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MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO ELABORADO PELOS FARMACÊUTICOS ANGÉLICA DE ALMEIDA MACHADO, MILENA MACHADO DE LOURENÇO, KAREN RIGHI, ELDER MINUSSI, ARIANE MOREIRA, WILLIAM HABY, ANDRESSA MATOS 26/09/2016 SOUZA & SILVA FÁBRICA DE EMBUTIDOS SETEMBRO DE 2016 Manual de Boas Práticas da Empresa Montes Claros Embutidos Revisão: Data: Responsável: 2 Sumário 1. IDENTIFICAÇÃO.......................................................................................................................... 5 2. RESPONSABILIDADE ................................................................................................................ 5 3. QUALIFICAÇÃO DOS COLABORADORES EM SEGURANÇA DE ALIMENTOS ......... 6 3.1 CONTROLE DE SAÚDE DOS COLABORADORES ........................................................... 6 4. VISITANTES ................................................................................................................................. 6 5. ESTRUTURA E EDIFICAÇÃO .................................................................................................. 6 5.1 CARACTERÍSTICAS DAS INTALAÇÕES ...................................................................... 7 5.1.1VESTIÁRIAS E INSTALAÇÕES SANITÁRIAS MASCULINAS .................................... 7 5.1.2 VESTIÁRIOS E INSTALAÇÕES SANITÁRIAS FEMININAS ...................................... 7 5.1.3 ÁREA DE RECEPÇÃO DE MATÉRIA PRIMA ......................................................... 7 5.1.4 SALA DE ESTOCAGEM DE MATÉRIAS PRIMAS ................................................. 8 5.1.5 SALA DE DESOSSA E PREPARO DAS FORMULAÇÕES .................................. 8 5.1.6 SALA PARA PESAGEM E ESTOCAGEM DE CONDIMENTOS E ADITIVOS .. 9 5.1.7 SALA PARA COZIMENTO .......................................................................................... 9 5.1.8 SALA PARA RESFRIAMENTO, DEPILAÇÃO E TINGIMENTO ......................... 10 5.1.9 SALA DE EMBALAGEM ............................................................................................ 10 5.1.10 SALA PARA ESTOQUE DE PRODUTOS PRONTOS ......................................... 11 5.1.11 SALA DE ESCRITÓRIO ............................................................................................ 11 5.1.12 SAGUÃO PARA EMBARQUE E DESEMBARQUE DE CARGAS ..................... 11 5.1.13 ALMOXARIFADO DE PRODUTOS DE LIMPEZA ................................................ 11 MANEJO DE RESÍDUOS.................................................................................................................. 12 6 HIGIENE PESSOAL .................................................................................................................. 12 6.1 ORIENTAÇÕES COMPORTAMENTAIS ....................................................................... 12 6.1.3 ORIENTAÇÕES PARA HIGIENE DAS MÃOS ...................................................... 12 6.1.4 TÉCNICA PARA HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS ..................................................... 13 6.1.5 INSTRUÇÕES DE ESTÉTICA E HIGIENE PESSOAL NO ÂMBITO DE TRABALHO ................................................................................................................................. 13 6.1.6 INSTRUÇÕES QUANTO AOS HÁBITOS CORRETOS DURANTE A MANIPULAÇÃO .......................................................................................................................... 14 Manual de Boas Práticas da Empresa Montes Claros Embutidos Revisão: Data: Responsável: 3 6.2 USO DE UNIFORMES. ..................................................................................................... 14 7 HIGIENE DO AMBIENTE DE TRABALHO ........................................................................... 15 7.1 QUANDO HIGIENIZAR ..................................................................................................... 15 7.2 COMO HIGIENIZAR .......................................................................................................... 16 7.3 CUIDADOS NO USO DE PRODUTOS E INSTRUMENTOS DE LIMPEZA ............ 16 8 RECEBIMENTO/ ARMAZENAMENTO DE MATÉRIAS-PRIMAS E EMBALAGENS ... 16 8.1 COMPRA ............................................................................................................................. 16 8.2 RECEBIMENTO ................................................................................................................. 16 8.2.3 PROCEDIMENTO PARA DEVOLUÇÃO ................................................................ 17 8.3 ARMAZENAMENTO.......................................................................................................... 18 9 PROCESSO DE PRODUÇÃO E ESTOCAGEM ................................................................... 18 REFERÊNCIAS .................................................................................................................................. 20 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO (POP) – HIGIENIZAÇÃO DAS INSTALAÇÕES E UTENSÍLIOS ................................................................................................................................... 22 1. OBJETIVOS ............................................................................................................................ 22 2. CAMPO APLICAÇÃO ........................................................................................................... 22 3. ETAPAS ................................................................................................................................... 22 4. EQUIPAMENTOS .................................................................................................................. 22 5. MÓVEIS ................................................................................................................................... 23 6. UTENSÍLIOS ........................................................................................................................... 23 7. QUANDO HIGIENIZAR ......................................................................................................... 23 8. MONITORAMENTO ............................................................................................................... 23 9. VERIFICAÇÃO ....................................................................................................................... 23 10. AÇÃO CORRETIVA .......................................................................................................... 23 11. PLANILHA DE CONTROLE DA HIGIENIZAÇÃO ......................................................... 24 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO (POP) CONSERVANTES, CORANTES E ADITIVOS ............................................................................................................................................ 25 1. OBJETIVOS ............................................................................................................................ 25 2. CAMPO DE APLICAÇÃO .................................................................................................... 25 3. ETAPAS ................................................................................................................................... 25 4. MONITORAMENTO ............................................................................................................... 