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Portifolio Individual 5º Semestre - A IMPORTÂNCIA DA CONTABILIDADE E DO MERCADO FINANCEIRO PARA A GESTÃO INDUSTRIAL

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SUMÁRIO
31	INTRODUÇÃO	�
42	A IMPORTÂNCIA DA CONTABILIDADE E DO MERCADO FINANCEIRO PARA A GESTÃO INDUSTRIAL	�
42.1	A CONTABILIDADE NA ATUALIDADE E A INDÚSTRIA	�
52.2	CONTABILIDADE DE CUSTOS INDUSTRIAIS	�
62.2.1	Formação do Preço de Venda com Base nos Custos	�
72.2.2	Formação do Preço de Venda com Base no Mercado	�
92.3	O MERCADO FINANCEIRO	�
112.4	A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA INDÚSTRIA	�
122.4.1	Margem de Contribuição	�
132.4.2	Ponto de Equilíbrio	�
132.4.2.1	FORMAS PARA A DETERMINAÇÃO DO PONTO DE EQUILÍBRIO	�
142.4.2.2	ANÁLISE DOS PONTOS DE EQUILÍBRIO E TOMADA DE DECISÃO	�
142.4.2.3	SIMBOLOGIA UTILIZADA PARA O PONTO DE EQUILÍBRIO	�
163	CONCLUSÃO	�
17REFERÊNCIAS	�
18ANEXO	�
19ANEXO A – REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DOS PONTOS DE EQUILÍBRIO	�
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INTRODUÇÃO
Toda empresa com suas particularidades tem por objetivo planejar, produzir, comercializar, sempre melhorando sua imagem e de seus produtos ou serviços visando à continuidade no mercado, satisfazendo seus anseios e seus investimentos, com alta qualidade.
As principais ferramentas para melhorar esta competitividade é o controle de custos, sendo uma importante ferramenta de inovação presentes na gestão estratégica.
A contabilidade é uma das áreas que se encontra em constante mudança, motivada pelo crescimento econômico e a globalização. Desde seu surgimento, a contabilidade está se adequando ao desenvolvimento da sociedade e buscando formas de atender a necessidade da geração de informações úteis à tomada de decisões. A contabilidade esta em transformação, deixando de ser apenas uma forma de controle burocrático da empresa para se tornar uma importante parceira desta.
Este trabalho possui o objetivo de elucidar o fato da existência da contabilidade e do Mercado Financeiro para a Gestão Industrial, e mostrar a importância do contador estar sempre atualizado com as inovações do mercado, seja na área contábil, legislativa ou trabalhista com o constante aperfeiçoamento.
 A IMPORTÂNCIA DA CONTABILIDADE E DO MERCADO FINANCEIRO PARA A GESTÃO INDUSTRIAL
A CONTABILIDADE NA ATUALIDADE E A INDÚSTRIA
Contabilidade na atualidade é um instrumento fundamental para a administração, reconhecida como uma ferramenta que oferece suporte para a tomada de decisão pelos gestores, através da análise de fatos que ocorrem no dia a dia, registrados pela Contabilidade e transformados em relatórios gerenciais, levando a uma divisão da contabilidade em financeira, gerencial e de custos.
Como aliada no desempenho de suas funções, a Contabilidade conta hoje com um aparato tecnológico, como a informática, tornando-a mais rápida e, por consequência, ainda mais eficaz na dinamização e transmissão das informações necessárias para a tomada de decisão. Desta forma, o profissional da área contábil passou a ser reconhecido como imprescindível para o controle das informações que auxiliam nas decisões para o desenvolvimento da empresa. 
O uso da contabilidade na empresa industrial é de suma importância para a sua sobrevivência e manutenção de competitividade no mercado.
A contabilidade industrial tem o objetivo de suprir os interesses fiscais e legais para com o governo e sócios da empresa, mas como principal, seu foco é fazer todo o controle de custos nos processos produtivos, buscando apurar os melhores resultados produtivos embasando de forma profunda e correta os dados para uma melhor tomada de decisão administrativa.
