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PERIODONTIA

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Bases Conceituais em Periodontia
1 AULA – 02/08/06 – Prof. Cassiano
SAÚDE PERIODONTAL JOVEM:
Periodonto íntegro, sem recessão gengival;
Aspecto de casca de laranja;
Sondagem sem perda de inserção, sem sangramento;
Cor rosa
SAÚDE PERIODONTAL DE UM IDOSO:
Espaços interdentais nas ameias;
Indivíduo que já teve experiência de doença periodontal ( pouca).
Presença de cálculo dental
Presença de todos os dentes na boca. 
Os critérios de raciocínio clínico é diferente p/ cada indivíduo. Para um pcte jovem com periodontite moderada é um quadro muito diferente se o mesmo ocorrer em paciente idoso. 
O mau hálito está muito presente em pacotes com doença periodontal.
A década de 80 foi a época da estética branca, onde era importante que os dentes fossem brancos, mas despreocupada com a saúde gengival.
Em 2004 o conceito foi modificado sendo considerado modelo de estética o branco e o vermelho, representando dentes e gengivas saudáveis respectivamente.
O entendimento de saúde é extremamente importante pois existem vários aspectos que devem ser considerados, como por ex manchas de melanina na mucosa , onde o paciente por questões estéticas a pacote queria m sorriso com dentes maiores.
O aumento de volume gengival decorrente da presença de biofilme, também pode ser em decorrência do uso de medicamentos anticonvulsivantes (difenil idantoída) que provocam edema e inflamação e conseqüente hiperplasia.
Processo de erupção dentária em andamento e com dentes mal posicionados, com presença de biofilme, todos os aspectos individuais do paciente devem ser levados em consideração.
Presença de muito biofilme, formação de pseudomembrana necrótica e considerável perda óssea, com extrema imunossupressão – AIDS - por isso deve-se conhecer todos os parâmetros clínicos envolvidos para q a terapêutica seja correta e individualizada.
PREVENÇÃO: conjunto de atos p/ evitar a doença, compatível com saúde.
TRATAMENTO: paciente doente com necessidade de intervenção. NÃO EXISTE TRATAMENTO PREVENTIVO!!!!
Questões que devem ser consideradas em pacientes com possibilidade de diabetes:
Ganho ou perda de peso
Muito volume urinário
Glicemia alta ou baixa.
Estudos epidemiológicos demonstram que de acordo com o aumento de idade diminuem o número de pessoas saudáveis e aumenta o número de pessoas com sangramento.Então:
Aumento da severidade e da extensão da doença com a idade.
Crianças meninos (USA) tem + sangramento q as meninas
Faces proximais têm maior chance de desenvolver doenças periodontais se comparadas com as faces livres.
Dentes superiores ocorrem maior prevalência de cárie.
Dentes inferiores (mais protegidos pela saliva) têm maior incidência de doença periodontal. 
O conceito de saúde doença perdurou por muito tempo como anátomo funcional.
Com a evolução foi possível detectar as espécies de bactéria e verificar como o biofilme irá interferir na homeostase da cavidade bucal gerando um conceito etiopatogênico da doença periodontal =, podendo ser modulados em fatores genéticos, comportamentais , chamado de modelo ecológico.
Dia 09/08/06 – 2 aula- Professora Sabrina
IMPORTÂNCIA DA EPIDEMIOLOGIA:
Conhecer o perfil de uma população, serve como instrumento para fazer levantamentos populacionais.
DOENÇAS PERIODONTAIS:
-GENGIVITE: processo inflamatório que envolve os tecidos de proteção dos dentes. Envolve:
Gengiva marginal
Gengiva livre
Gengiva inserida.
Epitélio juncional
Epitélio de Revestimento oral
SULCO: ausência de sangramento
BOLSA: presença de sangramento , proveniente do tecido conjuntivo.
MATERIAL EXTRAÍDO: EPIDEMIOLOGIA DAS DOENÇAS PERIODONTAIS NO BRASIL- REVISTA PERIODONTIA – SOC. BRASILEIRA DE PERIODONTIA, V. 15- N. 04, DEZ 2005.
EPIDEMIOLOGIA
É a ciência que estuda a distribuição das condições relacionadas ao estado de saúde e doença nas populações.
No contexto atual, constitui-se na mais importante ferramenta para o conhecimento das dos processos de doença, assim como os fatores que apresentam associação com os mesmos.
EPIDEMIOLOGIA DESCRITIVA: observa-se a populaçãp e descreve o que foi visto 
EPIDEMIOLOGIA ANALÍTICA: observa o número de pessoas, quantos elementos do sexo feminino, quantos do sexo masculino e porque tantos estavam vestindo ranço.
EPIDEMIOLOGIA CLÍNICA: pega este conhecimento e aplica na prática.
EPIDEMIOLOGIA DESCRITIVA:
Gera hipóteses. Faz a descrição dos desfechos ( eventos de saúde /doença) sem se preocupar em explicar, na sua totalidade ou determinantes de tais observações.
Não procura estabelecer, de forma definitiva, relação de causa-efeito, ou seja, das causas dos eventos ( desfechos) observados.
É mais observado à sugestão de hipóteses.
EPIDEMIOLOGIA ANALÍTICA:
Procura além de fazer observações, explicá-las, ou seja, analisar os fatores presentes q podem interferir no desfecho observado. Numa população c/ doença periodontal severa, tenta explicar quais os fatores que justificam o quadro da doença observada.
Há um padrão comparável entre as populações?
O que explica as eventuais diferenças presentes?
EVIDÊNCIA CINETÍFICA É DIFERENTE DA PRÁTICA CLÍNICA: o dentista tem que ter embasamento científico p/ tratar um problema na prática.
EPIDEMIOLOGIA CLÍNICA:
Que estimula a aplicação da melhor evidência disponível . Passa por estapas de estudo:
Distribuição da saúde / doença da população
Fatores determinantes/ associados
Medidas de suporte terapêutico e/ ou preventivo.
Recursos aplicados e desfechos observados
Resultados clínicos a partir de observações avaliadas
Estudo com controle de vieses: grupo de controle onde eu adicono neste grupo pessoas que fumam, e não levei isso em consideração, isso é viés. Ex: fui chamada p/ verificar a prevalência de periodontite na população de Taquara e faço um exame de 1 dente por quadrante e como parâmetro a profundidade de sondagem – não vou chegar a conclusão nenhuma.
Amostras representativas/ adeuadas
Métodos de investigação adequados.
TIPOS DE ESTUDOS EPIDEMIOLÓGICOS:
TRANSVERSAIS:
Descritivos: (prevalência – quantifica o número de pessoas.
Analíticos: (associações) – questionários, pensar.
CASO CONTROLE: 
ESTUDOS LONGITUDINAIS ( COORTE) :
O que aconteceu durante um tempo de acompanhamento. Ex: qto aumenta a população de 1 cidade por ano.
ESTUDOS EXPERIMENTAIS:
Quando eu uso um conhecimento analisado e coloco em prática..
TIPOS DE ESTUDO:
TRANSVERSAIS: 
Estudos de observação imediata num determinado momento. Permite inferir a prevalência das doenças. Permite gerar hipóteses.
