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Exercícios Penal I Rafaela

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ 
NUCLEO DE APOIO DIDÁTICO-PEDAGÓGICO 
CURSO DE DIREITO 
COLETÂNEA DE EXERCÍCIOS DE 
DREITO PENAL I 
ORGANIZADORES; 
ALESSANDRO NEPOMOCENO 
ESTANIL OURO IMBURGUE WEBER 
2008 
SUMÁRIO 
 
Semana 1
Dogmática Jurídica Penal e Sistema Penal. 
 
Semana 2
Princípios Jurídicos de Direito Penal Constitucionalizados e não constitucionalizados. 
 
Semana 3
A Lei Penal no Tempo 
 
Semana 4
A Lei Penal no Espaço 
 
Semana 5
A Lei Penal em Relação às Pessoas e Contagem do Prazo 
 
Semana 6
Os Conceitos de Crime e a Consolidação da Teoria do Delito 
 
Semana 7
Da Tipicidade : Tipo Objetivo 
 
Semana 8
Da Tipicidade : Tipo Subjetivo 
 
Semana 9
Da Tipicidade: Nexo Causal 
 
Semana 10
Da Tipicidade: Resultado. 
 
Semana 11
Da Antijuridicidade: Causas de Justificação 
 
Semana 12
Da Antijuridicidade: Causas de Justificação 
 
Semana 13
Da Culpabilidade 
 
Semana 14
Exclusão de Culpabilidade 
 
Semana 15
Erro de Tipo e de Proibição Teoria do Erro 
 
SEMANA 1 
_____________________________________________________________________ 
Formação do controle punitivo estatal na modernidade. O Direito Penal como 
saber-poder. Criminalização. Funções declaradas e Não declaradas do sistema 
penal na modernidade. Teoria Garantista como limitação do controle punitivo. 
 
Objetivos da aula: 
• Proporcionar a compreensão do desenvolvimento do sistema penal como 
controle formal das condutas na modernidade. 
• Demonstrar a localização do Direito Penal como saber penal. 
• Verificar os limites dados pela Teoria Garantista à aplicação da lei penal. 
 
Para resolução dos casos o acadêmico poderá consultar o livro didático de Direito 
Penal I, e/ ou um dos textos abaixo indicados, bem como outra leitura indicada por 
seu professor. Se quiser poderá o aluno poderá se abeberar em todas as fontes 
indicadas, mas a leitura de uma delas já é suficiente para enfrentar as questões. 
 
NEPOMOCENO, Alessandro. Além da Lei: a face obscura da sentença penal. Rio de 
Janeiro: Revan, 2004. p. 39-80 (Cap. I). 
ZAFFARONI, Eugenio Raúl ; PIERANGELI, José Henrique. Manual de Direito Penal 
Brasileiro: parte geral, 4.ed. rev. São Paulo: Revista dos Tribunais, p. 57- 118 (Cap. I 
e Cap. II). 
_______. BATISTA, Nilo et alli. Direito Penal Brasileiro: primeiro volume. Rio de 
Janeiro: Revan, 2003. p. 38- 78 (Cap. I). 
 
LEIA O CASO ABAIXO E RESPONDA AS DUAS QUESTÕES RELACIONADAS 
AO MESMO, CONSTRUINDO A SUA ARGUMENTAÇÃO COM BASE NA 
LEITURA INDICADA POR SEU PROFESSOR E/OU EM UMA DAS OBRAS 
INDICADAS ACIMA, E/OU ENTÃO, NO LIVRO DIDÁTICO DA DISCIPLINA DE 
DIREITO PENAL I. 
APÓS, RESOLVA AS QUESTÕES OBJETIVAS, DEVENDO A MESMA SER 
JUSTIFICADA. ESTAS TÊM A FUNÇÃO DE SERVIR COMO EXERCÍCIO DE 
FIXAÇÃO DOS PRINCIPAIS PONTOS RELACIONADOS A TEMÁTICA 
ESTUDADA, SENDO A MAIORIA EXTRAÍDAS DE CONCURSOS PÚBLICOS E 
DOS EXAMES DA OAB (Ordem dos Advogados do Brasil). 
 
A CASO DISCURSIVO 
 
O Dia em que a Livraria virou tribunal - 
Texto de Felipe Recondo, Brasília 
João Estrella, personagem central do filme Meu Nome Não É Johnny, 
interpretado por Selton Mello, teve uma espécie de segundo julgamento na noite de 
segunda-feira. Desta vez, fora dos tribunais, numa livraria de Brasília, e sem a mesma 
sorte: a depender do júri presente, Estrella teria de cumprir bem mais do que dois anos 
de prisão e outros dois de internação num manicômio, pena imposta pela Justiça ao 
então traficante. 
No júri, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Marcos Aurélio de 
Mello, o ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Gilson Dipp, o deputado e ex-
juiz federal Flávio Dina (PC do B-MA). Do outro lado, além do advogado que defendeu 
Estrella no julgamento oficial, Renato Tonini, o jornalista e autor do livro que deu 
origem ao filme, Guilherme Fiúza. Na acusação, o Procurador da República Eugênio 
Aragão. 
João Estrella, na época jovem de classe média, foi preso em 1995, apontado 
como um dos maiores traficantes de cocaína do Rio. Acabou condenado pela juíza 
Marilena Soares como usuário e não como traficante, sentença elogiada por todos, já 
que Estrella conseguiu se ressocializar. Porém, uma condenação branda para um 
traficante internacional. 
Depois de os convidados assistirem ao filme, começou uma mesa-redonda na 
livraria para discutir o caso. E a primeira palavra foi de defesa: “Nós tivemos um casos 
emblemático, que revela que devemos aposta na boa índole dos homens. Devemos 
apostar acima de tudo na esperança”, afirmou Marco Aurélio. 
Em seguida, porém, começaram os ataques: “Para mim, se eu fosse ter de julgar 
o ato, à primeira vista se vislumbraria um fato muito singelo; alguém que traficou em 
grande quantidade e para fora do país. E isso teria conseqüências muito graves”, 
afirmou Aragão, para quem a juíza tratou Estrella com certa simpatia. “A juíza estava 
julgando alguém de sua classe. É normal que isso aconteça”, disse. (...) 
O tom mais severo, porém, partiu do deputado Flávio Dino: “Se não fosse um 
filho da burguesia, provavelmente a conclusão não seria essa. O fato de ser branco 
influenciou o veredicto. 
Dipp fez coro e admitiu que no Brasil negros e pobres são tratados, em muitos 
casos, com mais rigor que dos outros. (...) 
(...) Um consenso se formulou ao final, apesar das divergências: se Estrella 
tivesse sido condenado a uma pena maior, poderia não ter se recuperado, largado as 
drogas e o tráfico. “O Estado não oferece oportunidade para que milhares de crianças 
não se tornem criminosos. Gasta-se muito dinheiro mantendo pessoas presas. Seria Bom 
que elas aprendessem uma profissão”, criticou Estrella. “Não há vontade política, 
inclusive do Judiciário, de fazermos algo melhor”, concluiu Dipp. 
Fonte: Estadão de Hoje, em 26/03/2008. Disponível: 
http:/www.estadão.com.br/estadaodehoje/20080326/ 
1- Demonstre, com base na leitura efetuada, se o sistema penal (Justiça Criminal) 
cumpriu a promessa declarada de reprovar de forma igualitária a conduta criminosa. 
 
2 – Com base na discussão ocorrida na mesa redonda e, também nas leituras realizadas, 
exponha se o sistema penal possui uma lógica de processamento pautada na seletividade 
(seleção de pessoas e condutas). 
QUESTÕES OBJETIVAS 
 
01 - Leia os dados do Censo Penitenciário Nacional (DEPEN/MJ) de 1994 e de 1995. 
Após a analise das assertivas marque a CORRETA: 
 
PERFIL DO ENCARCERADO NO BRASIL (CENSO DE 1994) 
 
� 95 % dos presos são pobres 
� 87 % dos presos não concluíram o primeiro grau 
� 85 % dos presos não possuem condições de contratar advogado 
� 96, 31 % dos presos são homens 
� PORCENTAGEM DE CUMPRIMENTO DA PENA PRIVATIVA DE 
LIBERDADE E SEUS RESPECTIVOS CRIMES (CENSO DE 1995) 
� 32,9% por roubo 
� 16,4 % por furto (49,3% contra o patrimônio) 
� 15,0 % por homicídio 
� 10,6 % por tráfico de drogas 
� 6,9 % por estupro e outros crimes contra os costumes 
� 18,2 % outros crimes. 
A) Os dados acima deixam nítido que a sociedade brasileira tende a praticar 
mais crimes patrimoniais do que outros, tais como o de sonegação fiscal. Isto 
leva a concluir que são mínimos ou inexistentes os casos de falsificação de 
remédios, corrupção nos órgãos governamentais, etc. 
B) Fica claro pelos dados do Censo Penitenciário Nacional que as camadas 
menos favorecidas economicamente da sociedade têm uma tendência natural à 
delinqüência. 
C) O dado referente à escolaridade faz exsurgir a relação inversamente 
proporcional de que quanto menos estudar maior a probabilidade do ser humano 
vir acabar se transformando num animal irracional e, por isto, de extremo perigo 
à sociedade. 
D) As estatísticascriminais não demonstram a realidade, tendo em vista que o 
sistema penal não consegue processar todas as condutas consideradas negativas 
para a sociedade. 
 
02 - Leia o texto de Michel Foucault, extraído da obra "Vigiar e Punir", p. 243 e 244. 
Após, analise as assertivas e marque a CORRETA. 
 
"Se tal é a situação, a prisão, ao aparentemente “fracassar” 
não erra seu objetivo; ao contrário, ela o atinge na medida 
em que suscita no meio das outras uma forma particular de 
ilegalidade, que ela permite separar, pôr em plena luz e 
organizar como um meio relativamente fechado, mas 
penetrável. Ela contribui para estabelecer uma ilegalidade 
visível, marcada, irredutível a um certo nível secretamente 
útil - rebelde e dócil ao mesmo tempo; ela desenha, isola e 
sublinha uma forma de ilegalidade que parece resumir 
simbolicamente todas as outras, mas que permite deixar na 
sombra as que se quer ou se deve tolerar. Essa forma é a 
delinqüência propriamente dita. Não devemos ver nesta a 
forma mais intensa e mais nociva de ilegalidade, aquela 
que o aparelho penal deve mesmo tentar reduzir pela 
prisão por causa do perigo que representa; ela é ante um 
efeito da penalidade (e da penalidade de detenção que 
permite diferenciar, arrumar e controlar as ilegalidades. 
Sem dúvida a delinqüência é uma das formas da 
ilegalidade; em todo caso, tem suas raízes nela; mas é uma 
ilegalidade que o "sistema carcerário", com todas as suas 
ramificações, investiu, recortou, penetrou, organizou, 
fechou num meio definido e ao qual deu um papel 
instrumental, em relação às outras ilegalidades. (...) O 
sucesso é tal que, depois de um século e meio de 
“fracassos”, a prisão continua a existir, produzindo os 
mesmos efeitos e que se têm os maiores escrúpulos em 
derrubá-la. " 
I - O texto acima leva a concluir que a prisão é a face visível do sistema penal, 
tendo em vista que ela vai reproduzir as mesmas funções não declaradas por ele. 
II - A prisão não fracassou no que ela não prometeu. Uma de suas funções não 
declaradas é a de tornar visível à criminalidade praticada por pessoas mais 
vulneráveis ao sistema. 
III - Quando é falado que a prisão desenha e isola uma legalidade secretamente 
útil, isto quer dizer que é passado à sociedade a sensação de que ali se encontra 
toda a criminalidade produzida no âmbito social. 
IV - Quando diz que a prisão deixa na sombra a ilegalidade que se quer ou deve 
tolerar, neste momento Foucault se referiu à criminalidade oculta, ou seja, 
aquela que acontece mais não receberá a sentença penal condenatória, tais como 
as outras que receberam. 
 
a) A I, II e III estão corretas. 
b) A I, III e IV estão corretas. 
c) A II, III e IV estão corretas. 
d) Todas estão corretas. 
e) Nenhuma das alternativas. 
 
