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Fisiologia do Sistema Digestório Aula 2 Secreção Salivar e Gástrica Janaína Soares Principais funções dos órgãos gastrintestinais SECREÇÃO SALIVAR É uma mistura de secreções de três pares de glândulas além de inúmeras glândulas acessórias: Parótidas → serosas Submandimulares → mistas Sublinguais → mistas Acessórias → mucosas 1 - 1,5 litros secretados/dia 70% (15-20%) Glândulas salivares maiores Acústico externo Essas três glândulas produzem, aproximadamente, 90% da secreção salivar total. Fluxo salivar basal- não estimulado No entanto, na presença de alimento, as parótidas e as submandibulares são responsáveis por 40 a 50% do fluxo salivar estimulado. As glândulas parótidas são as maiores e localizam-se abaixo do corpo da mandíbula e o poro acústico externo. Submandibulares- abaixo da mandíbula sublingual- abaixo da língua Serosas- produz enzimas Mucosas- muco Mistas- as duas coisas Acústico externo ESTRUTURA DE UMA GLÂNDULA SUBMANDIBULAR HUMANA Estruturalmente as glândulas salivares são túbulo-acinares; Ácinos: unidades secretoras Ductos excretores Ácino de células mucosas Ácino seroso- produz enzimas digestivas Ácino mucoso- produz muco + SALIVA PRIMÁRIA Drenada para o sistema de ductos- secretam enzimas e íons que modificam a saliva ( carreada até a cavidade oral) SALIVA FINAL Parótida Submandibular Sublingual (ptialina) GLÂNDULAS SALIVARES MAIORES Vermelho- células serosas Amarelo- cél. produtoras de muco Funções da Saliva 1. Lubrificação: ocorre pela produção de muco. Protege a mucosa e os dentes da ação mecânica dos alimentos 2. Gustação e fonação: a solubilização dos alimentos pela saliva estimula as papilas gustativas e o umedecimento da cavidade oral facilita a fonação 3. Protetora: higiene oral → remoção de restos alimentares; → secreção de íons sulfocianeto (bactericida). → secreção de lisozima (lisa parede de bactérias) → secreção de lactoferrina (ação bacteriostática, limita a multiplicação de patógenos) incorporação de fluor e fosfato aos dentes. ação na cicatrização de ferida Por que as ânsias, que precedem o vômito, geram grande salivação? Uma reação para tentar impedir o vômito. Nosso processo digestivo começa na boca com a saliva, que é rica em amilase, enzima digestiva importante que ajuda a quebrar carboidratos. Então, como parte do processo digestivo desencadeado pelo que está causando a náusea, temos um aumento da salivação. O organismo está tentando “resolver o problema” que está causando a náusea e, de certa forma, “digerí-lo” 4. Função digestiva: -amilase (ptialina) → quebra o amido em maltose (dissacarídeo), maltotriose (trissacarídeo) e dextrina (cadeias ramificadas 1- 6 glicosídicas – 6 a 9 monômeros de glicose) O pH ótimo da amilase salivar é de 4-11; Ação da enzima continua no estômago até o pH do bolo alimentar não baixar de 4; 75% do amido ingerido (da boca ao estômago) pode ser metabolizado pela ptialina; Ausência de amilase salivar não prejudica absorção de amido (amilase pancreática); Lipase lingual (glândulas de Von Ebner da língua): hidrolisa triacilgliceróis → ácidos graxos livres + monoacilgliceróis; importante em neonatos. Funções da Saliva CARACTERÍSTICAS DA SECREÇÃO SALIVAR Líquido incolor, ligeiramente viscoso , composto em média de 99,5% de água e 0,5% de sólidos. Destes, 1/3 são substâncias minerais e 2/3 substâncias orgânicas; Ao contrário das outras secreções do TGI, a saliva final é hipotônica em relação ao