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Português Módulo Completo - Curso Prime

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PORTUGUÊS PARA CONCURSOS 
| Apostila 2016 – Prof. Arnaldo Filho 
 
 
CURSO PRIME ALDEOTA – Rua Maria Tomásia, 22 – Aldeota – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208. 2222 
CURSO PRIME CENTRO – Av. do Imperador, 1068 – Centro – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208.2220 1 
 
OS: 0195/9/16-Gil 
CONCURSO: DOBRADINHA IFCE / UFC 
 
ASSUNTO: 
1 – Ler, Interpretar e Compreender Textos...........................................................................01 
2 – Erros Clássicos de Compreensão do Texto......................................................................04 
3 – Paráfrase, Perífrase e Síntese..........................................................................................11 
4 – Tipologia Textual..............................................................................................................12 
5 – Coesão..............................................................................................................................19 
6 – Estrutura da Palavra.........................................................................................................20 
7 – Formação de Palavras......................................................................................................22 
8 – Ortografia – Como Escrever Certo...................................................................................24 
9 – Verbos Terminados em -EAR...........................................................................................26 
10 – Grafia de Algumas Palavras...........................................................................................27 
11 – Acentuação Gráfica........................................................................................................32 
12 – Sílaba Tônica...................................................................................................................32 
13 – Separação Silábica..........................................................................................................35 
14 – Significação das Palavras...............................................................................................37 
15 – Sintaxe da Oração e do Período.....................................................................................44 
16 – Tipos de Sujeito..............................................................................................................45 
17 – Tipos de Predicado.........................................................................................................47 
18 – Período Composto..........................................................................................................53 
19 – Emprego das Classes de Palavras..................................................................................57 
20 – Concordância Verbal......................................................................................................74 
21 – Concordância Nominal...................................................................................................81 
22 – Regências Verbal e Nominal.........................................................................................86 
23 – Crase...............................................................................................................................93 
24 – Pontuação.......................................................................................................................96 
25 – Redação Oficial.............................................................................................................100 
 
1 – Ler, Interpretar e Compreender 
Textos. 
• Leitura sf. 
1. Ato, arte ou hábito de ler. 
2. Aquilo que se lê. 
3. Tec. Operação de percorrer, em um meio 
físico, sequências de marcas codificadas que 
representam informações registradas, e 
reconvertê-las à forma anterior (como 
imagens, sons, dados para processamento). 
• Interpretar v.t.d. 
1. Ajuizar a intenção, o sentido de, 
2. Explicar ou declarar o sentido de (texto, lei, 
etc. 
3. Tirar de (sonho, visão, etc.) indução ou 
presságio. 
4. Traduzir de língua estrangeira. 
5. Representar no teatro, cinema, televisão, etc. 
• Compreender v.t.d. 
1. Conter em si; abranger 
2. Alcançar com a inteligência; perceber, 
entender 
3. Perceber as intenções ou sentido de 
4. Entender (alguém), aceitando-o como é 
5. Perceber, ouvir 
6. Estar incluído ou contido 
Buarque de Holanda Ferreira Aurélio. Mini Aurélio Séc. XXI 
5º. Ed. Rio de Janeiro Ed. Nova Fronteira 2004 p. 179; 427 e 453. 
 
PORTUGUÊS PARA CONCURSOS 
| Apostila 2016 – Prof. Arnaldo Filho 
 
 
CURSO PRIME ALDEOTA – Rua Maria Tomásia, 22 – Aldeota – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208. 2222 
CURSO PRIME CENTRO – Av. do Imperador, 1068 – Centro – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208.2220 2 
 
OS: 0195/9/16-Gil 
Texto (do latim textus, a, um, tecido, particípio 
passado de texere, tecer, urdir, entrelaçar, compor) é 
uma ideia ou um conjunto de ideias expressas através 
de frases, orações, períodos e parágrafos; com um 
estilo e estrutura próprios escritas por um sujeito. 
O texto pode apresentar duas estruturas em sua 
natureza. A estrutura literária e a não-literária. 
• O texto literário (OU FICCIONAL) expressa a 
opinião pessoal do autor que também é transmitida 
através de figuras de linguagem (texto figurado, 
conotativo), impregnado de subjetivismo. – 
conotação, figuras, ficção, subjetividade e 
pessoalidade. 
• O texto não-literário (OU INFORMATIVO) 
transmite a mensagem de forma clara e objetiva. – 
denotação, transparência, objetividade e informação. 
Compreender um texto é obter resultado da 
união da decodificação (domínio dos mecanismos de 
base; o Bê-A-BÁ) com a interpretação; é a última 
etapa do processo de leitura; é a consequência da 
leitura; é levar em conta os vários aspectos que ele 
possui, ou seja, perceber se ele possui aspecto moral, 
social, econômico, conforme a intenção do autor; para 
confirmar este aspecto, o autor se utiliza de um 
vocabulário próprio para a sua intenção. 
Para se compreender um texto, é preciso 
perceber a sua estrutura interna (ideias básicas e 
acessórias). As básicas são percebidas no tópico frasal 
que vem esplanadas em cadeia; as acessórias 
aparecem no desdobramento da ideia básica nos 
parágrafos subsequentes a fim de discutir e 
aprofundar o assunto. 
Ou seja; Ler não é só decifrar ou dar sentido ao 
texto; mas entender os motivos do autor, perceber 
sua ideologia diante daquilo que ele escreve, é 
encontrar um significado para aquilo que o autor 
escreve. É ai que ocorre a interação entre autor e 
leitor. O primeiro direcionando suas ideias através de 
sentidos e intenção comunicativa; o segundo, lendo, 
relendo fazendo inferências, comparando e buscando 
o objetivo do autor. 
 
 DICAS DE COMPREENSÃO 
 “A compreensão de um texto é um processo que 
se caracteriza pela utilização de conhecimento prévio: 
o leitor utiliza na leitura o que ele já sabe, o 
conhecimento adquirido ao longo de sua vida. É 
mediante a interação de diversos níveis de 
conhecimento, como o conhecimento linguístico, o 
textual, o conhecimento de mundo, que o leitor 
consegue construir o sentido do texto”. 
Antes de tudo é importante entender que a 
compreensão de um texto, qualquer que seja ele, 
precisa ser considerada a partir de seus próprios 
elementos internos, o que significa dizer que não 
existe o que normalmente se costuma chamar de 
“uma verdadeira viagem”. 
A dificuldade está centrada, portanto, em um 
ponto básico: conseguir perceber, dentro de um senso 
comum o que o texto está sugerindo. 
Para isso, é importante que qualquer leitor, 
pessoa disposta a compreender o texto literário ou o 
não-literário tenha, sobretudo, boa vontade e 
paciência.1 – A leitura do texto deve ser silenciosa. Várias 
vezes, duas, três, quatro... tantas, quantas vezes 
precisar. Geralmente bastam três. Evidentemente não 
dispomos de muito tempo. 
Diante do fator tempo; então leia com o máximo 
de atenção, procurando identificar a Temática Central. 
2 – Identificar o que o enunciado solicita. É muito 
comum o candidato errar a resposta de uma questão 
por não perceber com exatidão, o que o enunciado 
deseja saber. 
- Assim sendo, concentre-se em todas as palavras 
presentes no enunciado. 
- Um ponto muito importante: observe se o 
enunciado da questão está abordando o texto como 
um todo ou se faz referência a apenas uma parte do 
texto. 
3 – A escolha da melhor opção, em se tratando 
de uma prova de múltipla escolha. 
- Chegamos ao ponto mais problemático de 
todos: a opção correta. 
 
NOTA: É muito comum os candidatos se 
queixarem de que chegam a duas opções e quase 
sempre acabam marcando a opção errada. 
PORTUGUÊS PARA CONCURSOS 
| Apostila 2016 – Prof. Arnaldo Filho 
 
 
CURSO PRIME ALDEOTA – Rua Maria Tomásia, 22 – Aldeota – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208. 2222 
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OS: 0195/9/16-Gil 
Calma!!! Muita calma!!! Atenção!!! Imagine o 
seguinte: 
Se você conseguiu eliminar três das opções, 
chegou a duas e marcou a errada, mas uma delas 
estava certa, você estava no caminho certo. O que 
faltou foi um pouco mais de atenção, experiência, ou 
talvez quem sabe, um pouco mais de habilidade para 
conseguir perceber as minúcias das duas opções, 
verificar pelo enunciado se a questão era de cunho 
interpretativo ou compreensivo. 
4 – Certificação das respostas. 
Uma vez escolhida a opção tente verificar se 
nenhuma outra poderia ser aceita. 
Tente ser isento nesta análise. 
- Lembre-se de que, às vezes, uma vírgula é 
suficiente para modificar completamente a 
significação de uma frase. 
Sempre tenha em mente que o texto literário é, 
por excelência, plurissignificativo, o que significa dizer 
que, sua significação extrapola uma simples leitura 
técnica. Para entendê-lo, é preciso, como dito 
anteriormente, decodificar as figuras de linguagem. 
 
 COMO FAZER ISSO? 
 Procure perceber o vocábulo em seu sentido 
denotativo (isto é, real) a partir daí, veja se, naquele 
contexto, o vocábulo está assumindo uma outra 
significação, ou seja, se está sendo utilizado em seu 
sentido conotativo. Relacione este vocábulo aos 
demais que estão a sua volta, na frase, até que como 
na montagem de um quebra-cabeça, todas as peças 
possam se encaixar devidamente. Não é um processo 
fácil, mas com prática constante se consegue atingir 
ótimos resultados. 
Não só os alunos afirmam gratuitamente que a 
compreensão depende de cada um. Na realidade, isto 
é para fugir a um aparentemente válido, mas, na 
realidade, não problema que não é de difícil solução 
por meio de sofisma (argumento conclusivo, e – que 
supõe má fé por parte de quem o apresenta). 
Podemos, tranquilamente, ser bem-sucedidos numa 
compreensão de um texto. 
 