Semana 2
______________________________________________________________________ 
Princípios Jurídicos de Direito Penal Constitucionalizados e não 
constitucionalizados. 
Princípios norteadores e garantidores do Direito Penal. Princípio da Dignidade 
Humana. Princípio da Legalidade e da Reserva Legal. Princípio da Presunção de 
Inocência. Princípio da Culpabilidade. Princípio da Humanidade da Pena. 
Princípio da Proporcionalidade. Princípio da Lesividade ou da ofensividade. 
Princípio da Intervenção Mínima. Princípio da insignificância. Princípio da 
Adequação Social. 
 
Objetivos da aula: 
 
• Identificar os princípios constitucionalizados e não constitucionalizados 
garantidores do Direito Penal, através da leitura interdisciplinar (Fundamentos 
de antropologia e sociologia, Introdução do Estudo do Direto, Direito 
Constitucional e Direito Penal); 
• Compreender o contexto dos princípios garantidores constitucionalizados e não 
constitucionalizados do Direito Penal, buscando sua efetividade; 
• Refletir sobre a situação apresentada na busca de soluções dentro do 
conhecimento apontado. 
 
Para resolução dos casos o acadêmico poderá consultar o livro didático de Direito 
Penal I, e/ ou um dos textos abaixo indicados, bem como outra leitura indicada por 
seu professor. Se quiser poderá o aluno poderá se abeberar em todas as fontes 
indicadas, mas a leitura de uma delas já é suficiente para enfrentar as questões. 
 
BATISTA, Nilo. Introdução crítica do direito penal brasileiro. 4ª ed. Rio de Janeiro: 
Revan, 2001, 136 p. 
BITENCOURT, Cezar Roberto. Tratado de direito penal, v.1, 13ª ed. São Paulo: 
Saraiva, 2008, p.10-27 (Cap. II). 
CAPEZ, Fernando. Curso de direito penal: parte geral, 11ª ed. São Paulo: Saraiva, 
2007, p. 10-26 (Cap. I). 
LEIA O CASO ABAIXO E RESPONDA AS DUAS QUESTÕES RELACIONADAS 
AO MESMO, CONSTRUINDO A SUA ARGUMENTAÇÃO COM BASE NA 
LEITURA INDICADA POR SEU PROFESSOR E/OU EM UMA DAS OBRAS 
INDICADAS ACIMA, E/OU ENTÃO, NO LIVRO DIDÁTICO DA DISCIPLINA DE 
DIREITO PENAL I. 
APÓS, RESOLVA AS QUESTÕES OBJETIVAS, DEVENDO A MESMA SER 
JUSTIFICADA. ESTAS TÊM A FUNÇÃO DE SERVIR COMO EXERCÍCIO DE 
FIXAÇÃO DOS PRINCIPAIS PONTOS RELACIONADOS A TEMÁTICA 
ESTUDADA, SENDO A MAIORIA EXTRAÍDAS DE CONCURSOS PÚBLICOS E 
DOS EXAMES DA OAB (Ordem dos Advogados do Brasil). 
 
A CASO DISCURSIVO 
 
O Sistema prisional que não queremos 
 
“O recente caso de oito presos mortos em um incêndio na cadeia pública da cidade 
mineira de Rio Piracicaba, porque o carcereiro de plantão não estava na delegacia no 
momento em que o fogo começou: o dos presos acorrentados em pilares do lado de fora 
da delegacia de Palhoça, na Grande Florianópolis, em decorrência da superlotação; e o 
da adolescente presa e seviciada na precária cadeia da cidade paraense de Abaetetuba, 
no final do ano passado, revela uma crise sem precedentes no sistema penitenciário 
brasileiro [...]. Quando uma adolescente fica aprisionada entre 20 homens durante 26 
dias – muito embora o Código de Processo Penal e o Estatuto da Criança e do 
Adolescente proíbam essa prática -, fica explicitada a falha generalizada em todo o 
sistema judiciário. [...] Depois faltam registros da acusação que levou a adolescente para 
a cadeia, de uma suposta tentativa de furto de telefone celular. Nem sequer sua idade era 
conhecida quando a obrigação da polícia é verificar a existência de ficha criminal e 
checar documentos pessoais. Há um responsável sem rosto, pois não existe uma 
responsabilidade única. Nesse caso, fala-se de uma culpa coletiva e difusamente 
pulverizada pelas entranhas do sistema jurídico-carcerário que abriga servidores que 
desconhecem o regramento que move — ou deveria mover — a descomunal 
engrenagem da administração pública. [...] No caso da adolescente submetida a 
tratamento desumano, fica a indagação sobre que autoridades serão responsabilizadas e 
punidas. [...] Certamente, o Poder Público precisa cortar a própria carne como forma de 
purgar abusos dessa natureza, com reflexos negativos sobre todas as instituições. Que a 
indignação seja perene e que se espalhe pelos rincões deste país, deflagrando vontade de 
mudar e de assegurar aos cidadãos, sob quaisquer circunstâncias, o exercício pleno de 
suas garantias fundamentais, como garante o Estado Democrático de Direito.” afirma 
Luiz Flávio Borges D’Urso, Advogado Criminalista e Presidente da ordem dos 
Advogados do Brasil – seccional São Paulo. 
 
Fonte: Revista Jurídica Consulex, nº 267,
29 de fevereiro de 2008, p. 36/37
1 – Com base na leitura acima indicado, diga o que significa o Princípio da Dignidade 
da Pessoa Humana e o Princípio da Humanidade da Pena e demonstre se foram 
recepcionados no ordenamento jurídico brasileiro e, por fim, se os mesmos foram 
ofendidos. 
 
2 – No texto encontra-se a seguinte afirmação: “Depois faltam registros da acusação que 
levou a adolescente para a cadeia, de uma suposta tentativa de furto de telefonecelular”. 
Questiona-se: no caso em tela, houve ofensa ao Princípio da Presunção de Inocência? 
Fundamente. 
 
QUESTÕES OBJETIVAS 
 
1 – (TJ-PR – Juiz Substituto – Aplicado em 17/06/2007) 
Para a afirmação de atipicidade material pela aplicação do princípio de 
intervenção mínima, qual dos aspectos subseqüentes NÃO deve ser levado em 
consideração: 
 
a) O bem jurídico. 
b) A gravidade da conduta. 
c) Os antecedentes do autor. 
d) As condições da vítima. 
 
2. (OAB/SC – Aplicado em 2002) 
 De acordo com o princípio constitucional da legalidade: 
 
A ( ) Alguém só pode ser punido se, anteriormente ao fato por ele praticado, existir 
uma lei que considere o fato como crime. 
B ( ) A norma penal vigorará se for benéfica ao réu. 
C ( ) O ato anti-social só será punido se estiver consignado na Carta Magna. 
D ( ) Ninguém será privado de seus bens sem o devido processo penal. 
 
SEMANA 3 
_____________________________________________________________________ 
Princípio da irretroatividade da Lei penal severa. Abolitio criminis e Novatio Legis. 
Excepcionais e temporárias. Tempo do Crime. Crime Permanentes e Continuados 
e Súmula do 711 do STF. 
 
Objetivos da aula: 
• Demonstrar a construção dogmática do tempo do crime 
• Demonstrar a aplicabilidade do momento do crime à situações 
envolvendo crimes permanentes e continuados. 
• Demonstrar às exceções relacionadas com as leis excepcionais e 
temporárias. 
 
Para resolução dos casos o acadêmico poderá consultar o livro didático de Direito 
Penal I, e/ ou um dos textos abaixo indicados, bem como outra leitura indicada por 
seu professor. Se quiser poderá o aluno poderá se abeberar em todas as fontes 
indicadas, mas a leitura de uma delas já é suficiente para enfrentar as questões. 
 
BITENCOURT, Cezar Roberto. Tratado de Direito Penal, vol. 1: parte geral. 13. ed. 
São Paulo: Saraiva, 2008, p.160-175 (Capítulo X). 
CAPEZ, Fernando. Direito Penal, Vol. 1: parte geral. São Paulo: 11. ed. São Paulo: 
Saraiva, 2007, p. 46-78 ( Caps.6, 7 e 8). 
LEAL, João José. Direito Penal: parte geral. 3.ed. Florianópolis: 0AB/SC, 2004, p. 
124-137 (Cap. 7). 
 
LEIA O CASO ABAIXO E RESPONDA AS DUAS QUESTÕES RELACIONADAS 
AO MESMO, CONSTRUINDO A SUA ARGUMENTAÇÃO COM BASE NA 
LEITURA INDICADA POR SEU PROFESSOR E/OU EM UMA DAS OBRAS 
INDICADAS ACIMA, E/OU ENTÃO, NO LIVRO DIDÁTICO DA DISCIPLINA DE 
DIREITO PENAL I. 
APÓS, RESOLVA AS QUESTÕES OBJETIVAS, DEVENDO A MESMA SER 
JUSTIFICADA. ESTAS TÊM A FUNÇÃO DE SERVIR COMO EXERCÍCIO DE 
FIXAÇÃO DOS PRINCIPAIS PONTOS RELACIONADOS A TEMÁTICA 
ESTUDADA, SENDO A MAIORIA EXTRAÍDAS DE CONCURSOS PÚBLICOS E 
DOS EXAMES DA OAB (Ordem dos Advogados do Brasil). 
 
A CASO DISCURSIVO 
 
“A dor de perder um filho não tem nome” 
Entre 1993 e 2003, 325 mil pessoas morreram vitimadas por armas de fogo no 
Brasil. As estatísticas, porém, não traduzem a dor e o sofrimento de famílias como a do 
menino Ives Ota – seqüestrado e morto em 1997 pelos seguranças contratados pelo 
próprio pai do garoto (dois PMs envolvidos) – ou de Tainá Alves de Mendonça, morta 
no Dia dos Pais de 2002, aos 5 anos de idade, por um tiro disparado numa briga de 
trânsito na zona oeste de São Paulo. 
“Você fica viúvo quando perde sua companheira, fica órfão quando morrem os 
pais, mas perder um filho é tão dolorido que essa dor não tem nome”, diz o 
administrador de empresas Jorge Damús, 53 anos. Damús começou a se tornar – 
“infelizmente”, ressalta – um expert em temas de violência e segurança pública a partir 
do assassinato de seu filho Rodrigo, de 20 anos, em 1999. O jovem, que trabalhava e era 
estudante de Jornalismo, foi morto por quatro criminosos que queriam roubar seu carro 
para revender num desmanche e fazer uma festa de aniversário para um deles. Três 
eram maiores e um estava a três dias de completar 18 anos. Foi justamente o menor que 
assumiu ter atirado em Rodrigo. “Ele ficou um ano e oito meses na Febem e saiu, está 
vivendo a vidinha dele. E para o Rodrigo, cova fria de cemitério”, diz Damús. Os outros 
criminosos foram condenados a 22 anos de reclusão, mas após recurso a pena caiu para 
19 anos. 
Ao lado de outros familiares de vítimas da violência, Damús fundou o Movimento 
de Resistência ao Crime, que defende a realização de um plebiscito para a redução da 
maioridade penal no Brasil, restrita aos menores de 18 anos que praticarem crimes 
graves, como homicídio, seqüestro ou estupro. “Queremos separar: aquele que comete 
crime grave tem que responder como adulto”, diz. “Toda inclusão social que se possa 
fazer no País vai inibir as pessoas de ir para a criminalidade. Temos que recuperar esses 
meninos, porque hoje estamos fabricando criminosos de alta periculosidade.” (...) 
Fonte: Jornal da USP, 8 de abril de 2007, nº 796. 
1 - Como se pode notar no relato acima, a vítima teve a vida ceifada mediante a 
intervenção criminosa de quatro pessoas. Um deles viria a completar 18 anos, 3 dias 
antes do evento fatídico. Demonstre, com base na doutrina, quais são teorias sobre o 
momento do crime, conceituando-as. Além disso, diga qual foi a que o ordenamento 
jurídico brasileiro adotou. 
 
