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PORTUGUÊS PARA CONCURSOS | Apostila 2016 – Prof. Arnaldo Filho CURSO PRIME ALDEOTA – Rua Maria Tomásia, 22 – Aldeota – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208. 2222 CURSO PRIME CENTRO – Av. do Imperador, 1068 – Centro – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208.2220 1 OS: 0195/9/16-Gil CONCURSO: DOBRADINHA IFCE / UFC ASSUNTO: 1 – Ler, Interpretar e Compreender Textos...........................................................................01 2 – Erros Clássicos de Compreensão do Texto......................................................................04 3 – Paráfrase, Perífrase e Síntese..........................................................................................11 4 – Tipologia Textual..............................................................................................................12 5 – Coesão..............................................................................................................................19 6 – Estrutura da Palavra.........................................................................................................20 7 – Formação de Palavras......................................................................................................22 8 – Ortografia – Como Escrever Certo...................................................................................24 9 – Verbos Terminados em -EAR...........................................................................................26 10 – Grafia de Algumas Palavras...........................................................................................27 11 – Acentuação Gráfica........................................................................................................32 12 – Sílaba Tônica...................................................................................................................32 13 – Separação Silábica..........................................................................................................35 14 – Significação das Palavras...............................................................................................37 15 – Sintaxe da Oração e do Período.....................................................................................44 16 – Tipos de Sujeito..............................................................................................................45 17 – Tipos de Predicado.........................................................................................................47 18 – Período Composto..........................................................................................................53 19 – Emprego das Classes de Palavras..................................................................................57 20 – Concordância Verbal......................................................................................................74 21 – Concordância Nominal...................................................................................................81 22 – Regências Verbal e Nominal.........................................................................................86 23 – Crase...............................................................................................................................93 24 – Pontuação.......................................................................................................................96 25 – Redação Oficial.............................................................................................................100 1 – Ler, Interpretar e Compreender Textos. • Leitura sf. 1. Ato, arte ou hábito de ler. 2. Aquilo que se lê. 3. Tec. Operação de percorrer, em um meio físico, sequências de marcas codificadas que representam informações registradas, e reconvertê-las à forma anterior (como imagens, sons, dados para processamento). • Interpretar v.t.d. 1. Ajuizar a intenção, o sentido de, 2. Explicar ou declarar o sentido de (texto, lei, etc. 3. Tirar de (sonho, visão, etc.) indução ou presságio. 4. Traduzir de língua estrangeira. 5. Representar no teatro, cinema, televisão, etc. • Compreender v.t.d. 1. Conter em si; abranger 2. Alcançar com a inteligência; perceber, entender 3. Perceber as intenções ou sentido de 4. Entender (alguém), aceitando-o como é 5. Perceber, ouvir 6. Estar incluído ou contido Buarque de Holanda Ferreira Aurélio. Mini Aurélio Séc. XXI 5º. Ed. Rio de Janeiro Ed. Nova Fronteira 2004 p. 179; 427 e 453. PORTUGUÊS PARA CONCURSOS | Apostila 2016 – Prof. Arnaldo Filho CURSO PRIME ALDEOTA – Rua Maria Tomásia, 22 – Aldeota – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208. 2222 CURSO PRIME CENTRO – Av. do Imperador, 1068 – Centro – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208.2220 2 OS: 0195/9/16-Gil Texto (do latim textus, a, um, tecido, particípio passado de texere, tecer, urdir, entrelaçar, compor) é uma ideia ou um conjunto de ideias expressas através de frases, orações, períodos e parágrafos; com um estilo e estrutura próprios escritas por um sujeito. O texto pode apresentar duas estruturas em sua natureza. A estrutura literária e a não-literária. • O texto literário (OU FICCIONAL) expressa a opinião pessoal do autor que também é transmitida através de figuras de linguagem (texto figurado, conotativo), impregnado de subjetivismo. – conotação, figuras, ficção, subjetividade e pessoalidade. • O texto não-literário (OU INFORMATIVO) transmite a mensagem de forma clara e objetiva. – denotação, transparência, objetividade e informação. Compreender um texto é obter resultado da união da decodificação (domínio dos mecanismos de base; o Bê-A-BÁ) com a interpretação; é a última etapa do processo de leitura; é a consequência da leitura; é levar em conta os vários aspectos que ele possui, ou seja, perceber se ele possui aspecto moral, social, econômico, conforme a intenção do autor; para confirmar este aspecto, o autor se utiliza de um vocabulário próprio para a sua intenção. Para se compreender um texto, é preciso perceber a sua estrutura interna (ideias básicas e acessórias). As básicas são percebidas no tópico frasal que vem esplanadas em cadeia; as acessórias aparecem no desdobramento da ideia básica nos parágrafos subsequentes a fim de discutir e aprofundar o assunto. Ou seja; Ler não é só decifrar ou dar sentido ao texto; mas entender os motivos do autor, perceber sua ideologia diante daquilo que ele escreve, é encontrar um significado para aquilo que o autor escreve. É ai que ocorre a interação entre autor e leitor. O primeiro direcionando suas ideias através de sentidos e intenção comunicativa; o segundo, lendo, relendo fazendo inferências, comparando e buscando o objetivo do autor. DICAS DE COMPREENSÃO “A compreensão de um texto é um processo que se caracteriza pela utilização de conhecimento prévio: o leitor utiliza na leitura o que ele já sabe, o conhecimento adquirido ao longo de sua vida. É mediante a interação de diversos níveis de conhecimento, como o conhecimento linguístico, o textual, o conhecimento de mundo, que o leitor consegue construir o sentido do texto”. Antes de tudo é importante entender que a compreensão de um texto, qualquer que seja ele, precisa ser considerada a partir de seus próprios elementos internos, o que significa dizer que não existe o que normalmente se costuma chamar de “uma verdadeira viagem”. A dificuldade está centrada, portanto, em um ponto básico: conseguir perceber, dentro de um senso comum o que o texto está sugerindo. Para isso, é importante que qualquer leitor, pessoa disposta a compreender o texto literário ou o não-literário tenha, sobretudo, boa vontade e paciência.1 – A leitura do texto deve ser silenciosa. Várias vezes, duas, três, quatro... tantas, quantas vezes precisar. Geralmente bastam três. Evidentemente não dispomos de muito tempo. Diante do fator tempo; então leia com o máximo de atenção, procurando identificar a Temática Central. 2 – Identificar o que o enunciado solicita. É muito comum o candidato errar a resposta de uma questão por não perceber com exatidão, o que o enunciado deseja saber. - Assim sendo, concentre-se em todas as palavras presentes no enunciado. - Um ponto muito importante: observe se o enunciado da questão está abordando o texto como um todo ou se faz referência a apenas uma parte do texto. 3 – A escolha da melhor opção, em se tratando de uma prova de múltipla escolha. - Chegamos ao ponto mais problemático de todos: a opção correta. NOTA: É muito comum os candidatos se queixarem de que chegam a duas opções e quase sempre acabam marcando a opção errada. PORTUGUÊS PARA CONCURSOS | Apostila 2016 – Prof. Arnaldo Filho CURSO PRIME ALDEOTA – Rua Maria Tomásia, 22 – Aldeota – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208. 2222 CURSO PRIME CENTRO – Av. do Imperador, 1068 – Centro – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208.2220 3 OS: 0195/9/16-Gil Calma!!! Muita calma!!! Atenção!!! Imagine o seguinte: Se você conseguiu eliminar três das opções, chegou a duas e marcou a errada, mas uma delas estava certa, você estava no caminho certo. O que faltou foi um pouco mais de atenção, experiência, ou talvez quem sabe, um pouco mais de habilidade para conseguir perceber as minúcias das duas opções, verificar pelo enunciado se a questão era de cunho interpretativo ou compreensivo. 