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Contribuintes na dieta dos ruminantes CONCENTRADOS PROTEICOS Componentes Alice Melo Alécio Veras Amanda Barros Leonardo Conceição Lethícia Nogueira Milena Barbosa Patrícia Araújo Victória Passos Vinicius Alves 2 CLASSIFICAÇÃO DOS ALIMENTOS ALIMENTOS, RESÍDUOS E SUBPRODUTOS 3 Energéticos Proteicos SUPLEMENTOS PROTEICOS DEFINIÇÃO Fornecem aminoácidos e nitrogênio. Segunda maior exigência nutricional do animal. Podem ser de: 4 SUPLEMENTOS PROTEICOS ALIMENTAÇÃO DE RUMINANTES Fonte da proteína consumida: origem vegetal. subprodutos dos grãos de cereais e sementes oleaginosas. Desvantagem: deficiência no aminoácido lisina. 5 GRÃOS E SEMENTES OLEAGINOSAS 6 soja Pode ser fornecida como: 7 SOJA GRÃO CRU Quanto ao fornecimento: Duas vezes ao dia. Vacas de leite: até 50% do concentrado, < 4 kg/cab/dia Soja. VANTAGENS DESVANTAGENS Ricoem óleo e proteína. Aumenta gordura do leite. Fornecido com ureia, transforma-a em amônia. Causa efeito laxativo. Excesso de óleopode diminuir a digestão da fibra. 8 SOJA GRÃO TOSTADO VANTAGENS DESVANTAGENS Inativa fatoresantinutricionais. Reduz a degradaçãoruminal. Promovecrescimento acelerado. Aumenta o aporte de Aas. Excesso detostagemdiminui a digestibilidade da PNDR. 9 Soja tostada. Fonte: http://scielo.br Resulta da extração do óleo do grão. Principal fonte proteica (45 a 51%). Perfil de aminoácidos adequado. Tratamento térmico aumenta a PNDR de 35 para 82%. Não há restrição de fornecimento SOJA FARELO DE SOJA 10 SOJA tipos de fARELO DE SOJA PB 44% PB 46% PB 48% Com adição de cascas em quantidade superior a encontrada naturalmente no grão. Com cascas em quantidades similares a encontrada naturalmente nos grãos; Isento de cascas 11 Farelo de soja. Fonte: http://scielo.br 11 Resulta da extração do óleo. Suplemento proteico/energético. Rica em fibra de alta digestibilidade. Intermediária entre volumoso e concentrado. Fornece teor médio de proteína. Nível máximo de uso: 30% do concentrado. SOJA CASCA DE SOJA 12 ALGODÃO Aproveita-se de fibra e óleo. Tem boa palatabilidade. Armazenamento: lugar limpo e seco. Melhores resultados: caroço inteiro. 13 Algodão. Fonte: http://scielo.br CAROÇO DE ALGODÃO PB: 25%. Óleo: 24%. Fibra de boa qualidade. Alimento energético/proteico: altos teores de PB/NDT. Limitantes: Gossipol e ácidos graxos ciclopropenos. Calor e microrganismos do rúmen inativam. 14 15 FONTE: HTTP://REHAGRO.COM.BR CAROÇO DE ALGODÃO CAROÇO DE ALGODÃO QUANTO A DOSAGEM Segunda maior fonte proteica. Níveis: Vacas: 4kg/dia. Bezerros: 3kg/dia Não indicado para touros. Curiosidade: efeito sobre a contratilidade dos órgãos reprodutores masculinos 16 AMENDOIM PECULIARIDADES É cultivado em larga escala. Pobre em: Ca, caroteno, metionina, triptofano e lisina. Rico em: Niacina e ácido pantotênico. Deve-se tomar cuidado com o armazenamento. 17 FARELO DE AMENDOIM Resultante da extração de óleo. Valor nutritivo elevado: PB 50%. 18 Amendoim e amendoim em farelo. Fonte: http://scielo.br FARELO DE AMENDOIM ALGUMAS DESVANTAGENS ~ DESVANTAGENS DOFARELO DE AMENDOIM ~ Deposiçãoacentuada de gordura no fígado. Baixa conversão alimentar. Diminuição dos lipídeos sanguíneos. Atraso no crescimento. Baixa produção de leite. Teor deaflatoxina. 19 FARELO DE GIRASSOL Resultante da moagem para retirada de óleo. É posteriormente peletizada. É altamente palatável. PB: 28% a 45% deficiente em lisina. FB: não pode ultrapassar 15%. 20 21 HTTP://MFRURAL.COM.BR FARELO DE GIRASSOL PELETIZADO SUBPRODUTOS INDUSTRIAIS DE ORIGEM ANIMAL 22 FARINHA DE CARNE E OSSOS Feita após desossa da carcaça + resíduos teciduais. Não deve conter: Casco. Chifres. Pelos. Tipo mais comercializado. Quanto mais carne, mais proteína. 