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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO MARANHÃO LICENCIATURA EM QUÍMICA V PERÍODO DISCIPLINA: QUÍMICA ANALÍTICA EXPERIMENTAL II PROF(A): M.SC. IRAKERLEY ALVES FERNANDES ILLA FERNANDA MESQUITA SILVA JOCILEIDE NASCIMENTO NOVAIS OZIEL FRANCISCO DAMASCENO SIDNE RODRIGUES DA SILVA DETERMINAÇÃO DA ACIDEZ DO VINAGRE Codó – MA 2016 Resumo Introdução Objetivos 3.1 Geral 3.2 Específico Analisar se a solução de vinagre está dentro dos padrões permitidos para o consumo; Parte experimental 4.1 Materiais e Reagentes Balão volumétrico de 100 mL Pipeta volumétrica de 10 mL Bureta de 25 mL Erlemeyer 250 mL Conta gotas Suporte universal Garra Fenolftaleína 1% Vinagre Solução de NaOH 0,09 mol/L 4.2 Procedimento Experimental Para o preparo da solução de vinagre, uma alíquota de 15 mL de vinagre foi retirada com a pipeta volumétrica e transferida para um balão volumétrico de 100 mL. Em seguida, completou-se o volume com água destilada, e a solução foi homogeneizada. Para iniciar a titulação, retirou-se uma alíquota de 15 mL da solução de vinagre com a pipeta volumétrica, transferindo para o erlenmeyer e em seguida acrescentou-se três gotas do indicador fenolftaleína 1%. A solução foi titulada com uma solução padronizada de NaOH 0,09 mol/L e o processo foi feito em triplicata. Resultados e discussão A solução de vinagre foi titulada com uma solução padronizada de NaOH 0,09 mol/L, ou seja, titulação de ácido fraco com base forte. A concentração encontrada da solução de vinagre foi de 0,11 mol/L e a quantidade de ácido acético em 100 mL da solução foi de 0,68 g, valores estes obtidos através do cálculo de concentração molar. Em 15 mL da solução de vinagre, 2,25 mL é vinagre, e deste 0,1031 g é de ácido acético, podendo concluir-se que, a porcentagem do ácido (acidez) em 100 mL da solução foi de 4,58%, dados numéricos alcançados a partir de regra três simples. O desvio padrão foi de apenas 0,07. A reação que representa o ponto de equivalência na titulação é expressa abaixo por: CH3COOH + NaOH → CH3COONa + H2O A constante de acidez (Ka) do ácido acético é 1,7 x 10-5, sendo portanto um ácido fraco, e quando dissolvido em água, a maior parte do ácido permanece em sua forma molecular, e só uma pequena parte se ioniza para gerar os íons H+ e acetatos (CH3COO-). A equação de ionização do ácido acético é expressa por: CH3COOH + H2O ⇌ CH3COO- + H+ E a equação da constante de equilíbrio iônico pode ser expressa por: Ka = Podendo então simplifica-la substituindo alguns valores: 1,7 x 10-5 = Dessa forma a concentração de [H+] pode ser encontrada. Conclusão O ácido acético não é apenas utilizado nas indústrias como também é incluído na alimentação humana. Experimentações desse tipo são de fundamental importância na determinação da porcentagem de uma determinada substância, pois seu consumo em níveis maiores que o permitido pode acarretar diversas consequências para a saúde. O porcentagem de ácido acético permitida para o consumo está entre 4% e 6%, e com esse experimento pode-se concluir que essa solução de vinagre está dentro dos padrões permitidos, levando também em consideração os possíveis erros de titulação, e descalibração das vidrarias, além de se tornar possível a demonstração da equação da constante de equilíbrio iônico. Referências Química na prática. Determinação da acidez do vinagre. Disponível em: <https://quimicanapratica.wordpress.com/2012/09/09/determinacao-da-acidez-do-vinagre/> Acessado em 06 de maio de 2016. LIMA, Silva Leite. Determinação do teor de acidez em uma amostra de vinagre disponível no comércio de Açailândia-MA pelo método de titulação. Disponível em: <http://www.abq.org.br/sinequi/2015/trabalhos/100/6545-20276.html> Acessado em 06 de maio de 2016. Constantes de Acidez a 25 ºC. Disponível em: <http://educa.fc.up.pt/ficheiros/fichas/855/Constantes%20de%20acidez%20e%20de%20basicidade%20a%2025%BAC.pdf> Acessado em 06 de maio de 2016. FERREIRA, Henrique Luís, HARTWIG, Dácio H., ROCHA-FILHO, Romeu C.. Algumas Experiências Simples Envolvendo o Princípio de Le Chatelier. Experimentação no Ensino de Química. Química Nova na Escola, Le Chatelier N° 5, maio 1997. Disponível em: <http://qnesc.sbq.org.br/online/qnesc05/exper1.pdf > Acessado em 08 de maio de 2016.
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