4 – Certificação das respostas. Uma vez escolhida a opção tente verificar se nenhuma outra poderia ser aceita. Tente ser isento nesta análise. - Lembre-se de que, às vezes, uma vírgula é suficiente para modificar completamente a significação de uma frase. Sempre tenha em mente que o texto literário é, por excelência, plurissignificativo, o que significa dizer que, sua significação extrapola uma simples leitura técnica. Para entendê-lo, é preciso, como dito anteriormente, decodificar as figuras de linguagem. COMO FAZER ISSO? Procure perceber o vocábulo em seu sentido denotativo (isto é, real) a partir daí, veja se, naquele contexto, o vocábulo está assumindo uma outra significação, ou seja, se está sendo utilizado em seu sentido conotativo. Relacione este vocábulo aos demais que estão a sua volta, na frase, até que como na montagem de um quebra-cabeça, todas as peças possam se encaixar devidamente. Não é um processo fácil, mas com prática constante se consegue atingir ótimos resultados. Não só os alunos afirmam gratuitamente que a compreensão depende de cada um. Na realidade, isto é para fugir a um aparentemente válido, mas, na realidade, não problema que não é de difícil solução por meio de sofisma (argumento conclusivo, e – que supõe má fé por parte de quem o apresenta). Podemos, tranquilamente, ser bem-sucedidos numa compreensão de um texto. TÓPICO FRASAL É a menor expressão de palavras que resume de forma abrangente possível a ideia do parágrafo. Para se chegar ao TÓPICO FRASAL, deve-se passar pelas seguintes fases: 1. Eliminar do texto lido as partes redundantes ou sem importância para o essencial; 2. Generalizar as ideias para se chegar ao TEMA DO ASSUNTO; 3. Selecionar os subtópicos que comporão o texto final do TÓPICO FRASAL. __________________________________________ ____________________________________________ ____________________________________________ ____________________________________________ ____________________________________________ ____________________________________________ ____________________________________________ ____________________________________________ ____________________________________________ ____________________________________________ ____________________________________________ ____________________________________________ ____________________________________________ ____________________________________________ ____________________________________________ ____________________________________________ ____________________________________________ ____________________________________________ ____________________________________________ ____________________________________________ ____________________________________________ ____________________________________________ ____________________________________________ ____________________________________________ ____________________________________________ PORTUGUÊS PARA CONCURSOS | Apostila 2016 – Prof. Arnaldo Filho CURSO PRIME ALDEOTA – Rua Maria Tomásia, 22 – Aldeota – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208. 2222 CURSO PRIME CENTRO – Av. do Imperador, 1068 – Centro – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208.2220 4 OS: 0195/9/16-Gil 2 – Erros Clássicos de Compreensão do Texto 1. Extrapolação: Ir além dos limites do texto. Acrescentar elementos desnecessários à compreensão do texto. 2. Redução: Ater-se apenas a uma parte do texto, quebrar o conjunto, isolar o texto do contexto. 3. Contradição: Chegar a uma conclusão contaria à do texto, invertendo o seu sentido. PRESSUPOSTOS São ideias que não foram expressas de maneira explícita, mas que podem ser percebidas através de expressões e palavras contidas no texto. INTERTEXTUALIDADE É a relação que se estabelece entre dois textos, isto é, quando um faz referência a palavras já existentes no outro. Uma boa leitura permite ao leitor seja capaz de identificar o tema e o assunto de um texto; distinguir informações explícitas de pressupostos e subentendidos; distinguir um fato da opinião do autor sobre este fato; relacionar as informações fornecidas pelo autor com outras informações de momentos distintos do texto; construir e interpretar o texto através de seus aspectos gráficos verbais e não verbais. LEMBRETE 01. Ler todo o texto, procurando adquirir uma visão generalizada do assunto. 02. Se encontrar palavras desconhecidas, não interrompa a leitura; vá até o fim. Na maioria das vezes o contexto lhe dá o significado da palavra. 03. Ler o texto quantas vezes forem necessárias. 04. Ler com atenção, sutileza, malícia nas entrelinhas. 05. Não permitir que as suas opiniões prevaleçam sobre as do autor. 06. Verificar com máxima atenção o enunciado da questão. 07. Cuidados com os vocábulos: não correto, correto, incorreto, certo, errada, falso, verdadeiro, exceto e outras palavras novas, modernas que surgem nas perguntas e que criam dificuldades ao leitor sobre o que se quer. 08. Quando duas alternativas lhe parecerem corretas, procure a mais exata ou a mais completa. 09. Não procure, na resposta, a verdade exata dentro daquela resposta, mas a opção que melhor se enquadre no contexto do texto lido. 10. Olhe para o texto como um objeto de ajuda, não construa uma imagem de algo chato, feio ou indecifrável. Nossa forma de ver o texto contribui para os resultados de nossa leitura. TEXTOS COMPLEMENTARES TEXTO A Filosofando sobre a leitura. A sociedade é, em sua maioria, feita de homens sem liberdade, pessoas que tolhidas na educação, imaginação e, fundamentalmente, na ação; tornam-se, geralmente, repetidoras de ideias, soluções e emoções distorcidas; equívocos que tornam a própria evolução do pensar um gesto estático. O que pode um “inocente” contra o maquiavelismo social? Sim, pois a carência do saber torna o ser um alvo fixo, ingênuo, para onde se “disparam” pensamentos predeterminados, conclusões ultrapassadase ideias equivocadas. Essa afirmação pode parecer obscura para a maioria das pessoas, pois a concepção de liberdade está ligada à visão de cárcere ou de escravidão no sentido concreto, e não, à consciência individual do pensar. Muito se tem discutido sobre a importância da evolução do raciocínio humano, mas o único raciocínio plausível para o combate de tal realidade é a Leitura. No entanto, pouco, verdadeiramente, tem-se feito para tornar a Leitura um habito em ação. O resultado da carência dessa atitude está na maioria das mazelas sociais que o homem discute e lamenta, posicionando- se como prisioneiro delas. Não se trata de reproduzir um pensamento intelectual sem bases práticas, mas uma afirmação fundamentada nos resultados de eleições, nas práticas profissionais, no desempenho econômico nacional e principalmente nos resultados PORTUGUÊS PARA CONCURSOS | Apostila 2016 – Prof. Arnaldo Filho CURSO PRIME ALDEOTA – Rua Maria Tomásia, 22 – Aldeota – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208. 2222 CURSO PRIME CENTRO – Av. do Imperador, 1068 – Centro – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208.2220 5 OS: 0195/9/16-Gil pessoais de cada cidadão. Ler é aprender a decidir, não só tomar uma decisão, mas aprender a conhecer literalmente as consequências dessa decisão; ler é ganhar experiência, ganhar liberdade de ter suas próprias ideias, de gerar, produzir e evoluir seu próprio ser. É antecipar-se ao tempo e gerir experiência, transformar futuros e saciar a vaidade. Ler é adquirir sabedoria antes da velhice. Sim, pois o conhecimento antecipado lapida o homem para um melhor viver, sentir e decidir. A leitura pode fazer do leitor o médico, o professor, o bom gestor público, o bom cidadão. A leitura transforma a estampa do mundo, pois transforma a maneira de olhá-lo, torna o ser um artesão, um mestre do construir, do criar, do transformar. É compreender parafrasticamente o desejo de Deus, já que ensina o homem a perceber melhor a paixão e a oportunidade que o milagre da vida representa. Arnaldo Filho TEXTO B “Todos lemos a nós e ao mundo à nossa volta para vislumbrar o que somos e onde estamos. Lemos para compreender, ou para começar a compreender. Não podemos deixar de ler. Ler, como respirar, é nossa função essencial” Miguel Alberto. Uma história de leitura TEXTO C A Importância da Leitura A prática da leitura se faz presente em nossas vidas desde o momento em que começamos a "compreender" o mundo à nossa volta. No constante desejo de decifrar e interpretar o sentido das coisas que nos cercam, de perceber o mundo sob diversas perspectivas, de relacionar a realidade ficcional com a que vivemos, no contato com um livro, enfim, em todos estes casos estamos, de certa forma, lendo - embora, muitas vezes, não nos demos conta. A atividade de leitura não corresponde a uma simples decodificação de símbolos, mas significa, de fato, interpretar e compreender o que se lê. Segundo Angela Kleiman, a leitura precisa permitir que o leitor apreenda o sentido do texto, não podendo transformar-se em mera decifração de signos linguísticos sem a compreensão semântica dos mesmos. Nesse processamento do texto, tornam-se imprescindíveis também alguns conhecimentos prévios do leitor: os linguísticos, que correspondem ao vocabulário e regras da língua e seu uso; os textuais, que englobam o conjunto de noções e conceitos sobre o texto; e os de mundo, que correspondem ao acervo pessoal do leitor. Numa leitura satisfatória, ou seja, na qual a compreensão do que se lê é alcançada, esses diversos tipos de conhecimento estão