 
 TÓPICO FRASAL 
É a menor expressão de palavras que resume 
de forma abrangente possível a ideia do parágrafo. 
Para se chegar ao TÓPICO FRASAL, deve-se passar 
pelas seguintes fases: 
1. Eliminar do texto lido as partes redundantes ou 
sem importância para o essencial; 
2. Generalizar as ideias para se chegar ao TEMA DO 
ASSUNTO; 
3. Selecionar os subtópicos que comporão o texto 
final do TÓPICO FRASAL. 
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PORTUGUÊS PARA CONCURSOS 
| Apostila 2016 – Prof. Arnaldo Filho 
 
 
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2 – Erros Clássicos de Compreensão do 
Texto 
1. Extrapolação: Ir além dos limites do texto. 
Acrescentar elementos desnecessários à 
compreensão do texto. 
2. Redução: Ater-se apenas a uma parte do texto, 
quebrar o conjunto, isolar o texto do contexto. 
3. Contradição: Chegar a uma conclusão contaria à 
do texto, invertendo o seu sentido. 
 
 PRESSUPOSTOS 
 São ideias que não foram expressas de 
maneira explícita, mas que podem ser percebidas 
através de expressões e palavras contidas no texto. 
 INTERTEXTUALIDADE 
 É a relação que se estabelece entre dois 
textos, isto é, quando um faz referência a palavras já 
existentes no outro. 
Uma boa leitura permite ao leitor seja capaz de 
identificar o tema e o assunto de um texto; distinguir 
informações explícitas de pressupostos e 
subentendidos; distinguir um fato da opinião do 
autor sobre este fato; relacionar as informações 
fornecidas pelo autor com outras informações de 
momentos distintos do texto; construir e interpretar 
o texto através de seus aspectos gráficos verbais e 
não verbais. 
 LEMBRETE 
01. Ler todo o texto, procurando adquirir uma visão 
generalizada do assunto. 
02. Se encontrar palavras desconhecidas, não 
interrompa a leitura; vá até o fim. Na maioria 
das vezes o contexto lhe dá o significado da 
palavra. 
03. Ler o texto quantas vezes forem necessárias. 
04. Ler com atenção, sutileza, malícia nas 
entrelinhas. 
05. Não permitir que as suas opiniões prevaleçam 
sobre as do autor. 
06. Verificar com máxima atenção o enunciado da 
questão. 
07. Cuidados com os vocábulos: não correto, 
correto, incorreto, certo, errada, falso, 
verdadeiro, exceto e outras palavras novas, 
modernas que surgem nas perguntas e que criam 
dificuldades ao leitor sobre o que se quer. 
08. Quando duas alternativas lhe parecerem 
corretas, procure a mais exata ou a mais 
completa. 
09. Não procure, na resposta, a verdade exata 
dentro daquela resposta, mas a opção que 
melhor se enquadre no contexto do texto lido. 
10. Olhe para o texto como um objeto de ajuda, não 
construa uma imagem de algo chato, feio ou 
indecifrável. Nossa forma de ver o texto 
contribui para os resultados de nossa leitura. 
 TEXTOS COMPLEMENTARES 
TEXTO A 
Filosofando sobre a leitura. 
A sociedade é, em sua maioria, feita de 
homens sem liberdade, pessoas que tolhidas na 
educação, imaginação e, fundamentalmente, na ação; 
tornam-se, geralmente, repetidoras de ideias, 
soluções e emoções distorcidas; equívocos que 
tornam a própria evolução do pensar um gesto 
estático. O que pode um “inocente” contra o 
maquiavelismo social? Sim, pois a carência do saber 
torna o ser um alvo fixo, ingênuo, para onde se 
“disparam” pensamentos predeterminados, 
conclusões ultrapassadase ideias equivocadas. Essa 
afirmação pode parecer obscura para a maioria das 
pessoas, pois a concepção de liberdade está ligada à 
visão de cárcere ou de escravidão no sentido concreto, 
e não, à consciência individual do pensar. Muito se 
tem discutido sobre a importância da evolução do 
raciocínio humano, mas o único raciocínio plausível 
para o combate de tal realidade é a Leitura. No 
entanto, pouco, verdadeiramente, tem-se feito para 
tornar a Leitura um habito em ação. O resultado da 
carência dessa atitude está na maioria das mazelas 
sociais que o homem discute e lamenta, posicionando-
se como prisioneiro delas. Não se trata de reproduzir 
um pensamento intelectual sem bases práticas, mas 
uma afirmação fundamentada nos resultados de 
eleições, nas práticas profissionais, no desempenho 
econômico nacional e principalmente nos resultados 
PORTUGUÊS PARA CONCURSOS 
| Apostila 2016 – Prof. Arnaldo Filho 
 
 
CURSO PRIME ALDEOTA – Rua Maria Tomásia, 22 – Aldeota – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208. 2222 
CURSO PRIME CENTRO – Av. do Imperador, 1068 – Centro – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208.2220 5 
 
OS: 0195/9/16-Gil 
pessoais de cada cidadão. Ler é aprender a decidir, 
não só tomar uma decisão, mas aprender a conhecer 
literalmente as consequências dessa decisão; ler é 
ganhar experiência, ganhar liberdade de ter suas 
próprias ideias, de gerar, produzir e evoluir seu 
próprio ser. É antecipar-se ao tempo e gerir 
experiência, transformar futuros e saciar a vaidade. 
Ler é adquirir sabedoria antes da velhice. Sim, pois o 
conhecimento antecipado lapida o homem para um 
melhor viver, sentir e decidir. A leitura pode fazer do 
leitor o médico, o professor, o bom gestor público, o 
bom cidadão. A leitura transforma a estampa do 
mundo, pois transforma a maneira de olhá-lo, torna o 
ser um artesão, um mestre do construir, do criar, do 
transformar. É compreender parafrasticamente o 
desejo de Deus, já que ensina o homem a perceber 
melhor a paixão e a oportunidade que o milagre da 
vida representa. 
Arnaldo Filho 
TEXTO B 
“Todos lemos a nós e ao mundo à nossa volta 
para vislumbrar o que somos e onde estamos. Lemos 
para compreender, ou para começar a compreender. 
Não podemos deixar de ler. Ler, como respirar, é 
nossa função essencial” 
Miguel Alberto. Uma história de leitura 
TEXTO C 
A Importância da Leitura 
A prática da leitura se faz presente em nossas 
vidas desde o momento em que começamos a 
"compreender" o mundo à nossa volta. No constante 
desejo de decifrar e interpretar o sentido das coisas 
que nos cercam, de perceber o mundo sob diversas 
perspectivas, de relacionar a realidade ficcional com a 
que vivemos, no contato com um livro, enfim, em 
todos estes casos estamos, de certa forma, lendo - 
embora, muitas vezes, não nos demos conta. 
A atividade de leitura não corresponde a uma 
simples decodificação de símbolos, mas significa, de 
fato, interpretar e compreender o que se lê. Segundo 
Angela Kleiman, a leitura precisa permitir que o leitor 
apreenda o sentido do texto, não podendo 
transformar-se em mera decifração de signos 
linguísticos sem a compreensão semântica dos 
mesmos. 
Nesse processamento do texto, tornam-se 
imprescindíveis também alguns conhecimentos 
prévios do leitor: os linguísticos, que correspondem ao 
vocabulário e regras da língua e seu uso; os textuais, 
que englobam o conjunto de noções e conceitos sobre 
o texto; e os de mundo, que correspondem ao acervo 
pessoal do leitor. Numa leitura satisfatória, ou seja, na 
qual a compreensão do que se lê é alcançada, esses 
diversos tipos de conhecimento estão em interação. 
Logo, percebemos que a leitura é um processo 
interativo. 
Quando citamos a necessidade do 
conhecimento prévio de mundo para a compreensão 
da leitura, podemos inferir o caráter subjetivo que 
essa atividade assume. Conforme afirma Leonardo 
Boff, cada um lê com os olhos que tem. E interpreta 
onde os pés pisam. Todo ponto de vista é a vista de 
um ponto. Para entender o que alguém lê, é 
necessário saber como são seus olhos e qual é a sua 
visão de mundo. Isto faz da leitura sempre um 
releitura. [...] Sendo assim, fica evidente que cada 
leitor é co-autor. 
A partir daí, podemos começar a refletir sobre 
o relacionamento leitor-texto. Já dissemos que ler é, 
acima de tudo, compreender. Para que isso aconteça, 
além dos já referidos processamento cognitivo da 
leitura e conhecimentos prévios necessários a ela, é 
preciso que o leitor esteja comprometido com sua 
leitura. Ele precisa manter um posicionamento crítico 
sobre o que lê, não apenas passivo. Quando atende a 
essa necessidade, o leitor se projeta no texto, levando 
para dentro dele toda sua vivência pessoal, com suas 
emoções, expectativas, seus preconceitos etc. É por 
isso que consegue ser tocado pela leitura. 
Assim, o leitor mergulha no texto e se 
confunde com ele, em busca de seu sentido. Isso é o 
que afirma Roland Barthes, quando compara o leitor a 
uma aranha: 
[...] o texto se faz, se trabalha através de um 
entrelaçamento perpétuo; perdido neste tecido - 
nessa textura -, o sujeito se desfaz nele, qual uma 
aranha que se dissolve ela mesma nas secreções 
construtivas de sua teia. 
Dessa forma, o único limite para a amplidão 
da leitura é a imaginação do leitor; é ele mesmo quem 
constrói as imagens acerca do que está lendo. Por isso 
ela se revela como uma atividade extremamente 
frutífera e prazerosa. Por meio dela, além de 
adquirirmos mais conhecimentos e cultura - o que nos 
PORTUGUÊS PARA CONCURSOS 
| Apostila 2016 – Prof. Arnaldo Filho 
 
