Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
UD-3 SISTEMAS DE CONTROLE DE SEGUNDA ORDE!\tI OBJETIVO Desenvolver conceitos relativos aos sistemas de segunda ordem lineares, continuos e invariantcs no tempo, sua carJctcriza~ao, JnflJise CID respostJ transitoria e especifica~6es de desempenho em resposta a entrJdJ do tipo degrau. SUMARIO 3.1 Caracteriz8~ao dos Sistcm~ls de Scguncla Orclcm 3.2 AnciJise da Resposta Tr.'1I1sitoria 3.3 Especifica~6es de Desempenho 3.4 Exercicios PRE-R EQUISiTOS ~ Transform.'1da de Laplace ( D'AZZO 4.1 a 4.5 ) - Expansao em fra~6es parciais ( D'AZZO 4.6 a 4.9 ) - Resposta tr3l1sitoria ( D'AZZO 3.5 ) - UD-l e UD-2 3.1 CARACTERIZACAO DOS SISTEMAS DE SECUNDA ORDEM (OGATA6A) ( 0/AZZO 3.5 ) ( DORF 2.4 ) ( SHINNERS ~.l c 4.2) A ordem C,um par£lmCtl'O muito signil'icativo na caracleriz~I~~IO de um sistema, No DOMINIO DO TEMPO .'1 orc!el11 do sistel11,'l esullig<l(i:l :'1 derivacl:l de Jl1Jis JILl orclelll cI.l v:lri;\vcl cOlltrolJcl;l IlJ cqll.'H,;50 clifcrcnci,l! que descrcvc a dinamica do sistema. No DO M fN 10 DA FR EO (j ENCIA a ordclll do sistema C.'1 ordem dJ m8is clev,lda potcnciJ cle s n~ denominaclor da run~:io de transfercncia a m81h8 fechJda, 45 Os sistemas de segunda ordcm sao muito importantes para 0 engenheiro decontrole. Essc tiro de sistema c(lracteriza a dinamica de muitas aplicayoes em sistemas de contro!c enconLradas em servomcC(\nismos, veiculos espaciais, processos qUlmicos, bioengenharia, aeronaves, navios, eLc. A m(lior p(lrLe dos projetos de sistemas de controle se bascia na <.\n,ilisc de SiSLel11,lS de scgunda ordcI11. Mesl110 que 0 sistema scja de ordeI11 superior, (J quce co 111 U111, elc podc ser aproximado por um sistema de scgunda ordcm a rilll de sc obter uma primeira aproximayao com prorositos de rrojcto inicial e (1(; precisJo razoavci. Uma solu(,:ao exaLa rode assim ser estudada a partir do descmrenho obticlo com um sistema de segunc!<.l orclem. A funi;8o de transfercncia a malha fechadade um sistema c!c conl!ole dc segullc!a orclcm [em a forma: // (6. ! 7) (4 ..) ) \ A cquai;8o (lifcrenc.ial que modela matcmaticamcl'lle um sistema e!cs') ,1 orclclll Lem a forma (1 SCgUlr.', OneiL; fatal' de amortecimcilto. w" freCllicllcia natural n80 amorLccida. (2 .. \2) ger:ll . i) ,. , II . l) As raizes ciesta eqLla~ao sao: 4b2bo - b l- ) b, +. (3.33)Sl2 = - -2/ - j ) , ')2 4bi. .. (J 1 a parte real, C0 amortcciiTIento . . 'uh ,3 parte in1aginarja, C3 freql.icncia natural ar.nortccida . . b I • caconstante·dc·-j"i1lOftGcimen-toefcti-vo de) sistema. Se b1 ,= 2Jb2 bo , cntao as duas raizes sao REAIS e IGUAIS. Este C 0 VALOR CRITICO (//1) cla constantc efetiva de amortecimento. o FATOR DE AMORTECIMENTO ( edefinido cCJiTIO a rnao entre o valor da constante de 3mortecimento cfctivo e 0 valor critico CJcst;l constantc. y AMORTECIMENTO EFETIVO b l ':. - =--= AMORTECIMENTO CRITICO h' I A FREQUENCIA NATURAL N.;I.O AMORTECIDA (U II cc1dtni(la como a freqlicncia de oscilacao do transitorio para a constante de ~lmoItccimento cfctivo nula ( b l = 0 ). A [J~1rLir das cqua~6es ( 2.32 ), ( 3.33 ) c ( 3.34 ) tcm-sc : (3.3)) ., '0 AMORTECIMENTO (j Cobtido (1c (2..32) c (3.33): -", :- A FREQUENCIA NATURAL Afv'!ORTECIDA (U,! eX[JITssa a panil' cia comparac5o de ( 2.32) c ( 3.33 ) : o Fig 3.8 ( lY.