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Resumo de civil I av2

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Resumo AV2
Domicilio de foro ou domicilio contratual/ eleição: Art. 78. Nos contratos escritos, poderão os contratantes especificar domicílio onde se exercitem e cumpram os direitos e obrigações deles resultantes.
DOS BENS CONSIDERADOS EM SI MESMOS
Bens Móveis: Art. 82. São móveis os bens suscetíveis de movimento próprio, ou de remoção por força alheia, sem alteração da substância ou da destinação econômico-social. Ex: animal (semovente) 
Art. 83. Consideram-se móveis para os efeitos legais:
I - as energias que tenham valor econômico;
II - os direitos reais sobre objetos móveis e as ações correspondentes;
III - os direitos pessoais de caráter patrimonial e respectivas ações. Ex: direito sobre obra intelectual ou imagem 
Art. 84. Os materiais destinados a alguma construção, enquanto não forem empregados, conservam sua qualidade de móveis; readquirem essa qualidade os provenientes da demolição de algum prédio.
Bens Fungíveis: Art. 85. São fungíveis os móveis que podem substituir-se por outros da mesma espécie, qualidade e quantidade. Ex: alimentos em geral, bebidas, remédios, automóvel...
Bens Infungíveis (contrário do art. 85 cc): Bem que não pode ser substituído. Características: valor sentimental, raridade e grande valor econômico. Ex: automóvel de colecionador, animal de estimação, obra de arte etc.... 
Bens Consumíveis: Art. 86. São consumíveis os bens móveis cujo uso importa destruição imediata da própria substância, sendo também considerados tais os destinados à alienação.
De natureza: Utilizados uma vez ex: alimentos, remédios, bebidas e descartáveis.
Alienação: Destinados a venda. 
Bens inconsumíveis (contrário art.86 cc): 
De natureza: Utilizados reiteradas vezes. Ex: eletrônicos, roupas
Alienação: Destinado ao uso 
Bens Divisíveis por natureza: Art. 87. Bens divisíveis são os que se podem fracionar sem alteração na sua substância, diminuição considerável de valor, ou prejuízo do uso a que se destinam. Ex: alimentos, terreno valor do dinheiro.
Bens indivisíveis por natureza (contrario art. 87 cc): ex: moeda, automóvel, eletrônicos 
Bem singular: Art. 89. São singulares os bens que, embora reunidos, se consideram de per si, independentemente dos demais. Ex: cadeira, animal, arvore etc.
Bem coletivo
Universalidade de fato: Art. 90. Constitui universalidade de fato a pluralidade de bens singulares que, pertinentes à mesma pessoa, tenham destinação unitária.
Parágrafo único. Os bens que formam essa universalidade podem ser objeto de relações jurídicas próprias. Ex: Biblioteca, concessionaria 
Universalidade de direito: Art. 91. Constitui universalidade de direito o complexo de relações jurídicas, de uma pessoa, dotadas de valor econômico. Ex: Espólio, massa falida, patrimônio etc.
DOS BENS PÚBLICOS 
Art. 98. São públicos os bens do domínio nacional pertencentes às pessoas jurídicas de direito público interno; todos os outros são particulares, seja qual for a pessoa a que pertencerem.
Art. 99. São bens públicos:
I - os de uso comum do povo, tais como rios, mares, estradas, ruas e praças;
II - os de uso especial, tais como edifícios ou terrenos destinados a serviço ou estabelecimento da administração federal, estadual, territorial ou municipal, inclusive os de suas autarquias;
III - os dominicais, que constituem o patrimônio das pessoas jurídicas de direito público, como objeto de direito pessoal, ou real, de cada uma dessas entidades.
Parágrafo único. Não dispondo a lei em contrário, consideram-se dominicais os bens pertencentes às pessoas jurídicas de direito público a que se tenha dado estrutura de direito privado.
Art. 100. Os bens públicos de uso comum do povo e os de uso especial são inalienáveis, enquanto conservarem a sua qualificação, na forma que a lei determinar.
Art. 101. Os bens públicos dominicais podem ser alienados, observadas as exigências da lei.
Art. 102. Os bens públicos não estão sujeitos a usucapião.