LONGITUDINAIS:
Estudos de observação mediata, ou seja, num determinado período de tempo. Ex: implantar 1 programa de controle de placa, era como resultado, diminuir a cárie. Permite inferir incidência. Permite inferir a casualidade, fator etiológico, fator modificador, relação dose/ resposta. Determinar alterações ao longo do tempo em grupos de indivíduos: 
-Efeitos de programas
-História natural da doença
-Efeitos de mudanças ambientais.
ESTUDOS EXPERIMENTAIS:
Determinar o efeito de 1 intervenção. Ensaios Clínicos. Ensaios populacionais. Ex: quando eu pego 1 coelho e encho a boca dele de sacarose e depois uso flúor que tem antecedente científico p/ compara a remineralização com o uso de flúor.
DADOS CLÍNICOS X EPIDEMIOLÓGICOS:
Podem ter um valor limitado em nível populacional
Só terá validade externa se confirmados em nível populacional. Validade Externa: ex- se eu pegar 1 grupo de pessoas que representam uma regiaão , sendo a escolha de forma aleatória ou por sorteio e implanto 1 programa. Essas pessoas são representativas e tem validade externa.
Ex: na sala todos tiveram 1 terapia aplicada, mas os alunos não são representativos de uma amostra populacional brasileira e sim como uma amostra do corrpo discente da ULBRA. Para que se tenha validade representativaa escolha deve ser aleatória.
EPIDEMIOLOGIA DAS DOENÇAS PERIODONTAIS:
Natureza crônica das doenças periodontais.
Prevalência x Severidade – muita gente com a doença , mas não necessariamente severa.
Heterogeinicidade da doença periodontal: pessoas com muita placa, pouca doença, pessoas com pouca placa muita doença e etc.
DESAFIOS AO ESTUDO EPIDEMIOLÓGICO DAS GENGIVITES:
estabelecer o que é gengivite 
Conhecer suas manifestações 
Determinar a melhor maneira de inferi-la.
 Ex: Para eu saber quanto tempo eu vou gastar c/ 1 população, eu usaria perda de inserção como referência.
FORMAS DE AFERIÇÃO PARA A GENGIVITE:
Índice PMA 1947: papila marginal como parâmetro , cor da gengiva.
Índice periodontal de Russel – PI – 1956 : ïndice composto
Índice gengival – GI- lõe, 1963
Índice de Sangramento Gengival – ISG – 1975
PREVALÊNCIA X SEVERIDADE X EXTENSÃO
Prevalência= número de pess. Envolvidas
Severidade= o dano que acometeu no indivíduo 
Extensão = número de dentes envolvidos.
IDADE: é um fator de risco a gengivite ? Gráficos demonstram que as diferenças são pouco significativas, por isso a idade não é um fator de risco a gengivite .
SEXO: gráficos demonstram que homens são mais acometidos de gengivite que mulher, pois as mulheres tem melhor higiene pessoal.
SANGRAMENTO GENGIVAL E CONDIÇÃO SÓCIO-ECONÔMICA: + poder aquisitivo= - gengivite, - poder aquisitivo = + gengivite.
GENGIVITE – 
Etiopatogenia: o que causa e como se manifesta.
Etiologia: é a parte da medicina que trata a causa das doenças
Patogenia: Estudo do mecanismo que causa as doenças.
FORMAÇÃO DO BIOFILME SUPRAGENGIVAL: Modelo de gengivites experimentais. A placa bacteriana se forma e ocorre uma resposta inflamatória, quando voltar à higiene se restabelece a saúde- tratamento da gengivite. O biofilme supra, têm bactérias cocosgram +, sacarolíticas aeróbias e no momento em que o biofilme se torna subgengival as colônias de bactérias vão se modificando.
Corte Histológico do endotélio de uma gengiva saudável e com gengivite : o corante irá corar mais a gengiva saudável , indicando maior presença de vasos na mesma.
Dia 16/08/06- 3 aula – Prof. Sabrina
CASO CONTROLE:
Ex: doença periodontal causa nascimento prematuro?
ESTUDO CEGO:
Ex: Bochecho com 2 tipos de substâncias diferentes. É melhor que o paciente não saiba o que está usando.
ESTUDO DUPLO CEGO:
Ex: O examinador não sabe o que o paciente está usando nem o paciente sabe. Não há viés.
EXTENSÃO X SEVERIDADE – gengivite não se consegue medir.
PERIODONTITE AGRESSIVA: atinge poucos dentes – pequena extensão e grande severidade.
PERIODONTITE CRÔNICA: atinge muitos dentes - grande extensão e pequena severidade.
MODELO DE GENGIVITE EXPERIMENTAL: as pessoas demoram tempos diferentes para desenvolver gengivite.
 Pacientes com IPV – e ISG + = pacientes escovam os dentes antes da consulta. Demonstra que o paciente não escovava os dentes há pelo menos 7 dias.
GENGIVITE – não deixa seqüelas.
BIOFILME SUPRA - AERÓBIOS , COCOS – GRAM +
BIOFILME SUB - ANAERÓBIOS , GRAM -, SACAROLÍTICOS.
A medida que ocorre resposta inflamatória, pode ocorrer perda óssea. Maior grau de ceratinização – coloração mais avermelhada.
“GENGIVA NORMAL” – CORTE HISTOLÓGICO SEM PRESENÇAS DE CÉLS INFLAMATÓRIAS – NÃO EXISTE ESTA CONDIÇÃO NA REALIDADE . DIFERENTE DE GENGIVA SAUDÁVEL EM TERMOS HISTOLÓGICOS.
Os neutrófilos são os primeiros microorganismos a chegar no local p/ gerar a resposta inflamatória para realização da fagocitose. 
Há medida que o biofilme aumenta de espessura ocorre uma exacerbação na resposta inflamatória , pois no tecido conjuntivo existem mediadores químicos que para proteção do organismo geram a perda óssea.
GENGIVITE ASSOCIADA A PLACA BACTERIANA SUPRA:
Inflamação no periodonto de proteção por sangramento da margem gengival:
ausência se PI
presença de NI
GEVIVITES NECROSANTES ( GUNA) :
Associada a placa bacteriana 
Papilas invertidas por necrose da margem gengival
Associada a dor
Perda de estrutura tecidual
GENGIVITES ASSOCIADAS A PLACA BACTERIANA MODIFICADA:
Determinantes Sistêmicos:
Fatores hereditários ou genéticos ( diminuição da resposta inflamatória).
Síndromes ( diminuem a quantidade de neutrófilos)
Diabetes
Imunossupressão
HIV
Medicamentos: gengivites inflamatória x hiperplásica
Fatores hormonais.
Fatores comportamentais : fumo e estresse.
Determinantes Comportamentais:
Fumo 
Stress
FATORES HEREDITÁRIOS OU GENÉTICOS: 
Síndrome da deficiência de adesão de leucócitos
Síndrome de Papillon- Lefevre
Síndrome de Down – deficiência no aprendizado ( motora), deficiência imunológica)
DOENÇAS GENGIVAIS INDUZIDAS POR PLACA:
* GENGIVITES MODIFICADAS POR MEDICAÇÃO:
induzidas por drogas 
aumentos gengivais ( hiperplasias ) mudar droga , cortar gengiva.
Gengivites associadas ao uso de contraceptivos.
PACIENTES DIABÉTICOS
TRANSPLANTADOS RENAIS
CARDÍACOS
Tratamento: Remoção mecânica com raspagem subgengival e orientação de higiene oral. Qto – infecção e – inflamação = – hiperplasia gengival.
