão postegarda até o momento da apelação.
Regularidade formal Art. 1010
Identificação das partes
Fundamentação do recurso – Fundamentos de fato e de direito
Pedido de nova decisão – Necessidade de petição – Não pode ser oral.
Interposição – Art. 1010, § 1º, 2º e 3º
Regras:
Protocolo dirigido ao juiz da causa
Abertura de prazo para contra-razões
Distribuição e providências do relator – Art. 1011
Distribuição entre os membros do tribunal – De forma aleatório por sorteio eletrônico, a exceção dos processos vinculados.
I - decidi-lo-á monocraticamente apenas nas hipóteses do art. 932, incisos III a V;
	Se presente as condições para decisão monocrática
II - se não for o caso de decisão monocrática, elaborará seu voto para julgamento do recurso pelo órgão colegiado.
Efeito suspensivo – Art. 1012
Estando silente a lei a apelação terá sempre efeito suspensivo.
Regras Gerais – Art. 1012 – caput
A interposição do recurso evita a eficácia da sentença
Exceções – Art. 1012, §1º
Nos casos que a lei determinar expressamente ou lei especial
Pedido incidental – Liminar com efeito suspensivo – Art. 1012, §3º e §4º
O relator pode incidentalmente conceder os efeitos suspensivos
É possível que seja na própia sentença ou um pedido especial ao relator, através de tutela provisória, afastar o efeito suspensivo:
Quando já existente uma tutela provisória
Enviada
23/08/2016
Efeito devolutivo – Art. 1013
Se dirige ao judiciário, especialmente ao tribunal para realização de reexames.
Aplicado a todos os recursos.
Horizontal – Art. 1013 – caput
Vertical
Questões não decididas – Art. 1013, §1º
Fundamentos rejeitados – Art. 1013, §2º
Efeito devolutivo horizontal
	Extensão do efeito devolutivo. Toda matéria impugnada será devolvida ao tribunal.
Art. 1.013. A apelação devolverá ao tribunal o conhecimento da matéria impugnada.
Efeito devolutivo Vertical
Vê além daquilo que foi visto. 
§ 1o Serão, porém, objeto de apreciação e julgamento pelo tribunal todas as questões suscitadas e discutidas no processo, ainda que não tenham sido solucionadas, desde que relativas ao capítulo impugnado.
Para questões não deliberadas (efeito translativo)
§ 2o Quando o pedido ou a defesa tiver mais de um fundamento e o juiz acolher apenas um deles, a apelação devolverá ao tribunal o conhecimento dos demais.
Aplicado em casos de acolhimento de fundamento e negativa de outro, que tem apelação com efeito devolutivo obrigatório.
Não precisa recorrer sendo vencedor
Teoria da causa Madura (Julgamento originário do mérito da causa)
§ 3o Se o processo estiver em condições de imediato julgamento, o tribunal deve decidir desde logo o mérito quando:
	I - reformar sentença fundada no art. 485; - Extinção sem julgamento do mérito.
II - decretar a nulidade da sentença por não ser ela congruente com os limites do pedido ou da causa de pedir;
III - constatar a omissão no exame de um dos pedidos, hipótese em que poderá julgá-lo;
	IV - decretar a nulidade de sentença por falta de fundamentação.
§ 4o Quando reformar sentença que reconheça a decadência ou a prescrição, o tribunal, se possível, julgará o mérito, examinando as demais questões, sem determinar o retorno do processo ao juízo de primeiro grau.
§ 5o O capítulo da sentença que confirma, concede ou revoga a tutela provisória é impugnável na apelação.
Questão de fato não propostas – Art. 1014
Trazer fato gerado após a sentença – Direito superveniente
Art. 1.014. As questões de fato não propostas no juízo inferior poderão ser suscitadas na apelação, se a parte provar que deixou de fazê-lo por motivo de força maior.
Apelação adesiva – Art. 997, §1º e 2º
Não é um recurso, é uma modalidade do recursos
Sucumbência recíproca
Técnica de pacificação
Recurso subordinado ao recurso da outra parte.
