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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ___ VARA CÍVEL DA COMARCA DE CABO FRIO /RJ PAULO, nacionalidade, estado civil, profissão, portador da carteira de identidade nº..., expedida pelo IFP, inscrita no CPF/MF sob nº..., com endereço eletônico, residente na Rua (...), em Volta Redonda, Rio de Janeiro, por seu advogado, com endereço profissional na (...), para fins do artigo 39, I do Código de Processo Civil, vem a este juízo, propor AÇÃO REIVINDICATÓRIA DE IMISSÃO NA POSSE COM PEDIDO DE TUTELA ANTECIPADA Pelo rito comum em face de CARLOS ALBERTO, nacionalidade, estado civil, profissão, portador da carteira de identidade nº..., expedida pelo IFP, inscrita no CPF/MF sob nº..., e SÔNIA nacionalidade, estado civil, profissão, portador da carteira de identidade nº..., expedida pelo IFP, inscrita no CPF/MF sob nº..., ambos residentes e domiciliados na Rua (...), em Cabo Frio, Rio de Janeiro, pelos fatos e fundamentos a seguir aduzidos. DA AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO E MEDIAÇÃO O autor se põe em posição favorável as audiências de conciliação e mediação que se fizerem necessárias de acordo com o disposto no art. 334 do CPC. DOS FATOS O autor é proprietário do imóvel cito à Rua (...), em Cabo Frio, como faz prova escritura anexa à presente. Em 30 de Junho de 2013, o autor, firmou junto ao réu contrato de compra e venda do imóvel sendo este devidamente escriturado junto ao Registo Geral de Imóveis competente. De acordo com uma das clausulas do contrato supramencionado, os Réus teriam o prazo de 6 (seis) meses para a desocupação do imóvel, sendo que, após o decurso do prazo este ainda não foi desocupado, logo, tratando de uma posse irregular do bem em questão. Ainda, o Autor notificou os réus sobre a necessidade de sua saída para que este possa exercer seu direito de posse, e mesmo assim não obteve resposta sobre tal instrumento permanecendo os réus em posse injusta. . Tentados todos os meios cabíveis pra resolução da contenda, alternativa não restou ao autor a não ser a propositura da presente. DOS FUNDAMENTOS A ação reivindicatória não tem caráter possessório, uma vez que, de regra, o autor é alguém que ainda não teve, de fato, a posse do bem. Esclarece Sílvio de Salvo Venosa que a ação reivindicatória ação petitória por excelência. É direito elementar e fundamental do proprietário ir buscar a coisa onde se encontra e em poder de quem se encontra. Deflui daí a faculdade de o proprietário recuperar a coisa. Escuda-se no direito de propriedade para reivindicar a coisa do possuidor não proprietário, que a detém indevidamente. É ação real que compete ao titular do domínio para retomar a coisa do poder de terceiro detentor ou possuidor indevido, como se depreende do Art. 1.228 do CC, segundo o qual o proprietário tem a faculdade de usar, gozar e dispor da coisa, e o direito de reavê-la do poder de quem quer que injustamente a possua ou detenha. DO PEDIDO Diante do exposto, requer, conforme abaixo: 1.a concessão da tutela antecipada, para determinar a imediata imissão do autor na posse do bem imóvel, imediatamente, sob pena de remocão; 2.a citação do réu; 3.seja julgado procedente o pedido autoral para tornar definitiva a tutela antecipada pleiteada; 4.seja julgado procedente o pedido para condenar os réus aos ônus da sucumbência. DAS PROVAS Requer a produção de todas as provas em direito admitidas, na amplitude dos artigos 332 e seguintes do Código de Processo Civil, em especial a prova documental superveniente, testemunhal e depoimento pessoal do réu, sob pena de confesso. DO VALOR DA CAUSA Dá-se à causa o valor de R$ 150.000,00 (cento e cinquenta mil reais). Pede deferimento. Local e data. ADVOGADO OAB
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