plasma. Baixo fluxo salivar hipotônica Fluxo salivar Aproxima a composição da saliva ao do plasma, mas continua hipotônica A saliva é produzida em dois estágios: Os ductos intercalares e estriados modificam a secreção primária extraindo Na+ e Cl- e adicionando K+ e HCO3 - da saliva (saliva secundária) O epitélio tubular dos ductos é pouco permeável à água, portanto, apesar do gradiente osmótico favorável a saída de água ( devido a saída de íons) pouco água é reabsorvida nos ductos. Saliva primária- produzida pelos ácinos Saliva secundária- modificada pelos ductos DUCTOS SALIVARES Ductos intercalares- segregam íon bicarbonato no produto acinar absorvem íon cloreto do produto acinar Ductos estridados- reabsorvem sódio da secreção primária secretam potássio e íon bicarbonato na secreção Ductos excretores- desembocam na cavidade oral Mas afinal, para que serve essa modificação iônica da saliva? Facilita a percepção do gosto...... Nossa saliva apresenta pouco Na+, porque o sal mascara o gosto da comida! CONTROLE NEURAL DA FUNÇÃO SALIVAR 1. Secreção contínua; 2. Exclusivamente regulada por mecanismos reflexos – núcleos salivatórios superiores e inferiores. Presença do alimento na cavidade oral Excitação de receptores sensitivos + Centro salivatório Fibras aferentes dos nervos facial e glossofaríngeo Gânglio submaxilar Fibras pré-ganglionares parassimpáticas Nervo facial Nervo glossofaríngeo Submandibulares e Sublinguais Gânglio óptico Fibras pós-ganglionares Parótida Reflexo Incondicionado Reflexo Condicionado Estímulos sensoriais Centros corticais CONTROLE PARASSIMPÁTICO Presença do alimento na cavidade oral Excitação de receptores sensitivos + Centro salivatório Fibras aferentes dos nervos facial e glossofaríngeo Gânglios cervicais superiores Fibras pré-ganglionares simpáticas Fibras pós-ganglionares Parótidas CONTROLE SIMPÁTICO De modo geral, ambas inervações simpática e parassimpática, estimulam a produção de saliva. Simpático + viscosa contração das mioepiteliais, mas diminui o fluxo sangüíneo (vasoconstrição), saliva pouco volumosa. Parassimpático + diluída Aumenta secreção de amilase e de mucina; aumenta o fluxo sangüíneo (vasodilatação glandular) DIGESTÃO DE CARBOIDRATOS NA BOCA Lactose (glicose+galactose) Sacarose (glicose+frutose) Amido amilose amilopectina Digestão de Polissacarídeos na Boca A digestão de carboidratos inicia-se na boca com a mastigação; -amilase = endoamilase ligações [1 4]; Digestão oral é restrita – hidrólise de 3 a 5% do amido ingerido; Principais produtos da clivagem do amido pela -amilase: - Maltose - maltotriose - -dextrina ESTÔMAGO E SECREÇÃO GÁSTRICA Suco Gástrico Fluido digestivo que além de liquefazer o bolo alimentar continua a digestão iniciada na boca; Produzido pelas glândulas da mucosa gástrica e por células epiteliais de superfície. As principais secreções do estômago são: HCl, pepsina, fator intrínseco, muco e bicarbonato; pH extremamente ácido (próximo a 1 ou 2) Estômago Função secretórias, motoras e hormonais Absorve algumas substâncias (água, álcool e alguns fármacos); Prepara o quimo para digestão no intestino delgado (movimentos peristálticos); DIVISÕES ANATÔMICAS DO ESTÔMAGO Zona de marcapasso Início de contrações Propagam-se com força e velocidade para o antro • Fundo e corpo baixa contração -musculatura menos densa, suas contrações são relativamente fracas. Na região fúndica a atividade elétrica é baixa • Antro força contrátil – redução das partículas do quimo e mistura com secreções.