\!70) r·r(~qii(l1ci:l de Os('ii:lC:lo \ Cocficiciltc de !\111o!"tcciIiICI1IO. 3.2 ANALISE DA RESPOSTA TRANS!TORJA ( OGATA 6.4) ( SHINNERS 4.2) (D/AZZa 3.6,3.7,3.9 c 3.10) . ( DORF 2.4,4.2 c 4.3 ) a) Resposta ao Degrau A entrada do tipo degrau Ul1ltitrlO e usualmel1te empregada como meio de obter a resposta clo sistema a flm de analis{l-Ia. E um metoda padrao para comparayao de descmpenho de difc[cntes sistemas ouas variayoes· de desempcnl10 do mesIDo sistema quando s30 alterados seus parametros internos. A resposta no dominio do tempo difere para caela conjunto de CO N DI~6 ES IN ICIAIS. Para campara!" us respostas de diferentes sistemas, au variayocs para um mesmo sistema, e necessario pmtir de condiyoes iniciajs padronizadas. 0 mais pratic0t.. e que se tornoll usual, e partir com 0 SISTEMA EM REPOUSO, CONDr~OES iN1CIAIS NULAS, ou seja, SISTEMA RELAXADO. A RELA(:AO ENTRA DA-SAI DA para um sistema de segunda orc!cm e, cOllformc ( D.l 7 ) : R(s)C(s) Scja a el1 trada clo tipo 0 EC RA lJ U N ITA R10 : 5 I, {2 0 r(t) => !?(s) . (0, t < 0 s Suponclo concli<;:ocs iniciais l1ulJS lcm-se : C(s) = (4.4) Fatol';ll1c1o 0 denomilwdor obl.\~m-sc : (-L5)C(s) A solll<;:Jo c.\ata par;l :.l said;1 iL' ,joi11inio do tempo clcpcndc do valor clo fator de (lmol'lcciil1cnto (. !--Le\ tiC:' ;~:,!sos para ;\naliscH, cujas cJcclll<;:oes sc enCOl1lfam nas p;lgJn;lS 143 (1 1,:)7 ,k SflJNNERS. ------ SUBAMORTEcrMENTO -w{ '-w{W n ten - c n AMORTECIMENTO CRITICO . 1c(t) I){ = / .... 2)/ (> 1 SUPERAMORTECIMENTO c(t) - 1 + [2((2 + (J(2 - 1 - 1)]-le-((+J(2- 1 )Wn { + [2((2- (,J(2 - 1 ~ l)rle-((-~)wn( :00« < 1 + (4.12) (4.16) c(t) (4.24) jw 51 jWd I UnI WnP I I I eI cr I I W I I ------- -j W d ~ SW n rig 4.3 ( SHE\i\JERS ) Localiz;l\:;\O dos Polos Conjllgados Jl() Plano s. rig 2.S ( DORF ) . rig 6.15 (OGATA) O = cos -Ie. (4.[1)) A scguir sao rC[leLldas clu.as cx[Jress6es que raci!iLam J compreens3o da ftgura acimJ. (.'3.33) (2.32)S 1,2 49 A figufa 4.2 ilustra 0 comportamcntotransitorio da rcsposta ao degrau nos tres casos J ntcriores : rlr) CRITICAMCNTC AMORTCCIDO e (t) ~.I ) ( a) r(l) ------- ( SUPERAMORTCCIDO (b) 3.3 -:- U8 ' -~ c SCB:\;\IOInCCIDO I () < « I I (el Fig 4.2 ( SIlIi\"iERS ) Os parameLros ( e W n s50 muito importJntes n:1 car<lcLerizac;;ao dJ resposta de urn sistema de segunJa ordem, como se \Ie a seguir. Das expressoes de () e Wd, e de (4.24 ), podem ser tiradas duas COIlC USlJcS sobre 0 efeito de (e W n com relac;;50 30 transitorio no caso SUGAMORTECIOO. 