2 – O menor do caso em tela não foi condenado a uma pena de 19 anos, como aconteceu 
com os demais que são maiores de idade. Isso significa que o menor ficara impune 
perante o ordenamento jurídico brasileiro ? 
 
QUESTÕES OBJETIVAS 
 
0l – (18º. Concurso Público para Procurador da República /2000) 
Em tema da lei temporária marque a alternativa correta: 
 
a) O artigo 3°, em princípio, não se aplica à norma penal em branco, quando substituído 
o ato administrativo por outro mais benéfico ao infrator; 
b) O artigo 3° permanece incidindo, mesmo que haja modificação substancial, 
ocasionada pela norma de integração no tipo penal; 
c) O artigo 3° não se compatibiliza com a retroação in mellius da lei penal; 
d) O artigo 3° não incide, quando a norma de integração cria situação permanente, 
insuscetível de modificar-se por circunstâncias temporárias ou excepcionais. 
 
02 – Assinale a alternativa correta. 
“X” foi denunciado pela prática de estupro no dia 12 de julho de 1990, por volta 
das 22h30. Tinha na época quase 21 anos, visto que fora nascido em 13 de julho. A 
sentença condenatória foi prolatada no dia 15 de agosto de 1995, aplicando-se a pena 
mínima de 6 anos e todas as conseqüências da lei dos crimes hediondos. 
 
A) a sentença está correta, pois ela foi prolatada quando a Lei dos Crimes Hediondos 
ainda não estava produzindo seus efeitos, não havendo ofensa alguma ao art. 2º do CP, 
que trata do princípio da irretroatividade da lei penal severa, o qual inclusive previsto na 
Constituição Federal em seu art. 5º , XL 
B) a sentença está incorreta, pois ela foi prolatada quando a Lei dos Crimes Hediondos 
já estava produzindo seus efeitos, havendo ofensa ao art. 2º do CP, que trata do 
princípio da irretroatividade da lei penal severa, o qual inclusive previsto na 
Constituição Federal em seu art. 5º , XL 
C) a sentença está correta, pois ela foi prolatada quando a Lei dos Crimes Hediondos já 
estava produzindo seus efeitos, não havendo ofensa alguma ao art. 2º do CP, que trata 
do princípio da culpabilidade, o qual inclusive previsto na Constituição Federal em seu 
art. 5º , XL 
D) a sentença está incorreta, pois ela foi prolatada quando a Lei dos Crimes Hediondos 
já estava produzindo seus efeitos, havendo ofensa ao princípio da ultratividade. 
 
Semana 4
______________________________________________________________________ 
A Lei Penal no Espaço 
Princípios Delimitadores. Lugar do Crime. Extraterritorialidade Incondicionada. 
Extraterritorialidade Condicionada. Pena Cumprida no Estrangeiro. Extradição. 
Deportação e Expulsão. Tribunal Penal Internacional.Eficácia da Sentença 
Estrangeira. 
 
Objetivos da aula: 
• Analisar a questão territorial sob o olhar do Direito Constitucional e do Direito 
Penal. 
• Compreender o conceito de território nacional e os fenômenos jurídicos 
relacionados à territorialidade. 
• Analisar a questão do estrangeiro no Brasil, com suporte no Direito 
Constitucional, para compreender a situação sob a ótica do Direito Penal. 
 
Para resolução dos casos o acadêmico poderá consultar o livro didático de Direito 
Penal I, e/ ou um dos textos abaixo indicados, bem como outra leitura indicada por 
seu professor. Se quiser poderá o aluno poderá se abeberar em todas as fontes 
indicadas, mas a leitura de uma delas já é suficiente para enfrentar as questões. 
 
BITENCOURT, Cezar Roberto. Tratado de direito penal, v.1, 13ª ed. São Paulo: 
Saraiva, 2008, p.10-27 (Cap. II). 
FRAGOSO, Heleno Cláudio. Lições de direito penal: parte geral. 16ª Ed. Revisado e 
atualizado por Fernando Fragoso. Rio de Janeiro: Forense, 2003, p. 131/148 (Cap.12). 
CAPEZ, Fernando. Curso de direito penal: parte geral. 11ª ed. Ver e atual. São Paulo: 
Saraiva, 2007, p. 79/110. 
 
LEIA O CASO ABAIXO E RESPONDA AS DUAS QUESTÕES RELACIONADAS 
AO MESMO, CONSTRUINDO A SUA ARGUMENTAÇÃO COM BASE NA 
LEITURA INDICADA POR SEU PROFESSOR E/OU EM UMA DAS OBRAS 
INDICADAS ACIMA, E/OU ENTÃO, NO LIVRO DIDÁTICO DA DISCIPLINA DE 
DIREITO PENAL I. 
APÓS, RESOLVA AS QUESTÕES OBJETIVAS, DEVENDO A MESMA SER 
JUSTIFICADA. ESTAS TÊM A FUNÇÃO DE SERVIR COMO EXERCÍCIO DE 
FIXAÇÃO DOS PRINCIPAIS PONTOS RELACIONADOS A TEMÁTICA 
ESTUDADA, SENDO A MAIORIA EXTRAÍDAS DE CONCURSOS PÚBLICOS E 
DOS EXAMES DA OAB (Ordem dos Advogados do Brasil). 
 
A CASO DISCURSIVO 
 
Preso brasileiro que matou três no Japão 
Por Claudio Endo, de Shizuoka
Em 17.01.2008 
Através de informações anônimas, a polícia de Bastos localizou Edílson 
Donizete Neves, que usava nome falso em uma pequena cidade de SP. aA polícia de 
Bastos, no interior de São Paulo, prendeu Edílson Donizete Neves, 45 anos, acusado de 
matar três pessoas no Japão em 18 de dezembro de 2006. Ele foi encontrado terça-feira 
15 em uma chácara de Sarutaiá, pequena cidade localizada na região de Ourinhos, a 326 
quilômetros da capital paulista. 
Neves, também conhecido por Goiaba, não esboçou reação ao receber voz de 
prisão. Após ser detido, foi levado para a Cadeia Pública de Rinópolis, onde vai 
aguardar julgamento por homicídio triplo, conforme o pedido de punição da polícia 
japonesa. A primeira audiência está marcada para o dia 21 de fevereiro. [...] 
Neves é acusado de estrangular a namorada, Sônia Aparecida Ferreira Sampaio 
Misaki, 41 anos, e os dois filhos dela, Hiroaki, 15 anos, e Hiroyuki Misaki, 10 anos. Os 
crimes aconteceram em Yaizu (Shizuoka), onde o assassino trabalhava numa indústria 
de beneficiamento de peixes. Os corpos só foram encontrados quatro dias depois pelo 
pai das crianças, Marcílio Koichi Misaki. Ele foi comunicado pela escola que seus 
filhos não estavam comparecendo às aulas e por isso dirigiu-se ao apartamento onde 
eles moravam. [...] 
Pena de morte 
Marcílio disse que ficou aliviado ao saber da prisão de Neves pelo noticiário da 
TV japonesa. “O cara não poderia ficar impune. As polícias do Brasil e do Japão 
fizeram um trabalho muito bom. Vamos aguardar agora para que ele seja condenado”, 
afirmou o pai das vítimas quarta-feira 16. 
Segundo Misaki, a pena de morte seria uma punição justa, mas como esse tipo 
de sentença não existe no Brasil espera-se pelo menos a condenação máxima nos casos 
de homicídio qualificado, que seria de 30 anos de prisão. “Estou ainda em dúvida se vou 
ou não ao Brasil para acompanhar o caso”, comentou. 
Fonte: http://tudobem.uol.com.br/2008/01/17/
Acessado em 15 de março de 2008. 
Considerando a narrativa responda: 
 
1 – Qual o princípio que possibilitará o julgamento do brasileiro que praticou crime no 
exterior? Estabeleça a diferença entre a extraterritorialidade condicionada da 
incondicionada, dizendo, ao final se uma delas se aplicará ao caso acima. 
 
2 – Se o Japão solicitasse extradição, o Brasil a concederia para o caso em tela? 
Justifique a resposta demonstrando a base legal para conceder ou não a extradição. 
 
QUESTÕES OBJETIVAS 
 
1. (OAB/MG. Aplicado em 2002) 
Quanto ao delito, são princípios informadores da extradição, EXCETO: 
 
a) Princípio da legalidade. 
b) Princípio da especialidade. 
c) Princípio da identidade da norma. 
d) Princípio da jurisdicionalidade. 
 
2. (OAB/SP. Aplicado em 2002) 
No que se refere à territorialidade da lei, é incorreto afirmar: 
 
a) Aplica-se a lei brasileira, sem prejuízo de convenções, tratados e regras de direito 
internacional, ao crime cometido no território. 
b) Não é aplicável a lei brasileira aos crimes praticados a bordo de aeronaves ou 
embarcações estrangeiras de propriedade privadas, achando-se aquelas em pouso no 
território nacional ou em vôo no espaço aéreo correspondente, e estas em porto ou mar 
territorial do Brasil. 
c) Para efeitos penais, consideram-se como extensão do território nacional as 
embarcações e aeronaves brasileiras, de natureza pública ou a serviço do governo 
brasileiro onde quer que se encontrem. 
d) Para efeitos penais, consideram-se como extensão do território nacional as aeronaves 
e as embarcações brasileiras mercantes ou de propriedade privada, que se achem, 
respectivamente, no espaço aéreo correspondente ou em alto-mar. 
 
SEMANA 5 
Imunidade Absoluta e Relativa. Imunidade Processual e Imunidade Prisional. 
Imunidade Diplomática. Imunidade Parlamentar. Efeitos. Princípios reguladores 
do conflito aparente de normas: princípio da especialidade, princípio da 
subsidiariedade e da consunção. 
 
Objetivos da aula: 
• Demonstrar a construção dogmática da aplicação da lei penal em relação 
às pessoas. 
• Diferenciar as imunidades penais. 
• Demonstrar os principais critérios ou princípios que estão aplicados para 
resolver os conflitos aparentes de normas penais. 
Para resolução dos casos o acadêmico poderá consultar o livro didático de Direito 
Penal I, e/ ou um dos textos abaixo indicados, bem como outra leitura indicada por 
seu professor. Se quiser poderá o aluno poderá se abeberar em todas as fontes 
indicadas, mas a leitura de uma delas já é suficiente para enfrentar as questões. 
 