• Contração do antro – esfíncter pilórico fechado – impede passagem do quimo(int) (retropulsão) • Secreção: cárdia, região oxínteca (80%), região antro-pilórica A u m e n ta f o rç a c o n tr á ti l • Estrutura básica do estômago – mesmo padrão dos demais órgãos do TGI. • Mucosa – amplificada pelas glândulas gástricas → se estendem até a muscular da mucosa; são heterocelulares. HCl e fator intrínseco Pepsinogênio e lipase Gastrina e Somatostatina Superfície e região de transição SECREÇÃO GÁSTRICA Estômago O estômago vazio revela várias pregas , denominadas rugas Não alteram a área da superfície total, em vez disso, servem para acomodar a expansão e o enchimento do estômago MUCOSA GÁSTRICA Regiões da mucosa são formadas por sulcos, que dividem a superfície do estômago em áreas abauladas irregulares, denominadas áreas mamilares TIPOS DE GLÂNDULAS DA MUCOSA GÁSTRICA Glândulas cardíacas- próximas do orifício esofágico Glândulas gástricas- situadas entre a cárdia e o piloro Glândulas pilóricas- situadas na porção proximal ao esfíncter pilórico Glândulas cardíacas- próximas do orifício esofágico Glândulas pilóricas- situadas na porção proximal ao esfíncter pilórico GLÂNDULAS CARDÍACAS E PILÓRICAS Glândulas cardíacas- próximas do orifício esofágico Glândulas pilóricas- situadas na porção proximal ao esfíncter pilórico MUCO GLÂNDULA GÁSTRICA SECREÇÃO GÁSTRICA do colo Formada por 4 tipos celulares: Secretam principalmente muco “solúvel”. Ajuda na lubrificação do alimento. Situam-se na região de transição entre colo e a foseta gástrica glandular Ou Oxínticas- secretam HCl e fator intrísico ( essencial para a absorção da vit. B12 no íleo). Localizam-se na região cervical da glândula, sendo raras na base São encontradas apenas na região do piloro e são responsáveis pela produção de gastrina Secretoras de grande quantidade de pepsinogênio e lipase, encontram-se na base da glândula. SUCO GÁSTRICO HCl e fator intrínsico HCl: inicia a digestão de proteínas e converte pepsinogênio em pepsina Pepsina: digestão de proteínas Células mucosas superficias Muco – camada ácido protetora do muco. O muco e o bicarbonato aprisionados na camada do muco mantém um pH neutro e contribuem para a barreira fisiológica de muco gástrico. pepsinogênio pepsina HCl Gastrina Estimula a secreção de HCl MUCO E BARREIRA MUCOSA GÁSTRICA Retém o HCO3 - secretado pelas mesmas células secretoras do muco (mucosas superficiais) células epiteliais secretam líquido rico em bicarbonato que fica ‘preso’ na camada de gel mucoso formando a barreira mucosa gástrica. A proteção na superfície da mucosa do estômago pelo bicarbonato, contendo uma camada de muco é conhecida como a barreira mucosa gástrica. No homem, a camada de muco é cerca de 0,2 mm de espessura. Tamponamento das secreções ricas em bicarbonato na superfície de células epiteliais além da alta viscosidade da camada de muco permite que o pH na superfície da célula permaneça perto de 7, enquanto que o pH do suco gástrico no lúmen é de 1 a 2. TRANSPORTADORES ENVOLVIDOS NA SECREÇÃO DE HCl 1. Produção de íons H+: H2CO3 se dissocia em H+ e CO3 - 2. Transporte de íons H+: do citoplasma para a luz pela bomba H+/K+ ATPase 3. Transporte de Cl-: HCO3 - é reabsorvido por um trocador com Cl-. 