 As demonstrações contábeis são os meios pelos quais as empresas e as demais entidades informam à sociedade as condições de seu patrimônio. A legislação societária exige que as sociedades anônimas publiquem suas demonstrações em jornais de grande circulação, já as sociedades constituídas sob outros tipos societários necessitam apenas manter as demonstrações publicadas no Livro Diário e, quando solicitado, enviar cópias a bancos, fornecedores, outros parceiros comerciais e investidores. 
A obrigatoriedade de elaboração das demonstrações contábeis, a nosso ver, ultrapassa o âmbito legal e passa a ser uma necessidade para que a entidade possa suprir as informações exigidas pelo mercado no qual atua. Quanto mais completas, claras e transparentes forem as informações divulgadas, maior será a credibilidade do mercado e da sociedade de maneira geral atribuída às operações da empresa. Quando falam os de sociedade em geral, sabemos que dificilmente o cidadão comum irá fazer uma leitura detalhada de uma demonstração contábil. Todavia, há formadores de opinião que analisam as demonstrações contábeis das empresas e passam suas considerações aos demais setores da sociedade. Portanto, mesmo que de forma indireta, a sociedade civil recebe algum tipo de informação sobre as empresas.
CONTABILIDADE DE CUSTOS INDUSTRIAIS
A contabilidade de custos em seu surgimento tinha como finalidade a mensuração dos estoques e do resultado na atividade industrial, ou seja, determinar o custo dos produtos que eram produzidos nas fábricas. Com a evolução da contabilidade de custos, esta passou a ser útil não somente fornecendo o custo do produto, mas tornou-se uma ferramenta essencial na gestão empresarial, sendo esta uma das principais fornecedoras de informação para a tomada de decisões.
As principais terminologias são:
Gastos: sacrifício financeiro com que a entidade arca para obtenção de um produto ou serviço qualquer, sacrifício esse representado por entrega ou promessa de entrega de ativos.
Custos: é todo o gasto incorrido na produção de um bem ou na prestação de um serviço.
Despesas: gasto com bens ou serviços utilizado nas áreas administrativas, comercial e financeira, que direta ou indiretamente visam à obtenção de receita.
Perdas: consumo de bem ou serviço de forma involuntária.
Desembolsos: é o pagamento pela aquisição de bem ou serviço.
Investimentos: são gastos que a empresa incorre visando por meio deles obter benefícios nos períodos futuros.
Desperdícios: são gastos que podem ser eliminados ou reduzidos sem prejuízo da qualidade e quantidade da produção de bens, serviços ou receitas.
Formação do Preço de Venda com Base nos Custos
Nas empresas que possuem sistema de custos e, adotando-os como base na formação dos preços de vendas, o processo desta formação poderá se tornar prática e simples, evidenciando os seguintes aspectos: preço e continuidade, competitividade, otimização das decisões e estrutura formal do preço.
Nesse procedimento, o conhecimento da estrutura do processo produtivo poderá se constituir como vantagem competitiva. Colocado em processos rotineiros, qualquer alteração para reavaliação do preço de venda torna-se fácil e estruturada, economizando tempo e esforços. 	A estruturação formal é simplificada, bastando apenas a definição de um mark-up (taxa de marcação). Desta forma, quando os preços de venda utilizam o custo como base de sua formação, o objetivo passa a ser a definição de um mark-up divisor ou multiplicador. Esse mark-up é um valor ou percentual que aglutina os elementos que compõem o preço de venda, ou seja, o custo, as despesas e o lucro.
Supondo a seguinte estrutura de preço de venda, de forma percentual tem-se o Quadro 01 a seguir: 
QUADRO 01 – FORMAÇÃO PERCENTUAL DO PREÇO DE VENDA
	Preço de Venda
	100,00 %
	ICMS da Venda
	17,00 %
	PIS / COFINS
	3,65 %
	Despesas
	10,00 %
	Lucro Antes dos Tributos
	15,00 %
	TOTAL
	45,65 %
O mark-up divisor será: 100 % - 45,65 % = 0,5435
					 100				
O mark-up multiplicador será: 1 = 1,8399264
				 0,5435
Como exemplo, têm-se o valor de $100,00 como custo unitário e o preço de venda, utilizando o mark-up divisor, será $183,99, e pelo mark-up multiplicador será também de $183,99, resultando em lucro de $27,60, ou seja, 15% do preço de venda. 