Fica subordinado ao conhecimento do recurso principal.
Art. 997. Cada parte interporá o recurso independentemente, no prazo e com observância das exigências legais.
§ 1o Sendo vencidos autor e réu, ao recurso interposto por qualquer deles poderá aderir o outro.
§ 2o O recurso adesivo fica subordinado ao recurso independente, sendo-lhe aplicáveis as mesmas regras deste quanto aos requisitos de admissibilidade e julgamento no tribunal, salvo disposição legal diversa, observado, ainda, o seguinte:
	I - será dirigido ao órgão perante o qual o recurso independente fora interposto, no prazo de que a parte dispõe para responder;
	II - será admissível na apelação, no recurso extraordinário e no recurso especial;
III - não será conhecido, se houver desistência do recurso principal ou se for eleconsiderado inadmissível.
01/09/2016
Agravo de instrumento
	Recurso para atacar decisão interlocutória.
	Instrumento: Retirada de cópias para formação de um instrumento (processo) incidental.
Cabimento. Art. 1015
Art. 1.015. Cabe agravo de instrumento contra as decisões interlocutórias que versarem sobre:
I - tutelas provisórias;
II - mérito do processo;
Antecipação de mérito
III - rejeição da alegação de convenção de arbitragem;
IV - incidente de desconsideração da personalidade jurídica;
V - rejeição do pedido de gratuidade da justiça ou acolhimento do pedido de sua revogação;
VI - exibição ou posse de documento ou coisa;
VII - exclusão de litisconsorte;
VIII - rejeição do pedido de limitação do litisconsórcio;
IX - admissão ou inadmissão de intervenção de terceiros;
X - concessão, modificação ou revogação do efeito suspensivo aos embargos à execução;
XI - redistribuição do ônus da prova nos termos do art. 373, § 1o;
XII - (VETADO);
XIII - outros casos expressamente referidos em lei.
Parágrafo único. Também caberá agravo de instrumento contra decisões interlocutórias proferidas na fase de liquidação de sentença ou de cumprimento de sentença, no processo de execução e no processo de inventário.
Qualquer decisão interlocutória cabe Agravo de instrumento.
	As demais decisões interlocutórias devem ser atacadas via apelação, não precluindo imediatamente.
	
Interposição e regularidade formal. Art. 1016 e 1017 § 2º
Art. 1.016. O agravo de instrumento será dirigido diretamente ao tribunal competente, por meio de petição com os seguintes requisitos:
Único interposto diretamente ao tribunal, diferente dos demais que são interpostos a autoridade competente para prosseguimento.
I - os nomes das partes;
II - a exposição do fato e do direito;
III - as razões do pedido de reforma ou de invalidação da decisão e o próprio pedido;
IV - o nome e o endereço completo dos advogados constantes do processo.
§ 2o No prazo do recurso, o agravo será interposto por:
I - protocolo realizado diretamente no tribunal competente para julgá-lo;
II - protocolo realizado na própria comarca, seção ou subseção judiciárias;
III - postagem, sob registro, com aviso de recebimento;
IV - transmissão de dados tipo fac-símile, nos termos da lei;
V - outra forma prevista em lei.
Formação do Instrumento. Art. 1017
Art. 1.017. A petição de agravo de instrumento será instruída:
II - com declaração de inexistência de qualquer dos documentos referidos no inciso I, feita pelo advogado do agravante, sob pena de sua responsabilidade pessoal;
Documentos obrigatórios (I)
I - obrigatoriamente, com cópias da petição inicial, da contestação, da petição que ensejou a decisão agravada, da própria decisão agravada, da certidão da respectiva intimação ou outro documento oficial que comprove a tempestividade e das procurações outorgadas aos advogados do agravante e do agravado;
	A ausência de regularidade formal, art. 932, CPC, não inabilita o recurso como antes.
	Regra de ouro:
		Parágrafo único. Antes de considerar inadmissível o recurso, o relator concederá o prazo de 5 (cinco) dias ao recorrente para que seja sanado vício ou complementada a documentação exigível.
