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Oclusão resumo

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Resumo das aulas de oclusão
Por Liziane Monique
Oclusão 
Relação dinâmica, morfológica e funcional entre todos os componentes do sistema estomtognático (dentes, gengiva, ossos, músculos, ligamentos, articulação temporomandibular). 
Oclusão fisiológica é o equilíbrio funcional entre os tecidos do sistema estomatognático garantindo função com eficácia e conforto.
Oclusão não-fisiológica é aquela na qual os tecidos do sistema perderam seu equilíbrio funcional em resposta às demandas funcionais.
Oclusão de tratamento tende a produzir uma relação maxilo-mandibular ideal, com os dentes alinhados corretamente, arcadas e maxilares otimamente relacionados sob o ponto de vista anátomo-funcional.
O tratamento de oclusão tem como objetivo:
Restaurar a forma anatômica por meio da restauração ou substituição das estruturas ausentes;
Estabelecer a estabilidade estrutural pela otimização de distribuição das forças;
Proporcionar harmonia funcional para mastigação, deglutição e fala.
Oclusão ideal
Posicionamento adequado dos dentes
Distribuição adequada das forças nas diferentes posições mandibulares
Contatos bilaterais homogêneos e simultâneos
Forças oclusais direcionadas ao longo eixo do dente
Guia anterior satisfatória
Dimensão Vertical
Contatos bilaterais homogêneos e simultâneos
O paciente pode ter 32 (3º molar não serve pra nada), 28 (ideal), 24 (suficiente) ou até 20 dentes (teoria do arco curto) desde que os contatos sejam bilaterais, homogêneos e simultâneos para máxima estabilidade e maior distribuição da força entre os componentes do sistema mastigatório. Isso porque “a musculatura é capaz de aplicar uma força muito maior aos dentes do que a necessária para a função”. 
Forças oclusais direcionadas ao longo eixo do dente
Mecanismo hidráulico de sustentação dos dentes – Toda vez que executamos uma força sobre nossos dentes, ela será bem dissipada se a cúspide vestibular inferior e a palatina superior [VIPS] estiverem próximas ao longo eixo do dente. Com essa posição correta o ligamento periodontal absorve toda essa força exercida pela oclusão e dissipa pelo osso, ou seja, o lig. periodontal funciona como um “coxim amortecedor”. 
🌸 DENTE POSTERIOR NÃO ACEITA FORÇA OBLÍQUA 🌸
Trauma oclusal primário é o efeito das forças excessivas ou anormais que atuam sobre o periodonto. 
Quando o dente é submetido a forças oblíquas, há formação de duas áreas de tração e duas áreas de pressão. 
Na área de pressão o alarme vai tocar, as ambulâncias vão para as áreas envolvidas e os osteoclastos começam a destruir o osso.
Se continuar com essa força, a destruição será cada vez maior e nas áreas de tração as fibras serão cada vez mais esticadas a ponto de se romperem.
O dente entra em mobilidade e o paciente pode, até, perdê-lo.
Sinais e sintomas
Largura do espaço periodontal [exame radiográfico]
Desgaste
Mobilidade
Dor
Má oclusão
Pode ter recessão gengival
Tratamento
Ajustar a oclusão
Tratamento ortodôntico
Ajustar a prótese
Trauma oclusal secundário é o efeito de forças normais atuando sobre o dente com os tecidos de sustentação comprometidos.
É o caso do paciente que não escova bem os dentes gerando inflamação e reabsorção do osso (periodontite). 
Sinais e sintomas
Sangramento
Odor
Gengiva vermelha e de forma alterada
Presença de bolsas periodontais
Dor
Alargamento do espaço periodontal [exame radiográfico]
Mobilidade 
Tratamento
Tratar a gengiva
Procurar periodontista para cirurgia, raspagem subgengival, programa rápido de higiene e fisioterapia oral
No trauma oclusal combinado o periodonto está debilitado pela inflamação e recebe forças oblíquas, nesse caso a destruição do periodonto acontece em poucos anos.
Existem dois caminhos para que o exudato inflamatório destrua o osso:
Pela face vestibular através dos canais de volkmann
Pelo cone ósseo interproximal (entre os dois dentes), mais comum nos pacientes com periodontite.
Na periodontite existe uma reabsorção de 0,5 a 1 mm por ano (trauma oclusal secundário). No trauma oclusal combinado a destruição é bem maior porque além dos dois caminhos acima mencionados o exudato inflamatório entra pelo terceiro caminho que é o ligamento periodontal.
Recessão gengival 
Durante o tratamento ortodôntico o profissional tem que observar a largura do tecido ósseo a que vai ser submetida a pressão. Isso porque se o osso for muito fino [formado basicamente pela cortical óssea externa e interna] as células mesenquimais indiferenciadas não estarão acessíveis para serem transformadas em novas células (fibroblastos, cementoblastos, osteoblastos) naquele local. Assim o osso será reabsorvido e acontece a recessão gengival.
🌸ONDE O OSSO VAI A GENGIVA VAI ATRÁS 🌸
*Retração gengival é diferente, a gengiva não desce, só perde os ligamentos (fibras dento-gengivais)
Splint interdentário é um dispositivo idealizado para estabilizar os dentes com mobilidade permitindo uma função normal dentro dos limites do periodonto reduzido.
Guia anterior
É a via na superfície lingual dos dentes anteriores superiores pela qual a borda incisal dos dentes inferiores percorre durante os movimentos de protrusão e lateralidade, desde a posição de MIH ou ROC até a posição de topo a topo.
A principal função de uma boa guia é a proteção dos dentes e outros componentes do sistema mastigatório.