Determinantes Sistêmicos:
fatores Genéticos:
-	sÍNDROME DA DEFICIÊNCIA DE ADESÃO DE LEUCÓCITOS
SÍNDROME DE PAPILLON- LEFÉVRE
SÍNDROME DE DOWN
DIABETES:
Tipo I ou insulino dependente – jovens
Tipo II ou do adulto
Disfunção metabólica de glicose e gordura.
Aumenta a suscetibilidade à periodontite.
* IMUNOSSUPRESSORES:
HIV- imunossupressor
* FATORES MEDICAMENTOSOS:
Fatores modificadores associados ao aumento gengival.
anticonvulsivantes
imunossupressores
bloqueadores de canais de cálcio
* FATORES HORMONAIS:
1)Puberdade:
Aumento do nível dos hormônios sexuais
Aumento de prevalência de gengivite ( presença de placa e inflamação gengival)
2)Ciclo Menstrual:
aumento do fluxo de fluído gengival
manifestações clínicas de gengivite
3)Gravidez:
aumento de hormônios : progesterona e estrogênio
em 3 meses os níveis hormonais são de 10 a 30 vezes maiores.
4)Gravidez e Gengivite:
prevalência variável de 35 a 100%
é condição transitória
pode-se manter até 1/8 da gestação.
Mulher grávida com periodontite tem associação com o nascimento prematuro dos bebês, pq a inflamação periodontal não acontece só nos dentes, o sangue todo acaba tendo agentes pró-inflamatórios na corrente sanguínea e podem estar associados a partos prematuros.
Contraceptivos orais ( + comum antigamente qdo eram com altas taxas hormonais):
simula um estado de gravidez para impedir a ovulação
aumento a inflamação avaliada clinicamente
aumento do fluído gengival.
DETERMINANTES COMPORTAMENTAIS:
*Estresse:
fatores de risco para o periodonto
Redução:
	
Aumento
* Fumo:
Biofilme: dados mostram não haver diferenças na composição ou virulência das bactérias entre fumantes e não fumantes.
A freqüência, tempo de consumo e o número de cigarros consumidos podem esta correlacionados com os efeitos sobre o periodonto.
Hábitos do fumante não contemplam a saúde geral nem bucal.
SEQUÊNCIA DE EVENTOS NO PROCESSO INFLAMATÓRIO:
Vasos sanguíneos- aproximação das células de defesa do tec conjuntivo- exacerbação do processo – mais células de defesa.
PROFESSORA SABRINA- DIA 23/08/06
Aumento do volume do fluído cravicular em pacientes grávidas
Pessoas com gengivite modificada pelo fumo 
Medir os volumes de fluído não são conclusivos p/ avaliar a existência de periodontite. É apenas um instrumento de pesquisa!!!
BASES RACIONAIS E CIENTÍFICAS P/ CONTROLE DO BIOFILME SUPRAGENGIVAL: 
Só farei o melhor para o meu paciente se a minha atividade profissional for baseada em evidências científicas.
OBJETIVOS:
Fornecerbases científicas p/ o desenvolvimento de 1 plano de tratamento baseado no controle do fator etiológico.
Ex: Pacote com hiperplasia gengival 
 
TÓPICOS A SEREM ABORDADOS:
Gengivite Experimental
De novo plaque formation
Controle do biofilme supragengival em relação aos parâmetros clínicos.
GENGIVITE:
É uma doença inflamatória que caracteriza-se pela inflamação da margem gengival em decorrência do acúmulo de placa bacteriana supra gengival.
Existe uma alta prevalência : cerca de 100% da população brasileira , muito embora possa ter baixa severidade/ extensão????. ????
Determina o aparecimento de sinais e sintomas:
sangramento da margem gengival
halitose ( pouca higienização) 
Gosto ruim na boca ( dependendo da extensão)
Alteração da forma gengival. Estética. Edema provocado pela resposta inflamatória.
Sangramento positivo a sondagem da margem genvival.
TRATAMENTO DA GENGIVITE:
Avaliar, motivar, orientar o pacte em relação aos auto-cuidados com o controle de placa supragengival. ( Ïnicio do tratamento)
Ausência ou redução significante de IPV e ISG ( máximo 20% dos sítios com sangramento)
Criar condições para um efetivo controle de placa do pacte.
Discriminar sangramento supra (ISG) , periodontal ( SP) em pactes com diagnóstico de periodontite , realizar o tratamento quando o pacte já obtém um bom controle de placa supragengival.
Desmineração do período de manutenção periódica preventiva ( MPP), a necessidade de auxílio profissional com o objetivo de manter a saúde periodontal. Determinar a periodicidade de reconsultas.
Ex: pctes com diabetes , tratado e controlado – o médico chama para acompanhamento / proservação.
A medida que eu tenho uma superfície não renovável ( dente) as bactérias vão se aderindo e a medida que o biofilme vai se tornando mais espesso as colônias bacterianas vão se modificando.
MECANISMOS FORMADORES:
Os primeiros colonizadores aparecem logo após o polimento dos dentes.
tR
TRATAMENTO DA GENGIVITE 
O termo correto é o controle e não a eliminação de placa supra, justamente pelo fato de ser a mesma um nicho bacteriano natural, que existe sempre e necessita ser mantido abaixo de certos níveis limiares compatíveis com saúde, e não necessariamente ser completamente eliminada.
Retração gengival – reversível 
Recessão gengival – irreversível 
A gengivite provoca retração gengival? Não pois ela não altera o tecido de suporte na presença de gengivite.
DENOVO PLAQUE FORMATION
Nova formação de placa. Estudos sugerem que indivíduos com maior grau de inflamação gengival apresentam mais formação de placa supra mais precocemente. É sugerido que nos sítios com maior exudação a colonização bacteriana e seu crescimento são aumentados.
Experiência 
192 voluntários
10% dos sítios com gengivite
sem cavidade cariosa 
com profundidade de sondagem até 3 mm.
BASE LINE – PESQUISA INICIAL:
Exame em 4 sítios
Com exame de índice gengival
Placa bacteriana corada.
APÓS 24 HORAS:
Separaram os indivíduos em 3 grupos.
EMBASAMENTO CIENTÍFICO PARA TRATAMENTO DA GENGIVITE PRÉVIO AO DA PERIODONTITE:
Gengite e periodontite são doenças distintas: controle de placa supra permite maior aderência do paciente ao tratamento.
O tratamento da gengivite fornece:
O diagnóstico diferencial entre as 2 doenças 
Diminuir a necessidade de tratamento subgengival devido a redução da expressão inflamatória: 1) profundidade de sondagem 2) sangramento subgengival – manutenção longitudinal dos resultados da terapia.
Dados clínicos
Influência dos procedimentos de controle da placa sobre a microbiota sugengival.
Ex: se eu tratar um paciente c/ periodontite sem ensinar o mesmo a ter uma boa higiene ( para remoção do biofilme supra), ele terá a reincidência da doença.
Enquanto eu controlo a placa supra:
* Preciso de gengivite para desenvolver periodontite? Sim , pelo estabelecimento da placa supra que evolui para a placa subgengival.
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL:
O tratamento da gengivite através do controle da placa supra gera redução do IPV e ISG.????