 
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OS: 0195/9/16-Gil 
fornece maior capacidade de diálogo e nos prepara 
melhor para atingir às necessidades de um mercado 
de trabalho exigente -, experimentamos novas 
experiências, ao conhecermos mais do mundo em que 
vivemos e também sobre nós mesmos, já que ela nos 
leva à reflexão. 
E refletir, sabemos, é o que permite ao 
homem abrir as portas de sua percepção. Quando 
movido por curiosidade, pelo desejo de crescer, o 
homem se renova constantemente, tornando-se cada 
dia mais apto a estar no mundo, capaz de 
compreender até as entrelinhas daquilo que ouve e 
vê, do sistema em que está inserido. Assim, tem 
ampliada sua visão de mundo e seu horizonte de 
expectativas. 
Desse modo, a leitura se configura como um 
poderoso e essencial instrumento libertário para a 
sobrevivência do homem. 
Há, entretanto, uma condição para que a 
leitura seja de fato prazerosa e válida: o desejo do 
leitor. Como afirma Daniel Pennac, "o verbo ler não 
suporta o imperativo". Quando transformada em 
obrigação, a leitura se resume a simples enfado. Para 
suscitar esse desejo e garantir o prazer da leitura, 
Pennac prescreve alguns direitos do leitor, como o de 
escolher o que quer ler, o de reler, o de ler em 
qualquer lugar, ou, até mesmo, o de não ler. 
Respeitados esses direitos, o leitor, da mesma forma, 
passa a respeitar e valorizar a leitura. Está criado, 
então, um vínculo indissociável. A leitura passa a ser 
um imã que atrai e prende o leitor, numa relação de 
amor da qual ele, por sua vez, não deseja desprender-
se. 
Maria Carolina Professora de Língua Portuguesa e Redação do 
Ensino Médio e Normal. 
TEXTO D 
 
DIFERENÇAS ENTRE INTERPRETACÃO E COMPREENSÃO 
 
Além da leitura adequada, é importante que 
os candidatos entendam que o enunciado de uma 
questão pode torná-la muito mais fácil quando se 
percebe que tipo de olhar o autor quer do leitor, ou 
seja, se ele quer um olhar objetivo ou subjetivo sobre 
o texto. É nesse momento que se distinguem a 
interpretação e a compreensão.Quando o comando da questão sobre o texto 
introduz expressões ou termos determinantes da 
compreensão (olhar objetivo), a alternativa correta 
será aquela que traz uma informação que está no 
texto. Caso o comando da questão apresente 
expressões ou termos que determinem uma 
interpretação (olhar subjetivo), a alternativa correta 
pode também ser aquela que está além do texto, ou 
seja, que pode até extrapolá-lo, desde que apresente 
conexão com o contexto. 
COMANDOS PARA QUESTÕES DE COMPREENSÃO DO 
TEXTO 
 O texto permite afirmar... 
 Pode-se afirmar com base no texto que... 
 O autor afirma que... 
 Segundo o autor ... 
 Segundo o texto... 
 O autor diz que... 
 O narrador conta, diz... 
 O texto informa que... 
 No texto... 
 Com base no texto... 
 Tendo em vista o texto... 
 De acordo com o texto... 
 O autor sugere... 
 O texto permite asseverar... 
 Assevera-se com base no texto que... 
 O autor defende ... 
 
COMANDOS PARA QUESTÕES DE INTERPRETACÃO DO 
TEXTO 
 Depreende-se do texto ... 
 Infere-se do texto... 
 Conclui-se do texto... 
 Deduz-se do texto... 
 Subentende-se a partir do texto... 
 A intenção do autor é... 
 Pode-se entender da leitura do texto que... 
 O texto encaminha o leitor para... 
 O texto possibilita ... 
 
 
PORTUGUÊS PARA CONCURSOS 
| Apostila 2016 – Prof. Arnaldo Filho 
 
 
CURSO PRIME ALDEOTA – Rua Maria Tomásia, 22 – Aldeota – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208. 2222 
CURSO PRIME CENTRO – Av. do Imperador, 1068 – Centro – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208.2220 7 
 
OS: 0195/9/16-Gil 
VOCABULÁRIOCOMUMNA PROVA DA UFC 
 
Enunciado: Frase, parte de um discurso ou discurso 
(oral ou escrito) em associação com o contexto em 
que é enunciado; segmento da cadeia. 
Enunciador: Quem enuncia/ produz o 
enunciado.(AUTOR OU NARRADOR OU PERSONAGEM) 
Enunciatário: A quem é dirigido o enunciado/a 
enunciação. 
 
Exercitando 
Ano: 2015/Banca: CCV-UFC/Órgão: UFC/Prova: 
Administrador 
 
 
 
 
1. (CCV - 2015 - UFC - Administrador) Com base no 
texto, responda à questão. 
O texto “'E agora, José?'" foi publicado numa 
coletânea de crônicas escritas por José Saramago. 
Considerando o público-alvo do texto – leitores 
da coletânea ou do jornal onde a crônica foi 
originalmente publicada, é correto inferir que um 
dos efeitos consequentes à leitura do texto é: 
 
A) o reconhecimento de um semelhante na 
pessoa de José Júnior 
B) o entendimento dos efeitos paliativamente 
benéficos do álcool. 
C) a valorização dos dramas experimentados 
pelos Josés da elite burguesa. 
D) a reflexão sobre a injustiça decorrente da 
desigualdade socioeconômica. 
E) a crítica ao uso da violência como recurso 
para a manutenção de privilégios. 
 
2. (CCV - 2015 - UFC - Administrador) Para o 
enunciador, o verso do poema de Carlos 
Drummond de Andrade: 
 
A) beira a incompreensão. 
B) instala o conflito irresolvível. 
C) trata o passado como remorso. 
D) torna-se verdadeiro na idade adulta. 
E) atua na superação do sofrimento. 
 
3. (CCV - 2015 - UFC - Administrador) O sentido de 
“Este, que veio ao mundo muito depois de mim, 
pelas mãos de Carlos Drummond de Andrade, 
acompanha-me desde que nasci" (linhas 02-03) 
permanece inalterado em: 
 
A) Este, pelas mãos de Carlos Drummond de 
Andrade, que veio ao mundo muito depois 
de mim, desde que nasci me acompanha. 
B) Desde que nasci, este, que, pelas mãos de 
Carlos Drummond de Andrade, veio ao 
mundo muito depois de mim, acompanha-
me. 
C) Pelas mãos de Carlos Drummond de 
Andrade, este, que veio ao mundo muito 
depois de mim, acompanha-me desde que 
nasci. 
D) Desde que nasci pelas mãos de Carlos 
Drummond de Andrade, este, que veio ao 
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OS: 0195/9/16-Gil 
mundo muito depois de mim, acompanha-
me. 
E) Este, muito depois de mim, que veio ao 
mundo pelas mãos de Carlos Drummond de 
Andrade, acompanha-me desde que nasci. 
 
GABARITO 
01 02 03 
D E B 
 
Ano: 2014/Banca: IFCE/Órgão: IFCE/Prova: 
Administrador 
 
COMO PROCESSAR QUEM NÃO NOS REPRESENTA? 
 
Não somos vândalos. E deveríamos ganhar flores. 
Cidadãos que respeitam as regras são diariamente 
maltratados por serviços públicos ineficientes. Como 
processar o prefeito e o governador se nossos 
impostos não se traduzem no respeito ao cidadão? 
Como processar um Congresso que se comporta de 
maneira vil, ao manter como deputado, em voto 
secreto, o presidiário Natan Donadon, condenado a 13 
anos por roubo de dinheiro público? 
Se posso ser multada (e devo ser) caso jogue no chão 
um papel de bala, por que não posso multar o prefeito 
quando a cidade não funciona? E por que não posso 
multar o governador, se o serviço público me provoca 
sentimentos de fúria e impotência? Como punir o 
vandalismo moral do Estado? Ah, pelo voto. Não, não 
é suficiente. Deveríamos dispor de instrumentos legais 
para processar quem abusa do poder contra os 
eleitores – e esse abuso transcende partidos 
eideologias. [...] 
(Texto retiradodo artigo de Ruth Aquino. Revista Época, 
02/09/2103.) 
 
1. (IFCE - 2014 - IFCE - Administrador) O texto 
apresenta como ideia central: 
 
A) Inúmeros questionamentos e dúvidas que 
demonstram a falta de informação da autora 
sobre o modo de punir o serviço público de 
má qualidade. 
B) Questionamentos retóricos que refletem a 
indignação da autora diante dos desmandos 
de políticos e de instituições públicas contra 
os cidadãos que não têm como punir os que 
deviam representá-los. 
C) A ideia de que o cidadão que não é vândalo 
tem que ser bem tratado pelos políticos e 
pelos servidores públicos. 
D) A discussão de que é pelo voto que podemos 
punir os políticos e seus partidos pelo 
desrespeito imposto aos cidadãos. 
E) A ideia de que abusos contra os cidadãos 
que não são eleitores ocorrem todos os dias 
e devem ser punidos. 
 