O exemplo citado não destacaqual o método de custo utilizado. No entanto, existem discordâncias quanto à identificação do custo unitário. Em relação a estes custos unitários, vários conceitos podem ser utilizados na fórmula para determinação de preços. Em geral, os custos podem ser: custo atual, custo previsto ou o custo padrão. O custo atual refere-se aos valores históricos mais recentes. O custo previsto é aquele que se refere a valor futuro, ou de reposição, para determinado período. O custo padrão é o valor estimado para um determinado grau de eficiência, que poderá ser um grau ótimo ou simplesmente normal. Outro fator que impacta o custo unitário utilizado na formação do preço de venda é acerca da metodologia utilizada. Em razão disso, serão apresentados exemplos de formação de preço de venda com base nos custeios por absorção, custeio variável, custeio ABC e os valores de transferência.
Formação do Preço de Venda com Base no Mercado
Nos métodos de formação de preço de venda para o mercado, a empresa poderá decidir pela fixação com base nos preços praticados pelo mercado, deixando, como prioridade, uma menor atenção aos seus próprios custos ou à procura de seus produtos. 
Desta forma, o preço de venda praticado pela empresa poderá ser igual, menor ou maior do que o praticado no mercado, dependendo dos objetivos e das inferências que deduz sobre as possíveis influências que podem lhe causar os componentes do sistema que está inserida.
Quando a empresa decide adotar este procedimento, ou desconhece quase por completo sua estrutura interna, ou aparenta confiar nesta estrutura, ou então, seu sistema de informações baseia-se apenas nos custos integrais e históricos em lugar dos custos incrementais (aumento de volume), ou futuros (derivados dos planos existentes).
Sobre a formação do preço baseado no mercado, Motta (1997:35), considera que:
As preocupações seguintes sejam tomadas para compatibilizar a formulação de uma estratégia de preço, quais sejam:
1. Identificar os custos incrementais e evitáveis que são aplicáveis a uma alteração de vendas.
2. Calcular a margem de contribuição e variação das vendas em equilíbrio relativas à mudança de preço proposta.
3. Avaliar a sensibilidade ao preço por parte dos compradores, com a finalidade de estimar a plausibilidade de eles alterarem suas compras, acima ou abaixo da variação das vendas em equilíbrio.
4. Identificar os concorrentes e avaliar suas prováveis reações.
5. Identificar compradores para os quais os custos, sensibilidade ao preço e concorrência são significativamente diferentes, e segmentá-los com base no preço, onde for possível.
6. Calcular as consequências em termos de lucro, aritmética ou graficamente, para diversas e prováveis alterações das vendas.
7. “Aceitar ou rejeitar as modificações de preço propostas, considerando os benefícios de resultados favoráveis, em comparação com os riscos percebidos de consequências desfavoráveis.”
Quando formado com base no mercado, o preço de venda poderá ser determinado pelos seguintes fatores: monopólios, oligopólios, convênios e concorrenciais (agressivos e/ou promocionais).
Existe também aquele que busca envolver tanto os custos, as decisões de concorrência, e as características do mercado, chamado de Método Misto, para o qual Santos (1991:125) chama a atenção, afirmando que “seria bastante temeroso para a administração de uma empresa estabelecer preços sem a combinação desses fatores. Cedo ou tarde ela teria de arcar com as consequências de sérios erros que poderiam deixar de ser cometidos.”
Outros fatores a serem considerados na formação de preços com base no mercado é que há setores em que os preços são geralmente ditados apenas pelo mercado, tais como:
- setores de alta tecnologia, devido aos curtos ciclos de vida dos produtos.