23 24 Fonte: http://nutrivil.com.br Farinha de carne e ossos FARINHA DE CARNE E OSSOS ALERTA Pode transmitir encefalopatia bovina. MA proibiu: fornecimento da mesma oriunda de ruminantes. PB: 54%. PB digerível: 50% 25 FARINHA DE PEIXE Rica em metionina e lisina; cálcio, fósforo e sódio. Aceitabilidade conturbada. Proteína bruta: 26 27 Fonte: http://aboissa.com.br Farinha de peixe FARINHA DE SANGUE disposições gerais Sangue coagulado, seco e moído como farinha. Baixa palatabilidade. Rica em PB (80%). Proteína de baixa qualidade (pouca isoleucina). Fornecimento proibido pelo Ministério da Agricultura. 28 29 Fonte: http://nutrivil.com.br Farinha de sangue FARINHA DE SANGUE algumas desvantagens Pobre em vitaminas. Umidade superior à 11% Risco de contaminação. Processamento térmico Afeta sua qualidade. 30 CAMA DE FRANGO DISPOSIÇÕES GERAIS É uma mistura de substratos: Apresenta boa aceitabilidade. Fornecido como substituto dos farelos. Alimento proibido pelo Ministério da Agricultura. 31 32 Fonte: http://ruralagropecuaria.com.br Cama de frango CAMA DE FRANGO Muito utilizada para bovinos de corte. É feito um “curtimento” de 30 a 60 dias. Consequência: aumento da volatilização do nitrogênio e diminuição do valor nutritivo. 33 Recomendação: não ultrapassar 25% da ração total. Apresenta de 19% a 25% de proteína bruta. 34 CAMA DE FRANGO quanto ao fornecimento 40% 60% UREIA Um composto quaternário: Amarga. Solúvel em água e álcool. Degradada por urease. Valor proteico: 290%. 35 36 FONTE: HTTP://agrocria.com.br UREIA UTILIZADA NA NUTRIÇÃO ANIMAL UREIA Desvantagem: toxidez. Administração: 1ª quinzena 33% do total ou 13g/100kg de peso vivo. 2ª quinzena 66% do total ou 26g/100kg de peso vivo. 3ª quinzena 100% do total ou 40g/100kg de peso vivo. Obs: o fornecimento deve ser contínuo. 37 UREIA Quando se usa amido: Pode ser usado 50g de ureia/100kg de peso vivo. Indícios de intoxicação: Nitrogênio amoniacal 1mg/100ml de sangue. pH ruminal chega a 8. Capacidade do fígado: 84 mg de nitrogênio amoniacal/100ml de fluído ruminal. 38 39 ADICIONAIS ALIMENTOS PROTEICOS MENOS FREQUENTES Farelo de coco Obtida por extração de solventes copra. Produção recente coloração branca rosada. Níveis nutritivos: PB (26%); FB (15%); NDT (40%). Contém: lisina, triptofano, arginina e metionina. Ao envelhecer rancifica-se. 40 FARELO DE MAMONA Não pode ser utilizado sem detoxificação. Resultado: Lex proteico. Teor de energia: baixo. Recomendação: não oferecer mais que 10%. Vantagem: ruminantes toleram bem a toxidade. 41 42 FONTE: HTTP://MFRURAL.COM.BR FARELO DE MAMONA CEVADA BROTOS DE MALTE Resultante do processo de fabricação da cerveja. Desenvolve-se enzima. Grão é secado e raízes separadas = brotos de malte. Proteína: 24%. Se fornecidos isoladamente pouca palatabilidade. 43 44 HTTP://CONDADODOMALTE.COM.BR DA CEVADA AO MALTE BABAÇU FARELO DE TORTA DE BABAÇU Subproduto da extração de óleo da Orbygnia speciosa. Palatabilidade excelente. Níveis nutricionais: PB (24%); FB (18%). Proteína de boa qualidade. Ideal para vacas leiteiras. 45 46 FONTE: HTTP://CERRATINGA.ORG.BR PALMEIRA BRASILEIRA 47 FONTE:HTTP://NATUREZADIVINA.ORG.BR COCO BABAÇU 48 FONTE: HTTP://florestasbrasileiras.com TORTA DE BABAÇU PROTEINADO Recupera o desequilíbrio dos minerais das pastagens. Auxilia na : - Reprodução - Produção de carne, leite e gordura. - Crescimento Ósseo. 49 Exemplo de proteinado. Fonte: http://scielo.br REFERÊNCIAS FIGUEIRA, D.G. Efeito do nível de uréia sobre as digestibilidades aparente e "in situ", e a dinâmica da fase sólida em bovinos alimentados com cana-de-açúcar e farelo de algodão. 1991. 123f. Tese (Mestrado). Escola de Veterinária, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte. RODRIGUEZ, N.M. Importância da degradabilidade da proteína no rúmen para a formulação de rações para ruminantes. Cad. Téc. Esc. Vet. UFMG, n.1, p.27-45, 1986. SATTER, L.D.; SLYTER, L.L. Effect of ammonia concentration on rumen microbial protein production in vitro. Br. J. Nutr., v.32, p.199-205, 1974. VAN SOEST, P.J. Nutritional ecology of the ruminant. 2.ed. Ithaca: Cornell University. 1994. 476p. 50
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