em interação. Logo, percebemos que a leitura é um processo interativo. Quando citamos a necessidade do conhecimento prévio de mundo para a compreensão da leitura, podemos inferir o caráter subjetivo que essa atividade assume. Conforme afirma Leonardo Boff, cada um lê com os olhos que tem. E interpreta onde os pés pisam. Todo ponto de vista é a vista de um ponto. Para entender o que alguém lê, é necessário saber como são seus olhos e qual é a sua visão de mundo. Isto faz da leitura sempre um releitura. [...] Sendo assim, fica evidente que cada leitor é co-autor. A partir daí, podemos começar a refletir sobre o relacionamento leitor-texto. Já dissemos que ler é, acima de tudo, compreender. Para que isso aconteça, além dos já referidos processamento cognitivo da leitura e conhecimentos prévios necessários a ela, é preciso que o leitor esteja comprometido com sua leitura. Ele precisa manter um posicionamento crítico sobre o que lê, não apenas passivo. Quando atende a essa necessidade, o leitor se projeta no texto, levando para dentro dele toda sua vivência pessoal, com suas emoções, expectativas, seus preconceitos etc. É por isso que consegue ser tocado pela leitura. Assim, o leitor mergulha no texto e se confunde com ele, em busca de seu sentido. Isso é o que afirma Roland Barthes, quando compara o leitor a uma aranha: [...] o texto se faz, se trabalha através de um entrelaçamento perpétuo; perdido neste tecido - nessa textura -, o sujeito se desfaz nele, qual uma aranha que se dissolve ela mesma nas secreções construtivas de sua teia. Dessa forma, o único limite para a amplidão da leitura é a imaginação do leitor; é ele mesmo quem constrói as imagens acerca do que está lendo. Por isso ela se revela como uma atividade extremamente frutífera e prazerosa. Por meio dela, além de adquirirmos mais conhecimentos e cultura - o que nos PORTUGUÊS PARA CONCURSOS | Apostila 2016 – Prof. Arnaldo Filho CURSO PRIME ALDEOTA – Rua Maria Tomásia, 22 – Aldeota – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208. 2222 CURSO PRIME CENTRO – Av. do Imperador, 1068 – Centro – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208.2220 6 OS: 0195/9/16-Gil fornece maior capacidade de diálogo e nos prepara melhor para atingir às necessidades de um mercado de trabalho exigente -, experimentamos novas experiências, ao conhecermos mais do mundo em que vivemos e também sobre nós mesmos, já que ela nos leva à reflexão. E refletir, sabemos, é o que permite ao homem abrir as portas de sua percepção. Quando movido por curiosidade, pelo desejo de crescer, o homem se renova constantemente, tornando-se cada dia mais apto a estar no mundo, capaz de compreender até as entrelinhas daquilo que ouve e vê, do sistema em que está inserido. Assim, tem ampliada sua visão de mundo e seu horizonte de expectativas. Desse modo, a leitura se configura como um poderoso e essencial instrumento libertário para a sobrevivência do homem. Há, entretanto, uma condição para que a leitura seja de fato prazerosa e válida: o desejo do leitor. Como afirma Daniel Pennac, "o verbo ler não suporta o imperativo". Quando transformada em obrigação, a leitura se resume a simples enfado. Para suscitar esse desejo e garantir o prazer da leitura, Pennac prescreve alguns direitos do leitor, como o de escolher o que quer ler, o de reler, o de ler em qualquer lugar, ou, até mesmo, o de não ler. Respeitados esses direitos, o leitor, da mesma forma, passa a respeitar e valorizar a leitura. Está criado, então, um vínculo indissociável. A leitura passa a ser um imã que atrai e prende o leitor, numa relação de amor da qual ele, por sua vez, não deseja desprender- se. Maria Carolina Professora de Língua Portuguesa e Redação do Ensino Médio e Normal. TEXTO D DIFERENÇAS ENTRE INTERPRETACÃO E COMPREENSÃO Além da leitura adequada, é importante que os candidatos entendam que o enunciado de uma questão pode torná-la muito mais fácil quando se percebe que tipo de olhar o autor quer do leitor, ou seja, se ele quer um olhar objetivo ou subjetivo sobre o texto. É nesse momento que se distinguem a interpretação e a compreensão.Quando o comando da questão sobre o texto introduz expressões ou termos determinantes da compreensão (olhar objetivo), a alternativa correta será aquela que traz uma informação que está no texto. Caso o comando da questão apresente expressões ou termos que determinem uma interpretação (olhar subjetivo), a alternativa correta pode também ser aquela que está além do texto, ou seja, que pode até extrapolá-lo, desde que apresente conexão com o contexto. COMANDOS PARA QUESTÕES DE COMPREENSÃO DO TEXTO O texto permite afirmar... Pode-se afirmar com base no texto que... O autor afirma que... Segundo o autor ... Segundo o texto... O autor diz que... O narrador conta, diz... O texto informa que... No texto... Com base no texto... Tendo em vista o texto... De acordo com o texto... O autor sugere... O texto permite asseverar... Assevera-se com base no texto que... O autor defende ... COMANDOS PARA QUESTÕES DE INTERPRETACÃO DO TEXTO Depreende-se do texto ... Infere-se do texto... Conclui-se do texto... Deduz-se do texto... Subentende-se a partir do texto... A intenção do autor é... Pode-se entender da leitura do texto que... O texto encaminha o leitor para... O texto possibilita ... PORTUGUÊS PARA CONCURSOS | Apostila 2016 – Prof. Arnaldo Filho CURSO PRIME ALDEOTA – Rua Maria Tomásia, 22 – Aldeota – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208. 2222 CURSO PRIME CENTRO – Av. do Imperador, 1068 – Centro – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208.2220 7 OS: 0195/9/16-Gil VOCABULÁRIOCOMUMNA PROVA DA UFC Enunciado: Frase, parte de um discurso ou discurso (oral ou escrito) em associação com o contexto em que é enunciado; segmento da cadeia. Enunciador: Quem enuncia/ produz o enunciado.(AUTOR OU NARRADOR OU PERSONAGEM) Enunciatário: A quem é dirigido o enunciado/a enunciação. Exercitando Ano: 2015/Banca: CCV-UFC/Órgão: UFC/Prova: Administrador 1. (CCV - 2015 - UFC - Administrador) Com base no texto, responda à questão. O texto “'E agora, José?'" foi publicado numa coletânea de crônicas escritas por José Saramago. Considerando o público-alvo do texto – leitores da coletânea ou do jornal onde a crônica foi originalmente publicada, é correto inferir que um dos efeitos consequentes à leitura do texto é: A) o reconhecimento de um semelhante na pessoa de José Júnior B) o entendimento dos efeitos paliativamente benéficos do álcool. C) a valorização dos dramas experimentados pelos Josés da elite burguesa. D) a reflexão sobre a injustiça decorrente da desigualdade socioeconômica. E) a crítica ao uso da violência como recurso para a manutenção de privilégios. 2. (CCV - 2015 - UFC - Administrador) Para o enunciador, o verso do poema de Carlos Drummond de Andrade: A) beira a incompreensão. B) instala o conflito irresolvível. C) trata o passado como remorso. D) torna-se verdadeiro na idade adulta. E) atua na superação do sofrimento. 3. (CCV - 2015 - UFC - Administrador) O sentido de “Este, que veio ao mundo muito depois de mim, pelas mãos de Carlos Drummond de Andrade, acompanha-me desde que nasci" (linhas 02-03) permanece inalterado em: A) Este, pelas mãos de Carlos Drummond de Andrade, que veio ao mundo muito depois de mim, desde que nasci me acompanha. B) Desde que nasci, este, que, pelas mãos de Carlos Drummond de Andrade, veio ao mundo muito depois de mim, acompanha- me. C) Pelas mãos de Carlos Drummond de Andrade, este, que veio ao mundo muito depois de mim, acompanha-me desde que nasci. D) Desde que nasci pelas mãos de Carlos Drummond de Andrade, este, que veio ao PORTUGUÊS PARA CONCURSOS | Apostila 2016 – Prof. Arnaldo Filho CURSO PRIME ALDEOTA – Rua Maria Tomásia, 22 – Aldeota – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208. 2222 CURSO PRIME CENTRO – Av. do Imperador, 1068 – Centro – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208.2220 8 OS: 0195/9/16-Gil mundo muito depois de mim, acompanha- me. E) Este, muito depois de mim, que veio ao mundo pelas mãos de Carlos Drummond de Andrade, acompanha-me desde que nasci. GABARITO 01 02 03 D E B Ano: 2014/Banca: IFCE/Órgão: IFCE/Prova: Administrador COMO PROCESSAR QUEM NÃO NOS REPRESENTA? Não somos vândalos. E deveríamos ganhar flores. Cidadãos que respeitam as regras são diariamente maltratados por serviços públicos ineficientes. Como processar o prefeito e o governador se nossos impostos não se traduzem no respeito ao cidadão? Como processar um Congresso que se comporta de maneira vil, ao manter como deputado, em voto secreto, o presidiário Natan Donadon, condenado a 13 anos por roubo de dinheiro público? Se posso ser multada (e devo ser) caso jogue no chão um papel de bala, por que não posso multar o prefeito quando a cidade não funciona? E por que não posso multar o governador, se o serviço público me provoca sentimentos de fúria e impotência? Como punir o vandalismo moral do Estado? Ah, pelo voto. Não, não é suficiente. Deveríamos dispor de instrumentos legais para processar quem abusa do poder contra os eleitores – e esse abuso transcende partidos eideologias. [...] (Texto retiradodo artigo de Ruth Aquino. Revista Época, 02/09/2103.) 