4. Formação de HCl: Cl- é transportado para a luz por um canal de Cl-, presente na membrana luminal ULTRAESTRUTURA DAS CÉLULAS PRODUTORAS DE HCl Repouso Estímulo Sistema de vesículas tubulares H+/K+-ATPase Produção de HCl dispêndio de energia. microvilosidades em gde densidade, aumento da superfície luminal elevação [H+] Canalículos secretores fechados Canalículos secretores abertos Cerca de 10 min. Após a estimulação a superfície da ML aumenta 60 vezes, por aparecimento de microvilosidades CÉLULAS PARIETAIS CONTROLE DA SECREÇÃO DE HCl AO NÍVEL DA CÉLULA PARIETAL Os principais secretagogos de HCl são: acetilcolina, gastrina e histamina. Todas essas moléculas apresentam receptores na MBL da célula parietal Cimetidina e ranitidina- bloqueadores do receptor de histamina (H2) Histamina- produzida pelas células enterocromafins presentes na lâmina própria Somatostina- produzida pelas células D, localizadas nas bases das glândulas gástricas MBL Olbe, Carlsson & Lindberg, 2003. Nature Reviews Drug Discovery 2, 132-139 (2003) http://www.nature.com/nrd/journal/v2/n2/abs/nrd1010.html Regulação da secreção ácida gástrica e ações de drogas anti-ácidas: RELAÇÃO ENTRE GASTRINA, ACETILCOLINA e HISTAMINA Inibidores endógenos da secreção de HCl: somatostatina (células D antrais e no corpo gástrico) e prostaglandinas: ativam proteína Gi Acetilcolina e gastrina também estimulam, indiretamente as células parietais, via histamina histamina SECREÇÃO DE PEPSINOGÊNIO E CÉLULAS PRINCIPAIS Secreção de pepsinogênio: Pró-enzima que é clivada por H+ dando origem a pepsinas (enzimas ativas) Pepsinas: endoproteases que quebram ligações peptídicas, gerando oligopeptídeos Sua produção é regulada pelos mesmos agentes reguladores da secreção de HCl VIP- peptídeo intestinal vasoativo Fase gástrica – digestão proteica hidrólise proteica ocorre pela pepsina e HCl (pepsinogênio a pepsina) fenilalanina tirosina triptofano Resumo das secreções exócrinas do TGI Modificado de: Vander, Sherman & Luciano, 2002 DIGESTÃO GÁSTRICA Fase cefálica ocorre antes que o alimento penetre no estômago; provocado pela visão, lembrança ou sabor dos alimentos Fase gástrica quando o alimento chega no estômago; responsável pela maior parte da secreção gástrica Principais estímulos: distensão, peptídos e aminoácidos Fase intestinal Inibição da produção de HCl Secretina • Inibe células parietais • Inibe células G • Estimula a secreção de somatostatina A presença de ácido no duodeno também estimula reflexo neurais que inibe as células parietais MOTILIDADE GÁSTRICA Função motora: armazenamento, mistura e trituração do alimento, propulsão peristática e regulação da velocidade de esvaziamento gástrico. - Armazenamento → Fundo e porção proximal do corpo gástrico (Relaxamento receptivo) - Mistura → região média e distal do corpo - Trituração → região antral (região distal do estômago) Propulsão peristáltica → iniciam-se na região de marcapasso; aumentam de intensidade e velocidade no sentido antro-pilórico; propiciam mistura do alimento com secreções gástricas, favorecendo a digestão (quimo) MOTILIDADE GÁSTRICA Funções Motoras do Estômago Função de armazenamento (Fundo) Mistura e processamento do quimo Esvaziamento gástrico (bomba pilórica) Chegada do alimento Resposta peristáltica Corpo Antro Contração forte perto do antro Fechamento do esfíncter do piloro Apenas um pequeno volume de quimo é expelido para o duodeno a cada onda, e maioria do conteúdo antral é forçado de volta em direção ao antro Funções motoras do estômago • Armazenamento de grandes quantidades de alimentos até serem processadas no duodeno. Máximo de 1,5 litro • Formação do quimo devido aos movimentos de mistura com as secreções