1) Quanto !vIAIOR j'or 0 proc!uto ((;)n, M/\[S RAPTOAMENTf::: clccaira 0 transitorio. so 2) A frcqLicncia natural amortccida Wd : - Varia DIRETAMENTE COIll a frcqlicilcia natural nao amortccida w n • - DECRESCE COI11 0 AUMENTO do fator dc a/11ortccimento (. A rcspcito de ( quatro obscrvayocs podcm ser inicialmcnlc feitas : I) Quando (= 0 NAO HI\. AMORTECI MENTO, 0 quc podc ser vlsto ILlS C:Xpl"CSS()CS (4.24 c 2.32). Neste caso = (.un C a rcsposla OSC IL/\ com (\(;)d freqLicncia natural W n • 2) A Illedida que ( AUMENTA de valor de 0 a J (0 < ( < I) a csc:\:.lI:;UO vai scndo gradativamcntc amorLccida ( SU BAMOI~TECr M r"::NTO). 3) Quando ( = I ocorrc a TR0NSle,::i\CJ para 0 c!esnpnrccilllcl1Lo d~i (,Sc;!(\(.;Dn ( AMORTECIMENTO CRITICO). 4) QU~lndo (> i NAO OCOrUZErl! CSCILACOES I',' ,:'C;.C;)OS~,t (SU PERAMORTECI MENTO ). r I') 20 \ 1.8 f -0.1 1.6 (.4 11 10 08 06 0.1 01 1 I I t,.;~ .~. _ (J .__ ~:~. ._~ .__.L_--L _ ~, : ~' Duas outras observ:1<;ocs podem scr aincla 'feitas .sobrc os valorcs dc ( . 1) Quando ( > 1 0 sistema de segllnda ordem tcm p()los da rcla<;ao de controlc SOBRE 0 EIXO REAL NEGATIVO do plano complcxo. 2) Quando ( < I 0 sistemfl apresenta um PAR de POLOS COMPLEXOS CONJUGADOS. 0<. 1< 1 ~ crCCient~ Wn Fig 2.9 ( DOnF ) Lugar Geoenetrico dos Polos de :\'Talha fcchada ao Variar ~ com (;1. COl1st·,,;tc. H) Resposta (10 Imrlllso Outro tipo dc excitayao empregada na analise matcmatica dfl. resposta d'~ sistemas ea en trada do tipo impulso unitario. A rela~iio cntraca-said3 para um sist.ema de segunda ordem C : R(s)C(s) Seja a entr:1da do tipo impulso llnitario: r(r)= 0, r =F 0 R(s){ f= r(t)dr = I -00 SU[lO!1clo cO!lcli<;()C's iniciais nuLls teill-sc: C(s) , (~.l 0) ~ s- T 2 ( 0)/1 S + w.~ 52 A rcsposta no dominio tempo sera: (4.11 )c( t) SISTL~1"S ,\UTO\I/\TICOS Ill: COI'TIWI, ~. 1.0 0.8 O,t i 0.1 0.2 g(l) 0.0 -0.2 -0.4 -0.0) -0.8 5 (i 7 f. 9 J 02 3 • I I1/"f=o.IO 1\\ =~1.25 I I /V\W=O,.'iO -f; ~ r~ ~ o /""" 1/ '\I //I \=\,0'-..), ~ - ~ ""---- L , \\i= ---~. \~VI f\ 1/ "-' I I w,ll - Fig 4.(j ( DORf ) Resrosta de lim Sistel11a de SegunJa Onlcm :1 Entrada do tiro Impubo Unit:irio. c) Localizay;10 das Rllizes no Plano s e Resposta Transitoria A resposta transitoria de urn sistema de controlc com rctroa,<;i1o rode scr descrita em termos cla localiza<;:ao dos palos da fun<;:ao de transfcrcncia a malha fcchadfl ( rcla<;:ao de controle ). Cis}R(s) D(s) C(s) C(s) R(s) + C(s)H(s) A cqua<;:ao CJ ractcristica C + C(s) 1-1(5) = 0 As raizcs da. cquJ<;:ao cJulcteristicll sao os POlOS da lun<;::10 de transfcrcncia a malha fcchada. 5\ Como ja foi vista na analise das rcspostas ao· degrau c ao impulso, a rcsposta transitorja. de umsistema de controIe e formada por uma composit;'.3.o de: - SAIDA EM ESTADO ESTACIONARIO, - TERMOS EXPONENCIAIS c - TERMOS SENOIDAIS. As figuras a scguir mostram graficamente a rclac;ao entre a localizac;ao d8s raizes cia equac;ao .caracteristica e a rcsposta transitoria para uma entr8da do tipo impulso unitario. ·r I'll NClO:--J1\ MICNTO 1)1: LOS SISTI:MI\S DI: CONT1WI 105 )w A __ -:._=. I~ "I~ -- . - - " .. 