1. (IFCE - 2014 - IFCE - Administrador) O texto apresenta como ideia central: A) Inúmeros questionamentos e dúvidas que demonstram a falta de informação da autora sobre o modo de punir o serviço público de má qualidade. B) Questionamentos retóricos que refletem a indignação da autora diante dos desmandos de políticos e de instituições públicas contra os cidadãos que não têm como punir os que deviam representá-los. C) A ideia de que o cidadão que não é vândalo tem que ser bem tratado pelos políticos e pelos servidores públicos. D) A discussão de que é pelo voto que podemos punir os políticos e seus partidos pelo desrespeito imposto aos cidadãos. E) A ideia de que abusos contra os cidadãos que não são eleitores ocorrem todos os dias e devem ser punidos. GABARITO 01 B Ano: 2014/Banca: IFCE/Órgão: IFCE/ Prova: Assistente em Administração SOBRE O SOFRIMENTO E SOBRE A FELICIDADE Acho que sabedoria é saber sofrer pelas razões certas. Quem não sofre, quando há razões para isso, está doente. [...] Quem é feliz sempre, e nunca sofre, padece de uma grave enfermidade e precisa ser tratado, a fim de aprender a sofrer. Sofrer pelas razões certas significa que estamos em contato com a realidade, que o corpo e a alma sentem a tristeza das perdas e que existe em nós o poder do amor. Só não sofrem, quando há razões para isso, aqueles que perderam a capacidade de amar. Toda experiência de amor traz, encolhida em seu ventre, à espera, a possibilidade de sofrer. Assim, a receita para não sofrer é muito simples: basta matar o amor. Mas que enorme seria a perda, se isso acontecesse! Porque é o sofrimento que nos faz pensar. Pensamos ou para encontrar formas de eliminar o sofrimento, quando isso é possível, ou para dar um sentido ao sofrimento, quando ele não pode ser evitado. O pensamento, assim, filho da dor, está a serviço da alegria. Todas as mais belas conquistas do espírito humano, da poesia à ciência, nasceram assim. [...] (Retirado do livro Um mundo num grão de areia – o ser humano e seu universo, de Rubem Alves. 2002.) 1. (IFCE - 2014 - IFCE - Assistente em Administração) De acordo com o texto, A) é sábio quem sofre e não se preocupa em fugir dos sofrimentos. B) está doente quem não sabe passar pela dor das perdas e dos sofrimentos. PORTUGUÊSPARA CONCURSOS | Apostila 2016 – Prof. Arnaldo Filho CURSO PRIME ALDEOTA – Rua Maria Tomásia, 22 – Aldeota – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208. 2222 CURSO PRIME CENTRO – Av. do Imperador, 1068 – Centro – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208.2220 9 OS: 0195/9/16-Gil C) o amor nada tem a ver com o sofrimento, pois uma realidade confronta a outra, e quem sabe amar não sofre. D) devemos, como seres inteligentes, rejeitar e eliminar os sofrimentos e buscar viver somente a alegria e o amor. E) sofrer faz parte da vida e saber lidar com os sofrimentos nos torna sábios, capazes de amar e de encontrar a felicidade. O pungente amor “A descoberta da poesia de Carlos Drummond de Andrade, em 1949, atingiu-me de maneira contraditória: chocou-me e obrigou-me a mudar de rumo. Para que se entenda melhor o que ocorreu, devo esclarecer que a poesia que fazia até ali nascera da leitura dos parnasianos, com os quais aprendera a compor sonetos rigorosamente rimados e metrificados. Ignorava a poesia moderna. Foi a leitura de Poesia até agora, de Drummond, que provocou o choque. Havia no livro um poema que falava em „lua diurética‟. Fiquei perplexo: aquilo não podia ser poesia, disse-me, pois para mim era, por exemplo: „Ora direis, ouvir estrelas, certo,/ perdeste o senso...‟ ou „Hão de chorar por ela os cinamomos...‟ Lua diurética não tinha nada a ver... Mas não conseguia largar o livro de Drummond. Lia e relia alguns dos poemas que mais me perturbavam. E terminei tomando uma decisão: ler os críticos modernos para entender o que era de fato aquela poesia antipoética. [...] A verdade é que, agora, quando releio alguns poemas de Drummond daquela época, me reconheço neles, percebo que sua fala está entranhada na minha, que aprendi com ele „o pungente amor‟ da vida.” (Texto de Ferreira Gullar. Revista Cult, n. 26. 1999) 2. (IFCE - 2014 - IFCE - Assistente em Administração) Encontramos reflexões apropriadas sobre o texto em todos os itens abaixo, exceto em A) para Gullar, recorrer à crítica moderna fez com que compreendesse o estilo de Drummond, que tanto estranhamento lhe causou, mas não implicou em mudanças no seu fazer poético, pois a poesia deste último era mesmo uma “poesia antipoética”. B) a poesia de Drummond causou profundo choque em Gullar, que julgou não estar diante do que entendia por poesia de fato. C) a experiência de Gullar com a perfeição formal dos parnasianos foi a principal causa do estranhamento sentido com a poesia de Drummond, dada a diferença formal e até vocabular utilizada por este último. D) Gullar demonstra espanto e fascínio pela poesia de Drummond, apesar das diferenças entre o seu próprio fazer poético e o do referido autor. E) Gullar, não apenas se atém a informar sobre a poesia diferenciada de Drummond, mas revela que o choque causado pelo fazer poético desse autor o levou, não só a buscar compreendê-lo, mas acabou por mudar sua própria poesia, reconhecendo-se no que antes lhe pareceu absurdo. GABARITO 01 02 E A Ano: 2014/Banca: CCV/Órgão: UFC/Prova: Técnico Administrativo Uso indiscriminado de antibióticos contribui para superbactérias Prescrição inadequada e automedicação são alguns dos fatores que fortalecem as bactérias. Anvisa registra quase 10 mil casos em 2012. É procedimento de guerra biológica. Quando as bactérias desenvolvem resistência a antibióticos, as principais armas da batalha são água e sabão. “Elas têm facilidade de adesão a superfícies. Consequentemente, a higienização, a limpeza, é o único meio eficaz de erradicá-las”, ensina o médico infectologista Hugo Noal. Em Chapecó, Santa Catarina, há duas semanas o Hospital Regional do Oeste descobriu que dois pacientes graves da UTI, que vieram de outros hospitais da região, estavam contaminados com uma superbactéria. Rapidamente, testou os outros que estavam ou estiveram na UTI. “Foram realizados mais de 200 exames microbiológicos para que a gente possa separar aqueles que estão colonizados pelo germe”, conta Noal. PORTUGUÊS PARA CONCURSOS | Apostila 2016 – Prof. Arnaldo Filho CURSO PRIME ALDEOTA – Rua Maria Tomásia, 22 – Aldeota – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208. 2222 CURSO PRIME CENTRO – Av. do Imperador, 1068 – Centro – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208.2220 10 OS: 0195/9/16-Gil Nessa varredura, mais seis pacientes contaminados foram isolados. Quatro tiveram alta nos últimos dias. O perigo aqui é a Acinetobacter baumanii. Em pessoas saudáveis, ela não causa infecção. Mas em doentes que estão com o sistema imunológico enfraquecido, internados em UTI, que respiram por aparelhos, podem causar infecção generalizada. Em Fortaleza, no Ceará, a mesma bactéria resistente contaminou a UTI do Hospital de Messejana. A Acinetobacter agravou o quadro de saúde de sete pacientes, e eles morreram. Um infectado continua em observação. Uso indiscriminado de antibióticos preocupa Só em 2012, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a Anvisa, registrou quase 10 mil casos de bactérias resistentes a remédios nas UTIs do país. Já foram encontradas aqui todas as bactérias que constam de um alerta da Organização Mundial da Saúde: elas provocam de pneumonia e diarreia até a gonorreia, uma doença sexualmente transmissível. A OMS afirma que o uso indiscriminado de antibióticos pode levar a um retrocesso. Fantástico: A gente pode voltar no tempo e ficar sem antibiótico para combater infecção, com criança morrendo por pneumonia? Alberto Chebabo, presidente da Sociedade de Infectologia do RJ: A gente hoje tem infecções em que não consegue tratar com antibiótico, a gente voltou à era pré-antibiótico em 1950. E existe uma grande chance de, nos próximos 10, 15 anos, se nada for feito, a gente perder esses antibióticos para tratamento de várias infecções, de várias bactérias resistentes. Denise teve uma infecção no seio, chamada de mastite, logo depois que o primeiro filho nasceu. “Eram dores horríveis, direto. Fiquei mais de um mês tomando antibiótico e não fazia efeito nenhum”, conta ela. Não fazia efeito porque a bactéria era resistente a antibióticos. Identificada a bactéria, ela teve que fazer uma cirurgia e remover todo o pedaço infectado na mama. Denise ficou completamente curada. E pôde amamentar o segundo filho. Como as bactérias ficam tão fortes Mas como essas bactérias ficam tão fortes? A primeira causa é o uso exagerado de antibióticos. Trilhões de bactérias circulam no corpo humano. Estão na pele, em todos os órgãos. No intestino, por exemplo, ajudam na digestão. Elas só provocam doenças se a pessoa fica com a imunidade baixa. Há também bactérias que podem fazer mal, nos objetos, nos alimentos, na água contaminada. Quando a gente toma antibiótico, todas as bactérias, boas e ruins, diminuem. As mais frágeis morrem primeiro. Se o tratamento é interrompido antes do prazo, as bactérias mais fortes continuam lá - e ficam mais perigosas, porque nelas, o antibiótico não fará mais efeito. “Então a bactéria pode ter resistência a um antibiótico, a dois antibióticos, ou a vários antibióticos e se tornar uma bactéria difícil de tratar”, explica Chebabo. Trecho de reportagem do Programa Fantástico. Disponível em: Acesso em: 26 de maio de 2014. 