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08/09/2016 1 AVALIAÇÃO GERIÁTRICA GERONTOLÓGICA ABRANGENTE Ft. Dra. Natalia Aquaroni Ricci Avaliação Geriátrica Abrangente Avaliação Geriátrica Ampla Avaliação Geriátrica Multidimensional Comprehensive Geriatric Assessment Terminologia Avaliação Geriátrica Gerontológica Abrangente 08/09/2016 2 É um processo dinâmico, que consiste em avaliação global e multidimensional do idoso Definição � Global �Multidimensional �Interdisciplinar Diagnóstico Plano de Tratamento Acompanhamento Coordenado Integrado Definição Investigação de problemas/ agravos na VIDA do idosos Habilidade funcional Saúde Física Saúde mental/ Cognitiva Situação socioeconômica Instrumentos/ Testes/ Escalas padronizados -Melhor eficácia - Melhor comunicação - Melhor comparação 08/09/2016 3 Definição AGGA Física Social Funcional Mental Instrumentos Escalas TestesPergunta Chave Definição Normal Patológico Valorizar TODAS as queixas X Apresentação atípica 08/09/2016 4 HETEROGENEIDADE ENVELHECIMENTO BIO SOCIAL PSICO X Definição Efeito cascata/ dominó Conceito Iceberg Condições multifatoriais Problemas sub-relatados Definição 08/09/2016 5 1. Avaliação do Idoso 2. Análise dos Dados 3. Discussão com a equipe interdisciplinar Médico Fisioterapeuta Fonoaudiólogo Terapeuta Ocupacional Enfermeira Assistente Social Nutricionista Dentista Psicólogo Realização da AGGA 4. Diagnóstico bio-psico-social 5. Proposta/ plano de tratamento 6. Acompanhamento IMPLANTAÇÃO Realização da AGGA 08/09/2016 6 É possível aplicar a AGGA sozinho? Realização da AGGA TEMPO PLANO DE TRATAMENTO COMPLEXO Visão Global Encaminhamento Realização da AGGA - Falar devagar, com tom de voz adequado, olhando para o idoso de maneira a facilitar a compreensão; - Usar gesticulação para ajudar na comunicação. Local: - Locais silenciosos; - Privacidade; Se houver necessidade: - Cuidador principal; - Pausas Atitudes do entrevistador: 08/09/2016 7 Aplicação Aplicação indispensável em idosos de alto risco: - Idosos frágeis - Idade avançada; - Várias doenças crônicas; - Limitações quanto à prática das AVD; - Aumento recente e inesperado da dependência funcional e possível necessidade de ser internado em instituição; - Vive só - Sofrendo de luto ou depressão - Deficiência cognitiva - Quedas recorrentes - Incontinência Aplicação Aplicação indispensável em idosos de alto risco : - Clinicamente, apresenta alterações com maior vulnerabilidade biológica - Polimedicação; - Visitas freqüentes ao serviço de emergência e/ou numerosas internações; - Doenças que se manifestam de forma atípica, 08/09/2016 8 Roteiro Geral da AGGA Roteiro Geral da AGGA Os instrumentos/ escalas escolhidos para a avaliação são dependentes do local em que esta é feita 08/09/2016 9 Dados Clínicos - Diagnóstico clínico (doenças) - Medicação utilizada - Utilização de serviços de saúde (hospitalização, centro de reabilitação, assistência domiciliar, institucionalização) - Hábitos (etilismo, tabagismo) MOTIVO Dados Clínicos - Queixa principal (diferente de moléstia atual) “Muita dor nas costas. Queria andar por aí sem ninguém.” 