26 5. VERIFICAÇÃO ....................................................................................................................... 26 6. AÇÃO CORRETIVA .............................................................................................................. 26 Manual de Boas Práticas da Empresa Montes Claros Embutidos Revisão: Data: Responsável:4 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO (POP) PROCESSO DE PRODUÇÃO DE SALSICHAS TIPO VIENA ................................................................................................................. 28 1. OBJETIVOS ............................................................................................................................ 28 2. CAMPO DE APLICAÇÃO .................................................................................................... 28 3. ETAPAS ................................................................................................................................... 28 3.1 PREPARO DAS CARNES ............................................................................................ 28 3.2 PESAGEM DOS CONDIMENTOS E ADITIVOS ....................................................... 28 3.3 MISTURA E MOAGEM .................................................................................................. 28 3.4 EMBUTIMENTO ............................................................................................................. 29 3.5 COZIMENTO NA ESTUFA ........................................................................................... 29 3.6 RESFRIAMENTO ........................................................................................................... 29 3.7 DEPILAÇÃO .................................................................................................................... 29 3.8 TINGIMENTO .................................................................................................................. 29 4. MONITORAMENTO ............................................................................................................... 29 5. VERIFICAÇÃO ....................................................................................................................... 30 6. AÇÃO CORRETIVA .............................................................................................................. 30 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO (POP) EMBALAGEM, ROTULAGEM E ARMAZENAMENTO .......................................................................................................................... 30 1. OBJETIVOS ............................................................................................................................ 30 2. CAMPOS DE APLICAÇÃO .................................................................................................. 30 3. ETAPAS ................................................................................................................................... 30 4. MONITORAMENTO ............................................................................................................... 31 5. VERIFICAÇÃO ....................................................................................................................... 31 6. AÇÕES CORRETIVAS ......................................................................................................... 31 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO (POP) MANEJO DE RESÍDUOS .................... 32 1. OBJETIVOS ............................................................................................................................ 32 2. CAMPO DE APLICAÇÃO .................................................................................................... 32 3. ETAPAS ................................................................................................................................... 32 4. MONITORAMENTO ............................................................................................................... 33 5. VERIFICAÇÃO ....................................................................................................................... 33 6. AÇÃO CORRETIVA .............................................................................................................. 33 Manual de Boas Práticas da Empresa Montes Claros Embutidos Revisão: Data: Responsável: 5 1. IDENTIFICAÇÃO Nome Fantasia: Montes Claros Gêneros Alimentícios Razão Social: Souza & Silva Indústria, Fábrica de Embutidos Ltda. CNPJ: 02.754.619/0003-05 Endereço: Rua Pinheiro Machado, número 1160, Bairro Industrial Cidade: Santiago/RS Fone: (55) 3251-1526 2. RESPONSABILIDADE A empresa Montes Claros Gêneros Alimentícios mantém responsabilidade de fabricação, armazenamento e comércio de salsichas do tipo Viena, incluindo responsabilidades em implantar e manter o programa de Boas Práticas executado pela empresa. Para tanto, a empresa disponibiliza de profissionais qualificados em segurança de alimentos de acordo com os requisitos necessários, tais como contaminantes alimentares, doenças transmitidas por alimentos, manipulação higiênica dos alimentos e estrutura técnica adequada. Responsáveis técnicos: Milena Machado de Lourenço: CRF 664.1 Karen Righi: CRF 445.2 Angélica de Almeida Machado: CRF 552.1 Manual de Boas Práticas da Empresa Montes Claros Embutidos Revisão: Data: Responsável: 6 3. QUALIFICAÇÃO DOS COLABORADORES EM SEGURANÇA DE ALIMENTOS Os colaboradores da empresa envolvidos na manipulação de alimentos devem receber, logo após admissão, treinamento adequado quanto ao às boas práticas de segurança e higiênica no cumprimento de sua função, quanto à higiene pessoal, manipulação higiênica de alimentos e doenças passíveis de contaminação alimentar, sendo para tanto executado periodicamente um programa de treinamento. 3.1 CONTROLE DE SAÚDE DOS COLABORADORES Conforme a legislação, a empresa oferece aos seus colaboradores um programa de controle de saúde dos manipuladores, todos os atestados de saúde devem ser arquivados de maneira organizada, de forma que seu acesso seja facilitado sempre que houver necessidade. É dever de todo colaborador comunicar ao supervisor e ao responsável pela empresa sempre que houver manifestação de problemas de saúde, antes de iniciar a rotina de trabalho para tomar as devidas providências. 4. VISITANTES É denominado visitante todos que forem integrantes da equipe de colaboradores da empresa. Sua circulação deve ocorrer de forma restrita e controlada, com o objetivo de evitar contaminações dos produtos. Quando houver acesso à visitantes na área de manipulação de alimentos, os mesmos são instruídos a utilizar os mesmos requisitos de higiene exigidos aos colaboradores. 5. ESTRUTURA E EDIFICAÇÃO Manual de Boas Práticas da Empresa Montes Claros Embutidos Revisão: Data: Responsável: 7 A empresa está localizada em local afastado da via pública e com acesso independente, seus arredores estão distantes de fontes produtoras de odores indesejáveis, acúmulos de lixo, objetos em desuso, animais e roedores 5.1 CARACTERÍSTICAS DAS INTALAÇÕES 5.1.1VESTIÁRIAS E INSTALAÇÕES SANITÁRIAS MASCULINAS Os vestiários não possuem comunicação direta com a área de manipulação de alimentos, é realizada constantemente manutenção e controle na estrutura (piso, parede, teto, vasos sanitários e pias). É realizado periodicamente um sistema de higienização e sanitização fornecido pelo estabelecimento, assim como o abastecimento de papel higiênico, anti-séptico, papel toalha descartável e sabão líquido. As lixeiras possuem sistema de abertura por pedal, e as torneiras utilizadas são acionadas por sensor, dessa forma não se utilizam as mãos e se reduzem os riscos de contaminação. 