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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS Graduação em Engenharia de Controle e Automação Laboratório de Física Geral I RELATÓRIO Aluno: Ronnie Soares Miranda de Aguiar COLISÕES PERFEITAMENTE INELÁSTICAS 1 OBJETIVO Verificar se há conservação do momento linear e/ou de energia cinética em uma colisão inelástica. 2 INTRODUÇÃO Quando dois objetos colidem e há conservação da energia cinética a colisão é classificada como elástica, não havendo tal conservação a colisão é inelástica. Se esses dois objetos, após colidirem, permanecerem unidos a colisão é dita como perfeitamente inelástica. O comportamento das partículas, antes e depois da colisão, é relacionado conforme a “lei de conservação do momento linear”. O momento linear �⃗� de uma partícula é um vetor definido como: �⃗� = 𝑚𝑣 O momento linear total de um sistema de partículas é o vetor soma dos momentos lineares isolados de cada partícula. �⃗� = 𝑚1𝑣 1 + 𝑚2𝑣 2 + ⋯+ 𝑚𝑛𝑣 𝑛 Derivando a equação anterior chegamos na equação conhecida como 2ª Lei de Newton para o um sistema de partículas. Onde podemos dizer que: ∑𝐹 𝑒𝑥𝑡 = 𝑚𝑎 = 𝑚 ∆𝑣 ∆𝑡 Com a massa (m) invariante no sistema estudado a equação é reescrita como: ∑𝐹 𝑒𝑥𝑡 = ∆𝑚𝑣 ∆𝑡 3 METODOLOGIA Utilizaremos um planador sob trilho de ar afim de minimizar o atrito ao máximo possível. O planador irá deslizar em direção a uma extremidade ao qual colidirá com outro planador. Usando sensor infravermelho iremos obter o tempo que o flutuador percorre determinada distância antes e após a colisão. Sabendo o peso, e o tempo de deslocamento, poderemos calcular o momento linear. Figura 1 – Disposição do planador sob o trilho de ar Foi realizada medições com objetos de massa diferentes e objetos de massas iguais. 4 RESULTADOS Realizadas os experimentos, obtivemos os seguintes dados em 3 casos distintos. Caso1: Objeto M1 de massa igual a 0,210Kg e M2 com 0,209Kg, total de 0,419Kg. Caso2: Objeto M1 de massa igual a 0,210Kg e M2 com 0,309Kg, total de 0,519Kg. Caso3: Objeto M1 de massa igual a 0,310Kg e M2 com 0,209Kg, total de 0,519Kg. Ti(s) Tf(s) Vi(m/s) Vf(m/s) Caso1 0,326 0,719 0,310 0,140 Caso2 0,317 0,941 0,310 0,110 Caso3 0,343 0,678 0,290 0,090 Tabela 1 – Resultado das colisões 5 DISCUSSÃO: Com os valores obtidos nas medições podemos calcular o momento linear antes da colisão como: �⃗� ì = 𝑚1𝑣 1𝑖 + 𝑚2𝑣 2𝑖, onde 𝑚2𝑣 2𝑖 = 0 pois o corpo está em repouso. O momento linear após a colisão é calculado como: �⃗� 𝑓 = (𝑚1 + 𝑚2)𝑣 Com isso obtemos a energia cinética do sistema, antes e depois da colisão. 𝐸𝑐 = 1 2 𝑚𝑣2 ⇒ 𝐸𝑐 = 𝑃2 2𝑚 A tabela anterior pode ser completada, inserindo os dados calculados. Ti(s) Tf(s) Vi(m/s) Vf(m/s) Pi Pf Eci(J) Ecf(J) Caso1 0,326 0,719 0,310 0,140 0,060 0,060 8,57x10−3 4,29x10−3 Caso2 0,317 0,941 0,310 0,110 0,060 0,057 8,57x10−3 3,13x10−3 Caso3 0,343 0,678 0,290 0,090 0,090 0,078 13x10−3 5,86x10−3 Tabela 2 – Relação entre colisões 6 CONCLUSÃO: Com a análise realizada do experimento podemos notar que houve perda de parte da energia cinética obtida antes da colisão. Entretanto, verificando as relações entre as energias, notamos que, no caso em que M1<M2 houve perda menos acentuado do que no caso em que M1>M2, mesmo que, neste último, a energia obtida antes da colisão seja maior que os demais casos.
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