08/09/2016 10 Dados Clínicos e Exame Pressão Arterial : - Prevalência - maior 50,0% - “Hipertensão do avental branco” - Hipotensão ortostática Pode ser causa de tontura Dados Clínicos e Exame Sono: - Distúrbio do sono (Encurtamento do sono noturno e sonolência diurna) Depressão Ansiedade Diurese noturna Descompensação de doenças e dor 08/09/2016 11 Dados Clínicos e Exame Físico - Peso e Altura (atual e anterior) - IMC (eutrofia = 22 – 27kg/m2) Aspecto nutricional: IMC DIAGNÓSTICO NUTRICIONAL ≤ 22 Baixo peso > 22 e <27 Adequado ou eutrófico ≥≥≥≥ 27 Sobrepeso Fonte: LIPSCHITZ, D. A. Screening for nutritional status in the elderly.Primary Care, 21 (1): 55-67, 1994. Dados Clínicos e Exame Físico Aspecto nutricional: - Apetite - Hidratação - Gasto energético - Análise dos fatores de risco Mini avaliação nutricional (MNA) 08/09/2016 12 Dados Clínicos - Verificar dentição; - Engasgos (disfagia); - Constipação; - Contração de tecido liso diminuída; (maus hábitos alimentares) Aparelho mastigatório, digestivo e intestinal: Relação com estado nutricional 08/09/2016 13 Aparelho geniturinário: - Retenção; - Urgência miccional; - Incontinência; - Infecção do trato urinário (ITU). Dados Clínicos Aparelho pulmonar: - Tabagismo; - Vacina para gripe; - Pneumonia; - Infecção; - Dispnéia; - Eficácia da tosse Dados Clínicos 08/09/2016 14 Dados Clínicos Aparelho circulatório: - Edema em MMII; - Vascularização; - Fadiga; Dados Clínicos Pele: - Melanomas; - Úlceras por pressão; - Higiene; - Micoses, dermatites; - Menor capacidade de sudorese; - Rompe-se facilmente; - Demora para curar feridas; 08/09/2016 15 Dados Clínicos Funções Sensoriais Propriocepção Visão Audição Sistema vestibular - Atuam no equilíbrio corporal -Déficits podem levar a instabilidade - Risco de quedas - Diminuição da interação com o meio Dados Clíncos Funções Sensoriais Propriocepção -DOR - Perda de sensações - Formigamento 08/09/2016 16 Dados Clínicos Funções Sensoriais Visão - Uso de lentes corretivas - Avaliação subjetiva - Tabela de Snellen- visão para longe - Cartão de Jaeger- visão para perto Dados Clínicos Funções Sensoriais Audição - Uso de aparelho auditivo - Avaliação subjetiva - Zumbido “TESTE DO SUSSURRO”“TESTE DO SUSSURRO”“TESTE DO SUSSURRO”“TESTE DO SUSSURRO” A uma distância de aproximadamente 33 cm, fora do campo visual do paciente, sussurre uma frase simples como “qual é o seu nome?” Faça isso em ambos os ouvidos separadamente. Caso o paciente não responda, examine o conduto auditivo para verificar a presença de obstáculos. 08/09/2016 17 Dados Clínicos Funções Sensoriais Vestibular - Tontura Dados Psico-Cognitivos Função Cognitiva Atenção Percepção Memória Raciocínio Juízo Imaginação Pensamento Discurso Pontos importantes: Perguntar sobre a rotina do idoso, a opinião pessoal. Estado confusional agudo ou crônico 08/09/2016 18 Dados Psico-Cognitivos Função Cognitiva Influência da escolaridade nos Testes Teste do relógio Fluência verbal Mini-exame do estado mental - Mini-mental Teste do relógio Dados Psico-CognitivosInterpretação do teste segundo Shulman: 0 Inabilidade absoluta de representar o relógio; 1 O desenho tem algo a ver com o relógio mas com desorganização visuo-espacial grave; 2 Desorganização visuo-espacial moderada que leva a uma marcação de hora incorreta, perseveração, confusão esquerda-direita, números faltando, repetidos, sem ponteiros ou excesso; 3 Distribuição visuo-espacial correta com marcação errada da hora; 4 Pequenos erros espaciais com dígitos e hora corretos; 5 Relógio perfeito; 08/09/2016 19 MEEM- Folstein, M.F.; Folstein, S.E. & Mchugh, P.R. _ Mini-Mental State: a Practical Method for Grading the Cognitive State of Patients for the Clinician. Journal of Psychiatric Rescarch 12: 189-198, 1975. Orientação: ano/semestre/dia da semana/ mês/dia do mês/ local/andar/bairro/cidade/estado Registro: Memorizar: "copo, mala, carro" Atenção e cálculo: Subtrair 7 de 100, e sucessivamente por 5 vezes Soletrar "mundo" de trás para frente Memória de evocação: Repetir: "copo, mala, carro" Linguagem Nomear "lápis e relógio" Repetir: "nem aqui, nem ali, nem lá" Seguir comando em3 etapas: "pegue este papel com a mão direita, dobre ao meio