5.1.2 VESTIÁRIOS E INSTALAÇÕES SANITÁRIAS FEMININAS Não possuem comunicação direta com a área de manipulação de alimentos, é realizado um programa de manutenção e controle regular na estrutura, assim comoum sistema periódico de higienização e sanitização. Estão sempre devidamente abastecidos com papel higiênico, papel toalha descartável, anti- séptico e sabão líquido. As lixeiras são equipadas com pedal e as torneiras são acionadas com senso 5.1.3 ÁREA DE RECEPÇÃO DE MATÉRIA PRIMA A área é protegida vedação de borracha, a fim de tornar o ambiente propício ao recebimento de matéria-prima. Possui superfície adequada para recepção e conferência das embalagens, balança para verificação da matéria-prima, termômetro independente para verificação da temperatura durante o recebimento. O recebimento é realizado sob inspeção do responsável técnico, que deve verificar as Manual de Boas Práticas da Empresa Montes Claros Embutidos Revisão: Data: Responsável: 8 características organolépticas do produto recebido. Toda a estrutura (forro, parede, teto) é composta por material impermeável e de fácil limpeza. É realizado um cronograma de limpeza periodicamente e verificação da instalação elétrica. 5.1.4 SALA DE ESTOCAGEM DE MATÉRIAS PRIMAS A sala de estocagem de matérias primas é localizada em local arejado e fresco, livre de dejetos e objetos que possam causar contaminação, com piso, paredes, forros e repartições impermeáveis, de fácil limpeza, com termômetro para aferição da temperatura local e ambiente climatizado, além de quatro câmaras frias para conservação. Não devem ser guardados entulhos ou materiais fora de uso, é realizado periodicamente um cronograma, possui duas janelas vasculares com telas para impedir a entrada de insetos, todos os cantos da sala são arredondados e fechados com espuma e borracha. 5.1.5 SALA DE DESOSSA E PREPARO DAS FORMULAÇÕES A sua estrutura (piso, parede, forro) é composta por material impermeável e de fácil limpeza, contém mesa de desossamento de aço inoxidável, dotada de desnivelamento para lateral esquerda, a fim de permitir o escoamento de líquidos. Toda a estrutura possui ambiente climatizado com termostato para constante verificação de temperatura, sendo que a mesma possui cantos arredondados, além do local ser arejado e iluminado artificalmente. Na presente estrutura se encontram equipamentos necessários para a realização da dessossa e da formulação do produto, todos manipulados por profissionais previamente capacitados. A serra-fita é usada primeiramente no início à fragmentação da matéria-prima, os moedores, que permitem a separação e eliminação dos tecidos conjuntivos e ossos. Integrando o conjunto de equipamentos, ainda é possível a utilização de cutter, utilizado para emulsionar a massa, porém sem gerar aquecimento além dos moedores coloidais, que utilizados para gerar uma massa mais fina. É realizado um cronograma de limpeza em todo o ambiente e equipamentos, além do ambiente ser refrigerado e com telas protetoras dispostas nas janelas vasculares, Manual de Boas Práticas da Empresa Montes Claros Embutidos Revisão: Data: Responsável: 9 e o escoamento dos líquidos é realizado através de uma rede de esgoto devidamente estruturada a fim de escoar corretamente os líquidos provenientes da limpeza e do processamento. A sala é provida com dois lavatórios de mão com higienizadores inodoros. Nesse local também deve ser realizado o embutimento, para tanto está disposto a embutidora, pela torção utilizada na tripa de carneiro ou artificial utilizada pelo processo, assim como as gaiolas necessárias para o transporte do material posteriormente. O estabelecimento apresenta vasilhames e utensílios necessários para as partes manuais do processo em quantidades suficientes e em bom estado de conservaç 5.1.6 SALA PARA PESAGEM E ESTOCAGEM DE CONDIMENTOS E ADITIVOS O local é arejado, livre de lixos e objetos em desuso. O piso é de material de fácil limpeza, assim como o teto e as repartições, o local é provido de três janelas vasculares com proteção de tela contra insetos, com cantos arredondados e emborrachados, a fim de evitar a proliferação de insetos. O ambiente é climatizado, com cronograma de higienização periódico. Os condimentos e aditivos são armazenados em prateleiras de aço inoxidável corretamente higienizados, no ambiente há um termostato para controle da temperatura. No local há disponível uma balança para pesagem, bem como uma planilha dos valores habituais utilizados de cada unidade. A porta de saída é de fácil acesso aos colaboradores e o ambiente bem iluminado artificialmente. 5.1.7 SALA PARA COZIMENTO A sala de cozimento e defumação está localizada em local fresco, arejado e livre de quaisquer dejetos. É de fácil acesso aos colaboradores, e apresenta quatro janelas vasculares com proteção para tela em cada uma delas. O ambiente é climatizado, com ampla iluminação artificial, com piso impermeável, forro e paredes de fácil limpeza, assim como cantos arredondados com cantoneiras emborrachadas. Manual de Boas Práticas da Empresa Montes Claros Embutidos Revisão: Data: Responsável: 10 No local está disposto estufa adequada ao processo de cozimento, onde o calor deve variar, conforme a etapa do processo, entre 55°, 70° e 80°C respectivamente. Devido às mudanças de ph, são dispostos meios para conferência de Ph durante o processo, a fim de verificar as mudanças no produto. No local há devido esgotamento sanitário, com esquema de ralos que evitam acúmulo de possas de líquidos do tipo sifão, o local é ventilado com túbulos de ventilação foçada e cronograma de higiene periódico. No local, há locais de lavagens das mãos disponíveis 5.1.8 SALA PARA RESFRIAMENTO, DEPILAÇÃO E TINGIMENTO A presente estrutura apresenta ambiente climatizado, fresco, arejado e livre de objetos em desuso e quaisquer outros resíduos indevidos. As paredes, forro e piso são de materiais de fácil limpeza, possui ampla iluminação artificial com três lâmpadas do tipo fluorescentes, com cinco grades de ventilação dispostas na sala, protegidas por telas a fim de evitar a possível entrada de insetos, além da devida instalação hidráulica e esgotamento sanitário pertinente. O local dispõe de extintores tipo ABC com data de validade apropriada e local para lavagem das mãos. No local é disponibilizado, para o resfriamento, duchas de água (ambiental e gelada), trata e potável. Para a depilação do produto (retirada da tripa) são disponibilizados tanques com gelo e água (temperatura de 2°C), e tanques de tingimento para que o produto atinja a coloração desejada, com solução ácida responsável por fixar o corante. 5.1.9 SALA DE EMBALAGEM Nesta estrutura está localizada máquina responsável pela embalagem à vácuo, assim como caixas de papelão e demais materiais necessários para posterior armazenamento do produto. O ambiente é refrigerado à temperatura de 10 °C, além de ser arejado, fresco e higienizado periodicamente conforme cronograma da empresa. O local é de fácil acesso aos colaboradores, e possui três janelas vasculares com tela de proteção adequada, além de piso, paredes e forro de fácil limpeza, com termostato para conferência da temperatura. Manual de Boas Práticas da Empresa Montes Claros Embutidos Revisão: Data: Responsável: 11 5.1.10 SALA PARA ESTOQUE DE PRODUTOS PRONTOS O ambiente destinado ao estoque do produto final é dotado de refrigeração e termostato para conferência do produto, com planilha onde a temperatura diária deve ser anotada, deve ser arejado e fresco, com boa iluminação artificial, além de cinco saídas de ar com telas adequadas para evitar a entrada de insetos. A porta é de fácil acesso aos colaboradores, e o recinto recebe periodicamente higienização conforme cronograma provido pelaempresa, além de conter quinze câmaras frias para armazenamento do produto. 