GABARITO 
 
01 
B 
 
Ano: 2014/Banca: IFCE/Órgão: IFCE/ Prova: 
Assistente em Administração 
 
SOBRE O SOFRIMENTO E SOBRE A FELICIDADE 
 
Acho que sabedoria é saber sofrer pelas razões certas. 
Quem não sofre, quando há razões para isso, está 
doente. [...] 
Quem é feliz sempre, e nunca sofre, padece de uma 
grave enfermidade e precisa ser tratado, a fim de 
aprender a sofrer. Sofrer pelas razões certas significa 
que estamos em contato com a realidade, que o corpo 
e a alma sentem a tristeza das perdas e que existe em 
nós o poder do amor. Só não sofrem, quando há 
razões para isso, aqueles que perderam a capacidade 
de amar. Toda experiência de amor traz, encolhida em 
seu ventre, à espera, a possibilidade de sofrer. 
Assim, a receita para não sofrer é muito simples: basta 
matar o amor. 
Mas que enorme seria a perda, se isso acontecesse! 
Porque é o sofrimento que nos faz pensar. Pensamos 
ou para encontrar formas de eliminar o sofrimento, 
quando isso é possível, ou para dar um sentido ao 
sofrimento, quando ele não pode ser evitado. O 
pensamento, assim, filho da dor, está a serviço da 
alegria. Todas as mais belas conquistas do espírito 
humano, da poesia à ciência, nasceram assim. [...] 
(Retirado do livro Um mundo num grão de areia – o 
ser humano e seu universo, de Rubem Alves. 2002.) 
 
 
1. (IFCE - 2014 - IFCE - Assistente em 
Administração) De acordo com o texto, 
 
A) é sábio quem sofre e não se preocupa em 
fugir dos sofrimentos. 
B) está doente quem não sabe passar pela dor 
das perdas e dos sofrimentos. 
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C) o amor nada tem a ver com o sofrimento, 
pois uma realidade confronta a outra, e 
quem sabe amar não sofre. 
D) devemos, como seres inteligentes, rejeitar e 
eliminar os sofrimentos e buscar viver 
somente a alegria e o amor. 
E) sofrer faz parte da vida e saber lidar com os 
sofrimentos nos torna sábios, capazes de 
amar e de encontrar a felicidade. 
 
O pungente amor 
 
“A descoberta da poesia de Carlos Drummond de 
Andrade, em 1949, atingiu-me de maneira 
contraditória: chocou-me e obrigou-me a mudar de 
rumo. 
Para que se entenda melhor o que ocorreu, devo 
esclarecer que a poesia que fazia até ali nascera da 
leitura dos parnasianos, com os quais aprendera a 
compor sonetos rigorosamente rimados e 
metrificados. Ignorava a poesia moderna. Foi a leitura 
de Poesia até agora, de Drummond, que provocou o 
choque. Havia no livro um poema que falava em „lua 
diurética‟. Fiquei perplexo: aquilo não podia ser 
poesia, disse-me, pois para mim era, por exemplo: 
„Ora direis, ouvir estrelas, certo,/ perdeste o senso...‟ 
ou „Hão de chorar por ela os cinamomos...‟ Lua 
diurética não tinha nada a ver... 
Mas não conseguia largar o livro de Drummond. Lia e 
relia alguns dos poemas que mais me perturbavam. E 
terminei tomando uma decisão: ler os críticos 
modernos para entender o que era de fato aquela 
poesia antipoética. [...] 
A verdade é que, agora, quando releio alguns poemas 
de Drummond daquela época, me reconheço neles, 
percebo que sua fala está entranhada na minha, que 
aprendi com ele „o pungente amor‟ da vida.” 
(Texto de Ferreira Gullar. Revista Cult, n. 26. 1999) 
 
2. (IFCE - 2014 - IFCE - Assistente em 
Administração) Encontramos reflexões 
apropriadas sobre o texto em todos os itens 
abaixo, exceto em 
 
A) para Gullar, recorrer à crítica moderna fez 
com que compreendesse o estilo de 
Drummond, que tanto estranhamento lhe 
causou, mas não implicou em mudanças no 
seu fazer poético, pois a poesia deste último 
era mesmo uma “poesia antipoética”. 
B) a poesia de Drummond causou profundo 
choque em Gullar, que julgou não estar 
diante do que entendia por poesia de fato. 
C) a experiência de Gullar com a perfeição 
formal dos parnasianos foi a principal causa 
do estranhamento sentido com a poesia de 
Drummond, dada a diferença formal e até 
vocabular utilizada por este último. 
D) Gullar demonstra espanto e fascínio pela 
poesia de Drummond, apesar das diferenças 
entre o seu próprio fazer poético e o do 
referido autor. 
E) Gullar, não apenas se atém a informar sobre 
a poesia diferenciada de Drummond, mas 
revela que o choque causado pelo fazer 
poético desse autor o levou, não só a buscar 
compreendê-lo, mas acabou por mudar sua 
própria poesia, reconhecendo-se no que 
antes lhe pareceu absurdo. 
 
GABARITO 
 
01 02 
E A 
 
Ano: 2014/Banca: CCV/Órgão: UFC/Prova: Técnico 
Administrativo 
 
Uso indiscriminado de antibióticos contribui para 
superbactérias 
Prescrição inadequada e automedicação são 
alguns dos fatores que fortalecem as bactérias. Anvisa 
registra quase 10 mil casos em 2012. 
É procedimento de guerra biológica. Quando 
as bactérias desenvolvem resistência a antibióticos, as 
principais armas da batalha são água e sabão. 
 “Elas têm facilidade de adesão a superfícies. 
Consequentemente, a higienização, a limpeza, é o 
único meio eficaz de erradicá-las”, ensina o médico 
infectologista Hugo Noal. 
 Em Chapecó, Santa Catarina, há duas semanas 
o Hospital Regional do Oeste descobriu que dois 
pacientes graves da UTI, que vieram de outros 
hospitais da região, estavam contaminados com uma 
superbactéria. Rapidamente, testou os outros que 
estavam ou estiveram na UTI. 
 “Foram realizados mais de 200 exames 
microbiológicos para que a gente possa separar 
aqueles que estão colonizados pelo germe”, conta 
Noal. 
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 Nessa varredura, mais seis pacientes 
contaminados foram isolados. Quatro tiveram alta nos 
últimos dias. O perigo aqui é a Acinetobacter 
baumanii. Em pessoas saudáveis, ela não causa 
infecção. Mas em doentes que estão com o sistema 
imunológico enfraquecido, internados em UTI, que 
respiram por aparelhos, podem causar infecção 
generalizada. 
Em Fortaleza, no Ceará, a mesma bactéria 
resistente contaminou a UTI do Hospital de 
Messejana. A Acinetobacter agravou o quadro de 
saúde de sete pacientes, e eles morreram. Um 
infectado continua em observação. 
Uso indiscriminado de antibióticos preocupa 
Só em 2012, a Agência Nacional de Vigilância 
Sanitária, a Anvisa, registrou quase 10 mil casos de 
bactérias resistentes a remédios nas UTIs do país. 
Já foram encontradas aqui todas as bactérias 
que constam de um alerta da Organização Mundial da 
Saúde: elas provocam de pneumonia e diarreia até a 
gonorreia, uma doença sexualmente transmissível. A 
OMS afirma que o uso indiscriminado de antibióticos 
pode levar a um retrocesso. 
 Fantástico: A gente pode voltar no tempo e 
ficar sem antibiótico para combater infecção, com 
criança morrendo por pneumonia? 
Alberto Chebabo, presidente da Sociedade de 
Infectologia do RJ: A gente hoje tem infecções em que 
não consegue tratar com antibiótico, a gente voltou à 
era pré-antibiótico em 1950. E existe uma grande 
chance de, nos próximos 10, 15 anos, se nada for 
feito, a gente perder esses antibióticos para 
tratamento de várias infecções, de várias bactérias 
resistentes. 
Denise teve uma infecção no seio, chamada de 
mastite, logo depois que o primeiro filho nasceu. 
“Eram dores horríveis, direto. Fiquei mais de um mês 
tomando antibiótico e não fazia efeito nenhum”, 
conta ela. 
Não fazia efeito porque a bactéria era 
resistente a antibióticos. Identificada a bactéria, ela 
teve que fazer uma cirurgia e remover todo o pedaço 
infectado na mama. Denise ficou completamente 
curada. E pôde amamentar o segundo filho. 
 
 Como as bactérias ficam tão fortes 
 Mas como essas bactérias ficam tão fortes? A 
primeira causa é o uso exagerado de antibióticos. 
Trilhões de bactérias circulam no corpo humano. Estão 
na pele, em todos os órgãos. No intestino, por 
exemplo, ajudam na digestão. Elas só provocam 
doenças se a pessoa fica com a imunidade baixa. Há 
também bactérias que podem fazer mal, nos objetos, 
nos alimentos, na água contaminada. 
Quando a gente toma antibiótico, todas as 
bactérias, boas e ruins, diminuem. As mais frágeis 
morrem primeiro. Se o tratamento é interrompido 
antes do prazo, as bactérias mais fortes continuam lá - 
e ficam mais perigosas, porque nelas, o antibiótico 
não fará mais efeito. 
 “Então a bactéria pode ter resistência a um 
antibiótico, a dois antibióticos, ou a vários antibióticos 
e se tornar uma bactéria difícil de tratar”, explica 
Chebabo. Trecho de reportagem do Programa 
Fantástico. Disponível em: Acesso em: 26 de maio de 
2014. 
 
01. A ideia central desse trecho da reportagem é: 
 
A) as bactérias são nocivas aos seres humanos. 
B) os médicos não deveriam prescrever 
antibióticos. 
C) os hábitos de higiene podem curar graves 
infecções. 
D) algumas bactérias podem criar resistência a 
antibióticos. 
E) os antibióticos são uma grande conquista da 
humanidade. 
 