BITENCOURT, Cezar Roberto. Tratado de Direito Penal, vol. 1: parte geral. 13. ed. 
São Paulo: Saraiva, 2008, p. 181-187 (Capítulo X), p. 199-203 (Capítulo XII 
FRAGOSO, Heleno Cláudio. Lições de Direito Penal: parte geral. 16ª Ed. Rio de 
Janeiro: Forense, 2003, p. 149 a 159 (Capítulo 112 -113), p. 451 a 454 (Capítulo 366 – 
367) 
LEAL, João José. Direito Penal: parte geral. 3.ed. Florianópolis: 0AB/SC, 2004, p. 
155-160 (Cap. 7). 
 
LEIA O CASO ABAIXO E RESPONDA AS DUAS QUESTÕES RELACIONADAS 
AO MESMO, CONSTRUINDO A SUA ARGUMENTAÇÃO COM BASE NA 
LEITURA INDICADA POR SEU PROFESSOR E/OU EM UMA DAS OBRAS 
INDICADAS ACIMA, E/OU ENTÃO, NO LIVRO DIDÁTICO DA DISCIPLINA DE 
DIREITO PENAL I. 
APÓS, RESOLVA AS QUESTÕES OBJETIVAS, DEVENDO A MESMA SER 
JUSTIFICADA. ESTAS TÊM A FUNÇÃO DE SERVIR COMO EXERCÍCIO DE 
FIXAÇÃO DOS PRINCIPAIS PONTOS RELACIONADOS A TEMÁTICA 
ESTUDADA, SENDO A MAIORIA EXTRAÍDAS DE CONCURSOS PÚBLICOS E 
DOS EXAMES DA OAB (Ordem dos Advogados do Brasil). 
 
A CASO DISCURSIVO 
Tribunal rejeita ação de Nonato contra Professor Paiva 
17/03/2008 às 10:54 
O Tribunal de Justiça da Paraíba (TJ/PB) publicou no último dia 10 sentença em 
que inocenta o vereador Professor Paiva das acusações de calúnia e difamação, 
proferidas pelo secretário de Comunicação do Município, Nonato Bandeira, na apelação 
criminal nº 200.2007.024869-1/001,entendendo que o vereador agiu de acordo com o 
livre exercício da atividade parlamentar. 
Conforme a sentença, Paiva teria usado a tribuna no dia 13 de março de 2007 
para acusar Nonato de coordenar uma operação que visava “encobrir uma fraude à 
licitação própria a contratar a Fundação São José do Rio Preto destinada a selecionar 
agentes de saúde para a Prefeitura Municipal”. Paiva teria ainda reiterado a acusação em 
entrevista a um programa de TV no dia seguinte, chegando a citar a compra de um 
apartamento do secretário no valor de 200 mil reais, pago à vista. 
No entanto, a Câmara Criminal negou provimento, por maioria, ao recurso de 
Nonato, alegando que “o fato de ter sido a gravação transmitida para todo Estado da 
Paraíba não tem condão de excluir a incidência da imunidade parlamentar”. 
Para o vereador a vitória foi mais uma demonstração de que o Poder Judiciário 
busca preservar os direitos constitucionais atribuídos aos parlamentares. “É uma 
demonstração clara de que o Judiciário não apóia aqueles que querem calar o 
parlamento. Não adianta tentar intimidar os vereadores, da minha parte posso garantir 
que vou me manter no meu papel fiscalizador”, arrematou Paiva. 
Fonte:Paraíba.com.br. Acesso em 11.abr.2008: tttp:/www.paraiba.com.br/noticia. 
Shtml. 
1 – Com base no caso acima, discorra sobre as imunidades materiais e formais em 
matéria penal, demonstrando em que situação de imunidade o Vereador Nonato usufruía 
em que o levou a ser inocentado pelo Tribunal de Justiça da Paraíba. 
 
2 – Demonstre a base legal que respalda a imunidade parlamentar do Vereador e fale se 
existe diferença entre a imunidade parlamentar dos deputados e senadores. 
 
QUESTÕES OBJETIVAS 
 
01 – (20º. Concurso Público do MPF/ 2003/ Procurador da República) 
As imunidades parlamentares, segundo a Constituição: 
a) são materiais e processuais, incluindo a inviolabilidade por opiniões, palavras e votos, 
não podendo os Deputados e Senadores ser processados senão mediante prévia licença 
da respectiva Casa do Congresso Nacional; 
b) sejam as materiais, ou as processuais, aplicam-se desde a expedição do diploma aos 
Deputados Federais, aos Senadores da República, aos Deputados Estaduais e aos 
Vereadores, em todo o território nacional; 
c) asseguram aos Deputados e Senadores a inviolabilidade, civil e penal, por quaisquer de 
suas opiniões, palavras e votos, e a possibilidade de sustação de ação penal em 
andamento no Supremo Tribunal Federal, após recebida a denúncia, por iniciativa de 
partido político representado na Casa respectiva do Congresso Nacional e pelo voto da 
maioria de seus membros; 
d) são suspensas durante a vigência do estado de defesa e do estado de sítio, período em que 
também será decretado o recesso do Congresso Nacional. 
02 – Assinale a alternativa correta. 
Alguém que destrói o vidro de automóvel a fim de subtrair para si uma jaqueta 
que lá dentro está não responderá por dois crimes: o de dano (163 do CP) e o de furto 
(art. 155, § 4º, I do CP). Responderá tão-somente pelo delito qualificado do furto. 
Isso se deve a um conflito aparente de normas resolvido mediante a aplicação do 
princípio: 
a) Da Ubiqüidade. 
b) Da Subsidiariedade. 
c) Da Especialidade. 
d) Da Consunção 
 
Semana 6
Consolidação da Teoria do Delito e os Conceitos de Crime. 
Teoria do Delito. Bem jurídico. Conceitos de crime. Diferença entre crime e 
contravenção. Classificação das infrações penais. 
 
Objetivos da aula: 
 
• Analisar a Teoria do Delito sob o enfoque da dogmática penal; 
• Estudar o crime, do ponto de vista jurídico; 
• Analisar suas características gerais e a classificação dos tipos penais. 
 
Para resolução dos casos o acadêmico poderá consultar o livro didático de Direito 
Penal I, e/ ou um dos textos abaixo indicados, bem como outra leitura indicada por 
seu professor. Se quiser poderá o aluno poderá se abeberar em todas as fontes 
indicadas, mas a leitura de uma delas já é suficiente para enfrentar as questões. 
 
BITENCOURT, Cezar Roberto. Tratado de direito penal, v.1, 13ª ed. São Paulo: 
Saraiva, 2008, p.205-215 (Cap. XIII). 
FRAGOSO, Heleno Cláudio. Lições de direito penal: parte geral. 16ª Ed. Revisado e 
atualizado por Fernando Fragoso. Rio de Janeiro: Forense, 2003, p. 171-185 (Cap.13). 
CAPEZ, Fernando. Curso de direito penal: parte geral. 11ª ed. Ver e atual. São Paulo: 
Saraiva, 2007, p. 113/115 (Caps. 14-15). 
 
LEIA O CASO ABAIXO E RESPONDA AS DUAS QUESTÕES RELACIONADAS 
AO MESMO, CONSTRUINDO A SUA ARGUMENTAÇÃO COM BASE NA 
LEITURA INDICADA POR SEU PROFESSOR E/OU EM UMA DAS OBRAS 
INDICADAS ACIMA, E/OU ENTÃO, NO LIVRO DIDÁTICO DA DISCIPLINA DE 
DIREITO PENAL I. 
APÓS, RESOLVA AS QUESTÕES OBJETIVAS, DEVENDO A MESMA SER 
JUSTIFICADA. ESTAS TÊM A FUNÇÃO DE SERVIR COMO EXERCÍCIO DE 
FIXAÇÃO DOS PRINCIPAIS PONTOS RELACIONADOS A TEMÁTICA 
ESTUDADA, SENDO A MAIORIA EXTRAÍDAS DE CONCURSOS PÚBLICOS E 
DOS EXAMES DA OAB (Ordem dos Advogados do Brasil). 
 
A CASO DISCURSIVO 
Motorista atropela menor e foge sem prestar socorro 
Policiais militares identificaram o atropelador, que acabou preso 
De: José Carlos Balan 
Policiais militares de Apucarana prenderam na tarde de ontem, no Núcleo 
Residencial Dom Romeu Alberti, o motorista Jair Jerônimo, de 55 anos, que momentos 
antes havia atropelado uma criança que brincava na calçada. 
Testemunhas relataram que o motorista dirigia um automóvel Vectra, placas de 
Londrina, e subiu na calçada onde algumas crianças estavam brincando. Um menino, de 
12 anos, recebeu ferimentos generalizados e o atropelador não parou para prestar 
socorro. 
A Central de Operações do 10º BPM foi acionada e determinou que policiais 
militares atendessem à ocorrência. Com base nas informações de testemunhas, o 
motorista atropelador foi localizado e preso, sendo encaminhado à Delegacia de Polícia, 
onde foi indiciado por direção perigosa e omissão de socorro. 
A vítima foi encaminhada à unidade hospitalar para receber atendimento médico 
Fonte: Tribuna News – o jornal eletrônico do Norte do Paraná, 
adicionado em 31 de março, de 2008, às 07:57; 
http://www.tribunadonorte.com/;
Acesso na mesma data. 
1 – No caso acima, o crime praticado pelo motorista foi, em tese, a lesão corporal 
culposa, prevista no art. 303 da Lei 9.503/97.1 Antes de tudo, demonstre qual a 
diferença entre o crime formal e o crime material. Após, diga se no caso da notícia 
relatada o atropelador cometeu um crime material ou formal. 
 
2 - Descreva o que é bem jurídico e diga qual foi o atingido no caso em tela. 
 
QUESTÕES OBJETIVAS 
 
1. (OAB-RS – 2007.3) Com base na Lei de Introdução ao Código Penal, considera-se 
crime 
(A) todo injusto formal. 
(B) todo injusto material. 
(C) fato que traga repulsa à sociedade. 
(D) a infração penal a que a lei comine pena de reclusão ou detenção. 
 
2. (CONCURSO DE INGRESSO À CARREIRA DE DELEGADO DE POLÍCIA/ 
DF - PROVA PREAMBULAR REALIZADA EM 28/09/2003) 
 A Lei das Contravenções Penais 
a) não contempla como perigoso o indivíduo condenado por mendicância. 
b) veda a conversão da pena de multa em prisão simples. 
c) declara taxativamente não ser punida a tentativa de contravenção. 
d) aplica-se às contravenções praticadas por brasileiro, em outros países. 
 
1 Lei 9, 503/97, conhecido como Código de Trânsito Brasileiro (CTB). Dispõe o art. 303 o seguinte: 
“Praticar lesão corporal culposa na direção de veículo automotor: Penas: dentenção de 6 (seis) meses a 2 
(dois) anos e suspensão ou proibição de se obter a permissão ou habilitação para dirigir veículo 
automotor”. Inclusive pode ocorrer um aumento de pena de 1/3 a ½ pela omissão de socoro, conforme 
parágrafo único do mesmo artigo. 
SEMANA 7 
_____________________________________________________________________Teorias da Ação: finalista, causalista e social. Tipo Objetivo:a comissão e a 
omissão. Agente garantidor. Ausência de Ação.. 
 
Objetivos da aula: 
• Abordar as diversas teorias da ação e suas conseqüências para na Teoria 
do Delito. 
• Abordar o sobre o elemento objetivo da conduta. 
 