5.1.11 SALA DE ESCRITÓRIO A sala de escritório é provida de pastas e quatro armários de ferro onde estão dispostas informações pertinentes à empresa e seus colaboradores, além de três impressoras e scanners providas de papel e tintas adequadas, cinco computadores de mesa utilizados para fins comerciais e assentos, bem como ar climatizado. 5.1.12 SAGUÃO PARA EMBARQUE E DESEMBARQUE DE CARGAS O presente estabelecimento apresenta um saguão com compacidade para embarque de dois caminhões de porte médio, com rampas anti-derrapantes onde deve ocorrer o embarque do produto final com destino à venda e desembarque de matéria prima. O saguão se encontra em boas condições quanto á iluminação noturna e condição do piso e teto. 5.1.13 ALMOXARIFADO DE PRODUTOS DE LIMPEZA O almoxarifado de produtos de limpeza está localizado em local distante da área de manipulação de produtos, construído com paredes de alvenaria, protegido do Carlo e luz excessiva. O local é arejado com ventilação de ar, longe de quaisquer fontes que possam causar incêndio. Possui extintor de incêndio e ventilação natural, através de janelas basculantes com protetores de tela. É sempre mantida em bom estado higiene e organização, os produtos guardados devem sempre estar bem identificados dispostos em prateleiras de metal, nunca devem ser guardados próximo ao solo ou ao teto. Manual de Boas Práticas da Empresa Montes Claros Embutidos Revisão: Data: Responsável: 12 6. MANEJO DE RESÍDUOS A empresa possui, na sala de estocagem, recipientes em boa quantidade para o recolhimento de resíduos, em bom estado, de material de fácil limpeza e em boas condições, revestidos por sacos plásticos reforçados, que são trocados sempre que necessário, e os resíduos devem ser depositados. Os recipientes estão separados e classificados, possuem abertura com pedal para evitar contato com as mãos. Os resíduos devem ser retirados da área de manipulação a cada ciclo de produção ou sempre que necessário para evitar contaminação de pragas. Ficam armazenados em local externo ao armazenamento, devidamente acondicionados, onde uma empresa contrata é responsável pelo recolhimento dos mesmos. O local onde estão acondicionados os resíduos possuem piso lavável e ligação com área de esgota e ralo. 6 HIGIENE PESSOAL Todos os colaboradores que atuam na área de manipulação recebem instruções e orientações quanto à higiene adequada e segura antes do início da manipulação. 6.1 ORIENTAÇÕES COMPORTAMENTAIS 6.1.3 ORIENTAÇÕES PARA HIGIENE DAS MÃOS Todos os colaboradores são orientados manter sempre uma boa higiene das mãos, sempre fazendo uso de antisséptico. Ao chegar no local de trabalho, antes do início das atividades. Antes da manipulação de qualquer produto, ainda que este ainda esteja em sua embalagem original. Ao trocar a atividade que está sendo realizada, principalmente na manipulação produtos in natura. Manual de Boas Práticas da Empresa Montes Claros Embutidos Revisão: Data: Responsável: 13 Após as refeições. Após passar muito tempo exercendo uma mesma atividade. Antes de usar as luvas e após o descarte da mesma. Antes e após utilizar os sanitários. Após exercer atividades como o recolhimento de resíduos. Após tossir, espirrar ou assoar o nariz. Sempre que for preciso interromper uma atividade. 6.1.4 TÉCNICA PARA HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS Umedecer as mãos e antebraços com água corrente. Aplicar na palma da mão quantidade de anti-séptico. suficiente para cobrir toda a superfície das mãos. Friccionar as palmas das mãos entre si. Friccionar a palma da mão direita contra o dorso da mão esquerda, entrelaçando os dedos e vice-versa. Friccionar a palma das mãos entre si com os dedos entrelaçados. Friccionar o dorso dos dedos de uma mão com a palma da mão oposta, segurando os dedos e vice-versa. Friccionar o polegar esquerdo, com o auxílio da palma da mão direita, utilizando-se do movimento circular e vice-versa. Friccionar as polpas das digitais e unhas da mão direita contra a palma da mão esquerda, fazendo um movimento circular e vice-versa. Friccionar os punhos com movimentos circulares. 6.1.5 INSTRUÇÕES DE ESTÉTICA E HIGIENE PESSOAL NO ÂMBITO DE TRABALHO Manter os cabelos sempre protegidos Não utilizar esmalte ou base nas unhas, mantendo-as sempre cortadas. Fazer a barba diariamente. Fazer uso de desodorantes sem aromas, não utilizar perfumes. Proibido o uso de quaisquer adornos tais como colares, brinco ou anéis, incluindo alianças. Manual de Boas Práticas da Empresa Montes Claros Embutidos Revisão: Data: Responsável: 14 Proibido o uso de quaisquer cosmético estético, tais como maquiagens, bases ou pós. Realizar a higiene das mãos conforme o indicado. 6.1.6 INSTRUÇÕES QUANTO AOS HÁBITOS CORRETOS DURANTE A MANIPULAÇÃO Proibido o uso de equipamentos e utensílios que não estão devidamente limpos. Não cantar, assobiar, tossir espirrar ou cuspir quando estiver realizando a manipulação. O suor nunca deve ser enxugado com as mãos ou a vestimenta. Na área de manipulação não deve ser armazenado nenhum tipo de objeto pessoal. O manipulador nunca deve trabalhar com o alimento quando estiver com algum problema de saúde. Nunca fumar em local de serviço ou quando estiver cumprindo carga horária. 6.2 USO DE UNIFORMES. A empresa dispõe de uniformes completos para os seus colaboradores, compostos por calças, camisas, aventais, meias, sapatos e fechados, bem como todos os EPIS (Equipamento de Proteção Individual) necessários, tais como luvar, toucas e máscaras. São disponibilizados EPIS e uniformes em quantidade necessária para as trocas diárias ou quando houver necessidade. Todos os colaboradores são orientados quanto ao uso de uniformes e EPIS, especialmente àqueles que trabalham diretamente com a área de manipulação, todos os uniformes são mantidos em bom estado de conservação. 9.2.1 ORIENTAÇÕES PERTINENTES AO USO DE EPIS E UNIFORMES. Os colaboradores devem utilizar os uniformes somente nas dependências do estabelecimento, apresentar-se com todo o conjunto limpo, em bom estado de Manual de Boas Práticas da Empresa Montes Claros Embutidos Revisão: Data: Responsável: 15 conservação, completo, e devidamente paramentado. Nunca deve-se utilizar o mesmo uniforme usado no dia anterior. É vetado o uso de panos ou sacos plásticos como proteção do uniforme, bem como carregar nos bolsos objetos como canetas, cigarros, isqueiros, batons ou quaisquer objetos que possam causar contaminação na produção. O uso de toucas, máscaras e luvas é obrigatório, e deve ser disposto antes do início das atividades. 