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Teoria Da Norma Jurídica De Norberto Bobbi ( Resenha Capítulo 1) Ensaios beck13

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Teoria Da Norma Jurídica De Norberto Bobbi ( Resenha
Capítulo 1) ­ Ensaios
Por: beck13  •  23/3/2015  •  496 Palavras (2 Páginas)  •  419 Visualizações
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Bobbio inaugura o capítulo expondo que “a experiência jurídica é uma experiência normativa”, e como
vivemos em um mundo onde somos guiados por inúmeras regras de conduta. Nessa primeira parte, o autor
explica como as normas, ou regras de conduta, são essenciais no desenvolvimento humano, e “o direito
constitui uma parte notável [...] da nossa experiência normativa”. Na sequência, com um pretexto mais
abrangente, Bobbio descreve a história como uma rede de normas que ao longo do tempo “ se sucedem,
se sobrepõem, se contrapõem, se integram”.
Na segunda parte do capítulo, é apresentada a grande variedade do mundo normativo, e que cada grupo
social se constrói a partir de diversas regras de conduta, e todas nossas ações encontram normas em seus
trajetos. E apesar de uma enorme variedade, essas regras tem em comum a finalidade de influenciar o
comportamento dos indivíduos em direção a certos caminhos.
A partir da terceira parte do capítulo, Bobbio apresenta teorias que contrapõe o ponto de vista normativo.
Primeiramente é exposto o direito como instituição(teoria institucionalista), no qual limita o fenômeno
jurídico ao campo das sociedades, e que a organização das mesmas é o ponto mais importante, antes
mesmo das normas que as compõem; ou seja, o direito só surge quando um grupo social se organiza.
A quarta parte do capítulo expõe como a teoria institucionalista abriu horizontes da experiência jurídica ao
considerar toda sociedade organizada uma sociedade jurídica, rompendo com a teoria estatalista do direito,
a qual defende que todo fenômeno jurídico deve vir exclusivamente do estado.
Na próxima parte, o autor mostra como o direito estatal tem sentido restrito, e o institucional carrega um
mais amplo. No entanto , a teoria normativa não está atrelada à estatalista, e ao mesmo tempo, a
organização que supostamente supera as normas, na teoria institucionalista, só pode existir mediante
regras de conduta; logo, a teoria normativa está incluída na institucionalista, sendo a produção de regras
sempre o fenômeno originário.
Seguindo em frente, Bobbio apresenta a doutrina do direito como relação intersubjetiva e como a mesma
se opõe à institucionalista, sendo que a primeira considera que duas pessoas já podem estabelecer
relações jurídicas, ou seja, não seria necessário um grupo social organizado. Também é citado Kant, que
traduz como jurídica, apenas a relação entre dois homens com direitos e deveres.
Na sétima parte do capítulo, nos é exposta a teoria do direito como relação jurídica. Esta doutrina se baseia
na relação intersubjetiva na qual um sujeito é titular de uma obrigação e outro de um direito, sendo essa o
conceito fundamental do ordenamento jurídico. Porém, é provado como tais relações necessitam de regras
para se basearem, demonstrando mais uma vez a importância vital da teoria normativa.
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