01. A ideia central desse trecho da reportagem é: A) as bactérias são nocivas aos seres humanos. B) os médicos não deveriam prescrever antibióticos. C) os hábitos de higiene podem curar graves infecções. D) algumas bactérias podem criar resistência a antibióticos. E) os antibióticos são uma grande conquista da humanidade. 02. De acordo com o texto, algumas bactériascriam resistência a antibióticos quando: A) não adotamos alguns hábitos de higiene, como lavar as mãos, por exemplo. B) estamos muito estressados e com o sistema imunológico bastante enfraquecido. C) os médicos prescrevem o mesmo tipo de antibiótico para vários tipos de infecção. D) morrem aquelas bactérias boas que vivem no intestino humano e ajudam na digestão. E) é interrompido o tratamento com antibiótico antes da morte das bactérias mais fortes. PORTUGUÊS PARA CONCURSOS | Apostila 2016 – Prof. Arnaldo Filho CURSO PRIME ALDEOTA – Rua Maria Tomásia, 22 – Aldeota – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208. 2222 CURSO PRIME CENTRO – Av. do Imperador, 1068 – Centro – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208.2220 11 OS: 0195/9/16-Gil 03. É uma característica típica do gênero reportagem que pode ser reconhecida no texto: A) a expressão de opiniões e sentimentos do autor sobre um determinado tema. B) a exposição de informações obtidas em estudo e pesquisa sobre o tema tratado. C) o relato breve e conciso dos fatos que marcaram o dia de uma dada comunidade. D) a apresentação de normas e instruções que regulam o comportamento em sociedade. E) a argumentação persuasiva usada pelo autor para convencer o leitor de uma opinião. 04. Quanto à linguagem utilizada no texto da reportagem, percebe-se: A) a organização das informações em uma única sequência narrativa. B) o tratamento de conteúdos abstratos com verbos de crença e opinião. C) o emprego da primeira pessoa do singular como marca de subjetividade. D) o uso de uma linguagem erudita e formal, tal como se exige em texto escrito. E) a utilização de discurso direto com uma referência às pessoas entrevistadas. 05. Em: “A OMS afirma que o uso indiscriminado de antibióticos pode levar a um retrocesso. ” (Sublinhado no texto), um retrocesso faz alusão: A) a um possível atraso das pesquisas na área de Biotecnologia. B) a um possível erro nas prescrições médicas de antibióticos. C) a uma possível involução no tratamento de doença bacteriana. D) a um possível retorno à automedicação de alguns antibióticos. E) a uma possível volta ao tempo das grandes epidemias históricas. GABARITO 01 02 03 04 05 D E B E C __________________________________________ ____________________________________________ ____________________________________________ ____________________________________________ 3 – Paráfrase, Perífrase e Síntese PARÁFRASE Paráfrase é a reprodução explicativa de um texto ou de unidade de um texto, por meio de uma linguagem mais longa ou mais curta. Na paráfrase sempre se conservam basicamente as ideias do texto original. O que se inclui são comentários, ideias e impressões de quem faz a paráfrase. Na escola, quando o professor, ao comentar um texto, inclui outras ideias, alongando-se em função do propósito de ser mais didático, faz uma paráfrase. Parafrasear consiste em transcrever, com novas palavras, as ideias centrais de um texto. O leitor deverá fazer uma leitura cuidadosa e atenta e, a partir daí, reafirmar e/ou esclarecer o tema central do texto apresentado, acrescentando aspectos relevantes de uma opinião pessoal ou acercando-se de críticas bem fundamentadas. Portanto, a paráfrase repousa sobre o texto-base, condensando-o de maneira direta e imperativa. Consiste em um excelente exercício de redação, uma vez que desenvolve o poder de síntese, clareza e precisão vocabular. Acrescenta-se o fato de possibilitar um diálogo intertextual, recurso muito utilizado para efeito estético na literatura moderna. Observe: O povo lusitano foi bastante satirizado por Gil Vicente. Utilizou-se a expressão "povo lusitano" para substituir "os portugueses". Esse rodeio de palavras que substituiu um nome comum ou próprio chama-se perífrase. PERÍFRASE Perífrase é a substituição de um nome comum ou próprio por uma expressão que a caracterize. Nada mais é do que um circunlóquio, isto é, um rodeio de palavras. SÍNTESE A síntese de texto é um tipo especial de composição que consiste em reproduzir, em poucas palavras, o que o autor expressou amplamente. Desse modo, só devem ser aproveitadas as ideias essenciais, dispensando-se tudo o que for secundário. PORTUGUÊS PARA CONCURSOS | Apostila 2016 – Prof. Arnaldo Filho CURSO PRIME ALDEOTA – Rua Maria Tomásia, 22 – Aldeota – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208. 2222 CURSO PRIME CENTRO – Av. do Imperador, 1068 – Centro – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208.2220 12 OS: 0195/9/16-Gil 4 – Tipologia Textual Toda forma escrita recebe o nome de redação. MODALIDADES DE REDAÇÃO As reflexões recentes sobre tipos ou tipologias de texto têm por base fundamentalmente as propostas de Jean-Michel Adam (1992)1, segundo as quais, a partir da heterogeneidade composicional dos discursos reais, são definidos padrões de textualização As modalidades exploradas são: dissertação, narração, descrição, predição e dialogal. 1 – Narração Modalidade em que se conta um fato, fictício ou não, que ocorreu num determinado tempo e lugar, envolvendo certas personagens. O tempo verbal predominante é o passado. Estamos cercados de narrações desde as que nos contam histórias infantis, como o Chapeuzinho Vermelho ou A Bela Adormecida, até as picantes piadas do cotidiano. O Texto é alterado de forma constante. É encontrado nos GÊNEROS reportagens; novelas; Romance; Novela; Crônica; Contos de Fada; Fábula; Lendas etc. Na conhecida parábola do filho pródigo, Jesus narra a história de um pai e seus dois filhos. O mais moço resolveu pedir ao pai a parte da herança que lhe cabia, partindo depois para uma terra distante, onde dissipou todos os seus bens a viver dissolutamente. Sobrevindo àquele país uma grande fome, ele começou a passar necessidade e foi trabalhar guardando porcos no campo. Ali, desejava fartar-se do que os porcos comiam; mas ninguém lhe dava nada. (Lc. 15) 2 – Descrição É a modalidade em que se faz um retrato por escrito de um lugar, uma pessoa, um animal ou um objeto. Tem no adjetivo a ferramenta mais importante, pela sua função caracterizadora. Pode-se descrever sensações ou sentimentos. É a construção, com palavras, da imagem do objeto ou personagem descrito. Dificilmente essa tipologia será predominante em um texto. É comum é trechos descritivos introduzidos em textos narrativos e dissertativos. São exemplos de gêneros textuais descritivos: Diário; Relatos (viagens, históricos, etc.); Biografia e autobiografia; Notícia; Currículo; Lista de compras; Cardápio; Anúncios de classificados etc. “Era uma casa muito engraçada, não tinha teto, não tinha nada, ninguém podia entrar nela não, porque na casa, não tinha chão, ninguém podia dormir na rede, porque na casa não tinha parede, ninguém podia fazer pipi, porque penico, não tinha ali”. 3 – Dissertação Dissertar é o mesmo que desenvolver ou explicar um assunto, discorrer sobre ele. Assim, o texto dissertativo pertence ao grupo dos textos expositivos, juntamente com o texto de apresentação científica, o relatório, o texto didático, o artigo enciclopédico. Pode ser dividido em duas formas: Texto Dissertativo-Argumentativo Os textos dissertativos são aqueles encarregados de expor um tema ou assunto por meio de argumentações; são marcados pela defesa de um ponto de vista, ao mesmo tempo que tenta persuadir o leitor. Sua estrutura textual é dividida em três partes: tese (apresentação), (desenvolvimento), (conclusão). Exemplos de gêneros textuais dissertativos: Editorial Jornalístico; Carta; Resenha; Artigo de opinião; Ensaio; Monografia,dissertação de mestrado e tese de doutorado Texto Dissertativo Expositivo Os textos expositivos possuem a função de expor determinada ideia, por meio de recursos como: definição, conceituação, informação, descrição e comparação. Assim, alguns exemplos de gêneros textuais expositivos: Seminários; Palestras; Conferências; Entrevistas; Trabalhos acadêmicos; Enciclopédia; Verbetes de dicionários “O Brasil é um país de crescimento desordenado porque a sua realidade econômica é desordenada. O acesso à riqueza está sempre restrito ao poder da elite. Não há uma distribuição de renda justa. Seu desenvolvimento econômico também não é bem distribuído porque encontramos em suas regiões uma grande população muito pobre comandada e User Retângulo User Nota OBS: Não confunda tipologia textual com gênero textual User Retângulo User Nota TIPOLOGIA TEXTUALnull- Argumentativo - tem que ter uma tese (opinião = uma afirmação baseada na adjetivação e/ou adverbialização de uma ideia), a tese pode ocorrer no 1º ou no último parágrafo. A argumentação é a defesa da tese.null- Expositivo - apresenta informação - apresentação de dados que o leitor precebe não serem pessoais do autor.null- Narrativo - narrar é contar um fato, predominância de verbos no passado. Apresenta lugar (onde aconteceu), tempo (quando aconteceu, o tempo pode ser cronologico/linear ou psicologico),null- Descritivo - criar uma imagem, uma fotografia física e/ou psicologica. Descreve-se pessoa, coisa ou lugar. User Nota TIPOLOGIA TEXTUALnull- Injuntivo (instrutivo) - busca influenciar o leitor, para que esse tome uma atitude que normalmente não faria. Se caracteriza por ser pedido, conselho ou ordem. Predominância de verbos no imperativo.null- Conversacional/Dialogal - tem que ocorrer troca de interlocutor. Em um momento um interlocutor fala e o outro escuta, posteiormente ocorre a troca nas ações. Ex: entrevistas, conversas telefônicas, whatsapp, messenger.null- Preditivo - o texto busca fazer previsões, contrói uma expectativa futura. Ex: horóspoco, previsão do tempo.null User Nota OBS: Não existe tipologia textual pura. A questão da prova deverá mencionar a predominância do tipo de texto para que a questão tenha sentido.nullOBS 2: Reconhece-se a tipologia textual por suas características estruturais.null PORTUGUÊS PARA CONCURSOS | Apostila 2016 – Prof. Arnaldo Filho CURSO PRIME ALDEOTA – Rua Maria Tomásia, 22 – Aldeota – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208. 