7 HIGIENE DO AMBIENTE DE TRABALHO A higiene do ambiente de trabalho deve contemplar toda estrutura, piso, paredes, forro, equipamentos, bancadas de trabalho, utensílios, bancadas, que devem ser higienizados diariamente. Nas áreas onde acontece a manipulação dos alimentos, é necessário que haja uma limpeza a cada ciclo de produção, ou após o procedimento concluído deve-se remover os resíduos e limpar a área. É feito um controle especial de quando foi realizada a higienização, quem foi o colaborador que realizou e qual material utilizou através de uma planilha de controle diário, que é renovado mensalmente. Não devem ser utilizados, nas áreas de manipulação e estoque, produtos higiênicos que contenham odores ou possam deixar partículas de difícil remoção. Após a limpeza, não devemficar quaisquer resíduos ou partículas, para tanto não devem ser usados quaisquer produtos na forma de sprays, que reduzam a possibilidade de remoção do mesmo. A limpeza é dividida em duas etapas, basicamente, nas quais a primeira consiste em remover substâncias visíveis, tais como terra, gordura, resquícios de resíduos, utilizando água potável e sabão. Em seguida, deve ser realizada a desinfecção, para reduzir microrganismos causadores de contaminações alimentares, através de produtos químicos ou calor. 7.1 QUANDO HIGIENIZAR O estabelecimento deverá manter um cronograma contendo procedimento a ser realizado, frequência com que deve ser realizada a higienização, produto a ser Manual de Boas Práticas da Empresa Montes Claros Embutidos Revisão: Data: Responsável: 16 utilizado e tempo adequado de uso dos desinfetantes utilizados, além de um procedimento escrito para a diluição dos produtos sanitizantes utilizados. De um modo geral, a higienização costuma ser realizada antes do início da jornada diária de trabalho, após cada mudança de lote, semanalmente, e em utensílios. 7.2 COMO HIGIENIZAR O procedimento completo de higienização está descrito no PPOH (Procedimento Operacional de Higiene), que deve ficar fixado em local de fácil visualização. 7.3 CUIDADOS NO USO DE PRODUTOS E INSTRUMENTOS DE LIMPEZA Os produtos de limpeza devem estar devidamente identificados, todos os utensílios são mantidos em bom estado de conservação, panos e utensílios usados em sanitários devem ser mantidos separados. É proibido reutilizar qualquer embalagem de produtos sanitários. 8 RECEBIMENTO/ ARMAZENAMENTO DE MATÉRIAS-PRIMAS E EMBALAGENS 8.1 COMPRA A empresa adquire apenas produtos certificado e com selo de inspeção, o transporte deve ser refrigerado, a fim de evitar a deterioração do produto. É determinado, no ato da compra, que o produto venha com um extenso prazo de validade, caso contrário a empresa poderá solicitar a troca do mesmo. Antes da realização da compra, é realizado uma pesquisa de preços pelo setor de compras, logo após verificado o certificado de qualidade e quais os requisitos de garantia e controle de qualidade utilizados pela empresa. Para as embalagens é solicitado que a embalagem possua resistência mecânica, formato que evite o disperdício de produto, e que seja favorável ao custo-benefício. 8.2 RECEBIMENTO Manual de Boas Práticas da Empresa Montes Claros Embutidos Revisão: Data: Responsável: 17 No recebimento os produtos são avaliados quanto à características organolépticas e condições, são avaliados se o número de volumes confere com o indicado na nota fiscal, quanto ao peso, em balança específica, se condiz como real, além da verificação das condições de transporte, tais como temperatura e umidade. Os produtos recebidos não podem apresentar embalagem danificada ou informações de rótulo incompletas ou apagadas, após cada recebimento é coletada uma amostra dos materiais, que são enviados a um laboratório para análise química. Os materiais não devem ser descarregados com o caminhão de carga ligado, a fim de evitar contaminação pela combustão de gases poluentes. As embalagens devem estar limpas e adequadas ao tipo de produto transportado, os rótulos devem conter nome, lote, data de fabricação, validade, composição do produto, CNPJ, endereço do fabricante e do distribuidor, condições de armazenamento, quantidade e selo de inspeção. Os produtos devem apresentar cor e odor característicos. No caso do fornecimento de embalagens, as mesmas devem apresentar as mesmas características de rótulo, boas condições de limpeza dos invólucros, caso seja constato algum defeito, deverá ser solicitada a troca do mesmo. Os produtos recebidos após conferência, devem ser identificados de forma correta e legível, o material apenas poderá ser utilizado após o resultado da análise em laboratório, os veículos de transporte não devem conter quaisquer tipos de pragas ou resíduos que possam causar contaminação. Matérias-primas congeladas não devem conter cristais de gelo ou líquido dentro da embalagem, devem estar consistentes e firmes. 8.2.3 PROCEDIMENTO PARA DEVOLUÇÃO Caso o produto não apresente os pré-requisitos desejados ou apresente alguma falha, os mesmos deverão ser devolvidos no ato do recebimento, caso este procedimento não seja possível, os mesmos deverão ser separados, identificados com etiqueta que descreva a devolução e armazenados separadamente, para serem posteriormente devolvidos ou substituídos. A empresa deve entrar em contato com o vendedor imediatamente, a fim de solicitar a troca ou devolução. Manual de Boas Práticas da Empresa Montes Claros Embutidos Revisão: Data: Responsável: 18 8.3 ARMAZENAMENTO A matéria-prima deve ser armazenada em local adequado, logo após o recebimento, o mais breve possível. Os produtos refrigerados e congelados devem ser armazenados obedecendo às instruções de rótulo quanto a temperatura adequada, produtos armazenados de 0°C a 10°C devem ser armazenados por no máximo dez dias, produtos armazenados de -5°C a 10°C devem ser armazenados por no máximo 20 dias, de -10°C a -18°C por 30 dias e abaixo de -18°C por 90 dias. As matérias-primas devem ser dispostas de maneira organizada em ordem alfabética e tipo, caso não necessitem refrigeração, deve-se no entanto cumprir o pré-requisito de controle de temperatura ambiental, a qual é registrada periodicamente para fins de controle de qualidade. Os produtos devem ser armazenados em sua embalagem original, bem lacrados, de forma a impedir contaminação cruzada. Produtos armazenados em prateleiras não devem permanecer próximo ao solo ou teto. Produtos diferentes podem ser armazenados no mesmo âmbito, desde que devidamente identificados. A saída de matéria-prima deve ser organizada de forma que sempre se utilize primeiro o produto com data de vencimento mais próxima, de forma que se evite o desperdício. Produtos a serem devolvidos devem estar devidamente identificados, de modo que se evite o seu uso por engano. O prazo de validade não deve ultrapassar o indicado pelo fabricante, após aberto o invólucro dos produtos, o mesmo devem ser utilizados durante o mesmo dia. 9 PROCESSO DE PRODUÇÃO E ESTOCAGEM Fluxograma de produção Preparo da carne Pesagem (condimentos e aditivos) Moagem e quebrados de blocos Trituração Embutimento (preparo e hidratação das tripas) Cozimento Resfriamento Resfriamento em câmara fria Embalagem Estocagem Manual de Boas Práticas da Empresa Montes Claros Embutidos Revisão: Data: Responsável: 19 O preparo da carne é realizado no cutter, ainda congelada, de forma que facilite seu controle de temperatura, visto que o cutter tende a aquecer bastante durante o processo, a salsicha tipo VIENA As carnes devem estar congeladas na temperatura na faixa de -5° e 2°. Logo em seguida, deve ser realizada a pesagem de condimentos e aditivos, um processo de suma importância, visto que um erro nesta etapa pode ocasionar contaminação química, para tanto deve-se seguir rigorosamente as especificações, que atentem os requisitos na legislação vigente. Para pesagem de condimentos, é utilizada balança específica e sala apropriada. A moagem é