02. De acordo com o texto, algumas bactériascriam 
resistência a antibióticos quando: 
 
A) não adotamos alguns hábitos de higiene, 
como lavar as mãos, por exemplo. 
B) estamos muito estressados e com o sistema 
imunológico bastante enfraquecido. 
C) os médicos prescrevem o mesmo tipo de 
antibiótico para vários tipos de infecção. 
D) morrem aquelas bactérias boas que vivem 
no intestino humano e ajudam na digestão. 
E) é interrompido o tratamento com antibiótico 
antes da morte das bactérias mais fortes. 
 
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03. É uma característica típica do gênero reportagem 
que pode ser reconhecida no texto: 
A) a expressão de opiniões e sentimentos do 
autor sobre um determinado tema. 
B) a exposição de informações obtidas em 
estudo e pesquisa sobre o tema tratado. 
C) o relato breve e conciso dos fatos que 
marcaram o dia de uma dada comunidade. 
D) a apresentação de normas e instruções que 
regulam o comportamento em sociedade. 
E) a argumentação persuasiva usada pelo autor 
para convencer o leitor de uma opinião. 
 
04. Quanto à linguagem utilizada no texto da 
reportagem, percebe-se: 
 
A) a organização das informações em uma 
única sequência narrativa. 
B) o tratamento de conteúdos abstratos com 
verbos de crença e opinião. 
C) o emprego da primeira pessoa do singular 
como marca de subjetividade. 
D) o uso de uma linguagem erudita e formal, tal 
como se exige em texto escrito. 
E) a utilização de discurso direto com uma 
referência às pessoas entrevistadas. 
05. Em: “A OMS afirma que o uso indiscriminado de 
antibióticos pode levar a um retrocesso. ” 
(Sublinhado no texto), um retrocesso faz alusão: 
 
A) a um possível atraso das pesquisas na área 
de Biotecnologia. 
B) a um possível erro nas prescrições médicas 
de antibióticos. 
C) a uma possível involução no tratamento de 
doença bacteriana. 
D) a um possível retorno à automedicação de 
alguns antibióticos. 
E) a uma possível volta ao tempo das grandes 
epidemias históricas. 
 
GABARITO 
 
01 02 03 04 05 
D E B E C 
 
__________________________________________
____________________________________________
____________________________________________
____________________________________________ 
3 – Paráfrase, Perífrase e Síntese 
 
 PARÁFRASE 
Paráfrase é a reprodução explicativa de um 
texto ou de unidade de um texto, por meio de uma 
linguagem mais longa ou mais curta. Na paráfrase 
sempre se conservam basicamente as ideias do texto 
original. O que se inclui são comentários, ideias e 
impressões de quem faz a paráfrase. Na escola, 
quando o professor, ao comentar um texto, inclui 
outras ideias, alongando-se em função do propósito 
de ser mais didático, faz uma paráfrase. 
Parafrasear consiste em transcrever, com novas 
palavras, as ideias centrais de um texto. O leitor 
deverá fazer uma leitura cuidadosa e atenta e, a partir 
daí, reafirmar e/ou esclarecer o tema central do texto 
apresentado, acrescentando aspectos relevantes de 
uma opinião pessoal ou acercando-se de críticas bem 
fundamentadas. Portanto, a paráfrase repousa sobre o 
texto-base, condensando-o de maneira direta e 
imperativa. Consiste em um excelente exercício de 
redação, uma vez que desenvolve o poder de síntese, 
clareza e precisão vocabular. Acrescenta-se o fato de 
possibilitar um diálogo intertextual, recurso muito 
utilizado para efeito estético na literatura moderna. 
 Observe: 
O povo lusitano foi bastante satirizado por Gil Vicente. 
 Utilizou-se a expressão "povo lusitano" para 
substituir "os portugueses". Esse rodeio de palavras 
que substituiu um nome comum ou próprio chama-se 
perífrase. 
 
 PERÍFRASE 
Perífrase é a substituição de um nome comum ou 
próprio por uma expressão que a caracterize. Nada 
mais é do que um circunlóquio, isto é, um rodeio de 
palavras. 
 
 SÍNTESE 
A síntese de texto é um tipo especial de composição 
que consiste em reproduzir, em poucas palavras, o 
que o autor expressou amplamente. Desse modo, só 
devem ser aproveitadas as ideias essenciais, 
dispensando-se tudo o que for secundário. 
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4 – Tipologia Textual 
 Toda forma escrita recebe o nome de redação. 
 MODALIDADES DE REDAÇÃO 
 As reflexões recentes sobre tipos ou tipologias 
de texto têm por base fundamentalmente as 
propostas de Jean-Michel Adam (1992)1, segundo as 
quais, a partir da heterogeneidade composicional dos 
discursos reais, são definidos padrões de textualização 
As modalidades exploradas são: dissertação, 
narração, descrição, predição e dialogal. 
1 – Narração 
Modalidade em que se conta um fato, fictício ou não, 
que ocorreu num determinado tempo e lugar, 
envolvendo certas personagens. O tempo verbal 
predominante é o passado. Estamos cercados de 
narrações desde as que nos contam histórias infantis, 
como o Chapeuzinho Vermelho ou A Bela Adormecida, 
até as picantes piadas do cotidiano. O Texto é alterado 
de forma constante. É encontrado nos GÊNEROS 
reportagens; novelas; Romance; Novela; Crônica; 
Contos de Fada; Fábula; Lendas etc. 
Na conhecida parábola do filho pródigo, Jesus 
narra a história de um pai e seus dois filhos. O mais 
moço resolveu pedir ao pai a parte da herança que 
lhe cabia, partindo depois para uma terra distante, 
onde dissipou todos os seus bens a viver 
dissolutamente. Sobrevindo àquele país uma grande 
fome, ele começou a passar necessidade e foi 
trabalhar guardando porcos no campo. Ali, desejava 
fartar-se do que os porcos comiam; mas ninguém lhe 
dava nada. (Lc. 15) 
2 – Descrição 
É a modalidade em que se faz um retrato por 
escrito de um lugar, uma pessoa, um animal ou um 
objeto. Tem no adjetivo a ferramenta mais 
importante, pela sua função caracterizadora. Pode-se 
descrever sensações ou sentimentos. É a construção, 
com palavras, da imagem do objeto ou personagem 
descrito. Dificilmente essa tipologia será 
predominante em um texto. É comum é trechos 
descritivos introduzidos em textos narrativos e 
dissertativos. São exemplos de gêneros textuais 
descritivos: 
Diário; Relatos (viagens, históricos, etc.); 
Biografia e autobiografia; Notícia; Currículo; Lista de 
compras; Cardápio; Anúncios de classificados etc. 
 “Era uma casa muito engraçada, não tinha 
teto, não tinha nada, ninguém podia entrar nela não, 
porque na casa, não tinha chão, ninguém podia 
dormir na rede, porque na casa não tinha parede, 
ninguém podia fazer pipi, porque penico, não tinha 
ali”. 
3 – Dissertação 
Dissertar é o mesmo que desenvolver ou 
explicar um assunto, discorrer sobre ele. Assim, o 
texto dissertativo pertence ao grupo dos textos 
expositivos, juntamente com o texto de apresentação 
científica, o relatório, o texto didático, o artigo 
enciclopédico. Pode ser dividido em duas formas: 
Texto Dissertativo-Argumentativo 
Os textos dissertativos são aqueles encarregados de 
expor um tema ou assunto por meio de 
argumentações; são marcados pela defesa de um 
ponto de vista, ao mesmo tempo que tenta persuadir 
o leitor. Sua estrutura textual é dividida em três 
partes: tese (apresentação), (desenvolvimento), 
(conclusão). Exemplos de gêneros textuais 
dissertativos: 
Editorial Jornalístico; Carta; Resenha; Artigo de 
opinião; Ensaio; Monografia,dissertação de mestrado 
e tese de doutorado 
Texto Dissertativo Expositivo 
Os textos expositivos possuem a função de expor 
determinada ideia, por meio de recursos como: 
definição, conceituação, informação, descrição e 
comparação. Assim, alguns exemplos de gêneros 
textuais expositivos: 
Seminários; Palestras; Conferências; Entrevistas; 
Trabalhos acadêmicos; Enciclopédia; Verbetes de 
dicionários 
 “O Brasil é um país de crescimento 
desordenado porque a sua realidade econômica é 
desordenada. O acesso à riqueza está sempre restrito 
ao poder da elite. Não há uma distribuição de renda 
justa. Seu desenvolvimento econômico também não é 
bem distribuído porque encontramos em suas regiões 
uma grande população muito pobre comandada e 
User
Retângulo
User
Nota
OBS: Não confunda tipologia textual com gênero textual
User
Retângulo
User
Nota
TIPOLOGIA TEXTUALnull- Argumentativo - tem que ter uma tese (opinião = uma afirmação baseada na adjetivação e/ou adverbialização de uma ideia), a tese pode ocorrer no 1º ou no último parágrafo. A argumentação é a defesa da tese.null- Expositivo - apresenta informação - apresentação de dados que o leitor precebe não serem pessoais do autor.null- Narrativo - narrar é contar um fato, predominância de verbos no passado. Apresenta lugar (onde aconteceu), tempo (quando aconteceu, o tempo pode ser cronologico/linear ou psicologico),null- Descritivo - criar uma imagem, uma fotografia física e/ou psicologica. Descreve-se pessoa, coisa ou lugar.
User
Nota
TIPOLOGIA TEXTUALnull- Injuntivo (instrutivo) - busca influenciar o leitor, para que esse tome uma atitude que normalmente não faria. Se caracteriza por ser pedido, conselho ou ordem. Predominância de verbos no imperativo.null- Conversacional/Dialogal - tem que ocorrer troca de interlocutor. Em um momento um interlocutor fala e o outro escuta, posteiormente ocorre a troca nas ações. Ex: entrevistas, conversas telefônicas, whatsapp, messenger.null- Preditivo - o texto busca fazer previsões, contrói uma expectativa futura. Ex: horóspoco, previsão do tempo.null
User
Nota
OBS: Não existe tipologia textual pura. A questão da prova deverá mencionar a predominância do tipo de texto para que a questão tenha sentido.nullOBS 2: Reconhece-se a tipologia textual por suas características estruturais.null
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oprimida por uma pequena população extremamente 
rica”. 
 