e ponha no chão" Seguir comando escrito: "feche os olhos" Escrever sentença com sujeito, verbo e predicado Copiar o desenho- Acima de 24: normal Abaixo de 23: investigação de déficit cognitivo Pontuação total = 30 pontos. As notas de corte sugeridas pela escolaridade são: �Analfabetos = 19 �1 a 3 anos de escolaridade = 23 �4 a 7 anos de escolaridade = 24 � > 7 anos de escolaridade = 28 Herrera Jr E; Caramelli P; Silveira AS; Nitrini R. Epidemiologic survey of dementia in a community-dwelling Brazilian population. Alzheimer Dis Assoc Disord. 2002;16:103-8 08/09/2016 20 Dados Psico-Cognitivos - Escala de Depressão Geriátrica Tristeza Angústia, ansiedade Irritabilidade Diminuição da capacidade de sentir alegria Astenia e falta de energia Diminuição da libido Escala de Depressão Geriátrica Yesavage, J. A. et al. Psychiat. Res. 1983;17(1):37-49 0 a 5 pontos: exame normal 5 a 10 pontos: quadro depressivo leve Acima de 11 pontos: provável depressão severa. 1- Satisfeito(a) com a vida? (não) 2. Interrompeu muitas vezes suas atividades? (sim) 3. Acha sua vida vazia? (sim) 4. Aborrece-se com freqüência? (sim) 5. Sente-se de bem com a vida na maior parte do tempo? (não) 6. Teme que algo ruim lhe aconteça? (sim) 7. Sente-se alegre a maior parte do tempo? (não) 8. Sente-se desamparado(a) com freqüência? (sim) 9. Prefere ficar em casa a sair e fazer coisas novas? (sim) 10. Acha que tem mais problemas de memória que outras pessoas? (sim) 11. Acha que é maravilhoso estar vivo(a) agora? (não) 12. Vale a pena viver como vive agora? (não) 13. Sente-se cheio(a) de energia? (não) 14. Acha que sua situação tem solução? (não) 15. Acha que tem muita gente em situação melhor? (sim) 08/09/2016 21 Dimensão mais complexa e difícil de ser quantificada, provavelmente pela heterogeneidade dos seus componentes. •Relações e atividades sociais; • Recursos disponíveis de suporte (social, familiar e financeiro). • Adaptação do ambiente • Estresse do cuidador Dados Sociais e subjetivos Influencia no Planejamento Terapêutico Disponibilidade e adequação de suporte familiar e social Dados Sociais e subjetivos Agrava as condições clínicas e o estado funcional Falta - pode contar com familiares para ajudar a resolver seus problemas; - participa da vida familiar; - apresenta conflitos de gerações; 08/09/2016 22 Dados Sociais e subjetivos - expressa suas opiniões e estas são respeitadas pelos familiares; - aceita e respeita as opiniões dos demais membros da família; - participa da vida socialmente; - tem amigos; - tem atividade de lazer - WHOQOL SEMPRE Às vezes Nunca ESCORE TOTALESCORE TOTALESCORE TOTALESCORE TOTAL INTERPRETAÇÃOINTERPRETAÇÃOINTERPRETAÇÃOINTERPRETAÇÃO ☺☺☺☺ 7-10 boa funcionalidade familiar ���� 5-6 moderada disfunção familiar ���� 0-4 elevada disfunção familiar 08/09/2016 23 WHOQOL- BREF 08/09/2016 24 Dados Sociais e subjetivos- fatores ambientais Ambiente contribuem para a diminuição da capacidade funcional. inadequados - Perguntas sobre o ambiente domiciliar - Ambiente de lazer 08/09/2016 25 Dados Funcionais Capacidade Funcional: Habilidade de realizar atividades que permitam o auto-cuidado e a independência em seu meio • Físico • Social • Emocional • Cognitivo • Mobilidade • Vocacional • Sexual • Auto-cuidado • Comunicação • Sensorial Dados Funcionais - Atividades Básicas de Vida Diária (AVD) Katz de AVD Índice Barthel MIF FUNDAMENTAIS PARA A MANUTENÇÃO DA INDEPENDÊNCIA Instrumentos de avaliação da capacidade funcional: -Atividades Instrumentais de Vida Diária (AIVD) AIVD de Lawton OARS PROPORCIONA VIDA INDEPENDENTE E ATIVA NA COMUNIDADE -Atividades Avançadas de Vida Diária (AAVD) Perfil de Atividade Humana NÃO SÃO FUNDAMENTAIS PARA UMA VIDA INDEPENDENTE CONTRIBUI PARA MELHOR SAÚDE FÍSICA E MENTAL 08/09/2016 26 Escala de Atividades Básicas de Vida Diária (Modificado de KATZ, 1970) Modificado de katz S., Downs TD., Cash HR. et al. Gerontologist, 1970; 10:20-30 Atividade Independente Sim Não 1) Banho Não recebe ajuda ou somente recebe ajuda para uma parte do corpo. 