o processo responsável pela subdivisão da matéria-prima em partículas coloidais, em embutidos emulsionados como a salsicha esse processo é de suma importância para o processo de emulsificação, assim como melhorar a homogeneização do produto. A mistura é realizada no mesmo equipamento da moagem, para tantoos ingredientes devem ser adicionados em tempo hábil e na sequência correta. O processo de embutimento é realizado com tripas naturais ou de carneiro, para tanto é utilizado o equipamento correto, para logo após o produto ser transportado à sala de cozimento. O processo de cozimento visa dar ao produto final consistência, cor e sabor adequados e dar estabilização à mistura, e deve ser realizada inicialmente com 20 minutos a 55°C em calor seco, logo após 30 minutos a 70°C em calor seco e 80°C em calor úmido, esse processo também auxilia na destruição de microrganismos e na desnaturação de proteínas, que auxilia no processo de emulsificação, deve ser realizado em caldeira específica. Logo após, é realizado o resfriamento, utilizando- se chuveiros com jatos de água potável e tratada, com água ambiente e água gelada. Caso se faça necessário retirar as tripas utilizadas (tripas não comestíveis), é realizado o processo de depilação, utilizando-se de tanques de gelo a 2°C. Por fim, para caracterizar o produto final, são utilizados corantes no tingimento do tipo a frio, realizado em tanques próprios, com temperatura entre 70°C e 75°C, em tanques com ácido acético ou ácido fosfórico, para fixar a coloração, utilizando corante de urucum (Bixa orellana). Após o produto final estar pronto, o mesmo deve ser embalado a vácuo, em sala própria, o mais breve possível, em material de nylon, que deve ser resistente mecanicamente, o formato da embalagem Manual de Boas Práticas da Empresa Montes Claros Embutidos Revisão: Data: Responsável: 20 deve evitar desperdícios, os rótulos devem estar bem identificados, conter todas as informações pertinentes: lote, validade, CNPJ da empresa, composição do produto, endereço da empresa, valores nutricionais, data de fabricação, conforme descrito em no procedimento operacional pertinente à embalagem. O produto final deve ser armazenado em local adequado, livre de quaisquer contaminações, devidamente identificados, especialmente quanto ao lote e data de validade, devidamente refrigerados em câmara fria com controle de temperatura, longe de produtos químicos e quaisquer fontes de contaminação, no local não deve ser armazenada nada além do produto final. Vale ressaltar que, todos os procedimentos são determinados por no POP (Procedimento Operacional Padrão) referente à produção, que está fixado em local visível na área de produção da empresa. Equipamentos utilizado para manipulação: câmara frigorífica, serra-fita, cutter, embutidora, estufa de cozimento, tanque para tingimento de salsicha, seladora à vácuo balanças, mesas de aço inoxidável e placas polipropileno. REFERÊNCIAS Embrapa, Boas Práticas de Fabricação Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), Portaria N° 368/97 Food Design, Legislação e Segurança em Alimentos Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), Portaria N° 326 de 30 de Julho de 1997 Serviço Brasileiro de Resposta Técnicas (SBRT), Dossiê Técnico Produção de Salsicha Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), RDC N° 216, de 15 de Setembro de 2014 Manual de Boas Práticas da Empresa Montes Claros Embutidos Revisão: Data: Responsável: 21 SOUZA & SILVA FÁBRICA DE EMBUTIDOS ANEXOS Manual de Boas Práticas da Empresa Montes Claros Embutidos Revisão: Data: Responsável: 22 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO (POP) – HIGIENIZAÇÃO DAS INSTALAÇÕES E UTENSÍLIOS 1. OBJETIVOS Este documento visa estabelecer requisitos quanto à higienização de superfícies, ambientes e utensílio utilizados na indústria alimentícia, a fim de reduzir a níveis aceitáveis ou eliminar microrganismos e contaminantes. 2. CAMPO APLICAÇÃO Este documento aplica-se à todas superfícies e ambientes e utensílios utilizados. 3. ETAPAS Pré-lavagem: é feita a redução de resíduos aderidos, em equipamentos e superfícies. A temperatura da água utilizada deve estar entre 38°C e 46°C, deve ser feita de forma manual, utilizando escovas próprias, porém nesta fase ainda não devem ser utilizados produtos químicos. Lavagem: é feita utilizando detergentes neutros produtos químicos conforme especificado, deve ser realizado com água potável e tratada, na temperatura entre 38°C e 46°C, deve ser utilizado detergente neutro alcalino, conforme estabelecido neste documento, utilizando escovas e panos. Devem ser cuidados todas e quaisquer resíduos, especialmente nas partes pequenas dos equipamentos. Enxágue: durante o enxágue, todos os resíduos e o detergente devem ser totalmente removidos. A água utilizada deve ser potável e tratada, e é escoada através do sistema de ralos do tipo sifão, a temperatura adequada é em torno de 26°C. Secagem: a secagem deve ser natural, sem utilização de panos, apenas é recomendado o uso de rodos para ajudar a escoar o excesso de água. Sanitização: esta etapa é utilizada para remover os microrganismos invisíveis a olho nu, para tanto deve-se utilizar solução clorada entre 100 e 200 ppm (parte por milhão), para atingir a concentração desejada, deve-se diluir 1 a 2 mL de hipoclorito 10% para 1 L de água, ou 5 a 10 mL (1 a duas colheres de sopa rasas) de água sanitária comercial (de 2% a 2,5% de cloro livre), para 1 L de água, sendo preciso ao mínimo 15 minutos de contato com as superfícies. 4. EQUIPAMENTOS Manual de Boas Práticas da Empresa Montes Claros Embutidos Revisão: Data: Responsável: 23 Para facilitar a limpeza, podem ser utilizados utensílio de raspagem e vibração. Todos equipamentos elétricos devem ser devidamente desligados antes do processo de higienização, caso algum equipamento necessite ter alguma peça removida para melhor higienização, o funcionário deverá solicitar ao responsável. 5. MÓVEIS A higienização de móveis, bancadas, estantes de aços e mesas de aço inoxidável devem ser realizadas devem ser utilizados com pano úmido e álcool 70%, após o termino devem ser devidamente secos. 6. UTENSÍLIOS Todos os utensílios devem ser higienizados com água e sabão neutro após o uso, no final do dia útil devem ser higienizados com solução clorada a fim de realizar a sanitização. 7. QUANDO HIGIENIZAR A higienização deve ser feita no início da jornada de trabalho, uma hora antes, depois do fechamento de cada lote produção, após a mudança de procedimento. 8. MONITORAMENTO O responsável pelo setor de produção deverá acompanhar o processo de higienização e realizar o monitoramento quanto ao cumprimento correto da higienização. As operações de higienização deverão ser registradas diariamente em formulário próprio; 9. VERIFICAÇÃO A verificação deverá ser realizada pelo setor responsável pelo controle qualidade, que deve verificar semanalmente todos os registros de higiene e realizar inspeção pertinente. 