Para resolução dos casos o acadêmico poderá consultar o livro didático de Direito 
Penal I, e/ ou um dos textos abaixo indicados, bem como outra leitura indicada por 
seu professor. Se quiser poderá o aluno poderá se abeberar em todas as fontes 
indicadas, mas a leitura de uma delas já é suficiente para enfrentar as questões. 
 
BITENCOURT, Cezar Roberto. Tratado de Direito Penal, vol. 1: parte geral. 13. ed. 
São Paulo: Saraiva, 2008, p.216-241 (Capítulo XIV e XV ). 
CAPEZ, Fernando. Direito Penal, Vol. 1: parte geral. São Paulo: 11. ed. São Paulo: 
Saraiva, 2007, p. 115 a 216 ( Caps.15 a 18). 
LEAL, João José. Direito Penal: parte geral. 3.ed. Florianópolis: 0AB/SC, 2004, p. 
231-262 124-137 (Cap. 15 a 17). 
 
LEIA O CASO ABAIXO E RESPONDA AS DUAS QUESTÕES RELACIONADAS 
AO MESMO, CONSTRUINDO A SUA ARGUMENTAÇÃO COM BASE NA 
LEITURA INDICADA POR SEU PROFESSOR E/OU EM UMA DAS OBRAS 
INDICADAS ACIMA, E/OU ENTÃO, NO LIVRO DIDÁTICO DA DISCIPLINA DE 
DIREITO PENAL I. 
APÓS, RESOLVA AS QUESTÕES OBJETIVAS, DEVENDO A MESMA SER 
JUSTIFICADA. ESTAS TÊM A FUNÇÃO DE SERVIR COMO EXERCÍCIO DE 
FIXAÇÃO DOS PRINCIPAIS PONTOS RELACIONADOS A TEMÁTICA 
ESTUDADA, SENDO A MAIORIA EXTRAÍDAS DE CONCURSOS PÚBLICOS E 
DOS EXAMES DA OAB (Ordem dos Advogados do Brasil). 
 
Pais Orientam Jovens 
Por: Christina Nascimento, Janir Júnior e João Antônio Barros 
Em 07/04/2008 
Rio - Eles não se conhecem, vivem dores semelhantes e lançaram mão da 
mesma ferramenta, a Internet, para denunciar, alertar jovens e pais e buscar pistas que 
dessem explicações para a morte dos filhos por overdose de ecstasy em raves. No caso 
do comerciante João Carlos Maiorano, 43 anos, foram meses vasculhando, dia e noite, 
perfis no orkut, blogs e páginas de músicas eletrônicas. Era como uma catarse para o 
drama que vivia em casa. O fato de não esquecer a cena do rosto do estudante Lucas 
Francesco Amendola Maiorano, 17 anos, no caixão, o incitava a descobrir onde novas 
festas aconteceram, quem as patrocinava e a procurar fotos que mostravam menores na 
balada de música eletrônica. 
(...) 
Para o pai que perdeu o filho, a certeza que o socorro a tempo poderia ter evitado 
a morte resulta em noites em claro. A mágoa de João Carlos Maiorano é que os jovens 
que foram com Lucas Maiorano para a fatídica rave em Itaboraí, mesmo sendo 
freqüentadores da sua casa, abandonaram o estudante quando ele começou a passar mal 
na festa. Os amigos negaram a omissão na 71ª DP (Itaboraí), onde prestaram 
depoimento. Mas João não se convence e ainda tenta saber exatamente o que aconteceu 
no dia 28 de outubro do ano passado. 
Acesso: http://www.ultimahoranews.com/not_ler.asp?codigo=74927.
Jornal Última Hora – A notícia com isenção e credibilidade. Segunda-feira, 14 de abril 
de 2008. 
Gente: 7/04/2008 
1 – A vítima acima, conforme descrito no caso em tela, teve supresso o bem jurídico - 
vida devido ao uso excessivo de drogas. O evento fatídico envolveu terceiras pessoas 
(amigos) que supostamente não prestaram o socorro. Demonstre, com base na teoria do 
delito, os elementos conformadores do crime omissivo e, também, diferencie este do 
crime comissivo fazendo a devida relação com o juízo de desvalor Tipicidade. 
 
2 – Em tese se houvesse um garantidor (paramédico, por exemplo) e que não tivesse 
prestado a assistência devida, pois tem “raiva de drogado”, qual seria a conduta objetiva 
perpetrada por este? Fundamente. 
 
QUESTÕES OBJETIVAS 
 
01 – ( Exame da OAB/SE – 2005/ Elaborada pela VUNESP/ Aplicado em 28.8.05 
 O artigo 13, § 2.º, ao afirmar que: “A omissão é penalmente relevante quando o 
omitente devia e podia agir para evitar o resultado”, se aplica aos chamados crimes 
(A) omissivos próprios. 
(B) comissivos por omissão. 
(C) comissivos. 
(D) de pequeno potencial ofensivo. 
02 - Assinale a alternativa correta: 
 
(a) o crime comissivo ocorrerá quando o agente não agir quando a norma penal 
determina o contrário. 
(b) O crime omissivo ocorrerá quando alguém deixar de agir quando era sua 
obrigação legal faze-lo. 
(c) O crime omissivo próprio também é conhecido como crime comissivo por 
omissão. 
(d) O crime comissivo ocorrerá quando a norma determinava um não fazer e o 
agente acabou agindo 
 
SEMANA 8 
_____________________________________________________________________ 
Tipo Subjetivo: Dolo e Culpa. Concorrência de Culpas. Crime preterdoloso. Tipo 
Normativo. 
 
Objetivos da aula: 
• Descrever os elementos subjetivos da condutas, seguindo o finalismo, 
fazendo a diferenciação entre o dolo e a culpa e seus desdobramentos 
dogmáticos. 
• Estudar o elemento normativo da conduta. 
• Abordar o crime preterdoloso. 
 
Para resolução dos casos o acadêmico poderá consultar o livro didático de Direito 
Penal I, e/ ou um dos textos abaixo indicados, bem como outra leitura indicada por 
seu professor. Se quiser poderá o aluno poderá se abeberar em todas as fontes 
indicadas, mas a leitura de uma delas já é suficiente para enfrentar as questões. 
 
BITENCOURT, Cezar Roberto. Tratado de Direito Penal, vol. 1: parte geral. 13. ed. 
São Paulo: Saraiva, 2008, p.216-241 (Capítulo XIV e XV ). 
CAPEZ, Fernando. Direito Penal, Vol. 1: parte geral. São Paulo: 11. ed. São Paulo: 
Saraiva, 2007, p. 115 a 216 ( Caps.15 a 18). 
LEAL, João José. Direito Penal: parte geral. 3.ed. Florianópolis: 0AB/SC, 2004, p. 
231-262 124-137 (Cap. 15 a 17). 
 
LEIA O CASO ABAIXO E RESPONDA AS DUAS QUESTÕES RELACIONADAS 
AO MESMO, CONSTRUINDO A SUA ARGUMENTAÇÃO COM BASE NA 
LEITURA INDICADA POR SEU PROFESSOR E/OU EM UMA DAS OBRAS 
INDICADAS ACIMA, E/OU ENTÃO, NO LIVRO DIDÁTICO DA DISCIPLINA DE 
DIREITO PENAL I. 
APÓS, RESOLVA AS QUESTÕES OBJETIVAS, DEVENDO A MESMA SER 
JUSTIFICADA. ESTAS TÊM A FUNÇÃO DE SERVIR COMO EXERCÍCIO DE 
FIXAÇÃO DOS PRINCIPAIS PONTOS RELACIONADOS A TEMÁTICA 
ESTUDADA, SENDO A MAIORIA EXTRAÍDAS DE CONCURSOS PÚBLICOS E 
DOS EXAMES DA OAB (Ordem dos Advogados do Brasil). 
 
A CASO DISCURSIVO 
 
Jovem envolvido em acidente de trânsito é indiciado por duplo 
homicídio doloso 
Há cerca de três meses, após o acidente de trânsito ocorrido na madrugada do dia 
28 de dezembro de 2007, que culminou na morte do motociclista Clovandir de Ávila 
Paz, 49, e seu carona, Giovani Varzin Garcia, também de 49 anos, foi concluído o 
inquérito policial pelo delegado Jader Ribeiro Duarte, titular da 1ª DP. 
O condutor do automóvel modelo Audi/A3, prata placa IRV2504, P.R.M.H., de 
19 anos, que provocou o acidente, foi indiciado por duplo homicídio doloso, por dolo 
eventual, quando a pessoa assume o risco, por participar de um racha, omissão de 
socorro e fuga do local de acidente. 
Segundo o delegado Jader, durante a investigação foram ouvidas 18 
testemunhas, sendo que nesse período tanto as provas testemunhais como as periciais, 
apontaram que no momento do acidente o indiciado participava de um racha contra um 
outro carro da marca VW/Golf, o qual até o momento não foi identificado. 
Durante o depoimento do acusado, ele negou que participava de um racha, 
porém alegou que não havia iluminação na estrada e tão pouco na traseira da 
motocicleta, e afirmou que sua velocidade era de 70 a 80 quilômetros por hora. 
Mas de acordo com o delegado Jader, os argumentos apresentados pelo rapaz 
não condizem com o que foi apresentado pelas testemunhas e pela perícia, pois foi 
confirmado pelos peritos que a iluminação da moto estava funcionando perfeitamente e 
que para o carro parar,após o impacto, foi necessário uma frenagem de 40 metros, 11 
na pista e 29 no mato, local onde parou o carro. 
"Era previsível que viesse ocorrer algo com ele ou com terceiros, devido aos 
diversos indícios apurados e as inúmeras infrações de trânsito recebidas pelo indiciado", 
falou o delegado. O delegado informou que o rapaz fazia parte de uma comunidade na 
internet onde as pessoas entravam para desafiá-lo nos pegas de carro. Uma outra 
questão exposta pelo delegado é que na época não foi pedida a prisão do indiciado, pois 
a Polícia queria apurar o máximo de informações e provas possíveis para formular um 
bom inquérito policial. 
(...) 
Patrick Chivanski 
Fonte: Jornal Agora – O jornal do Sul. Rio Grande/RS, Edição 8996, 5 de abril de 2008. 
Acesso: 11 de abril de 2008 / www.jornalagora.com.br/site/index
1 – O dolo e a culpa são elementos subjetivos que pertencem a um conflito topográfico 
na Teoria do Delito, localizando ora na Tipicidade ora na Culpabilidade. Demonstre a 
discussão que existe entre a Teoria Finalista e a Teoria Causalista da Ação. 
 
2 – Faça, com base na teoria do delito e relacionando como o caso em tela, a diferença 
entre o dolo eventual e a culpa consciente. 
 
QUESTÕES OBJETIVAS 
 
01 – (132º. Exame da OAB/SP / Elaborado pela VUNESP/Aplicado em 20.08.06) 
 O art. 244 do Código Penal, com redação determinada pela Lei n.o 10.741/03, 
prescreve a seguinte conduta criminosa: 
“Deixar, sem justa causa, de prover a subsistência do cônjuge, ou de filho menor 
de 18 anos ou inapto para o trabalho, ou de ascendente inválido ou maior de 60 anos, 
não lhes proporcionando os recursos necessários ou faltando ao pagamento de pensão 
alimentícia judicialmente acordada, fixada ou majorada; deixar, sem justa causa, de 
socorrer descendente ou ascendente, gravemente enfermo”. No caso, a expressão “sem 
justa causa” constitui 
(A) elemento normativo do tipo. 
(B) elemento subjetivo do tipo. 
(C) circunstância de adequação típica de subordinação mediata. 
(D) circunstância de adequação típica de subordinação imediata. 
 