- setores em que os preços de mercado sejam facilmente conhecidos, como no caso de commodities; e,
- setores em que os custos dos produtos são difíceis de determinar.
Entretanto é natural que os gestores dediquem maiores atenções aos produtos que alcancem maior lucratividade; e é o sistema de custos que vai proporcionar informações sobre as margens efetivamente obtidas. Neste sentido, o ABC se apresenta como um sistema que fornece informações mais acuradas, isto é, mais isentas de erros sistemáticos.
Além disso, há de se considerar que produtos fabricados sob encomenda geralmente não possuem preços de mercado disponível, fato proporcionado pela obrigatoriedade da análise de valor efetuada sobre as atividades.
Ampliando os aspectos acerca do método de acumulação de custos que a empresa opte por utilizar, um destes aspectos e aquele que se refere à condição, ou autonomia descentralizada, do efetivo controle sobre os recursos aplicados no processo produtivo, ou seja, a Controlabilidade.
O MERCADO FINANCEIRO
Na economia, o mercado financeiro é um mecanismo que permite a compra e venda (comércio) de valores mobiliários (por exemplo, ações e obrigações), mercadorias (como pedras preciosas ou produtos agrícolas), câmbio e outros bens. Existem mercados gerais, onde muitos produtos são comercializados, e mercados especializados, onde apenas uma mercadoria é negociada. Os mercados funcionam colocando muitos compradores e vendedores interessados num "lugar", tornando assim mais fácil se encontrarem uns aos outros.
O Gestor tem que ter a capacidade de avaliar a rentabilidade das empresas, tendo em vista, em função das condições atuais e futuras do mercado financeiro, verificar se os capitais investidos são remunerados e reembolsados de modo a que as receitas superem as despesas de investimento e de funcionamento. De forma a alcançar a sobrevivência e desenvolvimento pretendido pela empresa, a avaliação e interpretação da situação económico financeira de uma empresa centra-se nas seguintes questões fundamentais: Equilíbrio financeiro, rentabilidade dos capitais, crescimento, risco, valor criado pela gestão. 
O recurso à análise financeira é extremamente importante para as diversas partes interessadas numa boa gestão empresarial, sendo que essas partes interessadas são gestores, credores, trabalhadores e as respectivas organizações, Estado, investidores e clientes. Cada grupo ou indivíduo tem diferentes interesses, por isso fazem a análise financeira mais adequada aos objetivos pretendidos. Apesar de esses objetivos poderem ser diferentes, as técnicas utilizadas baseiam-se, fundamentalmente, no mesmo conjunto de informações econômico-financeiras; balanço patrimonial, demonstração de resultados líquidos, demonstração dos fluxos de caixa.
O principal objetivo de qualquer empresa privada é a obtenção de lucros para os seus proprietários, mediante a produção de bens e serviços para venda no mercado. Para que tal meta possa ser alcançada, a empresa adquire os fatores de produção e com eles produz venda. A parte essencial da administração financeira é a formulação de uma estratégia empresarial para se determinar a utilização mais eficiente dos recursos, disponíveis a qualquer momento, bem como selecionar as fontes mais adequadas de fundos adicionais, que eventualmente possam tornar-se necessários. O conjunto de responsabilidades do administrador financeiro reúne cinco funções principais: Análise financeira em profundidade dos registros e demonstrativos contábeis. 
Estimativa do movimento (entrada e saída) de caixa, para o trimestre ou ano seguintes, com o objetivo de determinar o provável grau de liquidez da empresa. Escolha do investimento mais interessante, de retorno rápido, para os excedentes de caixa ou quase moeda da empresa. Fornecimento à alta administração de informações relativas às condições financeiras atuais e futuras da firma, como base para a tomada de decisões sobre operações de compra, comercialização e fixação de preços. Por último e como função mais importante, a elaboração de planos financeiros detalhados para a obtenção (fontes) e utilização (aplicações) de fundos pela firma, tanto a longo quanto em curto prazo. O administradorfinanceiro é responsável pela avaliação do custo provável dos recursos, comparado com o lucro previsto na aplicação desses fundos em diferentes unidades operacionais.