2222 CURSO PRIME CENTRO – Av. do Imperador, 1068 – Centro – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208.2220 13 OS: 0195/9/16-Gil oprimida por uma pequena população extremamente rica”. 4 – Injunção É a modalidade que prescreve como realizar uma ação. O texto injuntivo, também chamado de texto instrucional. É utilizado para predizer acontecimentos e comportamentos, com linguagem objetiva e simples. Os verbos são, na sua maioria, empregados no modo imperativo, porém nota-se também o uso do infinitivo e o uso do futuro do presente do modo indicativo. Alguns exemplos de gêneros textuais injuntivos: Propaganda; Receita culinária; Bula de remédio; Manual de instruções; Regulamento; leis, convenções, regras, etc. - Cuidado com o cão! Afaste-se! - Se preferir, acrescente coco ralado à mistura. - Dobre a primeira à direita e depois siga em frente até o final da rua. - Venha para a minha festa de aniversário. Estou aguardando. - Pode esfriar à noite. Leve mais este casaco. - Certifique-se de que a peça foi colocada 5 – Predição É a modalidade que busca predizer algo ou levar o interlocutor a crer em alguma coisa, a qual ainda está por ocorrer. É predominante nos gêneros: previsões astrológicas, previsões meteorológicas, previsões escatológicas/apocalípticas. Capricórnio 02/09 QUA - Um dia com energia favorável e realizadora aos capricornianos. Momento de forte tom afetivo e criativo. É hora de desenvolver os seus projetos com mais confiança. Leiamais: http://horoscopovirtual.uol.com.br/horoscopo/capricor nio#ixzz3kYU58Qzj 6 – Dialogal / Conversacional Caracteriza-se pelo diálogo entre os interlocutores. É o tipo predominante nos gêneros: entrevista, conversa telefônica, chat, etc. www.facebook.com GÊNERO TEXTUAL ou GÊNEROS DO DISCURSO São textos orais ou escritos que se definem pela FINALIDADE DO TEXTO, O PAPEL DOS INTERLOCUTORES e A SITUAÇÃO SOCIAL EM QUE SÃO USADOS. Os gêneros textuais são infinitos e cada um deles possui o seu próprio estilo de escrita e de estrutura. Desta forma fica mais fácil compreender as diferenças entre cada um deles e poder classifica-los de acordo com suas características. Os mais comuns em prova são: Diário – é escrito em linguagem informal, sempre consta a data e não há um destinatário específico, geralmente, é para a própria pessoa que está escrevendo, é um relato dos acontecimentos do dia. O PROPÓSITO desse tipo de texto é guardar as lembranças e em alguns momentos desabafar. exemplo: “Domingo, 14 de junho de 1942 Vou começar a partir do momento em que ganhei você, quando o vi na mesa, no meio dos meus outros presentes de aniversário. (Eu estava junto quando você foi comprado, e com isso eu não contava.) Na sexta-feira, 12 de junho, acordei às seis horas, o que não é de espantar; afinal, era meu aniversário. Mas não me deixam levantar a essa hora; por isso, tive de controlar minha curiosidade até quinze para as sete. Quando não dava mais para esperar, fui até a sala de jantar, onde Moortje (a gata) me deu as boas- vindas, esfregando-se em minhas pernas.” Trecho retirado do livro “Diário de Anne Frank”. Carta – esta, dependendo do destinatário pode ser informal, quando é destinada a algum amigo ou pessoa com quem se tem intimidade. E formal quando destinada a alguém mais culto ou que não se tenha User Realce User Linha User Realce User Nota Gênero Textualnull- É delimitado pela função social do texto. É uma extensão da tipologia textual na medida em que mantém as características estruturais de um texto específico.null PORTUGUÊS PARA CONCURSOS | Apostila 2016 – Prof. Arnaldo Filho CURSO PRIME ALDEOTA – Rua Maria Tomásia, 22 – Aldeota – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208. 2222 CURSO PRIME CENTRO – Av. do Imperador, 1068 – Centro – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208.2220 14 OS: 0195/9/16-Gil intimidade. Dependendo do PROPÓSITO da carta a mesma terá diferentes estilos de escrita, podendo ser dissertativa, narrativa ou descritiva. As cartas se iniciam com a data, em seguida vem a saudação, o corpo da carta e para finalizar a despedida. Propaganda – este gênero geralmente aparece na forma oral, diferente da maioria dos outros gêneros. Suas principais características são: Linguagem argumentativa e expositiva, pois a intenção da propaganda é fazer com que o destinatário se interesse pelo produto da propaganda. O texto pode conter algum tipo de descrição e sempre é claro e objetivo. Tem como PROPÓSITO: informar, persuadir e lembrar. As mensagens de propagandas podem ter apelos: Moral, racional, emocional, de medo, sexual, humorístico. Notícia – A Notícia é um gênero textual jornalístico e não literário que está presente em nosso dia-a-dia, sendo encontrada principalmente nos meios de comunicação. Características As principais caraterísticas do gênero textual notícia são: Texto de PROPÓSITO informativo Textos descritivos e/ou narrativos Textos relativamente curtos Veiculado nos meios de comunicação Linguagem formal, clara e objetiva Textos com títulos (principal e auxiliar) Textos em terceira pessoa (impessoais) Discurso indireto Fatos reais, atuais e cotidianos Editorial - é um tipo de texto jornalístico e comumente aparecem no iníciodas colunas. Diferente dos outros textos que compõem um jornal, ou seja, textos de caráter informativo, os editoriais são textos opinativos. As principais características do gênero textual Editorial são: É parecido com o dissertativo argumentativo, pois apresenta a opinião do autor sobre a temática. Apresenta uma tese ( ideia defendida) normalmente aparece no primeiro parágrafo, principalmente quando aparecem perguntas retóricas; Utiliza a linguagem formal e é escrito em terceira pessoa do singular - o autor escreve de forma distanciada, impessoal ( pois é assinado por uma instituição e não uma pessoa física). Normalmente apresenta temática atuais e polêmicas; Apresenta dados estatística, citações, alusões históricas, que dão credibilidade ao texto; Não apresenta um público-alvo específico, o público vai depender da temática e se a pessoa se interessa em saber mais sobre determinado tema; Seu PROPÓSITO é apresentar argumentos e resumir opiniões contrárias para refutá-las; É veiculado principalmente em jornais, mas também em revistas e internet; O texto tem caráter informativo, enfático e equilibrado É dividido em: - Introdução: tese; Desenvolvimento: argumentos; Conclusão (pode apresentar solução para o problemas, mas sem uso de verbos no imperativo) Carta do Leitor - é um tipo de carta (gênero epistolar) veiculada geralmente em jornais e revistas, cujo PROPÓSITO é de os leitores apresentarem suas opiniões; sugestões, críticas, perguntas, elogios e reclamações dos leitores. São publicadas e podem ser visualizadas por qualquer indivíduo. As principais características do gênero textual Carta do Leitor são: Expressa opiniões (favoráveis ou não) a respeito de assunto publicado em revistas, jornais, ou a respeito do tratamento dado ao assunto; O autor pode também esclarecer ou acrescentar informações ao que foi publicado; Apesar de ter um destinatário específico – o diretor da revista, ou o jornalista que escreveu determinado artigo –, a carta do leitor pode ser publicada e lida por todos os leitores do meio de comunicação para o qual ela foi enviada; Na carta ao leitor, a linguagem pode ser mais pessoal (empregando pronomes e verbos em 1ª pessoa) ou mais impessoal (empregando pronomes e verbos na 3ª pessoa) ou ainda pode utilizar os dois tipos de linguagem; a menor ou maior impessoalidade depende da intenção do autor: protestar, brincar ou impressionar, por exemplo. Artigo de opinião - texto jornalístico que se caracteriza por expor claramente a opinião do seu autor. Também chamado de matéria assinada ou coluna (quando substitui uma seção fixa do jornal). As principais características do artigo de opinião são: Contém um título polêmico ou provocador. Seu PROPÓSITO é expor uma ideia ou ponto de vista sobre determinado assunto. Apresenta três partes: exposição, interpretação e opinião. Utiliza verbos predominantemente no presente. PORTUGUÊS PARA CONCURSOS | Apostila 2016 – Prof. Arnaldo Filho CURSO PRIME ALDEOTA – Rua Maria Tomásia, 22 – Aldeota – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208. 