2) Vestir-se Pega as roupas e se veste sem qualquer ajuda, exceto para amarrar os sapatos. 3) Higiene pessoal Vai ao banheiro, usa o banheiro, veste-se e retorna sem qualquer ajuda (pode usar andador ou bengala) 4) Transferência Consegue deitar na cama, sentar na cadeira e levantar sem ajuda 5) Continência Controla completamente urina e fezes 6) Alimentação Come se ajuda (exceto para cortar carne ou passar manteiga no chão) Escore total: soma das respostas “SIM” Independência para AVD: 6 pontos Dependência parcial para AVD: 4 pontos Dependência importante para AVD: 2 pontos ATIVIDADES INSTRUMENTAIS DE VIDA DIÁRIA DE LAWTON 1) O (A) Sr (a) consegue usar o telefone? Sem ajuda Com ajuda parcial Não consegue 3 2 1 2) O (A) Sr (a) consegue ir a locais distantes, usando algum transporte, sem necessidade de planejamentos especiais? 3) O (A) Sr (a) consegue fazer compras? 4) O (A) Sr (a) consegue preparar suas próprias refeições? 5) O (A) Sr (a) consegue arrumar a casa? 6) O (A) Sr (a) consegue fazer os trabalhos manuais domésticos, como pequenos reparos? 7) O (A) Sr (a) consegue lavar e passar sua roupa? 8) O (A) Sr (a) consegue tomar seus remédios na dose certa e horário correto? 9) O (A) Sr (a) consegue cuida de suas finanças? Sem ajuda Independência Com ajuda parcial Capacidade com ajuda Não consegue Dependência 08/09/2016 27 AVALIAÇÃO DAS ATIVIDADES DE VIDA DIÁRIA Escala de Barthel - Mahoney e Barthel (1965) 1. ALIMENTAÇÃO 10 INDEPENDENTE: Capaz de utilizar qualquer talher. Come em tempo razoável. 5 AJUDA: Necessita de ajuda para cortar, passar manteiga, etc. 0 DEPENDENTE 2. BANHO 3. VESTUÁRIO 4. HIGIENE PESSOAL 5. DEJEÇÕES 6. MICÇÃO 7. USO DO VASO SANITÁRIO 8. PASSAGEM CADEIRA-CAMA 9. DEAMBULAÇÃO 10. ESCADAS Pontuação 100 pontos – totalmente independente < 40 – importante dependência < 20 – aumento de risco de mortalidade AVALIAÇÃO DAS ATIVIDADES DE VIDA DIÁRIA Brazilian OARS (Olders Americans Research and Services) Multidimensional Functional Assessment Questionnaire - BOMFAQ (Ramos et al, 1993) SEM DIFICULDADE COM DIFICULDADE POUCA MUITA Deitar/Levantar – cama Comer Pentear cabelo Andar no plano Tomar banho Vestir-se Ir ao banheiro em tempo Subir escada (1 lance) Medicar-se na hora Andar perto de casa Fazer compras Preparar refeições Cortar unhas dos pés Sair de condução Fazer limpeza de casa TOTAL 08/09/2016 28 AVALIAÇÃO DAS ATIVIDADES DE VIDA DIÁRIA Brazilian OARS (Olders Americans Research and Services) Multidimensional Functional Assessment Questionnaire - BOMFAQ (Ramos et al, 1993) Classificação de acordo com o número de atividades comprometidas: sem dificuldade nas 15 atividades - sem comprometimento; 1 a 3 atividades comprometidas - comprometimento leve; 4 a 6 atividades comprometidas - comprometimento moderado; 7 ou mais atividades comprometidas - comprometimento grave. MIF 6 dimensões 18 Tarefas (1 a 7 pontos) 18 - 126 MOTORA (1 – 91 pontos) COGNITIVA (1 – 35 pontos) 08/09/2016 29 Dados Funcionais QUEDAS -Evento debilitante - Fraturas - Mortalidade - Institucionalização -Déficit sensorial - Polimedicação - Dor - Tontura - Hipotensão - Determinadas Doenças - Instabilidade Postural - Ambiental - Atitudes Causas Consequências Dados Funcionais QUEDAS Questionário de quedas Ocorrência de quedas: NÃO OU