TRATAMENTO DA GENGIVITE ATRAVÉS DO CONTROLE DA PLACA SUPRA:
Implementado o controle de placa supra ocorrerá a diminuição tanto do índice gengival ( IG) quanto do índice periodontal (IP).
IP e IG 
EFEITO DO CONTROLE DE PLACA BACTERIANA SUPRAGENGIVAL SOBRE OS PARÂMETROS GENGIVAIS:
INTRODUÇÃO:
 Efeito do controle do biofilme supra no ambiente subgengival
Redução de profundidade de sondagem e do percentual em sítios que sangram subgengival.
Profundidade de sondagem maior que 5 mm não são beneficiados com o controle supra, temos que fazer gengivectomia.????
- Independentemente da profundidade de sondagem com controle adequado de placa pode influenciar o biofilme subgengival?????
Professora Tetê- dia 30/08/06
PLANO DE TRATAMENTO DA GENGIVITE
Por não sabermos e/ou não termos marcadores para saber quem irá ter evolução para uma periodontite, deve-se tratar todos os pacientes com quadro clínico de gengivite.
Um estudo longitudinal realizado no Siri Lanka detectou que 100% dos participantes da experiência desenvolveram gengivite após um período de interrupção da higiene bucal. Destes, 80% desenvolveram periodontia e 8% periodontite agressiva.
Não existe plano de tratamento sem o prévio diagnóstico!!!
Anamnése + Ex. Físico + Ex. Complementares (Ex. radiografia/ laboratoriais)
			Diagnóstico
		Plano de Tratamento 
TRATAMENTO DA GENGIVITE:
O Termo correto é o CONTROLE da placa supragengival, justamente pelo fato da mesma der um nicho bacteriano natural.
PRIORIDADES NA DETERMINAÇÃO DE UM PLANO DE TRATAMENTO:
Urgência ( dor, , estática = fratura de dentes anteriores)
Conveniência ( Ex: tratar primeiro dentes anteriores , provocando auto-motivação devido aos resultados obtidos)
Severidade (ISG ): com maior número de sítios de ISG. 
OBS: Extensão – presença de sangramento
CRITÉRIOS USADOS PARA O DIAGNÓSTICO:
IPV: campo seco, iluminado, isolamento relativo, com odontoscópio. Mostra a situação no momento do exame. Permite verificar a capacidade do paciente no controle da placa supra. Permite adequação de medidas de controle de placa quando não estiverem satisfatórias.
ISG: Permite a determinação de situação de saúde/doença do paciente para o diagnóstico de gengivite. Demonstra o verdadeiro hábito do paciente em realizar medidas de controle de placa. Quando o ISG for positivo deve-se explicar ao paciente como é o processo saúde/doença: como funciona a doença.
FRP: não fazem parte da etiologia da gengivite, mas por facilitarem a retenção de placa, devem ser removidos. Determina a dificuldade que teremos no tratamento do paciente, isto é o grau de dificuldade no tratamento. Auxilia no critério de determinação do número de consultas.
CRITÉRIOS PARA DETERMINAÇÃO DO NÚMERO DE CONSULTAS:
Quantidade de fatores retentivos de placa;
Tipos de fatores retentivos de placa;
Habilidade do operador;
Tempo de consulta;
Motivação do paciente e grau de entendimento do problema;
Processo ensino-aprendizagem;
DIFICULDADES DO TRATAMENTO DA GENGIVITE:
Tipos e quantidade de fatores retentivos de placa (IR)
Receptividade do paciente frente às modificações dos hábitos e comportamentos.
NECESSIDADE DO TRATAMENTO DA GENGIVITE:
Presença de sangramento gengival
IPV+ e ISG +
DIVISÃO DA BOCA EM ÁREAS:
QUADRANTES:
Q1: 18-11
Q2: 21- 28 
Q3: 38-31
Q4: 41-48
Sextantes:
S1: 18-14
S2: 13-23
S3: 24-28
S4: 38-34
S5: 33-43
S6: 44-48
Arcadas:
Superior e inferior
OBJETIVO GERAL DO PLANO DE TRATAMENTO:
Estabelecer, ordenar, desenvolver uma série de ações no sentido de alcançar um equilíbrio, ou seja, proporcionar saúde, bem como garantir sua manutenção.OBJETIVO ESPECÍFICO:
Visa o controle de placa supra pelo binômio paciente- profissional.
APLICAÇÃO TÓPICA DE FLÚOR:
SENSIBILIDADE DENTINÁRIA
REVERSÃO DE ATIVIDADE CARIOSA
oBJETIVOS DO TRATAMENTO:
Ausência de placa visível e infra-gengival;
Criar condições p/ 1 efeito de controle da placa pelo paciente.
Orientar o pacte quanto à etiologia da doença para os auto-cuidados na higiene bucal;
Proporcionar condições p/ diagnóstico das necessidades de tratamento subgengival;
Facilitar o tratamento sub (redução de edema) e diminuição da os e do sangramento;
Presença de biofilme sub é obtido pela presença de sangramento no exame de os.
ROTINA DAS CONSULTAS:
Orientação sobre a etiologia da doença e qual é o tratamento a ser realizado
remoção dos FRP , RAP (raspagem, alisamento e polimento) de excessos de material restaurador, selamento de cavidades.
Instrução de higiene bucal da área tratada
Deplacagem de toda a boca
Aplicação tópica de flúor ( não orientar com o paciente deitado na cadeira e sim na frente do espelho)
Sempre realizar no início de cada consulta o IPV e ISG
Reinstruir HB de áreas já tratadas e que não responderam como esperávamos.
PLANO DE TRATAMENTO DA GENGIVITE :
1 SESSÃO: Q3
informação ao pct sobre a sua doença 
remoção dos fatores retentivos de placa
polimento dental 
deplacagem de todos os dentes
instrução, treinamento e motivação para a HB ????
Aplicação tópica de flúor ( se houver atividade cariosa ou sensibilidade)
2 Sessão : 
IPV e ISG do Q3
RFRP – Q4 
Polimento do Q4 
Deplacagem de todos os dentes 
IHB do Q4 e se necessário do Q3
ATF????
Periodontite localizada em 1 ou 2 grupos de dentes, exame intermediário p/ avaliar as condições subgengivais.
3 Sessão:
IPV e ISG do Q3 e Q4 
RFRP do Q1
Polimento dental do Q1
Deplacagem de todos os dentes
IHB do Q 1 e se necessário do Q3 e Q4 
ATF
4 Sessão: 
IPV e ISG do Q3, Q4, Q1 
RFRP Q2
Polimento dental do Q2
Deplacagem de todos os dentes
IHB do Q2 e se necessário do Q4, Q3 e Q1
ATF
5 Sessão ( Exame intermediário)
gengivite tratada 
IPV e ISG de todos os dentes
Repetição do exames de OS, PE e PI
Deplacagem de todos os dentes
IHB se necessário ( onde houver IPV e ISG)
Determinação das necessidades de tratamento subgengival
INSTRUMENTAIS:
Tratamento da Gengivite: instrumentos recomendados para raspagem e alisamento gengival.
½ e ¾ : dentes anteriores
11/12 : mesial de posteriores
13/14 : distal de posteriores
Lima: entra nas porções apicais da bolsa: é o instrumento que inicia a raspagem e alisamento.
Cureta: alisamento
todas possuem cabo, colo ( intermediário) e ponta ativa.
O colo dos gracey é o que as diferencia 
As universais tem fio dos 2 lados
As específicas tem fio só de um lado.