Os lucros são importantes para atingir outros objetivos importantes como inovação: há necessidade de produtos e serviços novos e inovadores. Em todas as organizações os empregados do nível operacional fazem a maior parte do trabalho de rotina. Portanto, estabelecer objetivos em relação a fatores como produção por empregado, qualidade do produto e nível de satisfação dos empregados iria beneficiar a administração que procure a eficácia.
O crescimento vindo do capital terceiros é atingido de diversas formas. Até mesmo, o empréstimo bancário, por exemplo, é considerado capital de terceiros, pois basicamente são recursos externos. Mas, como sabemos em nosso país os juros para financiamento são altíssimos e para pequenas e médias empresas, além de possuírem algumas exigências que são impossíveis de serem cumpridas para muitos empreendedores. Por conta dessas condições, muitos empreendedores estão optando por outro tipo de capital terceiros. Dentre esse outro tipo de capital terceiros, estão inseridas as agências de fomento, investidores internacionais e etc. Há também outro tipo de investimento de terceiros chamados investidores anjo, que são pessoas físicas que apostam em sua ideia, ajuda e monitora seu crescimento. 
Os fundos de investimentos normalmente fazem o crescimento de uma empresa ser mais acessível e rápido, pois têm mais recursos e estrutura, além de fazer com que a sua empresa abra portas para novas oportunidades.
A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA INDÚSTRIA
A Gestão de Custos que é um dos setores mais importantes da contabilidade, por dar mais importância a responsabilidade do contador nas análises e interpretações objetivas das questões empresariais, oferecendo instrumentos para tomada de decisão, pois pode-se mensurar onde estão os gastos maiores em cada produto ou serviço e se os custos fixos ou variáveis estão altos, para saber onde podem ser reduzidos sem prejudicar a qualidade. 
A principal característica da Gestão de Custos, esta voltada para as decisões futuras, impõe aos contadores a necessidade de conhecer cada vez mais a empresa como um todo, incluindo problemas e questões dos mais diversos níveis organizacionais. 
O sucesso de uma empresa não depende apenas da implantação de um sistema de Custos, é necessário que haja um aprimoramento nos seus processos incluindo o processo de gestão de custos com a participação de toda equipe da empresa proporcionando um bom planejamento, boas estratégias, facilitando a tomada de decisão. 
Os desafios enfrentados pela economia nos últimos anos induziram as empresas a atuarem sobre os fatores de competitividade que estão sob sua esfera de decisão, o papel da contabilidade de custos, sendo um sistema de informações que auxilia os gestores no processo de administração dos negócios, capaz de produzir a informações que reflitam o valor econômico dos resultados e do processo de tomada de decisão. 
No processo decisório todos os eventos econômico-financeiros devem ser avaliados, não se restringindo a identificação e análise de custos para subsidiar a tomada de decisão. A avaliação deve ser feita sobre toda gestão econômica, abordando, portanto um conjunto de informações mais amplo e com maior poder de contribuições ao processo de gestão. 
O sucesso da competitividade da empresa depende fundamentalmente da gestão estratégica a qual inclui a contabilidade de custos.
Margem de Contribuição
Margem de Contribuição pode ser definida como sendo a diferença entre a Receita e o Custo e despesa variável de cada produto: é o valor que cada unidade efetivamente traz à empresa de sobra entre sua receita e o custo que de fato provocou e lhe pode ser imputado sem erro.
Outras denominações: Contribuição para o Lucro; Contribuição para o custos fixo; Saldo Marginal; Receita Marginal; Lucro Marginal, etc.
MC = PREÇO DE VENDA – CUSTOS E DESPESAS VARIÁVEIS
A margem de contribuição tem como objetivo:
Ajuda a Administração na decisão que produtos merecem maior esforço de venda;
Auxilia os Administradores a decidir sobre linha de produção a ser abandonada, ou recuperação do produto;
Auxilia na avaliação de alternativas que se criam em relação à redução de preços, descontos, campanhas publicitárias, prêmios sobre vendas, etc.