SIM? - Mecanismo - Circunstância - Local - Período - Atividade realizada - Lesões - Medo- Quase- quedas - Restrição de atividades 08/09/2016 30 Dados Funcionais Avaliação da Mobilidade/ Equilíbrio/ Marcha Importante para a independência Risco de quedas Necessidade de meios auxiliares (bengalas, muletas, andadores, cadeira-de-rodas) Dados Funcionais Mobilidade: • TUGT Equilíbrio: • Berg Balance Scale • Alcance Funcional • CTSIB • Romberg Marcha: • Dynamic Gait Index • POMA 08/09/2016 31 Timed Up and Go Test: é solicitado ao indivíduo que levante-se da cadeira, percorra três metros e retorne à posição inicial. Pontuação: Até 10 segundos: desempenho normal para adultos saudáveis; Entre 11 e 20 segundos: considera-se normal para idosos frágeis ou com deficiência, os quais tendem a ser independentes na maioria das AVD; Acima de 20 segundos: necessária avaliação mais detalhada do indivíduo para verificar o grau de comprometimento funcional. Alcance Funcional: O teste é uma medida dinâmica dos limites de estabilidade durante deslocamento do centro de gravidade dentro da base de sustentação (DUNCAN et al, 1992). É considerado preditor de quedas recorrentes em idosos (DUNCAN et al, 1992). BERG: 14 tarefas que são representativas de atividades do dia-a-dia como sentar, levantar, inclinar-se para frente, virar-se, entre outras. Pontuação baseada na qualidade do desempenho, necessidade de assistência e no tempo de completar a tarefa. Os escores dos 14 itens são somados em um escore total que varia entre 0 a 56 pontos. Pontuação de corte 45 da BBS - preditor de quedas em idosos (Thorbahn, Newton, 1996).Pontuação de corte de 48 da BBS – necessidade de intervenção em reabilitação. Existem diversas evidências científicas que revelam que a utilização da AGGA pode aumentar a expectativa de vida, melhorar a capacidade funcional, reduzir as internações hospitalares e admissões em instituições, resultando desta forma em uma MELHORA DA QUALIDADE DE VIDA do IDOSO 08/09/2016 32 Resumo da AGGA Avaliação Rastreio Discussão Tratamento QV CONCLUSÃO � Promoção de vida saudável para o idoso, por meio de uma abordagem diagnóstica multifacetada dos problemas físicos, psicológicos e funcionais; � Focaliza a preservação e/ou recuperação funcional, ao contrário da medicina curativa. � Deve ser executada por equipe interdisciplinar. 08/09/2016 33 Referências: Freitas EV, Miranda RD, Nery MR. Parâmetros clínicos do envelhecimento e avaliação geriátrica global. In: Freitas EV et al. Tratado de Geriatria e Gerontologia. Capt. 72. Costa1 EFA, Monego ET. Avaliação Geriátrica Ampla (AGA). Revista da UFG, Vol. 5, No. 2, dez 2003 on line ( www.proec.ufg.br ) Wieland D, Hirth V. Comprehensive Geriatric Assessment. Cancer Control, 10(6): 454- 462, 2003. Stuck AE. et al. Comprehensive Geriatric Assessment: a meta-analysis of controlled trials. Lancet, 342: 1032-1036, 1993. Sott DJ. et al. Comprehensive Geriatric Assessment and home-based rehabilitation for elderly people with a history of recurrent non-elective hospital admissions. Age and Aging, 35: 487-491, 2006. Mann E. et al. Comprehensive Geriatric Assessment in general practice: results from a pilot study in Vorarlberg, Austria. BMC Geriatrics, 4(4):1-10, 2004. Nikolaus T. et al. A randomized trial of Comprehensive Geriatric Assessment and home intervention in the care of hospitalized patients. Age and Ageing, 28: 543-550, 1999. Reuben DB. et al. A randomized clinical trial of outpatient Comprehensive Geriatric Assessment coupled with na intervention to increase adherence to recommendations. JAGS, 47(3): 269-76, 1999.
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