17I-/\ -/\-(\ fJ1JDTI . 'MAt / 117\---/': ~~ t~ (- /·il.:. ~-12. Rcspuc,I;: ,I Ull il11pulso r,tr;t varia~ lo<.:alizaciollcs (Ie rclll:CS en cI plano~. (No sc Il1UCSlr,1 la rJiz colljl'g~cJa.) fig 4.12 ( DOIU' ) -- -- - - - VAN VALKENBURG "NET\VORK ANALYSIS". s plane 4Nv , 4EN , ~ - -4Jy - .__., - , , lW: , ~ , - ,!\-'-LA----L -~- - , \7- , ~ - ~ ~ I--- '-----(J L=== jw .-1Nft -- -- - - ~ ___V____1SJfr Ii·--- ____.V ! -L (J Fig. 6- 10. The forms of the resDonse for variolls s-plane locations of Ihe roots of the characterislic equation in the left half of 1he s plane. Points on (he a ,lxis corrcsfJond to single rOOIS and olher points assume thai [he conjugate is presen!. 55 303 VAN VALKENBURG "NETWORK ANALYSIS" Sec. /0-7 / Time- Domain Beltmior from tlte Pole and Zero Plot s plane t Fig. 10-24. The form o~ the responses identified with each of the pole positions shown in Fig. 10-23. The responses are shown with arbitr:JfyamfJlitudes. ') Constante de Tempo Os termos transitorios tem a forma EXPONENCIAL A emc. Quandc m = -a creal e negativo, 0 tra<;:ado de Ae-ot tern a forma mostrada na Fig ..., ~ J.j. CONSTANTE DE TEMPO e 0 valor de t que torna 0 expoente de e igual a -1. -aT=-l => 1,0 T III = -0 ~--+-- • I 2T Fig 3.3 ( Df AZZO ) Trapdo da cxponcncial e- Qr C locaiizayao da rail.. No in tervalo de 0 a T a exponencial A e-Ol decresce de 1 para 0,368. Geometricamente, a tangente a curva Ae-Ol em t = 0 intercepta 0 eixo dos tempos em t = T; a tangeote a curva Ae-oC em t = T intercepta 0 eixo dos tempos em t = 2T, e assim por diante. Quando m = + jWd C um valor complexo, 0 transltono possui a forma(J AeC{sen(wdt + 0). A constaote de tempo c aqui definida em termos do amor~ecimeoto (J que caracteriza a ENVOLTORIA Ae<JI. T=_l_=_l_ (3.4 ) Iv I (w n A expressao acima confirma a conclusao do [loa! da paglna SO. _ :\ (' c , Fi;:; 3.2 ( D'AZZO ) [Sb0yO de tlma scnoidc :lmortccida O:POI1Cllci:dlllcntc. 57 A constante de tempo na resposta ao clegrau de um sistema parle ser visualizada na fig 6.4. / i ,e ,e o!? 0"0 0 N c'") ~ 0 N,! ,.)' \[). <J) '" ai'OJ ill OJ a) G> m I I II I -i__L__L I_ 0 T ZT ~T ~ T ST Fig 6.4 ( OGATA) ClIr,,:!. de rcsrosta exponencial. 3.3 ESPEClflCACOES DE OESEMPENHO ( OGATA 6.4 'j ( 0 1 AZZO 3.9 c 3.t 0 ) ( SHINNERS 4.2 ) ( DORf 4.2 ) Em muitos casas prillicos as car8ctcristicas de c1escmpcnho desejaclas dc sistemas (Ie controle sao especificad8s cm termos e grandezas no cJomlnio clo lempo. Sistemas com armazenamento de energia nao podcm responder instanlaneamente e tcrao respostas transiu')I"ias semrre que sujcilos a entracJas ou perlllrba~6es. Frcq(ienlemente ClS carclcteristicClS cJe desempenho sao especificadas [Jara uma entrada clo tipo DEGRAU UNITARIO, parser