4 – Injunção 
É a modalidade que prescreve como realizar 
uma ação. O texto injuntivo, também chamado de 
texto instrucional. É utilizado para predizer 
acontecimentos e comportamentos, com linguagem 
objetiva e simples. Os verbos são, na sua maioria, 
empregados no modo imperativo, porém nota-se 
também o uso do infinitivo e o uso do futuro do 
presente do modo indicativo. Alguns exemplos de 
gêneros textuais injuntivos: 
Propaganda; Receita culinária; Bula de 
remédio; Manual de instruções; Regulamento; leis, 
convenções, regras, etc. 
- Cuidado com o cão! Afaste-se! 
- Se preferir, acrescente coco ralado à mistura. 
- Dobre a primeira à direita e depois siga em frente 
até o final da rua. 
- Venha para a minha festa de aniversário. Estou 
aguardando. 
- Pode esfriar à noite. Leve mais este casaco. 
- Certifique-se de que a peça foi colocada 
 
5 – Predição 
É a modalidade que busca predizer algo ou 
levar o interlocutor a crer em alguma coisa, a qual 
ainda está por ocorrer. É predominante nos gêneros: 
previsões astrológicas, previsões meteorológicas, 
previsões escatológicas/apocalípticas. 
Capricórnio 
02/09 QUA - Um dia com energia favorável e 
realizadora aos capricornianos. Momento de forte 
tom afetivo e criativo. É hora de desenvolver os seus 
projetos com mais confiança. 
Leiamais: http://horoscopovirtual.uol.com.br/horoscopo/capricor
nio#ixzz3kYU58Qzj 
 
 
6 – Dialogal / Conversacional 
Caracteriza-se pelo diálogo entre os 
interlocutores. É o tipo predominante nos gêneros: 
entrevista, conversa telefônica, chat, etc. 
 
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GÊNERO TEXTUAL ou GÊNEROS DO DISCURSO 
 
São textos orais ou escritos que se definem 
pela FINALIDADE DO TEXTO, O PAPEL DOS 
INTERLOCUTORES e A SITUAÇÃO SOCIAL EM QUE 
SÃO USADOS. 
Os gêneros textuais são infinitos e cada um deles 
possui o seu próprio estilo de escrita e de estrutura. 
Desta forma fica mais fácil compreender as diferenças 
entre cada um deles e poder classifica-los de acordo 
com suas características. 
 
Os mais comuns em prova são: 
 
Diário – é escrito em linguagem informal, sempre 
consta a data e não há um destinatário específico, 
geralmente, é para a própria pessoa que está 
escrevendo, é um relato dos acontecimentos do dia. O 
PROPÓSITO desse tipo de texto é guardar as 
lembranças e em alguns momentos desabafar. 
exemplo: 
“Domingo, 14 de junho de 1942 
Vou começar a partir do momento em que ganhei 
você, quando o vi na mesa, no meio dos meus outros 
presentes de aniversário. (Eu estava junto quando 
você foi comprado, e com isso eu não contava.) 
Na sexta-feira, 12 de junho, acordei às seis horas, o 
que não é de espantar; afinal, era meu aniversário. 
Mas não me deixam levantar a essa hora; por isso, tive 
de controlar minha curiosidade até quinze para as 
sete. Quando não dava mais para esperar, fui até a 
sala de jantar, onde Moortje (a gata) me deu as boas-
vindas, esfregando-se em minhas pernas.” 
Trecho retirado do livro “Diário de Anne Frank”. 
 
Carta – esta, dependendo do destinatário pode ser 
informal, quando é destinada a algum amigo ou 
pessoa com quem se tem intimidade. E formal quando 
destinada a alguém mais culto ou que não se tenha 
User
Realce
User
Linha
User
Realce
User
Nota
Gênero Textualnull- É delimitado pela função social do texto. É uma extensão da tipologia textual na medida em que mantém as características estruturais de um texto específico.null
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intimidade. Dependendo do PROPÓSITO da carta a 
mesma terá diferentes estilos de escrita, podendo ser 
dissertativa, narrativa ou descritiva. As cartas se 
iniciam com a data, em seguida vem a saudação, o 
corpo da carta e para finalizar a despedida. 
 
Propaganda – este gênero geralmente aparece na 
forma oral, diferente da maioria dos outros gêneros. 
 
Suas principais características são: 
 Linguagem argumentativa e expositiva, pois a 
intenção da propaganda é fazer com que o 
destinatário se interesse pelo produto da propaganda. 
O texto pode conter algum tipo de descrição e sempre 
é claro e objetivo. 
Tem como PROPÓSITO: informar, persuadir e lembrar. 
As mensagens de propagandas podem ter apelos: 
Moral, racional, emocional, de medo, sexual, 
humorístico. 
 
Notícia – A Notícia é um gênero textual jornalístico e 
não literário que está presente em nosso dia-a-dia, 
sendo encontrada principalmente nos meios de 
comunicação. Características 
As principais caraterísticas do gênero textual notícia 
são: 
Texto de PROPÓSITO informativo 
Textos descritivos e/ou narrativos 
Textos relativamente curtos 
Veiculado nos meios de comunicação 
Linguagem formal, clara e objetiva 
Textos com títulos (principal e auxiliar) 
Textos em terceira pessoa (impessoais) 
Discurso indireto 
Fatos reais, atuais e cotidianos 
 
Editorial - é um tipo de texto jornalístico e 
comumente aparecem no iníciodas colunas. Diferente 
dos outros textos que compõem um jornal, ou seja, 
textos de caráter informativo, os editoriais são textos 
opinativos. 
As principais características do gênero textual Editorial 
são: 
É parecido com o dissertativo argumentativo, pois 
apresenta a opinião do autor sobre a temática. 
Apresenta uma tese ( ideia defendida) normalmente 
aparece no primeiro parágrafo, principalmente 
quando aparecem perguntas retóricas; 
Utiliza a linguagem formal e é escrito em terceira 
pessoa do singular - o autor escreve de forma 
distanciada, impessoal ( pois é assinado por uma 
instituição e não uma pessoa física). 
Normalmente apresenta temática atuais e polêmicas; 
Apresenta dados estatística, citações, alusões 
históricas, que dão credibilidade ao texto; 
Não apresenta um público-alvo específico, o público 
vai depender da temática e se a pessoa se interessa 
em saber mais sobre determinado tema; 
Seu PROPÓSITO é apresentar argumentos e resumir 
opiniões contrárias para refutá-las; 
É veiculado principalmente em jornais, mas também 
em revistas e internet; 
O texto tem caráter informativo, enfático e 
equilibrado 
É dividido em: - Introdução: tese; Desenvolvimento: 
argumentos; Conclusão (pode apresentar solução para 
o problemas, mas sem uso de verbos no imperativo) 
 
Carta do Leitor - é um tipo de carta (gênero epistolar) 
veiculada geralmente em jornais e revistas, cujo 
PROPÓSITO é de os leitores apresentarem suas 
opiniões; sugestões, críticas, perguntas, elogios e 
reclamações dos leitores. São publicadas e podem ser 
visualizadas por qualquer indivíduo. 
 
As principais características do gênero textual Carta do 
Leitor são: 
Expressa opiniões (favoráveis ou não) a respeito de 
assunto publicado em revistas, jornais, ou a respeito 
do tratamento dado ao assunto; 
O autor pode também esclarecer ou acrescentar 
informações ao que foi publicado; 
Apesar de ter um destinatário específico – o diretor da 
revista, ou o jornalista que escreveu determinado 
artigo –, a carta do leitor pode ser publicada e lida por 
todos os leitores do meio de comunicação para o qual 
ela foi enviada; 
Na carta ao leitor, a linguagem pode ser mais pessoal 
(empregando pronomes e verbos em 1ª pessoa) ou 
mais impessoal (empregando pronomes e verbos na 
3ª pessoa) ou ainda pode utilizar os dois tipos de 
linguagem; a menor ou maior impessoalidade 
depende da intenção do autor: protestar, brincar ou 
impressionar, por exemplo. 
 
Artigo de opinião - texto jornalístico que se 
caracteriza por expor claramente a opinião do seu 
autor. Também chamado de matéria assinada ou 
coluna (quando substitui uma seção fixa do jornal). 
As principais características do artigo de opinião são: 
Contém um título polêmico ou provocador. 
Seu PROPÓSITO é expor uma ideia ou ponto de vista 
sobre determinado assunto. 
Apresenta três partes: exposição, interpretação e 
opinião. 
Utiliza verbos predominantemente no presente. 
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Utiliza linguagem objetiva (3ª pessoa) ou subjetiva (1ª 
pessoa). 
 