Terminologia associada à guia anterior. (a) overbite (b) overjet (c) áreas funcionais (TV) trespasse vertical (TH) trespasse horizontal
Princípio da proteção mútua: os dentes anteriores protegem os dentes posteriores na oclusão dinâmica e os dentes posteriores protegem os dentes anteriores na oclusão estática. 
Os dentes posteriores tem anatomia oclusal maior, 2 ou 3 raízes e, com isso, melhor fixação, além de receberem forças próximo ao longo eixo do dente que são transferidas, de maneira benéfica ao osso pelo coxim amortecedor formado pelo ligamento periodontal. Já os dentes anteriores, por estarem o mais afastado possível da ATM e dos potentes músculos mastigatórios, possuem uma menor força atuando sobre eles.
Classe I – boa guia – anteriores: face incisal localizada na 1ª parte do dente superior; posteriores: ponta de cúspide do 1ºPMI está localizada na crista marginal mesial do 1ºPMS (entre o canino superior e o 1ºPMS)
Classe II – Os dentes posteriores ocluem mais distalmente que o correto; ponta de cúspide do 1ºPMI oclui na fossa mesial do 1ºPMS.
Divisão 1: a face incisal dos dentes anteriores inferiores está localizada no terço cervical (3ª parte) dos superiores.
Divisão 2: os dentes anteriores inferiores formam área de contato com os superiores.
Classe III – Ponta de cúspide do 1ºPMI oclui no canino
Topo a topo: não tem trespasse, a face incisal dos anteroinferiores oclui na face incisal dos anterossuperiores.
Mordida aberta anterior (Gaveta): quando a mandíbula ultrapassa a maxila.
Lado de trabalho é o lado onde mastigamos, o outro lado é lado de balanceio (não-trabalho).
Guia pelo canino é formada pelo movimento protrusivo mais laterelidade, deslizando a borda incisal dos caninos inferiores na face palatina dos superiores de MIH até topo a topo. 
Vantagens: Proporção coroa/raiz mais favorável;
	Maior comprimento radicular;
	Osso cortical mais forte;
	Longe do fulcro (ponto de apoio da mandíbula)
	Menor atividade eletromiográfica [oi?]
	Muito mais fácil
A guia ainda pode ser em grupo total (além do canino, todos os dentes posteriores de um lado participam do movimento) ou em grupo parcial (alguns dentes tocam).
🚨NÃO PODE
Desoclusão intercalada. Ex.: canino e 2º pré.
Dimensão vertical
Dimensão vertical de repouso é a distância entre o Násio e o Gnátio quando a pessoa se encontra com os músculos elevadores e depressores da mandíbula em atividade mínima, ou seja, relaxada.
Dimensão vertical de oclusão é a distância entre esses dois pontos quando os elementos de oclusão estão em contato.
Espaço funcional livre = dimensão vertical de repouso – (menos) dimensão vertical de oclusão.
Uma Dimensão diminuída causa projeção do mento, intrusãodos lábios, redução do terço inferior da face e aprofundamento do sulco nasolabial. 
Noções básicas de oclusão
Relações maxilomandibulares
Máxima intercuspidação habitual
Relação cêntrica
Relação de oclusão cêntrica
Máxima intercuspidação habitual (MIH)
Posição maxilo-mandibular onde existe um maior número possível de contato entre os dentes superiores e inferiores, independentemente da posição condilar ditada pela relação oclusal dos dentes através da memória mecanorreceptora do ligamento periodontal.
Os trabalhos são feitos em MIH quando o paciente tem estabilidade oclusal.
Relação cêntrica (RC)
Posição mandibular a qual os côndilos estão numa posição supero-anterior na fossa articular, contra a vertente posterior da eminência articular com o disco adequadamente interposto*. Quando ocorre a contração dos músculos elevadores (assumidos sem influência oclusal) a estabilidade da articulação ortopédica é mantida. Esta posição é, portanto, para ser a mais estável dos músculos esqueléticos da mandíbula.
RC serve para fazer prótese quando não há estabilidade oclusal.
ATM – côndilo, maxila e osso temporal.
O disco articular tem o bordo posterior mais largo e é preso por 2 ligamentos e pode estar fora do seu lugar. Ele tem função de coxim amortecedor das forças direcionadas para a ATM. 
*na RC o disco pode estar adequadamente interposto ou não [segundo o professor]
Métodos de obtenção da relação cêntrica
Dawson (1993) - técnica da manipulação. Cadeira posicionada com o encosto reclinado para permitir ao paciente ficar deitado confortavelmente. Profissional posicionado sentado por trás do paciente e estabiliza firmemente a cabeça do mesmo entre seu tórax e os braços. A cabeça não deve movimentar durante a manipulação da mandíbula. O profissional posiciona os polegares sobre a sinfise mentoniana e os demais dedos sob o ramo mandibular, apoiando-os sobre o osso e não sobre os tecidos moles. Delicadamente, a mandíbula é aberta e fechada alguns milimetros diversas vezes, evitando o contato dental. Uma pressão firme é aplicada pelos polegares para baixo e os demais dedos para cima, deslocando os côndilos para cima. Nenhum desconforto deve ocorrer na região articular.
Celenza (1973) - método guiado não forçado. 0 paciente tem seu mento apreendido suavemente com os dedos polegar e indicador da mão direita. Realiza-se pequenos e rápidos movimentos de abertura e fechamento da boca, buscando obter um relaxamento da musculatura envolvida e o bloqueio de possíveis reflexos de fechamento habitual. A seguir, o paciente oclui suavemente sob guia manual não forçada até que haja um primeiro contato dental, proporcionando um espaço entre os incisivos centrais superiores e inferiores.
Relação de oclusão cêntrica (ROC)
RC=MIH 1% da população
Quando você executa o movimento para RC e não se chega a uma discrepância entre RC e MIH, significa que esse paciente está em ROC.

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