10. AÇÃO CORRETIVA Caso haja alguma falha no procedimento de higienização, o controle de qualidade deverá solicitar que o mesmo seja refeito, caso a falha prossiga será solicitado ao responsável pelo setor que tome medidas cabíveis Manual de Boas Práticas da Empresa Montes Claros Embutidos Revisão: Data: Responsável: 24 PRODUTO APLICAÇÃO DILUIÇÃO COMPOSIÇÃO 1. Detergente neutro concentrado Aparelhos e pisos e paredes 1 L/50 de água Tensoativo aniônico, água, coadjuvantes e conservantes 2. Detergente neutro Utensílios Puro Sais inorgânicos sequestrantes, água e conservantes 3. Detergente Desengorduran- -te Utensílios e piso, paredes 3L/10L de água Hidróxido de sódio, monometiléter, gluconato de sódio 4.Bactericida para as mãos Higiene das mãos Puro Etoxilado sulfatado, emoliente 5. Detergente alcalino Piso, janelas, esquadrias, áreas de serviço, circulação, banheiros 200 mL p/ 1 L Ácido sufônico, hidróxido de sódio, cloreto de benzalcônio 6. Desinfetante domissanitário Pisos banheiros 1 L/ 20 água Cloreto de Alquil Dimetil Benzil, amônio e água a 50% - 1,7% Cloreto Dimeil Aquil Benzil 7. Sanitizante Desinfecção 50 g para 10 L água, 01 pastilha para 15 L água Dicloroisocianurato de sódio ou Hipoclorito de Sódio 8. Água sanitária Desinfecção de utensílios e superfícies 1 a 2 mL de hipoclorito 10% para 1 L de água, ou 5 a 10 mL (1 a duas colheres de sopa rasas) de água sanitária comercial (de 2% a 2,5% de cloro livre), para 1 L de água Cloro ativo 2% a 2,5% hipoclorito de sódio, cloreto de sódio e água 9. Álcool 70% Esterilização de superfícies Uso puro Álcool 70% água 20% 11. PLANILHA DE CONTROLE DA HIGIENIZAÇÃO Manual de Boas Práticas da Empresa Montes Claros Embutidos Revisão: Data: Responsável: 25 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO (POP) CONSERVANTES, CORANTES E ADITIVOS 1. OBJETIVOS Padronizar o uso de corantes e aditivos na empresa de acordo com a legislação vigente. 2. CAMPO DE APLICAÇÃO É aplicável ao processo de produção, todos os lotes produzidos devem conter a quantidade especificada. 3. ETAPAS Todos os corantes, aditivos e condimentos utilizado estão devidamente armazenados em sua respectiva sala. Antes da sua utilização, os mesmos devem ser devidamente pesados em balança própria. Alguns aditivos como Manual de Boas Práticas da Empresa Montes Claros Embutidos Revisão: Data: Responsável: 26 nitrato e nitrito são especialmente tóxicos, por isso suas pesagens devem ser exatas. Conservantes ou Aditivo Função Quantidade Permitida Glucona delta lactona Estabilizar a maturação, produzir queda doH, impedindo crescimento de microrganismos 0,5% a 0,8% Ácido ascórbico ou ascorbato sódico Estabilizador, reduz a produção de nitrosaminas, acelerador do processo de cura e formação de ácido nítrico 0,1% a 0,5% Glutamato monossódico ou ácido glutamânico Auxiliar no aroma e sabor 0,1% a 0,25% Sal Solubilizar as proteínas, ação desidratante e bacteriostática, aroma e sabor 0,015% a 0,03% Açúcar Ação bacteriostática, auxiliar na maturação, aroma e sabor 0,1% a 0,5% Nitrato-nitrito Ação contra contaminação, conservante, atua no processo de cura 0,015% a 0,03% 4. MONITORAMENTO O monitoramento quanto à quantidade ideal de conservantes e aditivos é realizado retirando-se uma amostra de cada lote, que deverá ser analisada em laboratório contratado para este fim. Para cada lote uma amostra é coletada e armazenada em banco de dados. 5. VERIFICAÇÃO A verificação da análise correspondente dos lotes deverá ser verificada sempre controle de qualidade, a cada lote produzido. Lotes que não correspondem à devida quantidade de conservantes e aditivos não devem ser liberados. 6. AÇÃO CORRETIVA Os lotes em não conformidade não devem ser liberados, é necessário a verificação quanto ao maquinário e operações, tentando identificar possíveis falhas. Manual de Boas Práticas da Empresa Montes Claros Embutidos Revisão: Data: Responsável: 27 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO (POP) SELEÇÃO, INSPEÇÃO E PREPARO DE MATÉRIA-PRIMA 1. OBJETIVOS O procedimento descrito a seguir tem por finalidade garantir a qualidade e excelência das matérias-primas, visando obter qualidade no produto final. 2. CAMPO DE APLICAÇÃO Aplica-se a quaisquer matéria-prima utilizada durante o processo de produção de salsichas do tipo Viena, produzido nesta empresa. 3. ETAPAS O processo deverá ser realizado sob supervisão de responsável técnico, operadores qualificados previamente para este fim. As matérias-primas utilizadas na fabricação são porções musculares de carnes de bovinos/e ou suínos, gorduras e excipientes. A matéria-prima deverá ser pesada e inspecionada no momento da chegada, as carnes deverão chegar congeladas à temperatura de -19°C, para após passarem por processo de descongelamento em câmara de reversão para a temperatura de de 2°C. Deverão ser coletadas amostras referentes ao material recebido, para posterior análise, após laudo, a mesma poderá obter liberação. Os materiais deverão prover de fornecedor que atenda às boas práticas de fabricação, com selo de inspeção. As carnes congeladas não devem apresentar cristais de gelo nem água, devem apresentar consistência característica, não pegajosa ou mole. A matéria-prima deverá ser uniforme e padronizada, de forma que isso se reflita no produto final. Sal, condimentos, tripolifosfato de sódio, páprica, nitrato e nitrito de sódio são matérias- primas coadjuvantes, assim como as tripas, de carneiro ou artificiais, sendo mais indicadas as artificiais. 4. MONITORAMENTO A qualidade das matérias-primas sempre deverá ser monitorado, toda e qualquer matéria-prima que apresentar características organolépticas que não forem características, ou ainda apresentarem falhas quanto à análise laboratorial deverão ser devolvidas ao fornecedor, que deverá providenciar a troca dos mesmos. 5. VERIFICAÇÃO O controle de qualidade é responsável por verificar a matéria-prima, assim como os responsáveis técnicos são indicados para realizar a inspeção. A Manual de Boas Práticas da Empresa Montes Claros Embutidos Revisão: Data: Responsável: 28 matéria-prima deverá ser verificada imediatamente no ato de recebimento, não podendo ser utilizada sem passar por parâmetro adequados. 6. AÇÃO CORRETIVA Caso seja verificado alguma irregularidade, o mesmo deverá ser comunicado ao fornecedor, a fim de realizar a troca. Caso o mesmo fornecedor apresente por diversas vezes o mesmo erro técnico, será solicitada a troca do mesmo. PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO (POP) PROCESSO DE PRODUÇÃO DE SALSICHAS TIPO VIENA 1. OBJETIVOS Padronizar o processamento de salsichas do tipo Viena e orientar seus colaboradores. 2. CAMPO DE APLICAÇÃO Se aplica à todo o processo de produção de salsichas do tipo Viena. 3. ETAPAS 3.1 PREPARO DAS CARNES As carnes utilizadas devem estar congeladas, de forma que facilite o controle de temperatura no cutter. O bloca de carne deve ser cortada, ainda congelada, com o uso da serra-fita, até que a redução permita o processo de moagem. As carnes devem estar congeladas entre -5°C e 2°C, e moídas juntamente com o toucinho em disco com furo de 4mm de diâmetro, para logo em seguida ser moída no cutter. 3.2 PESAGEM DOS CONDIMENTOS E ADITIVOS Nesta etapa todos os condimentos e aditivos devem ser pesados conforme especificado no POP pertinente, utilizando balança e utensílios adequados. 3.3 MISTURA E MOAGEM Esta parte do processo permite a subdivisão da massa em partículas coloidais, assim como permite o encapsulamento das partículas de gordura, auxiliando no processo de emulsificação. Tanto a mistura como a moagem podem ser executadas no mesmo aparelho, desde que sejam misturados os ingredientes no tempo e ordem correta. A sequência de adição dos ingredientes é: Manual de Boas Práticas da Empresa Montes Claros Embutidos Revisão: Data: Responsável: 29 Carnes magras e metade do sal de cura Metade do gelo Proteína de soja Gordura, o restante do sal e outros ingredientes Restante do gelo (mantido em temperatura abaixo de 16°C) Fixador de cor (nitrito) 3.4 EMBUTIMENTO Para este procedimento, podem ser utilizadas tripas naturais ou de carneiro, com 22 centímetro de calibre. A tripa deve ser torcida em forma de gomos com 9 e 12 cm de comprimento em equipamento adequado, colocados em varas, e estes em gaiolas para o transporte até a estufa de cozimento. 