02 – (Exame da OAB Nacional / Elaborado pela UnB/CESPE / Aplicado em 20 de 
janeiro de 2008) 
 
É elemento do crime culposo 
A) a observância de um dever objetivo de cuidado. 
B) o resultado lesivo não querido, mas assumido, pelo agente. 
C) a conduta humana voluntária, sempre comissiva. 
D) a previsibilidade. 
 
Semana 9
_____________________________________________________________________ 
Da Tipicidade: Nexo Causal 
Conceitos de: causa, condição, concausa. Teorias sobre a relação de causalidade. 
Causas absolutamente independente. Causas relativamente independente. Causas 
preexistentes, concomitantes e supervenientes. 
 
Objetivos da aula: 
 
• Analisar a Teoria do Delito sob o enfoque da tipicidade, centrada na causalidade; 
• Estudar os conceitos de causa, condição e concausa; 
• Analisar as teorias sobre a causalidade, a classificação das causas e suas 
espécies. 
 
Para resolução dos casos o acadêmico poderá consultar o livro didático de Direito 
Penal I, e/ ou um dos textos abaixo indicados, bem como outra leitura indicada por 
seu professor. Se quiser poderá o aluno poderá se abeberar em todas as fontes 
indicadas, mas a leitura de uma delas já é suficiente para enfrentar as questões. 
 
BITENCOURT, Cezar Roberto. Tratado de direito penal, v.1, 13ª ed. São Paulo: 
Saraiva, 2008, p.242/253 (Cap. XIV). 
FRAGOSO, Heleno Cláudio. Lições de direito penal: parte geral. 16ª Ed. Revisado e 
atualizado por Fernando Fragoso. Rio de Janeiro: Forense, 2003, p. 171/185 (Cap.14). 
CAPEZ, Fernando. Curso de direito penal: parte geral. 11ª ed. Ver e atual. São Paulo: 
Saraiva, 2007, p. 164/186. 
 
LEIA O CASO ABAIXO E RESPONDA AS DUAS QUESTÕES RELACIONADAS 
AO MESMO, CONSTRUINDO A SUA ARGUMENTAÇÃO COM BASE NA 
LEITURA INDICADA POR SEU PROFESSOR E/OU EM UMA DAS OBRAS 
INDICADAS ACIMA, E/OU ENTÃO, NO LIVRO DIDÁTICO DA DISCIPLINA DE 
DIREITO PENAL I. 
APÓS, RESOLVA AS QUESTÕES OBJETIVAS, DEVENDO A MESMA SER 
JUSTIFICADA. ESTAS TÊM A FUNÇÃO DE SERVIR COMO EXERCÍCIO DE 
FIXAÇÃO DOS PRINCIPAIS PONTOS RELACIONADOS A TEMÁTICA 
ESTUDADA, SENDO A MAIORIA EXTRAÍDAS DE CONCURSOS PÚBLICOS E 
DOS EXAMES DA OAB (Ordem dos Advogados do Brasil). 
 
A CASO DISCURSIVO2 -
Acidente em Santa Catarina - SC 10 de Outubro de 2007 
Foto: Jorge Hajdasz 
Testemunha 
Quando vi o ônibus caído, subi em um caminhão que estava parado à beira da estrada para 
fazer algumas fotos. Foi quando percebi que um outro caminhão vinha na nossa direção e 
estava atropelando tudo. Pensei que ia junto.". A descrição do duplo acidente que matou 28 
pessoas e deixou outras 90 feridas na cidade de Descanso, Santa Catarina, foi feita ao Diário 
Catarinense pelo fotógrafo Jorge Hajdasz, autor da imagem que ilustra esta matéria. 
ACIDENTE DUPLO NA BR-282 
Uma carreta atingiu a equipe que trabalhava no resgate das vítimas do ônibus 
2 A presente situação é contribuição é de Róbson de Vargas, Especialista em Ciências Criminais, 
Professor de Direito Penal, Direito Processual, Prática Jurídica Penal e Juizados Especiais – FESSC. 
22 MORTOS IDENTIFICADOS 
Jorge escapou por pouco do segundo acidente que aconteceu na noite desta terça na altura 
do quilômetro 630 da rodovia BR-282. A colisão dupla deixou pelo menos 26 mortos e 90 
feridos. 
O primeiro acidente aconteceu por volta de 19h30, quando um ônibus, que transportava ao 
menos 40 passageiros e viajava de Chapecó para São José do Cedro, colidiu de frente com 
um caminhão que fazia uma ultrapassagem, segundo um soldado do Centro de Operações 
Militares de Chapecó. 
Com o impacto, o ônibus caiu em uma ribanceira, matando sete pessoas na hora. O 
motorista do caminhão também morreu. De acordo com a polícia, a rodovia foi então 
fechada nos dois sentidos e uma fila de dois quilômetros se formou no local à espera do 
trabalho de resgate. 
Cerca de uma hora e meia depois, um caminhão teria ignorado uma fila de carros de um dos 
lados da rodovia e seguiu na contramão sem conseguir frear, atingindo membros de equipes 
de resgate e outras pessoas que estavam na área. Quatro bombeiros, um policial militar e 
um cinegrafista da RBS TV, afiliada da Rede Globo, morreram. Os feridos foram levados para 
hospitais da região. 
A mulher de Jorge, que é bombeira voluntária, foi uma das pessoas que ficou para ajudar no 
resgate das vítimas após o segundo acidente. fonte UOL. 
Fonte: http://www.cabuloso.com/acidentes/Fotos-do-acidente-em-Santa-Catarina-SC-
10-de-Outubro-2007/; acessado em 28 de abril de 2008. 
 
a) Do caso reportado, pode ser visualizada a Teoria da Equivalência Causal, conhecida 
também como teoria da conditio sine qua non? Esta é a teoria adotada por nosso Código 
Penal? Fundamente e demonstre se foi recepcionado no ordenamento jurídico brasileiro. 
 
b) Do caso reportado, em tese, tendo em vista o segundo (2º) acidente, o motorista da 
primeira carreta poderá responder por um homicídio doloso, (dolo eventual) na forma 
tentada, considerando que as vítimas não haviam falecido, pois, aguardavam resgate. 
Todavia, nesse ínterim, veio o segundo (2º) motorista provocando uma segunda (2ª) 
vitimação, matando-as, bem como aos bombeiros. Para que se possa responder se o (1º.) 
motorista responderá pelo crime na forma tentada ou consumada, analisa se o 2º. 
Acidente se trata de uma causa absolutamente independente ou relativamente 
independente. 
 
QUESTÕES OBJETIVAS 
 
1. (OAB / SC. Aplicado em 1999) 
A. com dolo de homicídio, fere mortalmente B., que é levado a um hospital. 
Operado em condições de emergência, B. tinha boas probabilidades de sobrevivência, 
não fosse por insuficiência renal de que era portador havia vários anos, e que 
determinou complicaçõesno pós operatório, causa imediata de sua morte. 
 
De acordo com nosso Código Penal, A 
A ( ) responde por homicídio tentado. 
B (...) responde por homicídio consumado. 
C (...) responde por lesão corporal grave. 
D ( ) responde por lesão corporal seguida de morte (homicídio preterdoloso). 
 
2. Pedro Malazarte lesionado por Joaquim Travessura foi encaminhado ao hospital. 
Depois de curado da lesão sofrida, ao sair do hospital é atropelado por um veículo 
conduzido por Volante Distraído e morre. Neste caso, pode-se afirmar que: 
 
A – houve uma causa relativamente independente. 
B - houve uma causa absolutamente independente. 
C – houve uma causa concomitante. 
D – houve uma causa antecedente absolutamente independente 
 
Semana 10 
______________________________________________________________________ 
Da Tipicidade: Resultado. 
Iter Criminis. Consumação e Tentativa. Distinção entre atos preparatórios e 
executórios. Desistência Voluntária e Arrependimento Eficaz. Arrependimento 
Posterior. Crime Impossível. 
 
Objetivos da aula: 
• Demonstrar o resultado como elemento conformador da tipicidade. 
• Abordar o iter criminis. 
• Fazer a distinção do resultado na reprovação da conduta quando ocorrer a 
desistência voluntária, o arrependimento eficaz ou o arrependimento 
posterior. 
• Abordar sobre o conceito e as conseqüências do crime impossível. 
 
Para resolução dos casos o acadêmico poderá consultar o livro didático de Direito 
Penal I, e/ ou um dos textos abaixo indicados, bem como outra leitura indicada por 
seu professor. Se quiser poderá o aluno poderá se abeberar em todas as fontes 
indicadas, mas a leitura de uma delas já é suficiente para enfrentar as questões. 
 
BITENCOURT, Cezar Roberto. Tratado de Direito Penal, vol. 1: parte geral. 13. ed. 
São Paulo: Saraiva, 2008, p. 399-413 (Capítulo XXIV). 
CAPEZ, Fernando. Direito Penal, Vol. 1: parte geral. São Paulo: 11. ed. São Paulo: 
Saraiva, 2007, p. 240-261 ( Caps. 20 a 24). 
LEAL, João José. Direito Penal: parte geral. 3.ed. Florianópolis: 0AB/SC, 2004, p. 
263-287 (Cap. 18 a 20). 
 
LEIA O CASO ABAIXO E RESPONDA AS DUAS QUESTÕES RELACIONADAS 
AO MESMO, CONSTRUINDO A SUA ARGUMENTAÇÃO COM BASE NA 
LEITURA INDICADA POR SEU PROFESSOR E/OU EM UMA DAS OBRAS 
INDICADAS ACIMA, E/OU ENTÃO, NO LIVRO DIDÁTICO DA DISCIPLINA DE 
DIREITO PENAL I. 
APÓS, RESOLVA AS QUESTÕES OBJETIVAS, DEVENDO A MESMA SER 
JUSTIFICADA. ESTAS TÊM A FUNÇÃO DE SERVIR COMO EXERCÍCIO DE 
FIXAÇÃO DOS PRINCIPAIS PONTOS RELACIONADOS A TEMÁTICA 
ESTUDADA, SENDO A MAIORIA EXTRAÍDAS DE CONCURSOS PÚBLICOS E 
DOS EXAMES DA OAB (Ordem dos Advogados do Brasil). 
 