gástricas • Esvaziamento lento para o duodeno • Secreção de sucos digestivos pelas glândulas gástricas • Ondas de mistura fracas que se tornam mais intensas à medida que seguem em direção ao antro, formandoanéis constritores peristálticos que forçam o conteúdo em direção ao piloro Funções motoras do estômago • A abertura do piloro é pequena o suficiente para que apenas alguns mililitros do quimo passe para o duodeno • À medida que as ondas peristálticas se aproximam do piloro seu esfíncter se contrai, dificultando o esvaziamento do estômago • Assim, a maior parte do conteúdo antral é espirrada para trás retropulsão Motilidade Gástrica: mistura (no corpo) e ondas peristálticas (desde o corpo e antro até o piloro (“bomba pilórica”) extraído de: Vander, Sherman & Luciano, 2002 Zona de marcapasso Início de contrações Propagam-se com força e velocidade para o antro A u m e n ta f o rç a c o n tr á ti l MOTILIDADE GÁSTRICA O que é responsável pela produção das ondas peristálticas gástricas??? Células marcapasso- essas células ML sofrem ciclo de despolarização-repolarização espôntaneos Sólidos e líquidos do quimo gástrico são esvaziados com velocidades diferentes fase de atraso Tempo (min) conteúdo viscoso conteúdo líquido Solids 100 80 60 40 20 0 0 20 40 60 80 100 120 O esvaziamento de líquidos é exponencial. Já o esvaziamento de grandes particulas sólidas começa apenas após a trituração/moagem suficiente (fase de atraso). Em seguida, o quimo viscoso é esvaziado de uma maneira quase linear. http://www.wzw.tum.de/humanbiology/data/motility/35/?alt=english Funções motoras do estômago • Contrações de fome – Contrações intensas quando o estômago está vazio por várias horas no corpo gástrico – Mais intensas em pessoas jovens e sadias – Aumentam muito na presença de baixo teor de glicose sanguínea – As dores de fome começam entre 12 a 24 horas após a última ingestão de alimento Esvaziamento gástrico – exercido pela região antro-pilórica e duodenal. Funções do esfíncter pilórico: 1. Barreira entre estômago e duodeno nos períodos inter-digestivos; 2. Regula velocidade do esvaziamento gástrico de acordo com a capacidade do duodeno em processar o quimo. Controle da atividade motora do piloro: - SNA: Ach, noradrenalina - hormonios gastrintestinais: gastrina, secretina, colecistocinina (CCK), peptídeio inibidor gástrico (GIP), enterogastrona Contração do piloro ESVAZIAMENTO GÁSTRICO Altamente regulado por mecanismos neuro-hormonais enterogástricos, propiciando condições para o processamento do quimo • Promovido pelas contrações peristálticas antrais _ bomba pilórica • O esfíncter pilórico permanece em ligeira contração, permitindo com facilidade apenas a passagem de água e outros líquidos • O grau de constrição pilórica é controlado por sinais nervosos e hormonais ESVAZIAMENTO GÁSTRICO • O duodeno controla o esvaziamento do estômago numa velocidade que não ultrapasse a capacidade digestiva e absortiva do quimo no delgado • Os fatores gástricos que promovem o esvaziamento são fracos: – efeito do volume gástrico que excita a bomba pilórica – liberação do hormônio gastrina que estimula a bomba pilórica Regulação do esvaziamento gástrico 1. Reflexos enterogástricos (do duodeno para o estômago) que dificultam seu esvaziamento através do SN entérico e por fibras simpáticas que inibem as contrações antrais e aumentam o tônus do piloro Regulação do esvaziamento gástrico • Fatores que estimulam os reflexos enterogástricos: – o grau de