Identifica o valor com o qual casa produto contribui na amortização dos gastos fixos e formação do lucro.
Este método só admite na determinação do custo dos produtos a apropriação dos custos variáveis, isto é, inclui os custos primários e os custos indiretos variáveis, sendo os custos indiretos fixos são registrados como gastos do período em que o produto é fabricado.
Ponto de Equilíbrio
É o ponto onde ocorre a igualdade entre as receitas totais e o somatório das despesas e custos de natureza fixa e variável. 
Para obter o ponto de equilíbrio é indispensável que a margem de contribuição atinja um valor suficiente para dar cobertura aos custos e despesas fixas.
MC mínima = Custos + Despesas Fixas
O cálculo do ponto de equilíbrio (receita = despesas), tem, de certa forma, atendido satisfatoriamente às decisões empresarias relativas a:
Alteração do mix de vendas, tendo em vista o comportamento do mercado;
Alteração de politicas de vendas com relação ao lançamento de novos produtos;
Definição do mix de produtos, do nível de produção e preço de produto;
Dar solução a muitas perguntas que exigem respostas rápidas;
Avaliação de desempenho através da analise da margem de contribuição de cada produto;
Planejamento e controle de vendas e de resultados.
FORMAS PARA A DETERMINAÇÃO DO PONTO DE EQUILÍBRIO
O ponto de equilíbrio pode ser apurado em unidades físicas, que representa a quantidade a ser produzida e vendida, bem como em termos monetários que representará quantos reais a empresa deverá vender para não ter prejuízo.
Para facilitar a analise do resultado do ponto de equilíbrio, é muito importante que esse indicador seja determinado sob ponto de vista contábil, econômico e financeiro.
Ponto de equilíbrio contábil: são levados em conta todos os custos e despesas fixas contábeis relacionadas com o funcionamento da empresa.
Ponto de equilíbrio econômico: adiciona-se aos custos e despesas fixas anteriormente citadas, todos os custos de oportunidade, como por exemplo, aqueles referentes ao uso do capital próprio.
Ponto de equilíbrio financeiro: os únicos custos e despesas fixos a serem considerados são aqueles que serão efetivamente desembolsados no período de analise, isto é, aqueles que onerarão financeiramente a empresa.
ANÁLISE DOS PONTOS DE EQUILÍBRIO E TOMADA DE DECISÃO
Os três pontos de equilíbrio fornecem importantes subsídios para um bom gerenciamento da empresa. Assim, tem-se que:
O ponto de equilíbrio financeiro: informa o quanto a empresa terá que vender para não ficar sem dinheiro e, consequentemente, ter que tomar empréstimos, prejudicando ainda mais sua lucratividade. Se a empresa estiver operando abaixo do ponto de equilíbrio financeiro, ela poderá até mesmo cogitar uma interrupção temporária de suas atividades.
O ponto de equilíbrio econômico: mostra a quantidade mínima que a empresa terá que vender para assegurar a rentabilidade real dado pela taxa de mínima remuneração do capital investido. A empresa que os utiliza deve ter sempre em mente que eles são apenas um instrumento gerencial de apoio a tomada de decisão, não representando os custos reais da empresa.
O ponto de equilíbrio contábil: utilizando-se para seu cálculo os custos reais da empresa (os custos contábeis), representa o referencial da quantidade mínima a ser vendida.
SIMBOLOGIA UTILIZADA PARA O PONTO DE EQUILÍBRIO
P = Preço de Venda
CV = Custos e despesas variáveis;
CVu = Custos e despesas variáveis unitários;
CF = Custos e despesas fixas;
Q = Quantidade produzida e vendida do produto;MC = Margem de contribuição;
MCu = Margem de contribuição unitária;
CT = Custo Total;
RT = Receita Total;
Ro = Receita de equilíbrio;
PE = Ponto de equilíbrio.