A CASO DISCURSIVO 
 
.
Fiódor Micaibvitch Dostoiéski, 
romancista russo (1821-1881). Escreveu 
obras primas da literatura universal como 
Crime e Castigo, O Idiota, Os Irmãos 
Karamazov, entre outras. 
Capítulo VII 
(...) 
- Boa noite, Aliena Ivánovna – começou ele da forma mais desembaraçada 
possível, mas a voz não lhe obedeceu, ficou embargada e tremeu - , para a senhora eu ... 
trouxe um objeto, mas é melhor a gente vir para cá ... para o claro... – E deixando-a, ele 
foi entrando direto no quarto, sem ser convidado. A velha correu atrás dele: sua língua 
destravou-se. 
(...) 
- O que é isso? – perguntou ela, mais uma vez baixando o olhar em Raskólnikov 
e pesando o penhor na mão. 
- Um objeto ... uma cigarreira ... de prata ... dê uma olhada. 
- Que coisa, como se não fosse de prata ... E como você a amarrou! 
Procurando desamarrar o cadarço e voltando-se para a janela, no sentido da 
claridade (todas as janelas estavam fechadas, apesar do abafamento), ela o deixou 
inteiramente por alguns segundos e lhe deu as costas. Ele desabotoou o sobretudo e 
soltou o machado do laço, mas ainda não o tirou por inteiro, ficando apenas a segurá-lo 
com a mão direita por cima da roupa Os braços estavam terrivelmente fracos; ele 
mesmo os sentia a cada instante cada vez mais entorpecidos e duros. Temia soltar e 
deixar cair o machado ... num repente foi como se a cabeça começasse a rodar. 
- O que foi que ele enrolou aqui! – gritou a velha irritada e mexeu-se na direção 
dele. 
Ele não podia perder nem mais um instante. Tirou o machado por inteiro, 
levantou-o com as duas mãos, mal se dando conta de si, e quase sem fazer força, quase 
maquinalmente, baixou-o de costas na cabeça dela. Era como se nesse instante tivesse 
lhe faltado força. Mas foi só ele baixar uma vez o machado que lhe veio a força. 
A velha, como sempre, estava de cabeça descoberta. Os cabelos claros com tons 
grisalhos, ralinhos, habitualmente besuntados de óleo, formavam uma trança à moda de 
rabo de rato e estavam presos a um resto de pende de chifre que se destacava na nuca. O 
golpe acertara em plenas têmporas, para o que contribuíra a sua baixa estatura. Ela deu 
um grito, mas muito fraco, e súbito arriou inteira no chão, mas ainda conseguiu levantar 
ambas as mãos até à cabeça. Em uma das mãos ainda continuava segurando o “penhor”. 
Então ele bateu duas vezes com toda a força, sempre com as costas do machado e nas 
têmporas. O sangue jorrou, como de um copo derrubado, e o corpo caiu de costas. Ele 
recuou, deixou-a cair e no mesmo instante abaixou-se para lhe olhar o rosto; estava 
morta. Tinha os olhos esbugalhados, como se quisessem saltar, e a testa e todo o rosto 
franzidos e deformados pela convulsão. 
(...) 
DOSTOIÉVISKI, Fiódor. Crime e Castigo. Trad. De Paulo Bezerra. São Paulo: Ed. 34, 
2001, p. 90-92) 
1 – Disserte sobre o iter criminis construído pela dogmática penal para explicar as fases 
do delito. Após isso, faça a relação da teoria que acabou de descrever com o clássica 
cena do crime de homicídio3 (art. 121 do CP) em todas as suas três etapas. 
 
2 – Demonstre com base na teoria descrita até quando exatamente não existiria o evento 
criminoso perpetrado por Raskolkinóv. 
 
QUESTÕES OBJETIVAS 
 
01 – ( 132º. Exame da OAB/SP – 2007 / Elaborado pela VUNESP/ Aplicado em 
15.4.07) 
Pretendendo matá-lo, Fulano coloca veneno no café de Sicrano. Sem saber do 
envenenamento, Sicrano ingere o café. Logo em seguida, Fulano, arrependido, pescreve 
o antídoto a Sicrano, que sobrevive, sem qualquer seqüela. Diante disso, é correto 
afirmar que se trata de hipótese de 
(A) crime impossível, pois o meio empregado por Fulano era absolutamente ineficaz 
para obtenção do resultado pretendido. 
(B) tentativa, pois o resultado não se consumou por circunstâncias alheias à vontade de 
Fulano. 
(C) arrependimento posterior, pois o dano foi reparado por Fulano até o recebimento da 
denúncia. 
(D) arrependimento eficaz, pois Fulano impediu voluntariamente que o resultado se 
produzisse. 
 
02 – (Exame da OAB Nacional – Elaborado pela UnB/CESPE / 
Aplicado em 20 de janeiro de 2008) 
Alonso, com evidente intenção homicida, praticou conduta compatível com a 
vontade de matar Betina. A partir dessa situação hipotética, assinale a opção correta. 
A) Caso Alonso interrompesse voluntariamente os atos de execução, caracterizar-se-ia 
desistência voluntária, e ele só responderia pelos atos já praticados. 
B) Caso Alonso utilizasse os meios que tinha ao seu alcance para atingir a vítima, mas 
não conseguisse fazê-lo, ele só responderia por expor a vida de terceiro a perigo. 
 
3 No caso acima Raskólnikov poderia ter sua conduta tipicada como homicídio duplamente qualificado, 
devidamente previsto no art. 121, § 2º, II (motivo fútil), e III (dissimulação que dificultou a defesa da 
vítima), cuja pena variará entre 12 a 30 anos. 
C) Caso Alonso fosse interrompido, durante os atos de execução, por circunstâncias 
alheias à sua vontade, não chegando a fazer tudo que pretendia para consumar o 
crime, não se caracterizaria a tentativa de homicídio, mas lesão corporal. 
D)Caso Alonso não fosse interrompido e, após praticar tudo o que estava ao seu 
alcance para consumar o crime, resolvesse impedir o resultado, obtendo êxito neste 
ato, caracterizar-se-ia o arrependimento posterior, mas ficaria afastado o 
arrependimento eficaz. 
 
Semana 11
______________________________________________________________________ 
Da Antijuridicidade 
Teorias da antijuridicidade. Antijuridicidade e injusto. Ilicitude e antijuridicidade. 
Antijuridicidade formal e material. Discriminantes legais e supralegais. Causas de 
justificação: Estado de Necessidade. 
 
Objetivos da aula: 
 
• Analisar as Teorias da Antijuridicidade; 
• Estudar os conceitos de antijuridicidade, ilicitude; 
• Distinguir a antijuridicidade formal e material, as discriminantes legais e 
supralegais. 
 
Para resolução dos casos o acadêmico poderá consultar o livro didático de Direito 
Penal I, e/ ou um dos textos abaixo indicados, bem como outra leitura indicada por 
seu professor. Se quiser poderá o aluno se abeberar em todas as fontes indicadas, 
mas a leitura de uma delas já é suficiente para enfrentar as questões. 
 
BITENCOURT, Cezar Roberto. Tratado de direito penal, v.1, 13ª ed. São Paulo: 
Saraiva, 2008, p.293/329 (Cap. XX). 
FRAGOSO, Heleno Cláudio. Lições de direito penal: parte geral. 16ª Ed. Revisado e 
atualizado por Fernando Fragoso. Rio de Janeiro: Forense, 2003, p. 221/237 (Cap.17). 
CAPEZ, Fernando. Curso de direito penal: parte geral. 11ª ed. Ver e atual. São Paulo: 
Saraiva, 2007, p. 269/281. 
LEIA O CASO ABAIXO E RESPONDA AS DUAS QUESTÕES RELACIONADAS 
AO MESMO, CONSTRUINDO A SUA ARGUMENTAÇÃO COM BASE NA 
LEITURA INDICADA POR SEU PROFESSOR E/OU EM UMA DAS OBRAS 
INDICADAS ACIMA, E/OU ENTÃO, NO LIVRO DIDÁTICO DA DISCIPLINA DE 
DIREITO PENAL I. 
APÓS, RESOLVA AS QUESTÕES OBJETIVAS, DEVENDO A MESMA SER 
JUSTIFICADA. ESTAS TÊM A FUNÇÃO DE SERVIR COMO EXERCÍCIO DE 
FIXAÇÃO DOS PRINCIPAIS PONTOS RELACIONADOS A TEMÁTICA 
ESTUDADA, SENDO A MAIORIA EXTRAÍDAS DE CONCURSOS PÚBLICOS E 
DOS EXAMES DA OAB (Ordem dos Advogados do Brasil). 
 
A CASO DISCURSIVO 
Por fome 
O acusado teria tentado furtar a carne em um supermercado de Ceilândia (DF). 
Entretanto, não conseguiu levar o produto, porque acabou sendo detido pelos 
seguranças. Ele afirmou, nos autos, que tentou furtar a carne para alimentar a família. 
Segundo informações do processo, ele possui dois filhos e uma esposa. É autônomo, 
mas atualmente está desempregado. 
Revista Consultor Jurídico, 28 de maio de 2007; 
http://conjur.estadao.com.br/static/text/56043,1,
Acessado em 21 de março de 2008. 
 
Questiona-se: 
 
a) Em tese, o crime de furto4 ocorreu, ou seja, o fato descrito acima foi típico, 
estando presente a conduta, o nexo causal e o resultado. Se comprovados os 
 
4 Art. 155, CP. Subtrair para si ou para outrem, coisa alheia móvel. Pena – reclusão, de 1 (um) a 4 
(quatro) anos, e multa. 
motivos apontados na reportagem, há a hipótese de ter-se uma causa de 
justificação chamada estado de necessidade (furto famélico)? Fundamente 
 
b) Relacione os requisitos do estado de necessidade com o caso concreto, 
demonstrando se todos estão presentes. 
 
QUESTÕES OBJETIVAS 
 
1. (Ministério Público Federal – 1999) É correto afirmar que: 
A - no Código Penal existem tipos legais e tipos incriminadores; 
B - o tipo de injusto é o fato típico não autorizado por alguma norma jurídica 
permissiva; 
C - o juízo de atipicidade exclui qualquer ilicitude do fato; 
D - no direito penal, os conceitos de injusto e ilícito têm o mesmo significado. 
 
2. (Magistratura Estadual/2001-DF) Constitui requisito subjetivo do estado de 
necessidade: 
(A) Consciência do agente da situação de perigo e de agir para evitar a lesão. 
(B) lnexistência do dever legal de enfrentar o perigo. 
(C) Não haver sido o perigo voluntariamente provocado pelo agente. 
(D) lnexigibilidade de sacrifício do bem ameaçado. 
 
Semana 12 
______________________________________________________________________ 
Da Antijuridicidade: Causas de Justificação 
Legitima de Defesa. Legítima Defesa real e putativa. Excesso na legítima defesa. 
Estrito cumprimento de dever legal. Exercício Regular de Direito. Ofendículos 
 
Objetivos da aula: 
• Estudar a legítima defesa como uma das causas excludentes da ilicitude. 
• Verificar a diferença entre a defesa real e putativa e o as conseqüências 
de jurídica de seus excessos. 
• Estudar o estrito comprimento de dever legal como um das causas 
excludentes da ilicitude 
• Estudar o exercício regular de direito como causa excludente de ilicitude 
e sua relação com os ofendículos e demais situações previstas pela 
legalidade. 
 
Para resolução dos casos o acadêmico poderá consultar o livro didático de Direito 
Penal I, e/ ou um dos textos abaixo indicados, bem como outra leitura indicada por 
seu professor. Se quiser poderá o aluno se abeberar em todas as fontes indicadas, 
mas a leitura de uma delas já é suficiente para enfrentar as questões. 
 
BITENCOURT, Cezar Roberto. Tratado de Direito Penal, vol. 1: parte geral. 13. ed. 
São Paulo: Saraiva, 2008, p. 319-328 (Capítulo XXI). 
CAPEZ, Fernando. Direito Penal, Vol. 1: parte geral. São Paulo: 11. ed. São Paulo: 
Saraiva, 2007, p. 281-298 (Caps. 27 a 30) 
LEAL, João José. Direito Penal: parte geral. 3.ed. Florianópolis: 0AB/SC, 2004, p. 
305-323 (Caps. 24-25) 
 
LEIA O CASO ABAIXO E RESPONDA AS DUAS QUESTÕES RELACIONADAS 
AO MESMO, CONSTRUINDO A SUA ARGUMENTAÇÃO COM BASE NA 
LEITURA INDICADA POR SEU PROFESSOR E/OU EM UMA DAS OBRAS 
INDICADAS ACIMA, E/OU ENTÃO, NO LIVRO DIDÁTICO DA DISCIPLINA DE 
DIREITO PENAL I. 
APÓS, RESOLVA AS QUESTÕES OBJETIVAS, DEVENDO A MESMA SER 
JUSTIFICADA. ESTAS TÊM A FUNÇÃO DE SERVIR COMO EXERCÍCIO DE 
FIXAÇÃO DOS PRINCIPAIS PONTOS RELACIONADOS A TEMÁTICA 
ESTUDADA, SENDO A MAIORIA EXTRAÍDAS DE CONCURSOS PÚBLICOS E 
DOS EXAMES DA OAB (Ordem dos Advogados do Brasil). 
 