3.5 COZIMENTO NA ESTUFA Deve ser realizado em estufa adequada da seguinte maneira: 20 minutos a 55°C, calor seco, chaminé aberta, para ocorrer a formação de cor; 30 minutos a 70°C, calor seco, chaminé fechada; 30 minutos a 80°C, calor úmido, chaminé fechada. 3.6 RESFRIAMENTO É feito com jatos de água potável e tratada, na temperatura ambiente na maior parte do tempo, e água gelada por cinco minutos. 3.7 DEPILAÇÃO É utilizado para retirar as tripas não comestíveis. As salsichas devem ser colocadas em tanques com gelo e água à temperatura de 2°C, onde as tripas devem ser retiradas manualmente. 3.8 TINGIMENTO É utilizado para dar a cor característica da salsicha, utilizando o processo de tingimento a frio. O tingimento deve ser realizado em tanques próprios, com temperatura entre 70°C e 75°C, as salsichas devem ser banhadas em tanques com corante urucum (Bixa orellana) e ácido acético ou fosfórico, a fim de neutralizar o pH que é excessivamente aumentado devido ao corante de urucum. Para realizar o tingimento, é necessário um quilo de corante concentrado a 5% para processar até 300 Kg de salsicha. As salsichas devem ser colocadas em contato com o corante após a retirada das tripas, por cerca de dois minutos, logo após deve ser passada uma solução ácida por cerca de um minuto, após devem ser deixadas secar antes de sofrer processo de embalagem. 4. MONITORAMENTO Manual de Boas Práticas da Empresa Montes Claros Embutidos Revisão: Data: Responsável: 30 Cabe ao responsável técnico pelo setor de produção o monitoramento dos procedimentos descritos, cada lote deverá ser amostrado e analisado antes de sua respectiva liberação; 5. VERIFICAÇÃO É cabível ao setor de controle de qualidade a verificação periódica de cada lote, visando encontrar possíveis falhas no processo de produção 6. AÇÃO CORRETIVA Caso seja detectado alguma falha no processo de produção, o mesmo deverá ser identificado, a fim de as medidas de correção seja tomado, deverá ser investigado em qual etapa ocorreu o erro e porque este erro aconteceu, para posterior correções. PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO (POP) EMBALAGEM, ROTULAGEM E ARMAZENAMENTO 1. OBJETIVOS Padronizar o procedimento de rotulagem, embalagem e armazenamento de acordo com a legislção vigente 2. CAMPOS DE APLICAÇÃO Aplica-se ao produto final produzido por esta empresa. 3. ETAPAS O processo de embalagem do produto final deve acontecer o mais rápido possível, a fim de evitar contaminação. O produto deve passar por máquina responsável pelo embalamento a vácuo, que deve ser operada por profissional capacitado. A máquina deve ser constantemente reabastecida conforme a necessidade de material à base de polipropileno, utilizado para embalar. O processo de rotulagem é realizado na mesma máquina, automaticamente, após o processo de embalagem. O rótulo deve conter, em suas informações, nome do produto, marca ou denominação, nome da empresa fabricante, número do CNPJ, número de inscrição estadual, registro do ministério da saúde, recomendações de acondiconamento, peso líquido, peso total, aditivos, ingredientes, validade, data de fabricação, lote, marca registrada, indústria brasileira e valor nutricional. Após fabricado, o produto Manual de Boas Práticas da Empresa Montes Claros Embutidos Revisão: Data: Responsável: 31 final deverá ser acondicionado em temperatura de 4°C a 8°C, em sala própria, livre de quaisquer fontes de contaminação, ao abrigo da luz e calor excessivo. Modelo de rótulo 4. MONITORAMENTO O encarregado pelo setor de produção deve conferir diariamente quanto à rotulagem e armazenamento do produto, bem como o seu processo de embalagem, visando manter a qualidade no produto final. Cabe ao setor de controle de qualidade a revisão periódica do mesmo, bem como o desenvolvimento de rótulos. 5. VERIFICAÇÃO Todos os produtos devem ser verificado e inspecionados quanto à rotulagem e embalagem correta, bem como seu correto armazenamento, evitando danos. Cabe ao setor de controle de qualidade a verificação e inspeção do produto antes da liberação do lote. 6. AÇÕES CORRETIVAS Manual de Boas Práticas da Empresa Montes Claros Embutidos Revisão: Data: Responsável: 32 Caso algum produto apresente problemas quanto à embalagem, armazenamento ou rotulagem, cabe ao setor de controle de qualidade a detecção do erro, bem como as medidas de inspeção. O lote ao qual o produto pertence não deverá ser liberado. PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO (POP) MANEJO DE RESÍDUOS 1. OBJETIVOS Este documento tem por objetivos padronizar o descarte de resíduos provenientes desta empresa de acordo com a legislação vigente. 2. CAMPO DE APLICAÇÃO Aplica-se a todo e qualquer resíduo gerado por essa empresa. 3. ETAPAS Todos os ralos da empresa possuem filtros, a fim de reter resíduos, que devem ser trocados periodicamente, assim como a caldeira responsável por cozimento, que apresenta esquema de tratamento para gases com filtros, que devem ser trocados a cada três lotes produzidos. Quanto possível, deve-se evitar o contato de matéria- orgânica com efluente de água, todo material orgânico deve ser coletado e devidamente acondicionado, evitando o contato com água. Antes da higienização, os resíduos devem ser retirados a seco. O descarte de soluções de cura deve ser minimizado, através do reaproveitameto, quando possível destas soluções. O material retidos nos ralos deverá ser retirado periodicamente, a cada ciclo de produção, evitando acúmulos. Os resíduos recolhidos devem ser acondicionados em local seco e coberta, todos os resíduos sólidos devem ser separados conforme o tipo, devem ser quantificados e identificados, evitando que se misturem e se contaminem entre si. Materiais retidos nos filtros devem ser acondicionados separadamente. Deve-se evitar sobrecarga de insumos nos equipamentos, evitando que excessos de materiais caiam no piso. As lixeiras são recobertas de sacos plásticos resistentes, que devem ser trocados periodicamente, assim que a capacidade seja atingida. Os resíduos devem ser pesados, logo após quantificados da seguinte maneira: Kg de resíduos de piso área interna/ t produto Kg embalagens danificadas/descartadas / t produto Kg produtos danificados e descartados / t produto Manual de Boas Práticas da Empresa Montes Claros Embutidos Revisão: Data: Responsável: 33 Classificação dos resíduos 4. MONITORAMENTO Cabe ao setor de controle de qualidade a monitoramento do descarte de resíduos e realização do programa de monitoramento. 5. VERIFICAÇÃO O descarte correto dos resíduos deverá ser verificado diariamente, após o término da produção diário. 6. AÇÃO CORRETIVA Caso ocorra algum erro durante o descarte de resíduos, o controle de qualidade deverá investigar em qual etapa o mesmo ocorreu, providenciando medidas cabíveis de correção, tais como substituição de material, instrução de profissionais quanto ao descarte. Cor Resíduo Exemplos Azul Papel e papelão Caixas de papelão, folhas de ofício Vermelho Plástico Embalagens plásticosdescartadas Amarelo Metais Chapas metálicas, utensílios metálicos descartáveis Marrom Orgânico Resíduos gerados no decorrer da produção
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