2222 CURSO PRIME CENTRO – Av. do Imperador, 1068 – Centro – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208.2220 15 OS: 0195/9/16-Gil Utiliza linguagem objetiva (3ª pessoa) ou subjetiva (1ª pessoa). Crônica - É um texto de carácter reflexivo e interpretativo, que parte de um assunto do quotidiano, um acontecimento banal, sem significado relevante. É subjetivo, pois apresenta a perspectiva do seu autor, o tom do discurso varia entre o ligeiro e o polémico, podendo ser irónico ou humorístico. É breve e surge sempre assinado numa página fixa do jornal. Principais características do gênero Crônica são: O discurso Texto curto e inteligível (de imediata percepção); Apresenta marcas de subjetividade – discurso na 1ª e 3ª pessoa; Pode comportar diversos modos de expressão, isoladamente ou em simultâneo: narração; descrição; contemplação / efusão lírica; comentários; reflexão. Linguagem com duplos sentidos / jogos de palavras / conotações; Utiliza a ironia; Registo de língua corrente ou cuidado; Discurso que vai do oralizante ao literário; Predominância da função emotiva da linguagem sobre a informativa; Vocabulário variado e expressivo de acordo com a intenção do autor; Pontuação expressiva; Emprego de recursos estilísticos. A temática Aborda aspectos da vida social e quotidiana; Transmite os contrastes do mundo em que vivemos; Apresenta episódios reais ou fictícios. (A crónica pode ser política, desportiva, literária, humorística, económica, mundana, etc.) “A polícia abriu inquérito para investigar a morte de mais um bebê na Santa Casa de Misericórdia de Belém, no Pará. O óbito ocorreu no mesmo dia em que gêmeos nasceram dentro de uma viatura de bombeiros em frente ao hospital, após a mãe não receber atendimento. ” .com R7 - publicado em 29/08/2011 às 14h21: 01. Pode-se perceber que o texto acima tem um caráter: A) literário; B) político C) informativo; D) narrativo; E) dissertativo; GABARITO 01 C O engano Um estudante, passando pela frente de uma loja, olhou a vitrine e resolveu comprar um par de luvas para a namorada. Pediu à balconista para embrulhá-la para presente e foi ao caixa para pagar. A moça, por distração, entregou as luvas a uma freguesa que havia comprado calcinhas e a compra dela, deu-a ao estudante. O rapaz pegou o pacote e enviou-o a namorada com uma carta onde escreveu: “Meu bem, lembrei-me de que hoje é seu aniversário e, na oportunidade, mando-lhe este presente, embora saiba que você não costuma usar. Achei-as bonitas, mas não sei se você vai gostar da cor. A moça da loja experimentou-as na minha frente e eu gostei muito. Ficaram um pouco largas na frente, mas ela disse que é para as mãos entrarem melhor e para facilitar o movimento dos dedos. Ela disse também que, quando as tirar, é melhor colocar um pouco de talco para evitar o mau cheiro. Meu bem, quero que você as use, pois vão cobrir aquilo que pedirei um dia. Um grande beijo no lugar onde você vai usá-las. Compreensão do texto 01. Pode-se inferir do texto que o estudante: A) Apesar de querer mandar uma luva para a namorada acabou intencionalmente mandando calcinhas. B) Mandou calcinhas por engano, mas com intenção da vendedora da loja. C) Por descuido da vendedora da loja mandou um par de luvas no lugar de calcinhas, o que acabou criando uma situação inusitada. D) Tratou a namorada com todo respeito, através da mensagem, embora não soubesse que o presente tivesse sido trocado por engano. E) Procurou ser o mais gentil possível, mesmo sabendo que a namorada jamais desse a ele o que ele mais queria: a mão em casamento. PORTUGUÊS PARA CONCURSOS | Apostila 2016 – Prof. Arnaldo Filho CURSO PRIME ALDEOTA – Rua Maria Tomásia, 22 – Aldeota – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208. 2222 CURSO PRIME CENTRO – Av. do Imperador, 1068 – Centro – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208.2220 16 OS: 0195/9/16-Gil 02. Em qual momento do texto a confusão começa? A) “... olhou a vitrine e resolveu comprar as luvas...”. B) “... entregou as luvas a uma freguesa que havia comprado calcinhas...”. C) “... o rapaz pegou o pacote...”. D) “... hoje é seu aniversário...”. E) “... é melhor colocar talco...”. 03. Qual das passagens referentes à carta cria uma situação de embaraço ao receptor da mensagem? A) “Lembrei-me que hoje é seu aniversário...”. B) “Achei-as bonitas, mas não sei se você vai gostar...”. C) “A moça da loja experimentou na minha frente...”. D) “ficaram um pouco largas na frente...”. E) “Um beijo no lugar aonde você vai usá-las...”.GABARITO 01 02 03 C B E Drogas: cada vez mais perto Há dez anos, quando foi realizado o primeiro levantamento do CEBRID (Centro Brasileiro de Informação sobre Drogas), apenas 0,4% dos jovens admitiam uso frequente (mais de seis vezes por mês) das drogas: agora são 1,7% - quatro vezes mais. Uma outra pesquisa realizada pelo IBOPE e a pedido da ONG Associação Parceira Contra as Drogas, entrevistou 700 jovens de 9 a 22 anos em cinco capitais, mostrando que as crianças e adolescentes estão cada vez mais expostos à oferta de drogas. A porcentagem de jovens classificados como “mais próximos” às drogas (já usam alguma droga ilícita além da maconha e/ou têm algum amigo que usa) subiu de 22% (na pesquisa semelhante de 1996) para 35% em um ano. O grau de facilidade para obtenção de todas as drogas aumentou significativamente. No caso da maconha, por exemplo, 49% dos entrevistados acham fácil ou muito fácil conseguir a erva (42% em 93); no caso do CRACK esse índice aumenta de 19% para 26%. (Pais e Filhos, 1998). 01. Acerca do texto VIII, e levando em conta o ano da reportagem, todas as afirmativas abaixo não estão corretas, exceto? A) Em dez anos de entrevistas realizadas pelo CEBRID houve um aumento no consumo de drogas entre jovens em 0,4%; B) Nos últimos dez anos de entrevistas realizadas pelo CEBRID, houve uma redução de consumo de drogas entre os jovens em 1,7%; C) Na pesquisa realizada pelo IBOPE, a pedido da ONG Associação Parceria contra as Drogas constatou-se que, em cinco capitais brasileiras, há mais consumo de drogas entre os jovens do que nos demais estados brasileiros; D) Os jovens considerados “mais próximos”, ou seja, aqueles que, além da maconha, usam outro tipo de droga ilícita; em um ano, passaram a consumir mais CRACK do que maconha; E) Pode-se inferir da leitura que a facilidade na obtenção da erva maconha, segundo a entrevista cresceu em números percentuais 7% entre os casos de 93 a 98; 02. A ideia central tratada pelo texto concerne A) Facilidade na obtenção de drogas ilícitas; B) A luta das ONGS contra as drogas ilícitas; C) Ao maior consumo de drogas entre os jovens brasileiros; D) Ao percentual maior de jovens que usam drogas; E) Aos jovens de cinco estados que estão mais expostos ao caminho das drogas; 03. Infere-se do primeiro período do texto todas as asserções abaixo, exceto: A) Houve um levantamento sobre os jovens que usavam drogas, há dez anos; B) Um centro de informações sobre drogas realizou a pesquisa; C) No entremeio de dez anos, houve um aumento da admissão de consumo de drogas entre os jovens, de 1,3%; D) Dez anos após a primeira entrevista, constatou-se que o número de jovens que usam drogas como CRACK e maconha cresceu para 1,7%; E) Há dez anos, apenas 0,4% dos jovens admitiam que usavam drogas; PORTUGUÊS PARA CONCURSOS | Apostila 2016 – Prof. Arnaldo Filho CURSO PRIME ALDEOTA – Rua Maria Tomásia, 22 – Aldeota – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208. 2222 CURSO PRIME CENTRO – Av. do Imperador, 1068 – Centro – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208.2220 17 OS: 0195/9/16-Gil 04. Atente para a seguinte passagem do texto: “... Agora são 1,7% , quatro vezes mais.”. Qual a informação contida na passagem destacada: A) aumento no percentual de drogas; B) aumento do percentual de jovens que admitem usar drogas. C) percentual de jovens drogados no período de dez anos; D) queda da taxa de jovens drogados; E) n.d.a. 05. O texto “Drogas cada vez mais perto” apresenta apenas um parágrafo, em cinco períodos. Observe a sequência de argumentos a seguir: I – Jovens entrevistados em cinco capitais brasileiras; II – Aumento no uso de maconha e CRACK; III – Centro brasileiro constata que, no período de dez anos, houve aumento de jovens usuários de drogas; IV – Facilidade na consecução de drogas; V – Jovens “mais próximos” usam mais drogas no período de 12 meses; A sequência de períodos que completa o sentido do texto é: A) III, I, V, II, IV; B) III, I, V, IV, II; C) III, V, I, IV, II; D) II, I, V, IV, III; E) II, V, I, IV, III; GABARITO 01 02 03 04 05 E A D B B O problema ecológico Se uma nave extraterrestre invadisse o espaço aéreo da Terra, com certeza seus tripulantes diriam que neste planeta não habita uma civilização inteligente, tamanho é o grau de destruição dos recursos naturais. Essas são palavras de um renomado cientista americano. Apesar dos avanços obtidos, a humanidade ainda não descobriu os valores fundamentais da existência. O que chamamos orgulhosamente de civilização nada mais é do que uma agressão às coisas naturais. A grosso modo, a tal civilização significa a devastação das florestas, a poluição dos rios, o envenenamento das terras e a deterioração da qualidade do ar. O que chamamos de progresso não passa de uma degradação deliberada e sistemática que o homem vem promovendo há muito tempo, uma autêntica guerra contra a natureza. Afrânio Primo. Jornal Madhva (adaptado). 01. Segundo o Texto III, o cientista americano está preocupado com: A) a vida neste planeta. B) a qualidade do espaço aéreo. C) o que pensam os extraterrestres. D) o seu prestígio no mundo. E) os seres de outro planeta. 02. Para o autor, a humanidade: A) demonstra ser muito inteligente. B) ouve as palavras do cientista. C) age contra sua própria existência. D) preserva os recursos naturais. E) valoriza a existência sadia. 