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MÉTRICAS EM RH Prof. Sueli Guimarães Macedo sueligmacedo@yahoo.com.br Introdução • A área de RH obje3va conquistar e manter na organização, profissionais trabalhando e dando o máximo de sí, com uma a3tude posi3va e favorável aos interesses da organização. Ela também busca, na medida do possível, atender aos interesses e necessidades dos profissionais, pois o comprome3mento destes é essencial para a3ngir os fins organizacionais. • Todo ano os profissionais de RH passam pelo mesmo dilema: manter ou, quem sabe, aumentar a verba para projetos como treinamento e desenvolvimento (T&D) das equipes. A realidade, porém, é mais cruel. A chance de o RH sair de uma reunião sobre o tema com o orçamento mais enxuto é grande -‐ e não se trata apenas de um mundo em crise. O fato é que a maioria dos execu3vos de recursos humanos não consegue mostrar a importância e, principalmente, o impacto de suas ações para seus pares e superiores. Os argumentos ainda estão muito à base da percepção e pouco na ponta do lápis. • O RH tem de buscar indicadores precisos para jus3ficar suas ações. Medir apenas homem/hora/treinamento não significa nada internamente, vale apenas para a empresa se comparar com o mercado. • a aversão aos números é uma das razões pelas quais muitos profissionais de RH têm dificuldade de jus3ficar seus projetos, ou seja, medimos o impacto desse projeto no negócio da empresa. • São números fr ios se anal isados individualmente e, por isso, devem ser vistos à luz da série histórica e complementados pelas aval iações qualita3vas . MEDIÇÃO -‐ INDICADORES • A necessidade da medição aparece dentro desse novo contexto complexo e cada vez mais determinante na aplicação de princípios de gestão de pessoas. • Como medir, quan3ficar, num ambiente altamente intangível ? • Como as pessoas criam valor e como medir o processo de criação de valor? • Até que ponto os atuais indicadores de RHs refletem bem os setores estratégicos? • O que é medido e que é importante? • É di_cil medir a influência de RH sobre o desempenho da empresa? Indicadores • Mas o que são esses indicadores? • Como eles são criados? • Para que eles servem? 1. Através de indicadores podemos realizar comparações. (benchmarking – que é um processo por meio do qual uma empresa examina como outra realiza uma função específica a fim de melhorar como realizar a mesma ou uma função semelhante.) 2. Os indicadores de gestão auxiliam a fixar e alcançar os obje3vos da empresa 3. Contribuem para uma maior obje3vidade nas discussões e reuniões , e também fornecem subsídios às decisões. INFORMAÇÃO A informação é o dado dotado de relevância e objetivo. Dados: A temperatura da refrigerante em Celsius (12 graus); a quantidade dele no copo (600 ml);a marca dele; João relatou que tinha muitíssima sede; a freqüência com que bebe refrigerante é 2 vezes por semana; Converter dados em informação requer conhecimento. Informação: "João parece desfrutar o refrigerante como reforçador positivo, neste momento". O conhecimento por definição é especializado. Conhecimento: É a modelamos dessa experiência: É a esquematização de processos comportamentais. Temos conhecimento sobre algo quando entendemos as contingências (Situação Anterior, Resposta e Conseqüências) em que esse algo ocorre. "Em condições de sede parecidas, João gosta de beber refrigerante". O indicador é: um dado, com conhecimento que se torna informação.Temos então o seguinte ciclo: CONHECIMENTO DADO à INFORMAÇÃO à SABEDORIA Somos sábios quando sabemos o que fazer, na prática, com nossos conhecimentos MUDANÇA • As mudanças organizacionais começam com as pessoas. São mudanças de comportamento e a3tudes em relação ao trabalho. Isto precisa ser gerenciado, portanto medido. Medir é importante. “O que não é medido não é gerenciado. E o que é gerenciado é alcançado.” “A medição é importante para se gerenciar o processo de mudança.” “Em Deus todos nós confiamos. Os demais têm que me provarem com dados.” MEDIÇÃO PORQUE AVALIAMOS • Avaliamos principalmente para obter controle de um projeto e, portanto, poder gerenciá-‐lo. • Avaliamos para esTmar se estamos perto ou longe dos objeTvos