de facil ge["(\(;:ao c suficien temen tc severa. AJcm d isso, conhecida a resposta ao cJcgra u, c matem8ticamente [Jossivel cOll1putar a resposta pClrCl qUCllquer enuacJa. Como foi vista n8 pagina 48, ClS concJi~6es iniciais sao considcradas nllla-;, a rim de padl"Onizar Cl compar:l<;:ao das cspecit'ica<;:ocs. 0 sistema inici:1 ('m 1=0. portanto, em rcpouso e com a saidCl e tocl8s ClS suns clcrivaclas nulas. Sao quatro as principClis ESPECIFfCA\=OES DE DESE!\IPEN[-IO cc um sistema de controlc de seguncla ol·clem. a) Rel:lcioIladas j RAPIDEZ DA RESPOSTA I) Tempo de Subida, !r ( "rising lillle") 2) Tcmpo de Pico, 1" ( "pccd, l i 111 C" ) b) Relacion:ld:ls ;') PROXIMID;\DE DARESI)OSTA A V/\LORES DE.S EJADOS : .:.I) Tempo (!c .Acomo(Llc;jo, 15 ( "SCLLllllg Lime", tcmpo (!c COlnCll.,',ll) 5S 1) TEMPO DE SUBIDA, IT' C 0 tempo para a resposta passar de 0% a 100% do seu valor final. Esse e 0 criterio empregado para sistemas SUBAMORTECIDO:3. Para sistemas SUPERAMORTECIDOS 0 criterio tern seus limites alterados para 10% e 90%. 2) TEMPO DE PICO, Ip , e 0 tempo necessario para a resposta alcanpr 0 pico da primeira ultrapassagem. 3) U LTRAPASSAGEM MAxIMA, M p , C0 maximo valor de pico da curva de resposta, medido a partir do valor unitario. Quando 0 valor final de regime estaci09ario da res posta difere da unidade, emprega-se a ULTRAPASSAGEM MAXIMA PERCENTUAL. 4) TEMPO DE ACOMODA(AO, Is , e 0 tempo necessaflO para a curv;; de rcsposta alcanc;ar e permanecer dentro de uma faixa em torno do valor final. Erros de ± 2% e ± 5% sao os valores usuais para a dctcrminac;ao do .. ,tempo de acomodac;ao. c(t) l.D 1.0+0 ----- ---T---- ~ ±-=-=..= ------ ---+1-----T-- 09 ---/ - - I I . 1.0-6 I: I I II I I II I I II I I II I I II I I :: I I II I II D.l - Or :: I II iT"1 : T Ticm;odcl I T, Ticmpodc Ticmpo I--T,~ opiC cSI~bjljzacjoll Tiempo de ascenso fig 4.7 ( DORf ) RCSI>OS(:t ao degr:llI de lllll sis(ern:1 de cOfl(rolc. 59 Scja um sistema de controlc subamortccido com resposta ao dcgrau na forma ja vista: (4.24) 1) TEMPO DE SUBIDA, t, o tempo de subida ( 0% a 100% ) C 0 tcmpo para a rcs[)osta [)artir de c(O) = 0 c chcgar a c(t,) = I . ty + D) = 1 Como e-(wnl, C .j1 - (2 i: 0 , cotao : sen(A + B) = senA cos B + cos AsenB .. ::.: .... Oa Figura 4.3 ( SHINNERS ), pagina 49, po<lcm ser obtidas as trcs rcla~6cs a seguir. senD = )1 - (2 cos e= ( J1 - (2 taO = --- <:> ( / scn(wdl,.) + cos(wdtr) = 0 -J J - (2 60 - )1 _(2 Como tgO = - tg(n - 8) , entao: tg(n - 0) = ( n-e ty - W (6.26) d tg(Wdtr ) = tg(n - 0) ~ \'\ \~ 2) TEMPO DE PICO, tp Para obter 0 tempo de pico deriva-se a cquat;ao ( 4.24 ) e iguala-se 0 resultado a zero. Isso pode ser feito com 0 emprego de uma propriedade da transformada de Laplace: de(t) } 2! -;;;- = se(s){ onde 0 valor inicial ee(O) = 0. Multiplicando a cquat;ao ( 4.4 ) da pagina 48 por s obtcm-se : Aplicando a transformada inversa de Lapl~lce chega-sc