Crônica - É um texto de carácter reflexivo e 
interpretativo, que parte de um assunto do 
quotidiano, um acontecimento banal, sem significado 
relevante. É subjetivo, pois apresenta a perspectiva do 
seu autor, o tom do discurso varia entre o ligeiro e o 
polémico, podendo ser irónico ou humorístico. É breve 
e surge sempre assinado numa página fixa do jornal. 
Principais características do gênero Crônica são: 
 
O discurso 
Texto curto e inteligível (de imediata percepção); 
Apresenta marcas de subjetividade – discurso na 1ª e 
3ª pessoa; 
Pode comportar diversos modos de expressão, 
isoladamente ou em simultâneo: narração; descrição; 
contemplação / efusão lírica; comentários; reflexão. 
Linguagem com duplos sentidos / jogos de palavras / 
conotações; 
Utiliza a ironia; 
Registo de língua corrente ou cuidado; 
Discurso que vai do oralizante ao literário; 
Predominância da função emotiva da linguagem sobre 
a informativa; 
Vocabulário variado e expressivo de acordo com a 
intenção do autor; 
Pontuação expressiva; 
Emprego de recursos estilísticos. 
 
A temática 
Aborda aspectos da vida social e quotidiana; 
Transmite os contrastes do mundo em que vivemos; 
Apresenta episódios reais ou fictícios. 
(A crónica pode ser política, desportiva, literária, 
humorística, económica, mundana, etc.) 
 
“A polícia abriu inquérito para investigar a morte de 
mais um bebê na Santa Casa de Misericórdia de 
Belém, no Pará. O óbito ocorreu no mesmo dia em 
que gêmeos nasceram dentro de uma viatura de 
bombeiros em frente ao hospital, após a mãe não 
receber atendimento. ” .com R7 - publicado em 
29/08/2011 às 14h21: 
 
01. Pode-se perceber que o texto acima tem um 
caráter: 
A) literário; 
B) político 
C) informativo; 
D) narrativo; 
E) dissertativo; 
GABARITO 
 
01 
C 
 
O engano 
 Um estudante, passando pela frente de uma 
loja, olhou a vitrine e resolveu comprar um par de 
luvas para a namorada. Pediu à balconista para 
embrulhá-la para presente e foi ao caixa para pagar. A 
moça, por distração, entregou as luvas a uma freguesa 
que havia comprado calcinhas e a compra dela, deu-a 
ao estudante. O rapaz pegou o pacote e enviou-o a 
namorada com uma carta onde escreveu: 
“Meu bem, lembrei-me de que hoje é seu 
aniversário e, na oportunidade, mando-lhe este 
presente, embora saiba que você não costuma usar. 
Achei-as bonitas, mas não sei se você vai gostar da 
cor. A moça da loja experimentou-as na minha frente 
e eu gostei muito. Ficaram um pouco largas na frente, 
mas ela disse que é para as mãos entrarem melhor e 
para facilitar o movimento dos dedos. Ela disse 
também que, quando as tirar, é melhor colocar um 
pouco de talco para evitar o mau cheiro. 
 Meu bem, quero que você as use, pois vão 
cobrir aquilo que pedirei um dia. Um grande beijo no 
lugar onde você vai usá-las. 
Compreensão do texto 
 
01. Pode-se inferir do texto que o estudante: 
 
A) Apesar de querer mandar uma luva para a 
namorada acabou intencionalmente 
mandando calcinhas. 
B) Mandou calcinhas por engano, mas com 
intenção da vendedora da loja. 
C) Por descuido da vendedora da loja mandou 
um par de luvas no lugar de calcinhas, o que 
acabou criando uma situação inusitada. 
D) Tratou a namorada com todo respeito, 
através da mensagem, embora não soubesse 
que o presente tivesse sido trocado por 
engano. 
E) Procurou ser o mais gentil possível, mesmo 
sabendo que a namorada jamais desse a ele 
o que ele mais queria: a mão em casamento. 
 
 
 
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02. Em qual momento do texto a confusão começa? 
 
A) “... olhou a vitrine e resolveu comprar as 
luvas...”. 
B) “... entregou as luvas a uma freguesa que 
havia comprado calcinhas...”. 
C) “... o rapaz pegou o pacote...”. 
D) “... hoje é seu aniversário...”. 
E) “... é melhor colocar talco...”. 
 
03. Qual das passagens referentes à carta cria uma 
situação de embaraço ao receptor da mensagem? 
 
A) “Lembrei-me que hoje é seu aniversário...”. 
B) “Achei-as bonitas, mas não sei se você vai 
gostar...”. 
C) “A moça da loja experimentou na minha 
frente...”. 
D) “ficaram um pouco largas na frente...”. 
E) “Um beijo no lugar aonde você vai 
usá-las...”.GABARITO 
 
01 02 03 
C B E 
 
Drogas: cada vez mais perto 
 Há dez anos, quando foi realizado o primeiro 
levantamento do CEBRID (Centro Brasileiro de 
Informação sobre Drogas), apenas 0,4% dos jovens 
admitiam uso frequente (mais de seis vezes por mês) 
das drogas: agora são 1,7% - quatro vezes mais. Uma 
outra pesquisa realizada pelo IBOPE e a pedido da 
ONG Associação Parceira Contra as Drogas, 
entrevistou 700 jovens de 9 a 22 anos em cinco 
capitais, mostrando que as crianças e adolescentes 
estão cada vez mais expostos à oferta de drogas. A 
porcentagem de jovens classificados como “mais 
próximos” às drogas (já usam alguma droga ilícita 
além da maconha e/ou têm algum amigo que usa) 
subiu de 22% (na pesquisa semelhante de 1996) para 
35% em um ano. O grau de facilidade para obtenção 
de todas as drogas aumentou significativamente. No 
caso da maconha, por exemplo, 49% dos entrevistados 
acham fácil ou muito fácil conseguir a erva (42% em 
93); no caso do CRACK esse índice aumenta de 19% 
para 26%. 
(Pais e Filhos, 1998). 
01. Acerca do texto VIII, e levando em conta o ano da 
reportagem, todas as afirmativas abaixo não 
estão corretas, exceto? 
 
A) Em dez anos de entrevistas realizadas pelo 
CEBRID houve um aumento no consumo de 
drogas entre jovens em 0,4%; 
B) Nos últimos dez anos de entrevistas realizadas 
pelo CEBRID, houve uma redução de consumo de 
drogas entre os jovens em 1,7%; 
C) Na pesquisa realizada pelo IBOPE, a pedido da 
ONG Associação Parceria contra as Drogas 
constatou-se que, em cinco capitais brasileiras, há 
mais consumo de drogas entre os jovens do que 
nos demais estados brasileiros; 
D) Os jovens considerados “mais próximos”, ou seja, 
aqueles que, além da maconha, usam outro tipo 
de droga ilícita; em um ano, passaram a consumir 
mais CRACK do que maconha; 
E) Pode-se inferir da leitura que a facilidade na 
obtenção da erva maconha, segundo a entrevista 
cresceu em números percentuais 7% entre os 
casos de 93 a 98; 
 
02. A ideia central tratada pelo texto concerne 
 
A) Facilidade na obtenção de drogas ilícitas; 
B) A luta das ONGS contra as drogas ilícitas; 
C) Ao maior consumo de drogas entre os jovens 
brasileiros; 
D) Ao percentual maior de jovens que usam 
drogas; 
E) Aos jovens de cinco estados que estão mais 
expostos ao caminho das drogas; 
 
03. Infere-se do primeiro período do texto todas as 
asserções abaixo, exceto: 
 
A) Houve um levantamento sobre os jovens que 
usavam drogas, há dez anos; 
B) Um centro de informações sobre drogas 
realizou a pesquisa; 
C) No entremeio de dez anos, houve um aumento 
da admissão de consumo de drogas entre os 
jovens, de 1,3%; 
D) Dez anos após a primeira entrevista, constatou-se 
que o número de jovens que usam drogas como 
CRACK e maconha cresceu para 1,7%; 
E) Há dez anos, apenas 0,4% dos jovens admitiam 
que usavam drogas; 
 
 
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04. Atente para a seguinte passagem do texto: “... 
Agora são 1,7% , quatro vezes mais.”. 
Qual a informação contida na passagem 
destacada: 
 
A) aumento no percentual de drogas; 
B) aumento do percentual de jovens que 
admitem usar drogas. 
C) percentual de jovens drogados no período 
de dez anos; 
D) queda da taxa de jovens drogados; 
E) n.d.a. 
 
05. O texto “Drogas cada vez mais perto” apresenta 
apenas um parágrafo, em cinco períodos. 
Observe a sequência de argumentos a seguir: 
 
I – Jovens entrevistados em cinco capitais 
brasileiras; 
II – Aumento no uso de maconha e CRACK; 
III – Centro brasileiro constata que, no período 
de dez anos, houve aumento de jovens 
usuários de drogas; 
IV – Facilidade na consecução de drogas; 
V – Jovens “mais próximos” usam mais drogas 
no período de 12 meses; 
 
A sequência de períodos que completa o sentido 
do texto é: 
 
A) III, I, V, II, IV; 
B) III, I, V, IV, II; 
C) III, V, I, IV, II; 
D) II, I, V, IV, III; 
E) II, V, I, IV, III; 
 
 
GABARITO 
 
01 02 03 04 05 
E A D B B 
 
O problema ecológico 
Se uma nave extraterrestre invadisse o espaço aéreo 
da Terra, com certeza seus tripulantes diriam que 
neste planeta não habita uma civilização inteligente, 
tamanho é o grau de destruição dos recursos naturais. 
Essas são palavras de um renomado cientista 
americano. Apesar dos avanços obtidos, a 
humanidade ainda não descobriu os valores 
fundamentais da existência. O que chamamos 
orgulhosamente de civilização nada mais é do que 
uma agressão às coisas naturais. A grosso modo, a tal 
civilização significa a devastação das florestas, a 
poluição dos rios, o envenenamento das terras e a 
deterioração da qualidade do ar. O que chamamos de 
progresso não passa de uma degradação deliberada e 
sistemática que o homem vem promovendo há muito 
tempo, uma autêntica guerra contra a natureza. 
Afrânio Primo. Jornal Madhva (adaptado). 
01. Segundo o Texto III, o cientista americano está 
preocupado com: 
 
A) a vida neste planeta. 
B) a qualidade do espaço aéreo. 
C) o que pensam os extraterrestres. 
D) o seu prestígio no mundo. 
E) os seres de outro planeta. 
 