Documentos facultativos (III)
III - facultativamente, com outras peças que o agravante reputar úteis.
06/09/2016
Comunicação ao Juiz do 1º grau. Art. 1018
Art. 1.018. O agravante poderá requerer a juntada, aos autos do processo, de cópia da petição do agravo de instrumento, do comprovante de sua interposição e da relação dos documentos que instruíram o recurso.
	Tem por finalidade proporcionar a retratação do juizo de 1º grau através do efeito devolutivo regressivo, além de visar levar ao conhecimento da outra parte da interposição do recurso
§ 1o Se o juiz comunicar que reformou inteiramente a decisão, o relator considerará prejudicado o agravo de instrumento.
§ 2o Não sendo eletrônicos os autos, o agravante tomará a providência prevista no caput, no prazo de 3 (três) dias a contar da interposição do agravo de instrumento.
§ 3o O descumprimento da exigência de que trata o § 2o, desde que arguido e provado pelo agravado, importa inadmissibilidade do agravo de instrumento.
Providências do relator. Art. 1019
Decisão unipessoal admitindo ou não dando conhecimento ao recurso.
Art. 1.019. Recebido o agravo de instrumento no tribunal e distribuído imediatamente, se não for o caso de aplicação do art. 932, incisos III e IV, o relator, no prazo de 5 (cinco) dias:
I - poderá atribuir efeito suspensivo ao recurso ou deferir, em antecipação de tutela, total ou parcialmente, a pretensão recursal, comunicando ao juiz sua decisão;
II - ordenará a intimação do agravado pessoalmente, por carta com aviso de recebimento, quando não tiver procurador constituído, ou pelo Diário da Justiça ou por carta com aviso de recebimento dirigida ao seu advogado, para que responda no prazo de 15 (quinze) dias, facultando-lhe juntar a documentação que entender necessária ao julgamento do recurso;
III - determinará a intimação do Ministério Público, preferencialmente por meio eletrônico, quando for o caso de sua intervenção, para que se manifeste no prazo de 15 (quinze) dias.
Efeitos:
Devolutivo
Matéria impugnadas da decisão interlocutória
Suspensivo por liminar
Ao contrário da Apelação, o agravo não tem naturalmente o efeito suspensivo.
Agravo Interno
Cabimento. Art. 1021 – caput
Art. 1.021. Contra decisão proferida pelo relator caberá agravo interno para o respectivo órgão colegiado, observadas, quanto ao processamento, as regras do regimento interno do tribunal.
Prazo: 15 dias
Recurso distinto do AI.
Regularidade formal. Art. 1021, §1º
§ 1o Na petição de agravo interno, o recorrente impugnará especificadamente os fundamentos da decisão agravada.
	Necessário se apontar um “erro in procedendo” ou “erro in julgando”
Fundamentação do acórdão. Art. 1021, §2º e. §3º
§ 2o O agravo será dirigido ao relator, que intimará o agravado para manifestar-se sobre o recurso no prazo de 15 (quinze) dias, ao final do qual, não havendo retratação, o relator levá-lo-á a julgamento pelo órgão colegiado, com inclusão em pauta.
§ 3o É vedado ao relator limitar-se à reprodução dos fundamentos da decisão agravada para julgar improcedente o agravo interno. (Deve-se seguir os preceitos do art. 489, CPC)
Respeito ao princípio da colegialidade.
Recurso manifestamente improcedente. Art. 1021, §4º e 5º
§ 4o Quando o agravo interno for declarado manifestamente inadmissível ou improcedente em votação unânime, o órgão colegiado, em decisão fundamentada, condenará o agravante a pagar ao agravado multa fixada entre um e cinco por cento do valor atualizado da causa.
§ 5o A interposição de qualquer outro recurso está condicionada ao depósito prévio do valor da multa prevista no § 4o, à exceção da Fazenda Pública e do beneficiário de gratuidade da justiça, que farão o pagamento ao final.
		
Para evitar a litigância de má-fe, em matérias já consolidadas nos tribunais.

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