 
- Quando utilizamos a cureta, o ângulo de corte vai ficar arredondado, então, devemos
afiar sempre que necessário de forma correta para que não perca suas características.
Quando devemos afiar um instrumento?
Depois de esterelizado, com pedras esterelizadas , pois o processo de esterelização tira o fio dos instrumentos.
CONTROLE SUB-GENGIVAL:
Limas dunlop e Hirsfield
Curetas da série gracey 
curetas universais tem fio dos 2 lados
As específicas ( gracey) tem fio só de um lado.
CURETAS DA SÉRIE PÁDUA LIMA ( fio nos 2 lados da pta ativa):
PL-N ( NARROW): ponta ativa + estreita
PL- W ( WIDE): ponta ativa mais grossa
Servem para raspar e alisar furca.
LIMAS:
Lima Hirshfield ( pta ativa menor) – dentes anteriores
Lima Dunlop( ponta ativa maior) dentes posteriores.
A AFIAÇÃO DEVE SER APÓS A ESTERELIZAÇÃO, POIS O PROCESSO de autoclavagem TIRA O FIO DOS INSTRUMENTOS.
AFIAÇÃO:
 Deve ser na face lateral do instrumento.
Consiste na recuperação do fio do instrumento, em seus diferentes ângulos de corte, às expensas de desgastes realizados em uma face ou duas , que compõem o ângulo em curetas e em amabas as faces da lima. Deve ser de forma intercalada.
Na primeira afiação deve ser feito no lado indicado pelas setas. Nasegunda, do lado oposto.
Uma adequada afiação deverá ser realizada c/ auxílio de pedras de afiar, especificamente desenhadas para curetas e limas, de forma a manter a anatomia original do instrumento, a medida em que o mesmo é desgastado.
Afiação das curetas: Movimentação do instrumento, mantendo a pedra estática. A pedra deve ficar a 110 graus.
Afiação das limas: o instrumento fica parado e a pedra se movimenta.
VERIFICAÇÃO DA QUALIDADE DA AFIAÇÃO:
Critério Tátil: Instrumento é testado em uma superfície arredondada ( tubete)
Critério Visual: sob a incidência da luz, se brilhar não está afiado. Se não brilhar está afiada.
Dia 13/09/06 – Professora Tetê
O CONTROLE DE PLACA NO CONTEXTO DA TERAPIA PERIODONTAL:
Hoje em dia o pacte deve ser informado:
como ocorre a doença?
Que doença o pacte tem?
Como tratar?
O objetivo é tratar o paciente e torna-lo saudável. Dentro de um paradigma de promoção de saúde tem como objetivo tornar o pacte responsável pelo controle da própria saúde.
INSTRUÇÃO DE HB
PROCESSO ENSINO X APRENDIZAGEM
NÃO PODE SER DE FORMA AUTORITÁRIA (paciente questionador está embuído de conhecimento)
HISTÓRIA NATURAL DA DOENÇA PERIODONTAL – Professor Pillon
Fator Genético/ suscetibilidade:
Comprovado cientificamente que todos terão gengivite, mas não necessariamente doença periodontal, sua manifestação está associada à suscetibilidade do hospedeiro e os fatores modificadores.
Carência de Dados Epidemiológicos:
O Brasil carece de mais dados epidemiológicos para fins de entendimento da situação da doença periodontal.
Prevalência da Periodontite Severa e Moderada:
Somente pequena parcela da polupação sofre de periodontite severa muito embora a periodontite moderada ( sítio específico) seja mto prevalente na população , isso deve-se a falta de uma adequada higienização desse sítio ( ex: lingual do 17) . Importante ressaltar que nesse sítio terá uma carga maior de bactérias , se comparado com outros sítios.
Etiologia da gengivite e periodontite:
Gengivite e periodontite possuem etiologias distintas, embora, usualmente elas estejam correlacionadas, diferentes porque a composição microbiana do biofilme gengival é diferente da periodontite e relacionadas porque ambas apresentam causa infecciosa.
Idade e Periodontite
Embora usualmente relacionada a idade, a doença periodontal ( + velho, + periodontite) a periodontite não é uma conseqüência natural da mesma e sim uma doença cumulativa de placa bacteriana ( acúmulo ao longo dos anos).
PROCESSO SAÚDE-DOENÇA PERIODONTAL
****Limite da normalidade, onde o organismo responde à agressão sem maiores danos = situação de equilíbrio= homeostase.
OBS: Periodontite não é uma doença genética, mas sim uma doença infecciosa ( biofilme bacteriano), no entanto, sua manifestação depende do fator genético = suscetibilidade associado a fatores modificadores.
MECANISMO NATURAL DE DEFESA:
Resposta epitelial e vascular ao desafio microbiano:
1 aumenta a proliferação de vasos sanguíneos, conseqüentemente aumentando a permeabilidade vascular, facilitando a diapedese celular que migram de forma específica, de acordo com os canais quimiotáticos.
O primeiro mecanismo natural da defesa ( neutrófilos) dão conta suficientemente do processo de defesa, pois as bactérias não possuem capacidade invasiva suficiente.
Fatores de Virulência: 
- Endotoxinas (LP5): induzem a produção de citocinas, neutrófilos, quimiotaxia e fagocitose. Se houver a presença de periodontopatógenos, seus fatores de virulência em um determinado sítio periodontal, poderá haver a contenção naturalda doença por ação dos neutrófilos ( mantendo gengivite clinicament epresente, mas sem evoluir para a periodontite).
Porphiromonas Gengivalis: Associada à periodontite crônica. Pertence ao grupo vermelho, sem leucotoxina. Agride o organismo de outra maneira: camada de polissacarídeos capazes de incapacitar o neutrófilo, este direcionado para outro local= evadido.
TRANSIÇÃO DA GENGIVITE PARA A PERIODONTITE:
HISTÓRIA NATURAL DA DOENÇA PERIODONTAL ( periodontites): 11/10/06
Plantadores de chá no Sri Lanka:
11% sem progressão
81% progressão moderada
8% progressão avançada
100% gengivite
Aqueles indivíduos sem suscetibilidade a periodontite era chamada de periodontite do adult e hoje é chamado crônica. A periodontite de rápida progressã era chamada de periodontite juvenil e hoje é chamada de periodontite agressiva.
Somente uma pequena parcela da população sofre de periodontite severa, embora , periodontite moderada sítio-específica seja comum.
ESTABELECIMENTO DOS FATORES DE RISCO:
Associação entre o desfecho em estudo epidemiológico de qualidade. Ex: dentre os portadores de CA de pulmão, percebe-se que os fumantes desenvolvem + a doença.
A associação deve ter uma plausabilidade de acordo com o conhecimento vigente.
Ex: comparação entre 1 grupo que toma coca light e outro que toma coca normal.
Gengivite e periodontite são doenças distintas, com etiologia distintas, embora, usualmente elas estejam correlacionadas.
 TRAUMA OCLUSAL E MOBILIDADE DENTAL
 São alterações patológicas ou modificações adaptativas que ocorrem no periodonto em conseqüência de forças excessivas produzidas pelos músculos da mastigação. Além de causar danos aos tecidos periodontais, podem causar injúrias por exemplo na ATM, musc. mastigatórios e polpa dental.
