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Álvaro, J. L. (2006). Psicologia social – perspectivas sociológicas e psicológicas

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Instituto São Boaventura – ISB
Bacharelado em Filosofia – Introdução à Psicologia
Ricardo Rodrigues Lima
A evolução da psicologia social como disciplina científica independente
No terceiro capítulo de seu livro, Psicologia social – perspectivas sociológicas e psicológicas, José Luiz Álvaro faz uma análise teórica sobre a psicologia social na década de 30. Vale destacar que, o positivismo lógico influenciou o desenvolvimento teórico e também o metodológico da psicologia social.
Ao salientar o positivismo fica evidente que seu domínio se revelou nos espaços psicológico e sociológico. Na sociologia, sobre a influência de Talcon Parsons, se desenvolveu, na América, o funcionalismo estrutural, e na Europa, com a influência do marxismo, houve uma organização da escola de Frankfut. A psicologia teve forte influência dos princípios do condicionamento (esquema S-R). A psicologia social, relativamente, se pareceu isenta a esta teoria.
“Duas grandes correntes teóricas da psicologia, o neobehaviorismo e a Escola da Gestalt” (Álvaro, J. L., 2006, P. 94), foram introduzidos por Kurt Lewin.
O programa behaviorista tinha como um objetivo básico o de transformar a psicologia em ciência. Segundo Watson, a psicologia “deveria limitar-se a observar como determinados estímulos externos se relacionam com determinadas respostas” (Álvaro, J. L., 2006, P. 101), adotando assim o esquema S-R (Estímulo-Resposta). Com este programa esboçado por Watson, surge o neobehaviorismo.
Com Hull, surge o sistema hipotético-dedutivo que era demonstrado, empiricamente, mediante a experimentação. Sendo considerado, em psicologia durante a primeira metade do século XX, o melhor exemplo de um sistema hipotético-dedutivo.
Ulteriormente, o autor apresenta as contribuições mais representativas da psicologia social neobehaviorista durante o período: a hipótese de frustação-agressão e a teoria da aprendizagem por imitação. 
Os psicólogos de Yale viam a frustação como um estado interno individual com a intenção de conseguir um objetivo, sendo provocada pela interrupção de um comportamento. Esta hipótese da frustação-agressão dizia “que o aparecimento de um comportamento agressivo sempre significa a existência de frustação e, ao contrário, que de frustação sempre leva a alguma forma de agressão” (Álvaro, J. L., 2006, P. 105).
Miller e Dollard foram os primeiros a chamar atenção sobre o papel central da imitação no aprendizado da fala e na socialização infantil. Com sua teoria da aprendizagem por imitação, eles expõem conceitos básicos para a teoria: impulso, sinal, resposta e recompensa. Mesmo se reconhecendo a importância da imitação, “a explicação da aprendizagem por imitação continua se apoiando nos princípios do condicionamento” (Álvaro, J. l., 2006, P. 108).
A psicologia da Gestalt, através dos estudos sobre os comportamentos grupais de Kurt Lewin, proporcionou certa influência ao acreditar em uma explicação do comportamento social livre dos processos mentais. Outras colaborações teóricas tiveram certa influência “para que a psicologia social iniciasse sua recuperação” (Álvaro, J. L., 2006, P. 150).
Kurt Lewin, também introduz o conceito de campo na área da motivação e do desenvolvimento da personalidade. A teoria do campo como influência do indivíduo é a principal teoria de Kurt Lewin. Em suma, a sua teoria é que “o comportamento é função da interação entre a pessoa e o ambiente, as duas partes integrantes do espaço vital” (Álvaro, J. L., 2006, P. 110).
Através do texto estudado, pode-se perceber a importância das teorias dos psicólogos relacionadas à psicologia social, tanto psicológica quanto sociológica. Teorias tais, que contribuem no estudo do comportamento humano, de forma que possa ser auxilio para os mesmos.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Álvaro, J. L. (2006). Psicologia social – perspectivas sociológicas e psicológicas. Tradução Miguel Cabrera Fernandes. São Paulo: McGraw-Hill. Pág. 93 – 150.

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