02. Para o autor, a humanidade: 
 
A) demonstra ser muito inteligente. 
B) ouve as palavras do cientista. 
C) age contra sua própria existência. 
D) preserva os recursos naturais. 
E) valoriza a existência sadia. 
 
03. Da maneira como o assunto é tratado no Texto IX, 
é correto afirmar que o meio ambiente está 
degradado porque: 
 
A) a destruição é inevitável. 
B) a civilização o está destruindo. 
C) a humanidade preserva sua existência. 
D) as guerras são o principal agente da 
destruição. 
E) os recursos para mantê-lo não são 
suficientes. 
 
04. A afirmação: “Essas são palavras de um 
renomado cientista americano. ”, quer dizer que 
o cientista é: 
 
A) inimigo. 
B) velho. 
C) estranho. 
D) famoso. 
E) desconhecido. 
 
 
 
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GABARITO 
 
01 02 03 04 
A C B D 
 
(CESPE – TJ-Pe – 2001 
Luz no Campo Mudando o campo da noite para o 
dia 
 O governo federal, por intermédio do 
Ministério das Minas e Energia e da ELETROBRÁS; está 
lançando o Programa Luz no Campo. Um projeto que 
vai levar energia elétrica para mais de um milhão de 
domicílios e propriedades rurais no interior do país. 
Junto com o programa, vão chegar desenvolvimento, 
conforto e todos os benefícios que a energia traz. Com 
isso, o homem do campo vai poder continuar 
morando no campo. E o sonho de dona Alzira, e de 
todas as pessoas que estavam esperando a energia 
elétrica chegar, vai poder ser realizado. 
VEJA, 23.12.1999, P. 72 (COM ADAPTAÇÃO) 
01. De acordo com as ideias do texto X, assinale a 
opção correta. 
 
A) O título do texto sugere que, após chegar a 
eletricidade ao campo, a natureza estará tão 
clara, à noite, que parecerá um pasto verdinho 
durante o dia. 
B) Destinado exclusivamente às comunidades 
pobres do Nordeste, o Programa tem alcance 
eficaz, porém muito limitado, geograficamente. 
C) O Programa Luz no Campo é apresentado no 
texto como uma iniciativa positiva do governo, 
porque estimula a eletrificação rural do país. 
D) O desenvolvimento chegará apenas às 
propriedades urbanas, porqueelas já possuem os 
benefícios e o conforto proporcionados pela 
energia elétrica. 
E) O Programa Luz no Campo vai realizar o sonho de 
muitas mulheres trabalhadoras, a exemplo de 
dona Alzira, cujo desejo é possuir uma geladeira. 
 
Falar de boca cheia não é mais falta de educação 
 Todo mundo concorda que educação é básico. 
O que muita gente não sabe é que uma alimentação 
inadequada na primeira infância compromete 
qualquer projeto de educação no futuro. A Ação 
Criança atua em vários estados, garantindo 
alimentação para milhares de crianças, de zero a sete 
anos, a partir da gestação. É uma entidade sem fins 
lucrativos, apoiada pela Organização das Nações 
Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura 
(UNESCO). Ajude a alimentar o futuro desde já. 
Colabore coma Ação Criança. 
Isto É, n. 1640, 07.03.2001. p. 65 (com adaptações) 
 
02. O texto XI deixa claro que 
 
A) Houve um tempo em que falar de boca cheia 
era considerado falta de educação. 
B) O básico, em educação, é que ela seja 
estendida a todos os cantos do país. 
C) A alimentação, a saúde dentária e a 
educação são fatores essenciais para as 
crianças do mundo inteiro. 
D) A única preocupação do Programa Ação 
Criança é o futuro, já que ao passado não se 
retorna. 
E) Todo o cidadão cuja mãe teve 
acompanhamento pré-natal tem o futuro 
garantido. 
 
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5 – Coesão 
É o processo pelo qual frases ou parte delas se 
relacionam para assegurar contexto, nexo entre as 
partes do texto. É a articulação que estabelece a 
ligação de uma ideia à outra, ou especifica o tipo de 
relação no discurso. É formada por elementos 
linguísticos: nomes, conjunções, pronomes relativos, 
preposições, advérbios, locuções adverbiais, formas 
verbais. É o elemento responsável pela textualidade, 
diz respeito a todos os processos de referenciarão ou 
segmentação que remetem elementos mencionados 
no texto. 
 
TEXTO XIII 
Na década de 70, prognósticos sombrios alertavam 
para o risco de extinção dos povos indígenas no Brasil. 
Após 30 anos, o censo de 2009 do IBGE afastou esse 
temor, ao constatar que em 1991 a 2000 a população 
indígena cresceu mais do que todos ou outros grupos 
étnicos. Eles eram 294 mil em 1991 e passaram a ser 
734 mil em 2000, uma variação de 149,6%, enquanto 
o restante da população cresceu 8,2%. 
Uma análise mais aparada nos dados mostra, no 
entanto, que não houve um “boom populacional” 
causado por altíssimas taxas de fecundidade ou 
migração de povos de países vizinhos. O crescimento 
foi causado por gente que já vivia em áreas urbanas 
em 1991, mas que, no censo daquele ano, não se 
declarou como indígena passando a fazer isso apenas 
nove anos mais tarde. 
Em 1991, dos 294 mil índios, 71 mil (24,1%) viviam na 
área urbana. Nove anos depois, esse contingente 
urbano deu um salto de 440% e passou a representar 
52,2% do total, ou 383 mil pessoas. 
“Não se trata de aumento demográfico. O que 
sobressai na análise desse crescimento é o 
componente de auto declaração”, afirma Luiz Antônio 
Oliveira, coordenador de População e Indicadores 
Sociais do IBGE. 
Folha de São Paulo, quarta-feira, 14 de dezembro de 2005 
Responda as questões referentes ao texto acima: 
 
01. O propósito principal do texto é noticiar o: 
 
A) afastamento dos prognósticos sombrios da 
década de 70 sobre a extinção dos povos 
indígenas do Brasil a partir de dados do 
Censo 2000 do IBGE. 
B) crescimento no número de indígenas como 
resultado do fato de esses povos terem 
decidido se declararem como indígenas no 
Censo 2000. 
C) aumento, entre 1991 e 2000, da população 
indígena brasileira de forma superior ao que 
ocorreu com os outros grupos étnicos. 
D) “boom populacional” indígena causado por 
altíssimas taxas de fecundidade ou pela 
migração de povos de países vizinhos. 
 
02. No texto, a expressão “fazer isso” recupera a 
seguinte ideia: 
 
A) autodeclarar-se como indígena 
B) causar o crescimento populacional 
C) viver em áreas urbanas 
D) Não se declarar como indígena 
 
03. Na matéria, há determinadas expressões que 
denotam variação de modalidade no uso da 
língua portuguesa, como “boom populacional” e 
“deu um salto”, que podem ser substituídas, sem 
prejuízo de sentido no texto, por, 
respectivamente: 
 
A) contingente urbano e teve altíssimas taxas 
B) prognostico sombrio e cresceu mais 
C) aumento demográfico e teve um salto 
crescimento 
D) risco de extinção dos povos e sofreu 
variação. 
 
GABARITO 
01 02 03 
 A C 
 
TEXTO XIV 
DOM CASMURRO 
Capítulo CXXIII – Olhos de ressaca 
Machado de Assis 
 Enfim, chegou a hora da encomendação e da 
partida. Sancha quis despedir-se do marido, e o 
desespero daquele lance consternou a todos. Muitos 
homens choravam também, as mulheres todas. Só 
Capitu, amparando a viúva, parecia vencer-se a si 
mesma. Consolava a outra, queria arrancá-la dali. A 
confusão era geral. No meio dela, Capitu olhou alguns 
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OS: 0195/9/16-Gil 
instantes para o cadáver tão fixa, tão 
apaixonadamente fixa, que não admira lhe saltassem 
algumas lágrimas poucas e caladas... 
 As minhas cessaram logo. Fiquei a ver as dela; 
Capitu enxugou-as depressa, olhando a furto para a 
gente que estava na sala. Redobrou de carícias para a 
amiga, e quis levá-la; mas o cadáver parece que a 
retinha também. Momento houve em que os olhos de 
Capitu fitaram o defunto, quais os da viúva, sem o 
pranto nem palavras desta, mas grandes e abertos, 
como a vaga do mar lá fora como se quisesse tragar 
também o nadador da manhã. 
 
 
01. O trecho acima nos revela que a despedida de 
Sancha do marido foi 
A) contida, mas cheia de ternura. 
B) dramática e comovente. 
C) tranquila e rápida. 
D) inquietante e estranha. 
 
02. Qual dos trechos apresenta uma impressão do 
narrador ao relatar os fatos? 
A) “Sancha quis despedir-se do marido,” 
B) “Muitos homens choravam também, as 
mulheres todas.” 
C) “Redobrou de carícias para a amiga, e quis 
levá-la;” 
D) “Só Capitu, amparando a viúva, parecia 
vencer-se a si mesma.” 
 
GABARITO 
01 02 
B D 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 – Estrutura da Palavra 
 
É o estudo dos elementos mórficos (morfemas ou 
monemas) que formam uma unidade lexical. 
 Raiz 
 Radical 
 Vogal temática 
 Tema 
 Desinência 
 Afixos