a : de(r) (4.1 [) dl A derivada sed nula paraWdt = 0, n, 2n, ... Como 0 tempo de pica cOlTesponde ao primclI"o pico da ultrapassagem, en tiio : 3) ULTRAPASSAGEM MAXIMA, A1p A 1I1trap~lssagcm m:ixil113 ocone qUJndo t = lp = ;d' 61 Como Wd = W n J1 - (2 , cnL3.o : /Como sen(n + 0) = - senO c senD = J1 - (2 , cnUio : / ~. (n M p-- e (4.31 ) A ulLrapass8gcm maxima perccntual MA%) e, portanto: (4.32) 102 SISTEMAS AUTOMATICOS DE CONTROl. 100 5.00 90 4.80 E SO 4.60 .~ 70 4,40 '" GO 4.20 ::> B ::<l 4.00 wnTp ~ 8. ,0 3.80 'J ;. 30 3.60 13 ?J 3.40 c Vl ! ,) l.20 n 1\ -\Sobrcni\'cl ?orcentual I 1\ / \ / .~ \ wnT p " V '\.~( I V "-./ ""Ir ~~ - 3.00 (DOI2...F) ')0 0.1 0.2 0.3 O.~ 0.0 0.6 0.7 0.8 0.9 1.0 Rdaci011 de i!mOrtiguC1CI~-)Il, ~ Fi~. 4-iL Sobrc~.vci porcenlual '! tiempo dc P,CO contra la relacior1 de amortl gU3ci6:- ( p:lr" un siStema de segundo orden (ecuacion 4-8) 4) TEMPO DE ACOMODAc;AO'!j Para sistemas c:~· scgullda orclc n () \:I:O( do transilc)rio ell qualquer instante e igual ou men';:' que a cxponenclal L' ;"'n' (cnvoltoria). 0 valor dessc Lerma c dado na Labela 31 rara divelsos \'(Jlorcs de ( cxrrcssos Cill rnL!lLir1o<:: dCl CONSTANTE DE TEi\iPO T. 62 TABELA 3.1 - VALORES EXPONENCIAIS L/ t e-;wllt Erro(%) IT 0,368 36,8 2T 0,135 13,5 3T 0,050 5,0 4T 0,018 1,8 ST 0,007 0,7 Pma ERRO de ± 2%: 4 4 (3.64)t =4T=--=- S lui (wn Para ERRO de ± 5%: r[ = 3T= _3_ = _3_ S Iu I (w n COMENTARros FINAlS I) 0 SISTEMA SUPERAMORTECrDO nao oscila em torno cia POSit;:30 final, porcm c de 8yJO Icnta. Ha casos em que a auscncia de oscilat;:6es c desejaYel, como e1cvadorcs. 2) 0 SISTEMA SUI3AMORTECIDO c de at;:ilo mais rapida, porcm oscila de forma amortecicla em torno cia posiyao final. Em sistemas ande se deseja rapidez na a<;ao pacicndo-se tolcrar oscilayoes lim itadas, c usu;J1 situar 0 FATOR DE AMOR1:ECJI\1ENTO (entre 0,4 e 0,8. ( < 0,4 ==> ultrapJssagel1l maxima excessiva. ( > 0,8 => Icntidno c.\ccssiva cia rcsposta. 3) A c1ctermina<;iio clas especifica<;oes de descmpenho de lim sistema obrigJ 0 projctisl;! a atencler cornpromissos entre elas. Dilllinuir 0 tempo de subid:) I r ejou 0 tempo de pica [p, allmcntancJo a rapidez cia resposta, impliea em allmenUlr 0 valor da ulLrapassagcm mJ.\ima M ejoll 0 tempo de :lcomocl:l;~Op [s· 4) A resposta de um sistcma de LCiccira orc1em pode ser aproximmia peJa de um sistema de scglluda orclcm scmple que a parte real dos palos cia rcla<;i:io de cOlltrole deste l'OrI11CIWr que 0,1 da parle real do terceiro polo. 63 5) As especificayoes de dcsempcnho e suas rclac;;ocs aqui desenvolvidas tern valr:' exato apenas para sistemas de controle de segunda ordem com retrow;ao cujas funyocs de transfercncia a malha fecllada nao tenham zeros finitos e sejarn da forma da cquac;;ao (6.17) : (6.17) (4.3) Sc a funyao de transfercncia tiver forma diferente, as ferramentas de analise aprescntadas poderao determinar, quando possive!, apenas