definidos no plano em termos de conclusão, qualidade, compaTbilidade com os requisitos etc. • Avaliamos também para podermos es3mar melhor o esforço de novos projetos, o custo e a qualidade, com base na experiência passada. • Por fim, avaliamos para esTmar como melhorar algum aspecto importante do desempenho do processo ao longo do tempo, para examinar os efeitos das mudanças. MEDIR O DESEMPENHO • COMPARAR RESULTADOS IDENTIFICAR POTENCIAL DE MELHORIA EMPREENDER AÇÕES DE TRANSFORMAÇÕES PDCA Estabelecer as metas Estabelecer os Planos de Ação Executar o trabalho conforme planos e coletar dados Educar e treinar para executar os planos Avaliar a execução das ações Avaliar os resultados Tratar anomalias (desvios) Padronizar as ações bem sucedidas Planejar Executar Verificar Agir Modelo de Excelência da GestãoSimbol iza a organização, cons iderada um s is tema orgânico e adaptável, que interage com externo. Sugere que os elementos do Modelo es tão imersos em um ambiente de informação e conhecimento, relacionam se de forma harmônica e integrada , voltados para a geração de resultados. INDICADORES POR AÍ... – INDICADORES DE SATISFAÇÃO DO CLIENTE / COLABORADORES (empresarial não financeiro) – INDICE DE VISIBILIDADE NA IMPRENSA ( Mídia ) – INDICE DE TRANSMISSÃO DA DESIGUALDADE ( educação) – INDICADORES NO TURISMO ( hospitalidade, qualidade na prestação de serviços turísticos, de transporte etc.) Permite conhecer os pontos críticos como sinalizações, taxis, falta de pessoal bilíngüe, segurança pública e atrações turísticas. – IGP - INDICE GERAL DE PREÇOS – IPC- ÍNDICE DE PREÇO AO CONSUMIDOR – PIB – PRODUTO INTERNO BRUTO (Receita) – IDH- INDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO – ( Índices Sociais e Demográficos - número de habitantes , renda per capta, nível de alfabetização etc.) O uso de indicadores na esfera pública é igualmente importante à Gestão adequada dos recursos entregues e disponibilizados, de forma direta ou indireta, pela população. Percentagem de contribuintes para a previdência oficial em relação à população ocupada 0 10 20 30 40 50 60 70 NORTE NORDESTE SUDESTE SUL CENTRO OESTE Homens Mulheres FONTE: Jornal do Brasil 29/12/03 (Censo 2000) INDICADORES QUALITATIVOS OU QUANTITATIVOS ? • INDICADORES QUANTITAVIVOS Usamos esses indicadores qdo necessitamos de dados numéricos gerados por processos ou atividades sobre as quais queremos manter controle. (receita, custo, tempo e capacidade) Ex: Turnover ,absenteísmo, custo médio por empregado, tempo médio de preenchimento de vagas, tempo médio de treinamento, retorno médio (resultados de ações e processos) • INDICADORES QUALITATIVOS Usamos esses indicadores qdo estamos interessados em conhecer a opnião de pessoas, seus valores e suas reações; portanto, aspectos pessoais. Ex: satisfação dos empregados / clientes internos (refletem valores e reações humanas) Dados Básicos da empresa alfa Masc. Fem. 8 6 4 A B C D E F G H I JANEIRO 1430 858 572 858 143 429 644 143 FEVEREIRO 1432 859 573 859 143 430 644 129 MARÇO 1450 798 653 870 145 435 653 116 ABRIL 1650 908 743 990 165 495 743 116 MAIO 1670 885 785 1002 167 501 585 117 JUNHO 1500 900 600 900 150 450 495 45 JULHO 1499 750 750 899 150 450 495 45 AGOSTO 1499 750 750 899 150 450 495 45 SETEMBRO 1498 749 749 899 150 449 494 45 OUTUBRO 1520 760 760 912 152 456 380 46 NOVEMBRO 1521 761 761 913 152 456 304 46 DEZEMBRO 1600 784 816 880 240 480 320 48 ÁREA RHMÊS EMPREGADOS SEXO TOTAL CARGA HORÁRIA POSIÇÃO CHEFIA Indicador: Número médio de empregados • A) VISÃO MÊS Número Médio = Nº Empregados Início do Mês + Nº Empregados Final do Mês De Empregados 2 = 32 + 34 = 33 2 Indicador: Número médio de empregados • A) VISÃO ANUAL ( Média Mensal/ trimestral /) ‘Número Médio N. empregados mês 1 + N. empregados mês 2 + N. empregados mês “3” ... Até o mês 12 De Empregados Número de meses = 18.269 / 12 = 1522 1430 1432 1450 1650 1670 1500 1499 1499 1498 1520 1521 1600 1300 1350 1400 1450 1500 1550 1600 1650 1700 Número de Empregados -‐ Período 2003 / 2004 B 1430 1432 1450 1650 1670 1500 1499 1499 1498 1520 1521 1600 1300 1350 1400 1450 1500 1550 1600 1650 1700 Número de Empregados -‐ Período 2003 / 2004 TOTAL FUNC. B