Art. 103. O uso comum dos bens públicos pode ser gratuito ou retribuído, conforme for estabelecido legalmente pela entidade a cuja administração pertencerem.
DOS BENS RECIPROCAMENTE CONSIDERADOS: Art. 92. Principal é o bem que existe sobre si, abstrata ou concretamente; acessório, aquele cuja existência supõe a do principal.
Art. 96. As benfeitorias podem ser voluptuárias, úteis ou necessárias.
§ 1o São voluptuárias as de mero deleite ou recreio, que não aumentam o uso habitual do bem, ainda que o tornem mais agradável ou sejam de elevado valor. Ex: Sauna, troca de piso, piscina. 
§ 2o São úteis as que aumentam ou facilitam o uso do bem. EX: construção de um dormitório 
§ 3o São necessárias as que têm por fim conservar o bem ou evitar que se deteriore. Ex: substituir telhas quebradas. 
Planos da existência: Devemos submeter o negócio jurídico ao preenchimento dos requisitos de existência que são: o agente(vontade), o objeto e a forma para afirmarmos que o mesmo existe 
Art. 104. A validade do negócio jurídico requer: I - agente capaz; II - objeto lícito, possível, determinado ou determinável; III - forma prescrita ou não defesa em lei.
Plano de eficácia: Devemos observar se os efeitos do negócio jurídico estão subordinados a existência de uma das cláusulas acidentais, denominadas de condição (Art. 121. Considera-se condição a cláusula que, derivando exclusivamente da vontade das partes, subordina o efeito do negócio jurídico a evento futuro e incerto), pode ser um termo, modo ou encargo 
Capacidade é a medida da personalidade. A que todos possuem é a capacidade de direito, que corresponde a possibilidade de aquisição ou gozo de direitos (CC, Art. 1º). O Código Civil brasileiro preceitua, no artigo 2º, que a pessoa tem capacidade para figurar em uma relação jurídica a partir do nascimento com vida e reserva ao nascituro uma expectativa de direito.
 
Legitimidade é a aptidão (autorização) para a prática de determinados atos jurídicos. O indivíduo pode ser absolutamente capaz, mas pode não ter legitimidade para agir naquele caso específico. Por exemplo, mesmo que um cônjuge tenha capacidade plena, esse não tem legitimidade para vender uma casa sem autorização do outro, exceto no regime da separação absoluta. 
A reserva mental é um vício que gravita em torno dos negócios jurídicos e invade a vontade do agente. O instituto da reserva mental, também conhecido como “reticência”, não era previsto no Código Civil de 1916, porém está previsto no art. 110 do atual CC que diz, a manifestação de vontade subsiste ainda que o seu autor haja feito a reserva mental de não querer o que manifestou, salvo se dela o destinatário tinha conhecimento.
Sempre que tratamos sobre este instituto devemos ter em mente que a declaração se distingue da intenção. O objetivo do dispositivo legal do art. 110 do CC tem como escopo resguardar o contratante de boa-fé, dando-lhe segurança e confiabilidade no negócio realizado.
Portanto, a reserva mental ocorre quando o indivíduo guarda para si a verdadeira intenção que se tem, declarando outra intenção que na realidade é falsa, por exemplo, o estrangeiro que casa com uma americana alegando amá-la, entretanto a sua real intenção é apenas a busca da cidadania americana.
TEORIA NATALISTA OU NATIVISTA
A teoria natalista ou nativista defende que o ser humano adquire personalidade civil ou jurídica somente a partir do seu nascimento com vida, antes disto o que se tem é mera expectativa de direito. Esta teoria está incorporada ao Direito Civil brasileiro desde o Código Civil de 1916
TEORIA CONCEPCIONISTA
Para os concepcionistas, é possível o ser humano adquirir a personalidade civil ou jurídica desde a concepção, ou seja, antes de nascer. A lei ressalva em seu benefício alguns direitos patrimoniais originados de herança, doação ou legados, os quais fi carão condicionados ao seu nascimento com vida.
TEORIA DA PERSONALIDADE CONDICIONAL
Para esta teoria, o nascituro é uma “pessoa condicional”, e por este motivo a lei lhe garante expectativas de direitos, que dependem do seu nascimento com vida para que se convalidem.Deste modo, os direitos patrimoniais do nascituro na teoria da personalidade condicional devem ficar resguardados por seu curador até o seu nascimento com vida, enquanto os direitos da personalidade são tutelados desde a concepção.