CONCLUSÃO
Conforme os objetivos estabelecidos, conclui-se que o trabalho possibilitou o conhecimento da Contabilidade na atualidade e suas Demonstração contábeis no Mercado Financeiro além de proporcionar benefícios relevantes na Gestão de Custo, respeitando o nível de serviço ao consumidor sem altos níveis de estoques ou elevados custos de manutenção. 
A geração de informações atualizadas sobre quanto e quando é necessário o suprimento de recursos materiais, bem como conhecimento dos custos de aquisição e manutenção dos estoques para atender as necessidades de consumo do fluxo produtivo são vistos como principais resultados do estudo. Comenta-se que tal benefício também pode ser visto como facilitador de uma possível sistematização e padronização da Gestão de Estoques na empresa. 
Pode-se destacar também a redução de custos de gestão de estoques, melhorias no sistema de compras, melhorias no sistema de gestão de estoques e nível de atendimento ao cliente, bem como aumento da competitividade empresarial, como consequência da exposição de dados sólidos, vitais para qualquer empresa que deseja lançar-se competitiva no mercado atual. 
Tendo em vista os aspectos observados concluí que esse trabalho me ajudou muito no meu conhecimento, aproveitei para pesquisar não só do que foi solicitado, mas em um modo geral.
REFERÊNCIAS
NOGUEIRA, Daniel Ramos. Contabilidade de Custos. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2009.
PROENÇA, Fábio Rogério, MOREIRA, Edilson Gonçalves, JÚNIOR, Jurandir Domingues, KNUTH, Valdecir. Gestão de Custos. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2014.
OLIVEIRA, Maurício de. O que se espera de um bom gestor industrial? Disponível em: <http://www.qualidadebrasil.com.br/artigo/gestao/o_que_se_espera_de_um_bom_gestor_industrial> Acesso em: 06 de Abril 2015.
CARDOSO, Enrico. Capital Terceiros como crescer utilizando capital de terceiros. Disponível em: <http://intoo.com.br/blog/capital-terceiros-como-crescer/> Acesso em: 06 de Abril 2015.
GONÇALVES, Yuri. A importância da gestão de custos. Disponível em: <http://www.administradores.com.br/artigos/negocios/a-importancia-da-gestao-de-custos/63090/> Acesso em: 06 de Abril 2015.
Analise da Margem de Contribuição. Disponível em: <http://www.reginaldo.cnt.br/gustavo/margemcontribuicao.htm> Acesso em: 06 de Abril 2015.
BOSSI, Alexandre. A importância da Gestão de Custos na tomada de decisão. Disponível em: <http://contabilidadecustouna.blogspot.com.br/2010/06/contabilidade-de-custos.html> Acesso em: 06 de Abril 2015.
JUNIOR, José Jayme Moraes. Apostila Contabilidade de Custos. Disponível em: <http://pt.slideshare.net/contacontabil/apostila-cathedra-contabilidade-de-custos> Acesso em: 06 de Abril 2015.
MOTA, António Gustavo Da. Noções de Contabilidade de Custos. Disponível em: <http://pt.slideshare.net/simuladocontabil/a-postila-contabilidade-de-custos> Acesso em: 06 de Abril 2015.
TEIXEIRA, Silvana. Administração Financeira - a importância da contabilidade de custos e despesas. Disponível em: <http://www.cpt.com.br/cursos-gestaoempresarial/artigos/administracao-financeira-a-importancia-da-contabilidade-de-custos-e-despesas> Acesso em: 06 de Abril 2015.
ANEXO
ANEXO A – REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DOS PONTOS DE EQUILÍBRIO
	
Sistema de Ensino Presencial Conectado
ciências contábeis
jucieli de freitas
A importância da contabilidade e do mercado financeiro para a Gestão industrial
Concórdia
2015
jucieli de freitas
A importância da contabilidade e do mercado financeiro para a Gestão industrial
Trabalho de Ciências Contábeis apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral na disciplina de Contabilidade de Custos e Industrial, Gestão de Custos, Estrutura das Demonstrações, Mercado Financeiro e de Capitais e Seminário Interdisciplinar V.
Orientador: Todos os professores do semestre. 
Concórdia
2015

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