A CASO DISCURSIVO 
Taxista dá tiros num inglês 
Por Teixeira Marques 
Acabou aos tiros e aos socos uma discussão entre um taxista e um cliente, um 
cidadão inglês, que, na madrugada de ontem, em Vilamoura, se terá recusado a pagar a 
corrida no valor de cerca de sete euros. Ambos tiveram de receber assistência hospitalar. 
O taxista foi assistido, a ferimentos na cara, no Centro de Saúde de Loulé, tendo alta 
pouco depois, e o inglês está internado no Hospital Central de Faro, mas o seu estado 
não é considerado grave. 
O taxista, Fernando Manuel dos Santos, 48 anos, afirma ter puxado da pistola de 
defesa pessoal e disparado quatro tiros – dois dos quais atingiram o cliente – mas 
garante ter "agido em legítima defesa" depois de ter sido agredido pelo cliente. 
"Estava na praça do Casino de Vilamoura e fui chamado, às 04h10, via rádio, 
para um serviço na marina de Vilamoura", explicou ao CM, o taxista que não 
considerou "nada de anormal", o facto de o cliente se "apresentar muito alcoolizado". 
"Vinha amparado a um amigo, que o enfiou no banco de trás", diz o profissional 
do volante, que, a custo, conseguiu perceber que o cliente se queria dirigir para a Aldeia 
do Golfe, a norte de Vilamoura. Fernando Manuel dos Santos garante que o inglês se 
deixou dormir, "quase de imediato", pelo que, quando chegaram ao destino, "tive de 
sacudi-lo para o acordar, informando-o que a corrida era de sete euros (6,15 euros 
marcado pelo taxímetro e 80 cêntimos da chamada)". 
Foi então que, segundo a versão do taxista, tudo se precipitou. "Disse--me que 
não pagava e saiu da viatura, na intenção de se ir embora", afirma Fernando Manuel dos 
Santos, que diz ter-lhe mostrado o taxímetro e explicado que o excesso era da chamada 
telefônica."Não ligou e andou três ou quatro metros, pelo que fui atrás dele", afirma o 
taxista, surpreendido pela posterior atitude do cliente: "Voltou para trás de forma 
agressiva, pelo que tirei a pistola do coldre e mostrei-a, dizendo que estava armado", diz 
Fernando dos Santos, que garante ter então disparado dois tiros para o chão, "tentando 
amedrontá-lo". 
"Não teve medo, dirigiu-se ao carro, dobrou a porta com as mãos, danificando-a 
e depois jogou-se a mim, rasgando-me a camisa e atingindo-me com um violento soco 
na cara que me atirou ao chão". O taxista explica que, no solo, face à fúria e 
envergadura física do cliente – "deverá pesar uns 130 quilos e medir perto dos dois 
metros"– teve de usar de novo a pistola. "Dei-lhe mais dois tiros, em legítima defesa", 
diz, justificando a atitude pela agressividade do inglês. "Tenho a certeza que se não 
estivesse armado não estaria vivo para contar a história", afirma. 
Por se encontrar hospitalizado, o CM não conseguiu contactar Stephen Harding 
para ouvir a sua versão dos acontecimentos. 
Fonte: http://www.correiomanha.pt/ Acesso em 28 de abril de 2008. 
Jornal Correio da Manhã - 04 –Abril - 2008 - Portugal 
Jornal Correio da Manhã, Portugal. 
1 – A conduta por Fernando Manuel dos Santos é típica, pois se trata de uma tentativa 
de homicídio. Demonstre, com base na teoria do delito, todos os elementos que 
conformam a tipicidade, relacionando-os ao caso concreto. 
 
2 – Sabendo que o fato foi típico, agora será analisada a Antijuridicidade. Demonstre 
quais são as excludentes de ilicitude previstas no CP. Por fim, relacionando ao caso 
concreto, diga se, em tese, estão presentes todos os elementos configuradores da 
legítima defesa própria. 
 
QUESTÕES OBJETIVAS 
 
01 – (Concurso para Delegado de Polícia/PR / Elaborado pela UC/UFPR / 
Aplicado em 22.07.2007) 
As causas de exclusão de ilicitude, previstas no artigo 23 do Código Penal, 
devem ser entendidas como cláusulas de garantia social e individual. Sobre as 
excludentes, considere as seguintes afirmativas: 
1. Atua em legítima defesa quem repele ataque de pessoa inimputável ou de animal 
descontrolado. 
2. Não pode alegar estado de necessidade quem tinha o dever legal de enfrentar o 
perigo. 
3. Considera-se em estado de necessidade quem pratica o fato mediante a existência de 
perigo atual, involuntário e inevitável. 
4. O estrito cumprimento do dever legal pressupõe que o agente atue em conformidade 
com as disposições jurídico-normativas e não simplesmente morais, religiosas ou 
sociais. 
Assinale a alternativa correta. 
 
a) Somente as afirmativas 2 e 3 são verdadeiras. 
b) Somente as afirmativas 2, 3 e 4 são verdadeiras. 
c) Somente as afirmativas 2 e 4 são verdadeiras. 
d) Somente as afirmativas 1, 3 e 4 são verdadeiras. 
e) Somente as afirmativas 1, 2 e 3 são verdadeiras. 
 
02 – (Exame da OAB/SC) 
De acordo com o Código Penal brasileiro, assinale a alternativa correta: 
 
I – considera-se praticado o crime no momento da ação ou omissão, ainda que outro seja 
o momento do resultado; 
II – considera-se praticado o crime no lugar em que ocorreu a ação ou omissão, no todo 
ou em parte, bem como onde se produziu ou deveria produzir-se o resultado. 
III – João, dias antes de completar 18 anos, desfere golpes na vítima, que vem a falecer 
dias depois daquele completar a maioridade penal. João praticou o crime de homicídio, 
devendo responder penalmente pela sua conduta, não estando sujeito às medidas 
previstas no Estatuto da Criança e do Adolescente ( Lei no. 8.069/90); 
IV – são causas de exclusão da culpabilidade o estado de necessidade e a legítima 
defesa. 
Analisando as proposições, pode-se afirmar: 
a) Somente as proposições I e II estão corretas. 
b) Somente as proposições I e IV estão corretas. 
c) Somente as proposições I e III estão corretas. 
d) As proposições I, II e III estão corretas. 
 
Semana 13 
______________________________________________________________________ 
Da Culpabilidade 
Teorias da Culpabilidade. Elementos da Culpabilidade. Excludentes de 
Culpabilidade: Inimputabilidade: menoridade e doença mental. Semi-
imputabilidade. 
 
Objetivos da aula: 
 
• Analisar a Teoria da Culpabilidade; 
• Estudar os elementos da culpabilidade; 
• Analisar as excludentes de culpabilidade, como a inimputabilidade e a semi-
imputabilidade. 
 
Para resolução dos casos o acadêmico poderá consultar o livro didático de Direito 
Penal I, e/ ou um dos textos abaixo indicados, bem como outra leitura indicada por 
seu professor. Se quiser poderá o aluno se abeberar em todas as fontes indicadas, 
mas a leitura de uma delas já é suficiente para enfrentar as questões. 
 
BITENCOURT, Cezar Roberto. Tratado de direito penal, v.1, 13ª ed. São Paulo: 
Saraiva, 2008, p.242/253 (Cap. XIV). 
FRAGOSO, Heleno Cláudio. Lições de direito penal: parte geral. 16ª Ed. Revisado e 
atualizado por Fernando Fragoso. Rio de Janeiro: Forense, 2003, p. 171/185 (Cap.14). 
CAPEZ, Fernando. Curso de direito penal: parte geral. 11ª ed. Ver e atual. São Paulo: 
Saraiva, 2007, p. 164/186. 
 
LEIA O CASO ABAIXO E RESPONDA AS DUAS QUESTÕES RELACIONADAS 
AO MESMO, CONSTRUINDO A SUA ARGUMENTAÇÃO COM BASE NA 
LEITURA INDICADA POR SEU PROFESSOR E/OU EM UMA DAS OBRAS 
INDICADAS ACIMA, E/OU ENTÃO, NO LIVRO DIDÁTICO DA DISCIPLINA DE 
DIREITO PENAL I. 
APÓS, RESOLVA AS QUESTÕES OBJETIVAS, DEVENDO A MESMA SER 
JUSTIFICADA. ESTAS TÊM A FUNÇÃO DE SERVIR COMO EXERCÍCIO DE 
FIXAÇÃO DOS PRINCIPAIS PONTOS RELACIONADOS A TEMÁTICA 
ESTUDADA, SENDO A MAIORIA EXTRAÍDAS DE CONCURSOS PÚBLICOS E 
DOS EXAMES DA OAB (Ordem dos Advogados do Brasil). 
 
A CASO DISCURSIVO 
 
CASO CORUMBÁ 
O anjo demoníaco 
Como Corumbá, ao ter sua trágica história de vida relatada, passa de assassino a vítima nas 
mãos da imprensa 
GUILLERMO RIVERA 
No senso comum, não restam dúvidas: todo matador em 
série é louco. Afinal, indagam, como pode ser “normal” 
alguém como José Vicente Matias, mais conhecido 
como Corumbá, que confessou o assassinato de seis 
mulheres a sangue frio, tendo, inclusive, se excedido a 
ponto de cortar cabeças, lamber cérebros e esmagar 
crânios? Definitivamente, estes são atos que não 
condizem com uma pessoa sã e, portanto, 
suficientemente grotescos para classificarem Corumbá 
como sendo um louco. 
No entanto, a questão judicial (ou mesmo psicológica) não é tão simples. Até porque, 
caso Corumbá seja oficialmente declarado insano, não pode ser responsabilizado, em 
termos criminais, por suas ações. O artigo 26 do Código Penal define que “é isento de 
pena o agente que, por doença mental (...) era, ao tempo da ação ou da omissão, 
inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato”. Assim, definir se o matador 
serial é ou não doente mental é algo mais sério, que não pode se respaldar somente na 
opinião geral. É necessário um laudo médico certificado para decidir se o acusado deve, 
caso condenado, ser encaminhado para uma instituição psiquiátrica ou para uma cadeia. 
[...].” 
Fonte: Jornal Opção On Line, Goiânia, 28 de abril de 2008. 
http://www.jornalopcao.com.br/index.asp?secao=Reportagens&idjornal=129&idrep=12
04;
José Vicente Matias, o 
Corumbá: especialistas crêem 
que infância sofrida não pode 
ser usada como desculpa para 
seus atos 
Acessado em 28 de abril de 2008. 
 
QUESTIONA-SE: 
 
01) Se o agente do caso acima for declarado doente mental os atos praticados pelo 
mesmo serão considerado culpáveis? Justifique. 
 
02) Se não puder ser reprovada a conduta do agente mediante a aplicação de pena 
privativa de liberdade, existe outra medida de reprovação a ser aplicada ao caso 
concreto previsto na legislação penal? Fundamente. 
 
QUESTÕES OBJETIVAS

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