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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS Graduação em Engenharia de Controle e Automação Laboratório de Física Geral I Alunos: Ana Carolina Inácio França Pereira, Bruno Favilla Vaz Orrico e Ronnie Soares Miranda de Aguiar RELATÓRIO: COEFICIÊNTE DE RESTITUIÇÃO 1 OBJETIVO Determinar o coeficiente de restituição (E) de uma colisão. 2 INTRODUÇÃO A colisão entre dois corpos pode ser classificada conforme a energia cinética antes e depois do sistema. Havendo conservação da energia cinética a colisão é elástica; sendo a energia que inicia o sistema maior que a energia final a colisão é classificada como inelástica. Um parâmetro utilizado para verificar que tipo de colisão ocorre é o coeficiente de restituição. Matematicamente é a razão entre a velocidade relativa de afastamento entre os corpos e a velocidade relativa de aproximação. Entretanto, em nosso experimento, vamos nos valer de algumas suposições e um pouco de álgebra e assim evitaremos a medida das velocidades. Nas figuras abaixo mostramos as posições e as velocidades do carro ao ser solto de uma altura h0 e ao retornar a altura h1. Ao colidir com a mola vc, ao se separar da mola vs, h0 h1 Temos de entender por que o carro desce o plano inclinado. A maneira mais simples é associar o trabalho da terra (mgh) com a variação de energia cinética [Δ(1/2)mv2], para que ao final seja ε2 =R1 / R0 ou Rn= R0 ε 2n. Uma maneira de obter o valor do coeficiente sem cálculos diretos é a partir de um gráfico da função y=Ax+B. Para isso, utiliza-se a equação Rn= R0 ε 2n e aplicando logaritmo na igualdade se chega a ln(Rn)= (2ln(ε))n + ln(R0), sendo A= (2 ln(ε)) e B= ln(R0). 3 METODOLOGIA Utilizamos um planador sob trilho de ar a fim de minimizar o atrito ao máximo possível. O planador desliza em direção a uma extremidade ao qual colide com uma gominha fazendo com que a energia cinética, após a colisão (M2), seja menor em relação ao momento antes da colisão (M1). Figura 1 – Disposição do planador sob o trilho de ar Foram realizadas dez medições do alcance e construímos uma tabela com os resultados obtidos. Em seguida, com o auxílio do programa SciDavis, geramos um gráfico ln(Rn) x n para nos ajudar a encontrar o valor coeficiente de restituição. 4 RESULTADOS Realizadas os experimentos, obtivemos os seguintes dados onde n representa o número da medição da colisão com a gominha, Rn a posição em que o carro flutuante retornou e ln(Rn) o logaritmo da coluna anterior. n Rn ln(Rn) 1 1,270 0,239 2 1,045 0,044 3 0,849 -0,164 4 0,670 -0,400 5 0,527 -0,641 6 0,392 -0,936 7 0,256 -1,363 8 0,186 -1,682 9 0,169 -1,778 10 0,159 -1,839 Tabela 1 – Valores de posição de retorno do flutuador A análise gráfica que obtemos de ln(Rn) em relação a n é de: Figura 2 – Ln(Rn) x N – Scidavis 5 DISCUSSÃO: A partir do exposto na introdução deste relatório é possível transformar a equação do coeficiente de restituição em uma equação do tipo y=Ax+B, então ln(Rn)= (2ln(ε))n + ln(R0), sendo A= (2 ln(ε)) e B= ln(R0). Sendo assim, da inclinação da reta gerada no gráfico de ln(Rn) x n, podemos dizer que (2ln(ε)) = -0,25 e assim ε= 0,88 . 6 CONCLUSÃO: O objetivo de determinar o coeficiente de restituição de uma colisão foi alcançado. Percebemos que em experimento ocorreram erros causados por desvio óptico, falta de calibração do equipamento, entre outros. Mas, uma vez que, o coeficiente, por ser a energia cinética dissipada em sucessivos impactos, já é por si só difícil de obter, nosso experimento se mostrou eficaz como uma forma de obtenção de dados que possibilitem o calculo de tal grandeza.
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