distensão do duodeno – irritação na mucosa duodenal – o grau de acidez do quimo duodenal – o grau de osmolaridade do quimo – presença de produtos de degradação de proteínas e, em menor grau, de gorduras Regulação do esvaziamento gástrico 2. Feedback hormonal do duodeno inibindo o esvaziamento gástrico quando gorduras penetram no duodeno – Gordura no duodeno, liberação de hormônios que caem na circulação sanguínea e no estômago inibem a bomba pilórica e aumentam a contração do esfíncter pilórico: colecistocinina, secretina e o peptídio inibidor gástrico(GIP) 1. Secretina Hormônios envolvidos no controle do esvaziamento gástrico - Secreção estimulada por pH ácido (células S); - Efeito direto contraindo o piloro e diminuindo o esvaziamento gástrico, além de estimular os ductos excretores pancreáticos a produzirem secreção aquosa rica em HCO3 -. - Reação de tamponamento: HCL + NaHCO3 NaCl + H2CO3 CO2 + H2O 2. CCK - Secreção estimulada por produtos de hidrólise lipídica (células I); - Efeitos: (1) Ação motora direta induzindo contração do piloro (2) estimula células acinares pancreáticas a secretarem enzimas na luz duodenal. (3) estimula contração da vesícula biliar e relaxa o esfincter de Oddi. tonicidade do quimo 3. Gastrina - Secreção induzida por produtos da hidrólise protéica; - Contrai diretamente o piloro retardando o esvaziamento gástrico. 4. GIP (peptídeo inibidor gástrico) - Peptídeo insulinotrópico dependente de glicose; - Secreção estimulada por produtos da hidrólise de lipídios e de carboidratos; - Contrai diretamente o piloro retardando o esvaziamento gástrico. 5. Enterogastrona - Identidade química não identificada; - Secreção induzida pela estimulação de osmorreceptores duodenais; - Parece estar associada com regulação da tonicidade do quimo. O quimo gástrico que chega ao duodeno é hipertônico em relação ao plasma, devido a presença de produtos de hidrólise de proteínas , lipídios e carboidratos. Osmorreceptores duodenais mandam sinais ao SNC para contraírem o piloro, até que o quimo se torne isotônico VOLUMES DIÁRIOS INGERIDOS, SECRETADOS, ABSORVIDOS E EXCRETADOS PELO TGI • Processos hidrolíticos ocorrem nas seguintes porções do SGI: cavidade oral estômago duodeno (predominante) porções proximais do íleo FISIOPATOLIA: GASTRITE Definição: é um processo inflamatório do estômago. Causas: ingestão de álcool (provoca hemorragias) , tabagismo ( diminui a secreção de muco e bicarbonato), medicamentos de uso prolongado (anti-inflamatórios, ácido acetilsalicílico), enfermidades infecciosas (infecção do estômago pela bactéria Helicobacter pylori), abuso de cocaína etc. Helicobacter pylori Mecanismo patogênico: Diminuição da integridade da mucosa Inflamação Aumenta acidez gástrica Diminui a produção de muco e bicarbonato http://saude.ig.com.br/minhasaude/como+e+feita+a+reducao+de+estomago/n1596826920165.html CIRURGIA BARIÁTRICA http://saude.ig.com.br/minhasaude/como+e+feita+a+reducao+de+estomago/n1596826920165.html BYPASS GÁSTRICO http://saude.ig.com.br/minhasaude/como+e+feita+a+reducao+de+estomago/n1596826920165.html BYPASS GÁSTRICO http://saude.ig.com.br/minhasaude/como+e+feita+a+reducao+de+estomago/n1596826920165.html GASTRECTOMIA VERTICAL http://saude.ig.com.br/minhasaude/como+e+feita+a+reducao+de+estomago/n1596826920165.html GASTRECTOMIA VERTICAL http://saude.ig.com.br/minhasaude/como+e+feita+a+reducao+de+estomago/n1596826920165.html BANDA GÁSTRICA AJUSTÁVEL
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