03. Da maneira como o assunto é tratado no Texto IX, é correto afirmar que o meio ambiente está degradado porque: A) a destruição é inevitável. B) a civilização o está destruindo. C) a humanidade preserva sua existência. D) as guerras são o principal agente da destruição. E) os recursos para mantê-lo não são suficientes. 04. A afirmação: “Essas são palavras de um renomado cientista americano. ”, quer dizer que o cientista é: A) inimigo. B) velho. C) estranho. D) famoso. E) desconhecido. PORTUGUÊS PARA CONCURSOS | Apostila 2016 – Prof. Arnaldo Filho CURSO PRIME ALDEOTA – Rua Maria Tomásia, 22 – Aldeota – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208. 2222 CURSO PRIME CENTRO – Av. do Imperador, 1068 – Centro – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208.2220 18 OS: 0195/9/16-Gil GABARITO 01 02 03 04 A C B D (CESPE – TJ-Pe – 2001 Luz no Campo Mudando o campo da noite para o dia O governo federal, por intermédio do Ministério das Minas e Energia e da ELETROBRÁS; está lançando o Programa Luz no Campo. Um projeto que vai levar energia elétrica para mais de um milhão de domicílios e propriedades rurais no interior do país. Junto com o programa, vão chegar desenvolvimento, conforto e todos os benefícios que a energia traz. Com isso, o homem do campo vai poder continuar morando no campo. E o sonho de dona Alzira, e de todas as pessoas que estavam esperando a energia elétrica chegar, vai poder ser realizado. VEJA, 23.12.1999, P. 72 (COM ADAPTAÇÃO) 01. De acordo com as ideias do texto X, assinale a opção correta. A) O título do texto sugere que, após chegar a eletricidade ao campo, a natureza estará tão clara, à noite, que parecerá um pasto verdinho durante o dia. B) Destinado exclusivamente às comunidades pobres do Nordeste, o Programa tem alcance eficaz, porém muito limitado, geograficamente. C) O Programa Luz no Campo é apresentado no texto como uma iniciativa positiva do governo, porque estimula a eletrificação rural do país. D) O desenvolvimento chegará apenas às propriedades urbanas, porqueelas já possuem os benefícios e o conforto proporcionados pela energia elétrica. E) O Programa Luz no Campo vai realizar o sonho de muitas mulheres trabalhadoras, a exemplo de dona Alzira, cujo desejo é possuir uma geladeira. Falar de boca cheia não é mais falta de educação Todo mundo concorda que educação é básico. O que muita gente não sabe é que uma alimentação inadequada na primeira infância compromete qualquer projeto de educação no futuro. A Ação Criança atua em vários estados, garantindo alimentação para milhares de crianças, de zero a sete anos, a partir da gestação. É uma entidade sem fins lucrativos, apoiada pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO). Ajude a alimentar o futuro desde já. Colabore coma Ação Criança. Isto É, n. 1640, 07.03.2001. p. 65 (com adaptações) 02. O texto XI deixa claro que A) Houve um tempo em que falar de boca cheia era considerado falta de educação. B) O básico, em educação, é que ela seja estendida a todos os cantos do país. C) A alimentação, a saúde dentária e a educação são fatores essenciais para as crianças do mundo inteiro. D) A única preocupação do Programa Ação Criança é o futuro, já que ao passado não se retorna. E) Todo o cidadão cuja mãe teve acompanhamento pré-natal tem o futuro garantido. __________________________________________ ____________________________________________ ____________________________________________ ____________________________________________ ____________________________________________ ____________________________________________ ____________________________________________ ____________________________________________ ____________________________________________ ____________________________________________ ____________________________________________ ____________________________________________ ____________________________________________ ____________________________________________ ____________________________________________ ____________________________________________ ____________________________________________ ____________________________________________ PORTUGUÊS PARA CONCURSOS | Apostila 2016 – Prof. Arnaldo Filho CURSO PRIME ALDEOTA – Rua Maria Tomásia, 22 – Aldeota – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208. 2222 CURSO PRIME CENTRO – Av. do Imperador, 1068 – Centro – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208.2220 19 OS: 0195/9/16-Gil 5 – Coesão É o processo pelo qual frases ou parte delas se relacionam para assegurar contexto, nexo entre as partes do texto. É a articulação que estabelece a ligação de uma ideia à outra, ou especifica o tipo de relação no discurso. É formada por elementos linguísticos: nomes, conjunções, pronomes relativos, preposições, advérbios, locuções adverbiais, formas verbais. É o elemento responsável pela textualidade, diz respeito a todos os processos de referenciarão ou segmentação que remetem elementos mencionados no texto. TEXTO XIII Na década de 70, prognósticos sombrios alertavam para o risco de extinção dos povos indígenas no Brasil. Após 30 anos, o censo de 2009 do IBGE afastou esse temor, ao constatar que em 1991 a 2000 a população indígena cresceu mais do que todos ou outros grupos étnicos. Eles eram 294 mil em 1991 e passaram a ser 734 mil em 2000, uma variação de 149,6%, enquanto o restante da população cresceu 8,2%. Uma análise mais aparada nos dados mostra, no entanto, que não houve um “boom populacional” causado por altíssimas taxas de fecundidade ou migração de povos de países vizinhos. O crescimento foi causado por gente que já vivia em áreas urbanas em 1991, mas que, no censo daquele ano, não se declarou como indígena passando a fazer isso apenas nove anos mais tarde. Em 1991, dos 294 mil índios, 71 mil (24,1%) viviam na área urbana. Nove anos depois, esse contingente urbano deu um salto de 440% e passou a representar 52,2% do total, ou 383 mil pessoas. “Não se trata de aumento demográfico. O que sobressai na análise desse crescimento é o componente de auto declaração”, afirma Luiz Antônio Oliveira, coordenador de População e Indicadores Sociais do IBGE. Folha de São Paulo, quarta-feira, 14 de dezembro de 2005 Responda as questões referentes ao texto acima: 01. O propósito principal do texto é noticiar o: A) afastamento dos prognósticos sombrios da década de 70 sobre a extinção dos povos indígenas do Brasil a partir de dados do Censo 2000 do IBGE. B) crescimento no número de indígenas como resultado do fato de esses povos terem decidido se declararem como indígenas no Censo 2000. C) aumento, entre 1991 e 2000, da população indígena brasileira de forma superior ao que ocorreu com os outros grupos étnicos. D) “boom populacional” indígena causado por altíssimas taxas de fecundidade ou pela migração de povos de países vizinhos. 02. No texto, a expressão “fazer isso” recupera a seguinte ideia: A) autodeclarar-se como indígena B) causar o crescimento populacional C) viver em áreas urbanas D) Não se declarar como indígena 03. Na matéria, há determinadas expressões que denotam variação de modalidade no uso da língua portuguesa, como “boom populacional” e “deu um salto”, que podem ser substituídas, sem prejuízo de sentido no texto, por, respectivamente: A) contingente urbano e teve altíssimas taxas B) prognostico sombrio e cresceu mais C) aumento demográfico e teve um salto crescimento D) risco de extinção dos povos e sofreu variação. GABARITO 01 02 03 A C TEXTO XIV DOM CASMURRO Capítulo CXXIII – Olhos de ressaca Machado de Assis Enfim, chegou a hora da encomendação e da partida. Sancha quis despedir-se do marido, e o desespero daquele lance consternou a todos. Muitos homens choravam também, as mulheres todas. Só Capitu, amparando a viúva, parecia vencer-se a si mesma. Consolava a outra, queria arrancá-la dali. A confusão era geral. No meio dela, Capitu olhou alguns PORTUGUÊS PARA CONCURSOS | Apostila 2016 – Prof. Arnaldo Filho CURSO PRIME ALDEOTA – Rua Maria Tomásia, 22 – Aldeota – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208. 2222 CURSO PRIME CENTRO – Av. do Imperador, 1068 – Centro – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208.2220 20 OS: 0195/9/16-Gil instantes para o cadáver tão fixa, tão apaixonadamente fixa, que não admira lhe saltassem algumas lágrimas poucas e caladas... As minhas cessaram logo. Fiquei a ver as dela; Capitu enxugou-as depressa, olhando a furto para a gente que estava na sala. Redobrou de carícias para a amiga, e quis levá-la; mas o cadáver parece que a retinha também. Momento houve em que os olhos de Capitu fitaram o defunto, quais os da viúva, sem o pranto nem palavras desta, mas grandes e abertos, como a vaga do mar lá fora como se quisesse tragar também o nadador da manhã. 01. O trecho acima nos revela que a despedida de Sancha do marido foi A) contida, mas cheia de ternura. B) dramática e comovente. C) tranquila e rápida. D) inquietante e estranha. 02. Qual dos trechos apresenta uma impressão do narrador ao relatar os fatos? A) “Sancha quis despedir-se do marido,” B) “Muitos homens choravam também, as mulheres todas.” C) “Redobrou de carícias para a amiga, e quis levá-la;” D) “Só Capitu, amparando a viúva, parecia vencer-se a si mesma.” GABARITO 01 02 B D 6 – Estrutura da Palavra É o estudo dos elementos mórficos (morfemas ou monemas) que formam uma unidade lexical. Raiz Radical Vogal temática Tema Desinência Afixos