 As forças traumáticas podem atuar sobre um único dente ou sobre grupos de dentes que estejam em contato prematuro, elas podem ocorrer em associação com hábitos parafuncionais, tais como apertamento dentário e bruxismo, em conjunto com a perda ou migração de pré molares e molares, acompanhada de separação gradual dos dentes ânteros- superiores.
 Na literatura, a lesão tecidual associada ao trauma de oclusão é dividida frequentemente em primária e secundária. A forma primária inclui uma reação tecidual(dano), que compromete toda volta de um dente com periodonto de altura normal, enquanto a forma secundária está relacionada com situações em que as forças oclusais causam lesão em um periodonto com altura reduzida.
 Os sintomas de trauma oclusal podem aparecer apenas quando a magnitude de carga de oclusão for superior a capacidade do periodonto, de modo adequado as forças resultantes, sem alterar a posição e estabilidade do dente envolvido.
Características Clínicas
- hipertonicidade muscular
- mobilidade aumentada
- migração dentária
- dores musculares
- dor dentária a mastigação
- dor a percussão
- desejo de apertar os dentes
Características Radiográficas
- aumento do espaço do ligamento periodontal
- perda da continuidade da lâmina dura
- reabsorção radicular e apical
- trabeculado ósseo alterado
- calcificações pulpares
 TRAUMA OCLUSAL X DOÊNÇA PERIODONTAL
Conceito de Glickman
 A via de propagação da lesão gengival associada a placa pode ser alterada se o dente está em trauma e apresenta placa sub.
 Destruição periodontal ocasionada por placa bacteriana é diferente em dentes com trauma e sem trauma.
 Faz com que a perda óssea ao invés de ser horizontal vai ser vertical ou angular e bolsas supra ósseas sejam infra ósseas.
 No trauma oclusal atinge primeiro o ligamento periodontal
 Na doença periodontal atinge primeiro o osso alveolar
 O trauma atinge somente a zona de co- destruição e para ter doença periodontal se atinge primeiro a zona de irritação para depois chegar a zona de co- destruição.
As estruturas periodontais podem ser divididas em duas zonas:
- zona de irritação
- zona de destruição
 A zona de irritação inclui a gengiva marginal e a gengiva interdental. O tecido mole desta área está limitado por tecido duro (o dente) apenas de um lado e não é afetado pelas forças de oclusão. Isto significa que esta inflamação gengival não pode ter sido induzida por trauma de oclusão, mas sim que resulta de uma irritação por placa bacteriana. A lesão associada a placa de um dente não traumatizado propaga- se em direção apical, envolvendo primeiro osso alveolar e somente mais tarde a área do ligamento periodontal. A progressão desta lesão resulta em destruição óssea uniforme (horizontal)
 A zona de co- destruição inclui o ligamento periodontal, o cemento radicular e o osso alveolar, sendo demarcada coronariamente pelos feixes de fibras colágenas transeptais(interdentárias) e dento alveolares. O tecido nessa zona pode tornar- se sede de uma lesão causada por trauma de oclusão.
Conceito de Waerhaug
 Os defeitos angulares e bolsas infra ósseas de dentes traumatizados e não traumatizados ocorrem igualmente
 Placa sub é a resposta pela perda de inserção conjuntiva e destruição do osso alveolar adjacente
 Localização da placa sub em relação ao dente vizinho e volume de osso ao redor do dente é o que determina a presença de bolsas infra ósseas e defeitos angulares.
Trauma do tipo ortodôntico
Estudos revelaram o seguinte: quando um dente é exposto a forças unilaterais de intensidade, freqüência ou duração que os tecidos periodontais sejam capazes de suportar e distribuir, enquanto mantém a estabilidade do dente, desenvolvem- se certas reações bem definidas no ligamento periodontal, que eventualmente resultam em uma adaptação das estruturas periodontais a demanda funcional alterada. Se a coroa de um dente for submetida a forças de direcionamento horizontal, o dente tende a inclinar- se na direção da força. Esta força de inclinação resulta no desenvolvimento de zonas de pressão e tensão nas áreas marginal e apical do periodonto. As reações teciduais que se desenvolveram na zona de pressão caracterizam- se por aumento da vascularização, aumento da permeabilidade vascular, trombose vascular e desorganização de células e feixes de fibras colágenas. Se a intensidade das forças estiver dentro de certos limites que permitam a manutenção da vitalidade das células do ligamento periodontal, logo aparecem os osteoclastos na superfície do osso alveolar na zona de pressão. O processo de reabsorção óssea é iniciado. Este fenômeno é chamado de reabsorção óssea direta.
Se a intensidade da força aplicada for maior, o resultado pode ser a necrose do ligamento periodontal na zona de pressão. A reabsorção óssea direta, portanto, pode não ocorrer. Em vez disso aparecem osteoclastos nos espaços medulares do tecido ósseo adjacente, onde a concentração de pressão é menor do que no ligamento periodontal, iniciando- se assim um processo no qual o osso torna-se socavado (reabsorção óssea indireta).
Concomitantemente com as alterações teciduais na zona de pressão, ocorre aposição óssea na zona de tensão, a fim de conservar a espessura normal do ligamento periodontal nesta área, devido a essas alterações teciduais o dente apresenta temporariamente mobilidade exagerada. Estas reações teciduais não diferem fundamentalmente daquelas que ocorrem em conseqüência do movimento de deslocamento do dente no tratamento ortodôntico. A principal diferença é que as zonas de pressão e tração, dependendo da direção da força, estendem- se mais para apical- coronária ao longo da superfície radicular do que em relação ao movimento de inclinação. O tecido conjuntivo supra-alveolar não é afetado pela força nem no movimento de inclinação nem pelo movimento de deslocamento.
Trauma do tipo alternado
A largura do espaço periodontal vai aumentando gradualmente em ambos os lados, e não conseguimos identificar as zonas de pressãoe tensão.
O trauma de oclusão não pode induzir a destruição do tecido periodontal. O trauma de oclusão pode, no entanto, resultar em uma reabsorção do osso alveolar, levando a um aumento da mobilidade dentária, que pode ser de caráter transitório ou permanente. Nos dentes com doença periodontal progressiva associada a placa, o trauma de oclusão pode, no entanto, sob certas condições, aumentar a velocidade de progressão da doença, atuar com um co- fator no processo destrutivo.
Trauma oclusal x recessão gengival
Como o tratamento não tem capacidade de atuar sobre as fibras supracrestais e epitélio juncional, não existe relação entre trauma oclusal e recessão gengival.
 RECESSÕES GENGIVAIS
 A recessão gengival é definida como o deslocamento da margem gengival de um determinado dente apicalmente a junção amelo cementária, porque originalmente a porção mais coronária do epitélio juncional longo está localizada na junção cemento esmalte. Então no momento que temos um deslocamento apical desta junção temos recessão gengival.
 As recessões gengivais podem ser causadas por dois fatores básicos cientificamente comprovados:
- progressão da doença periodontal inflamatória
- inflamação na margem gengival causada por escovação traumática (fator mecânico)
PARÂMETROS DETERMINANTES NO DIAGNÓSTICO DA ORIGEM DA RECESSÃO GENGIVAL
- IPV (+); ISG (+)- progressão da doença periodontal
- IPV (-); ISG (-)- escovação traumática
O trauma oclusal pode causar recessão gengival? Não, pois o trauma oclusal vai agir na zona de co- destruição (abaixo da crista óssea)
Aula 14/06/06
Cassiano
 ESPAÇO BIOLÓGICO DO PERIODONTO
Sulco gengival- espaço entre a gengiva e o dente, livre de inflamação
Sulco histológico- espaço entre a gengiva e o dente, onde temos as primeiras células, não faz parte do espaço biológico, só está justaposto ao dente, não está inserido. As próteses ou restaurações só podem ir até o sulco histológico, além dele gera lesão no espaço biológico.