aproximayoes (vcr comcnulrio anterior). VAN VALKENBURG "NETWORK ANALYSIS" 302 Nelwork Functions; Poles and Zeros / Cit. fo s plane }W s plane (6)(a) s pia / }w (d) s plane (c) ne I I r I }w III (f I I r Fig. 10-22. Contours of constant parameter values in the s plane: (0) contours of constant CU n , (6) Jines of constant damping ratio at the angle 0 = cos- 1( with respect to the negative rea! axis, (c) straight Iines parallel to the imaginary axis arc contours of constant damping, (J = (0J n , and (d) straight lines parallel to the real axis represent contc'tii:S of constant freqll,'flCY 0 1 oscillation, ()).-= CU ..)] -(2.n -------- 3.4 EXERCICrO Deseja-se selccionar 0 ganho K e 0 para.metro p do sistema de controlc abaixo de forma a satisfazer as seguintes especificac;6es de desempenho : 1) tempo de estabilizac;ao menor que 4 s para erro de ± 2% ; 2) resposta ao dcgrau unitario 0 mais rapida possivel, com ultrapassagem maxima de ate 4,32%. R(S) + - C(S) - K S (S + p) fig 4.10 Sistema de Controle com Retro:l9ao. a) Funyao de Transfercncia a Malha Fechada K G(s) = ( ) H(s) = 1 s s + P K C(s) G(s) s(s + p) K -- - -----'--- - ----- - ---- R(s) 1 + G(s)H(s) ! + K s(s + p) + K s(s +p) .C(s) K ~ A relac;ao de controle tern a R.(s) S2 + ps + K forma padrao da cquayao ( 6.17 ). b) Limitayao da parte real dos palos da relayao de contro]e, (w" t = _4_ < 4 1/, - (w S - 1 I . n r (w n I . . c) Limitayao do falor de amortecjmento, ( - (n J! - (2 - (nMp--e S 0,0432 --;:::.==- S /n 0,0432 = -3,1419JI - (2 (n 2 + 9,g716) (2:?: 9,8716 9,8716 n 2 + 9,8716 ( :?: 0,707 I d) Regiao dos palos no plano 5 para atendimento das especificar;:oes de descmpcnho. c< 0,707 jW ~ 0,707 , I I I , ~ '> 0,707 -~W.<-I"''''f------ ----I,...... - 'W. > -I a= cos- I ( 8 = cos- I 0,707 8 = 45° /1 rig 4.11 Especitlca<;oes de dcsem[>cnho e raizcs no pl:tno s. A localizay30 das raizes na regiao hachurada do plano 5 satisfaz as especiricar;oes de desempcnho I) e 2). e) Escolha dos palos para atender rapidez na resposta 7[-8 = A rim de diminuir 0 tempo de resposta f, deve-se, simultaneamente, aumcntar 0 no numcrador e diminuir ( no denominador. Como a diminuir;:ao de ( implica aumento de 0 (0 = cos-IO 0 polo com parte imaginaria positiv'a devera se situar sobre a reta ( = 0,707 ou 8 = 45° . Sendo W n constante para cJda valor de K (K = w~), 0 menor ( posslvel lr3 imrlicar se ter os r610s cia relar;Jo de conu-ole com a parte real sobre a reta: - (w =-1 n Os palos de malha fechada serao, portanto : fJl,2 = --l ± j 06 f) Detcrminac;:ao de ( e W n jW e (=_1_ J2 g) Determina<;ao de K cp Comparando a relac;:ao de controle do sistema, ja obtida em a), com (i forma padrao da funs;:ao de transferencia a malha fechada de um sistema de contro[e de segunda ordem, equac;:ilo ( 6.17 ), obtem-se as valores de Key satisfazendo as especificac;:6es de desempenho. K p (6.17) (4.3) 67
Compartilhar