A MORTE PRESUMIDA: CARACTERIZAÇÃO
Como já tivemos a oportunidade de estudar, a personalidade jurídica da pessoa natural se inicia a partir do nascimento com vida e se extingue com a morte, que pode ser real (morte física) ou presumida. A morte presumida é aplicável em duas situações distintas. Poderá ser consequência de um processo de declaração de ausência (como vimos anteriormente), ou quando houverem indícios veementes (perigo de vida, desaparecimento em campanha, feito prisioneiro, não for encontrado após dois anos do término da guerra). A sentença que declara a morte presumida dissolve o vínculo conjugal e põe fim à sucessão definitiva quanto ao espólio.
Desconsideração Da Personalidade Jurídica
A responsabilidade civil das pessoas jurídicas incide diretamente sobre o seu próprio patrimônio. Entretanto, em determinadas situações a responsabilidade pode ser ampliada ao patrimônio dos seus sócios ou administradores pelo instituto da desconsideração da personalidade jurídica, como veremos neste tópico. Vimos que na atualidade é indiscutível que as pessoas jurídicas possuem personalidade jurídica própria. Isso significa que as pessoas jurídicas têm aptidão para serem titulares de direitos e deveres distintos dos direitos e deveres de seus sócios ou administradores. Como a soma de direitos e deveres de uma pessoa é denominada patrimônio, podemos afirmar que as pessoas jurídicas possuem um patrimônio distinto dos membros que as compõem.
Excepcionalmente, admite-se que seja decretada a desconsideração da personalidade jurídica para que os sócios ou administradores de uma pessoa jurídica sejam responsabilizados pelas obrigações desta. A desconsideração da personalidade jurídica pode ser definida como a simples medida processual em que o juiz determina a inclusão dos sócios ou administradores de uma pessoa jurídica no polo passivo da demanda para que respondam com seu patrimônio particular pelas dívidas dela.
Devemos alertar que a desconsideração não determina a extinção da pessoa jurídica, nem mesmo sua liquidação, dissolução ou anulação dos atos constitutivos. Seus efeitos são restritos ao plano processual e não afetam a existência ou o funcionamento da pessoa jurídica. Tecnicamente, a desconsideração não afeta em nada a pessoa jurídica, mas tão só seus sócios ou administradores.
Nos termos do art. 50 do Código Civil, “em caso de abuso da personalidade jurídica, caracterizado pelo desvio de finalidade, ou pela confusão patrimonial, pode o juiz decidir, a requerimento da parte, ou do Ministério Público quando lhe couber intervir no processo, que os efeitos de certas e determinadas relações de obrigações sejam estendidos aos bens particulares dos administradores ou sócios da pessoa jurídica”. Além da tradicional desconsideração da personalidade jurídica, a doutrina e a jurisprudência apontam a possibilidade da desconsideração inversa da personalidade jurídica, consistente na responsabilização da pessoa jurídica pelas dívidas pessoais de seus sócios ou administradores. Nesse sentido, o Enunciado 283 do CJF aponta que “é cabível a desconsideração da personalidade jurídica denominada ‘inversa’ para alcançar bens de sócio que se valeu da pessoa jurídica para ocultar ou desviar bens pessoais, com prejuízo a terceiros”.
Teoria Maior da Desconsideração: é aquela que exige um motivo para que ocorra a desconsideração da personalidade, não bastando a simples inexistência ou insuficiência de bens da pessoa jurídica executada. A teoria maior se subdivide em subjetiva e objetiva:
Teoria Maior Subjetiva: o motivo para que seja deferida a desconsideração repousa na conduta dos sócios ou administradores. Como exemplo de fatos atribuíveis a estes, podem ser citados a fraude e o abuso de direito. Essa teoria é defendida em nosso país por Rubens Requião.
Teoria Maior Objetiva: para que ocorra a desconsideração, basta o desvio de função (disfunção), caracterizado quando ocorre o desvio de finalidade ou a confusão patrimonial entre controlador (sócio ou administrador) e controlado (pessoa jurídica). No direito americano, fala-se

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