Espaço biológico- está abaixo do sulco gengival, é um fator limitante a raspagem, não pode ser invadido.
É o termo utilizado para definir a área da estrutura dentária hígida necessária para o estabelecimento da união dento gengival.
Que estruturas compõem o espaço biológico
Pelos tecidos que formam a união dento gengival:
- Epitélio juncional
- Inserção conjuntiva
Distância da crista óssea e a margem gengival- 3,34mm
* jamais uma restauração deve atingir esta área do espaço biológico, nunca além do sulco histológico.
 Restauração subgengival x resposta inflamatória
Quando as próteses de restaurações eram feitas entrando no sulco gengival ( por razões estéticas). Quando a pessoa teve doença periodontal o epitélio ficava mais longo então a medida do espaço biológico era outro e esta restauração abaixo da margem gengival provocava uma resposta inflamatória, com isto aumentava a severidade da inflamação, presença de periopatógenos, ambiente favorável ao acúmulo de placa.
Diagnóstico de invasão do espaço biológico
Rx paralelismo
Punção/ sondagem transperiodontal (sob anestesia), sondar até encontrar resistência óssea
Invasão do espaço biológico
Inflamação marginal
PI continuada pelo estabelecimento da periodontite
PI limitante
Recomposição do espaço biológico.
Cirurgia periodontal com osteotomia.
Tração ortodôntica.
Combinação de ambos, puxar o dente e remover um pouco de osso, criando um espaço.
A presença de restauração, não é fator associado a maior intensidade e severidade de inflamação gengival.
A restauração abaixo da margem gengival há uma associação significativa entre a restauração e progressão da perda de suporte.
Conclusão- restauração e próteses bem feitas não causam danos ao periodonto, uma restauração só é boa se estabelece forma, função e estética sem causar dano a polpae tecidos periodontais.
 
 CURA EM PERIODONTIA
Doenças periodontais, curáveis ou controláveis? Ela é curável e controlável
Conseguimos deixar o paciente em tal estado que ele não terá mais progressão da doença
Cura- reestabelecer a saúde
 - Livrar a doença
 Doenças periodontais- características clínicas
- gengivite- presença de sangramento margianl
- cura- diminuição significativa/ eliminação do sangramento gengival
Eventos associados: diminuição do vermelhidão, diminuição da halitose, profundidade de sondagem, aumento do tônus muscular., melhor estética, diminuição da carga microbiana.
- periodontite- perda de inserção associada ao exsudato
- cura- paralisação da PI
Eventos associados- diminuição halitose, OS, sangramento periodontal, diminuição periopatógenos
As doenças periodontais, na medida em que se consegue paralisar sua expansão clínica, devolvendo qualidade de vida dos indivíduos, são curáveis.
Aula 31/05/06
Pilon
 ANTIBIÓTICOTERAPIA EM ODONTOLOGIA
Pq usar antibiótico?
- natureza infecciosa em periodontia
- alguns indivíduos apresentam progressão da doença após terapia convencional
- supressão/ eliminação periopatógenos
- deficiências na resposta do hospedeiro
Existe associação entre o tipo de periodontite e um ou mais organismos específicos?
Os parâmetros farmacológicos( segurança, níveis de atividade antimicrobiana) do antibiótico a ser utilizado condizem com a situação clínica?
Existe evidência científica de qualidade advinda de estudos clínicos controlados, que baseiam o uso de antibióticos?
Placa bacteriana—Biofilme dental
- resistência a antibiótico
- ambiente de nutrição modificado
- presença de enzimas bacterianas
- desenvolvimento de fenótipos específicos p/ adesão e isolamento dentro do biofilme
 
RESISTÊNCIA A ANTIMICROBIANOS
- Uso indiscriminado de antibióticos
- Superinfecções
- Aumento em 10% da microbiota periodontal resistente a tetraciclina ou penicilinas de 1985- 1995
Tratamento Antimicrobiano- F. Mecânica
 F. Química
Efeito microbiano do Controle de placa
Redução prolongada do número total de agentes nas placas supra e sub
Alterações nos hábitos
Alt. no ecossistema periodontal
Menos espécies patogênicas e mais benéficas
 Farmacocinética e Farmacodinâmica
Segurança
Níveis alcançados na bolsa e nos tecidos
Grau de absorção
 ANTIBIÓTICOS
SISTÊMICOS LOCAIS
- Alcança moo’s na base das bolsas, furcas - Aumento níveis no sítio periodontal 
e sítios extra periodontais - Efeitos adversos mínimos
- Menor custo - Aplicação pelo profissional
- efeitos adversos - Lavagen pelo FCG 
- dificuldade de atingir níveis no FCG - Não tem efeito sobre moo’s em si-
- depende da colaboração do paciente tio extra
 - Requer múltiplas aplicações
 ATRIDOX
RASUB menos rigorosa
Gel de doxicilina 10% associado a um polimento reabsorvível
Antibióticos Locais
Infecções adicionais são necessárias em relação aos tipos de lesão e doenças indicadas para uso de antibióticos locais
Não provém melhores resultados em que oRASUB têm eficácia
 ANTIBIÓTICOTERAPIA EM PERIODONTIA
 INDICAÇÕES
 Situações Agudas
- gengivite e periodontite ulcerantes agudas, principalmente se houver envolvimento sistêmico
- abcesso periodontal e pericoronarite, somente qdo houver envolvimento sistêmico (qdo houver febre, linfadenopatia e mal estar generalizado)
 Situações Crônicas
- profilaxia de infecções associadas a procedimentos cruentos em pacientes de risco
 PROFILAXIA PRESUNTIVA
 Cirurgias periodontais com técnicas de regeneração ( porta de entrada a infecções pelos corpos estranhos usados)
 Periodontites agressivas que não respondem a terapia convencional, continuando o processo de PI.
 DIAGNÓSTICO MICROBIANO
- diagnóstico inicial
- intervenção nos fatores modificadores controle de placa supra
- controle de placa supra
- RASUB
- RASUB- continua a perder inserção
- diagnóstico microbiológico
 PENICILINA
Moo’s da placa supra
A a é resistente
Presença de betalactamases no sulco
Utilização em abcessos agudos, quimioprofilaxia e associações
 ERITROMICINA
Substitutivos das penicilinas nos casos abcessos periodontais agudos e em casos de alergia a penicilina
 
 TETRACICLINA
Efeito quelante com íons cálcio
 METRONIDAZOL
Anaerobicida
Concentração no fluído gengival semelhante ao plasma
Associação: amplo espectro- amoxacilina, espiramicina
 ADMINISTRAÇÃO
Gengivite e Periodontite ulcero- necrosante Aguda
Metronidazol 400mg vo
 4 x/dia durante 7 dias
Periodontite Agressiva
Periodontite refratária ou recorrente- terapia de acordo com o resultado do exame microbiológico
Abcesso Periodontal/ Pericoronarite
 Penicilina 500000 ul/vo
 6/6hs durante 7 dias (drenagem concomitante) ou Amoxacilina 500mg/vo, 8/8hs durante 7 dias
Técn regenerativas e infecções pós- cirúrgicas- Amoxacilina
Quimioprofilaxia da endocardite bacteriana- Amoxacilina, 2g vo, 1h antes do procedimento
Aula 24/05/06
Tetê
 DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DAS LESÕES DE FURCA
Definição - Envolvimento de furca são lesões localizadas nas regiões inter radiculares de dentes multirradiculares.
O que é área de furca?
- morfologia
Terminologia
- complexo radicular= cones + tronco
- tronco= colo anatômico + pré- furca
Furca- área localizada entre as raízes
Fórmix- teto da furca
Divergência- distância entre duas raízes
 ANATOMIA
	MOLARES SUPERIORES
1°M > 2° > 3°M ( coroa e raiz)
3 raízes MV, DV, P
Tronco do 1°M>2° M
	MOLARES INFERIORES
1°M>2°> 3°M (coroa e raiz)
2 raízes (M e P)
Tronco 2° M> 1°M
 Projeções de esmalte
 Altura de furca
 Abertura do espaço inter- radicular
 ║ 
 Influenciam o diagnóstico e tratamento
Etiologia - anamnese
Diagnóstico - Ex. clinico - Ex. complementares 
Tratamento
ETIOLOGIA
*Endodôntica
*Periodontal
*Oclusal
*Combinada
* Etiologia Endodôntica
Polpa necrótica- presença de canais inter radiculares levam bactéria, toxinas e produtos de degeneração da polpa necrosada direto de periodonto de inserção.
Perfurações- durante o tratamento endodôntico e preparo radicular para colocação de pinos, a instrumentação pode causar acidentalmente perfurações da raiz e danos do lig. Periodontal.
Fratura radicular- fratura de raiz orientada longitudinalmente ao longo eixo do dente MD, VL, envolvendo ou não a câm. Pulpar.
Aspecto radiográfico- espessamento do ligamento.
Sintomas clínicos- dor, sensibilidade, abcessos, bolsa estreita e profunda.
Tratamento- exodontia
*Etiologia Oclusal
Forças parafuncionais- provocam inflamações e alterações adaptativas nas áreas inter radiculares de dentes multirradiculares.
*Etiologia Periodontal
Placa sub- resposta inflamatória+ resposta imunológica (etiopatogenia da periodontite)- perda de tec. Ósseo e lig. Period.
*Etiologia Combinada
Lesão na área de furca, apresenta mais de uma origem.
Caract. radiográficas
Caract. clínicas
Teste sensibilidade
Tratamento
Em uma lesão endo- perio, se trata primeiro a endo. Qdo elas não são coalecidas se trata as duas junto.
DIAGNÓSTICO
Anamnese- suscetibilidade
Ex. clínico - sonda wilians
 - sonda nabers
Ex. complementares
 - teste sensibilidade
 - radiografia
Classificação de envolvimento de furca
- baseada na quantidade de destruição periodontal horizontal( ou PI) que existe dentro do complexo radicular.
GRAU I- perda horizontal do tec. De suporte não excede 1/3 de largura do dente
GRAU II- perda horizontal do tec. De suporte que não excede 1/3 de largura do dente mas não envolve toda extensão de área do dente
GRAU III- envolve lado a lado
Tratamento
Objetivo- “eliminação” da placa microbiana, estabelecimento de uma anatomia das superfícies afetadas que venha a facilitar o controle de placa pelo próprio paciente
Grau I - raspagem e alisamento radicular 
 - plastia- proporcionar uma melhor anatomia
Raspagem e alisamento radicular- procedimento limitado a remoção de placa, cálculo e porções não controladas de cemento buscando o alisamento radicular.
- sempre sob anestesia local
- limas hirschfield e dunlop, curetas gracey e pádua lima.
Plastia - instrumentos manuais x brocas
Procedimentos fechados x abertura de retalho cirúrgico
Grau II - raspagem e alisamento radicular
 - plastia
 - tunelização- remover resto de osso
 - ressecção radicular- remover uma das raízes ( sendo feito a endo antes)
 - RTG- regeneração tecidual guiada- coloca-se uma barreira para cicatrização
Tunelização - procedimento que preserva a furca e permite acesso adequado do instrumento para controle de placa pelo paciente
Considerar: PI horizontal
Tamanho do tronco
Divergência das raízes
Dilacerações e fusões radiculares
Endodontia
Grau III - raspagem e alisamento
 - tunelização
 - ressecção radicular
 - exodontia
Ressecção radicular- Considerar:
Inserção periodontal remanescente, endo
Comprimento do tronco
Divergência entre as raízes
Raízes fusionadas
Qtidade de suporte ósseo remanescente
Acesso para dispositivos de higiene oral
Tratamento-
Exodontia- raízes fusionadas
Dilacerações radiculares
Dentes sem valor estratégico
Prognóstico- Muito bom
1 grupo de mulheres com doença periodontal
1 grupo de mulheres sem doença periodontal
Hiperplasia gengival
quimiotaxia de neutrófilos
fagocitose
proliferação de linfócitos
Exacerbação da resposta inflamatória
Não pode-se avaliar o pacote pelo nível de fluído
Posso tratar cirurgicamente – Não estou removendo a causa do problema, podendo ocorrer a reincidência da patologia.
Removendo o fator etiológico por raspagem o pacte é tratado sem ocorrência do risco da reinciência, já que o mesmo encontra-se curado da patologia.
Cocos e bastonetes
Filamentosos e espiroquetasBactérias móveis e espiroquetas
Gram +
Gram - 
Aeróbios 
Anaeróbios facultativos 
Sacarolíticos 
Proteolíticos
Grupo com + gengivite 
Grupo sem gengivite 
+ quantidade de placa
- quantidade de placa
- espaço anaeróbico
- edema
- nível de infecção subgengival 
-produção de mediadores inflamatórios
- volume de adrenalina e adrenalina : redução do fluxo sanguíneo.
Não afiar este lado
Coronal 
Dorsal
Lateral 
Ângulo de corte 40 – 80 º com o tempo e uso, fica arredondado , por isso deve-se afiar adequadamente para não desconfigurar os ângulos. 
ENVOLVE O PROCESSO DE ENSINO X APRENDIZAGEM
BINÔMIO PACTE X PROFISSIONAL
COMO?
Desafio microbiano
Antígenos
PNM
LPS
Fatores de virulência
Resposta Imuno inflamatória do hospedeiro
Citocinas
Metalo proteínas
Metabolismo ósseo e de tec. Conj no periodonto
Sinais clínicos de estabelecimento e progressão da doença periodontal.
Fatores de risco genéticos
Fatores de risco adquiridos e ambientais
Fatores de risco adquiridos e ambientais
Fatores de risco genéticos
Sinais clínicos de estabelecimento e progressão da doença periodontal.
Metabolismo ósseo e de tec. Conj no periodonto
Metalo proteínas
Citocinas
Resposta Imuno inflamatória do hospedeiro
Fatores de virulência
PNM
Antígenos
LPS
Desafio microbiano
****
1
Neutrófilos
Ceratinócitos
Poucos monócitos
Até aqui chamamos de gengivite.
Placa supra
gengivite
Placa Sub
Patógeno Presente?
Não 
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