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Metabolismo dos Carboidratos com Correlações Clínicas

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1
Universidade Federal de Pernambuco
Centro de Ciências da Saúde
Departamento de Nutrição
Metabolismo dos Carboidratos 
com Correlações Clínicas
Marthyna Pessoa 
Recife, 2013
Diabetes
DIABETES
O Diabetes é uma doença causada pela disfunção do 
pâncreas, glândula responsável por produzir e secretar 
insulina, hormônio que equilibra o açúcar no sangue. Dessa 
forma, o Diabetes caracteriza-se por excesso de aexcesso de açúçúcar no car no 
sangue (hiperglicemia crônica), sangue (hiperglicemia crônica), com alterações significantes 
no metabolismo dos lipídeos, proteínas e, principalmente, 
carboidratos (glicose). 
Uma pessoa pode ser considerada diabética quando 
apresenta glicemia de jejum maior que 126 glicemia de jejum maior que 126 mgmg, ou glicemia 
(02 horas após se alimentar), maior que 140 mg. Aumento 
discreto, a partir de 111 mg, já exige atenção!
Os principais sintomas da diabetes são:
TIPOS DE DIABETES
DIABETES TIPO I DIABETES TIPO I DIABETES TIPO II DIABETES TIPO II 
Doença autoimune
caracterizada pela destruição 
das células beta produtoras 
de insulina. É preciso tomar 
insulina para se manter 
saudável (insulino-
dependente). É mais 
frequente em pessoas com 
menos de 35 anos, mas pode 
surgir em qualquer idade. 
Relaciona-se com a 
obesidade, sedentarismo, 
além de tabagismo e estresse. 
A incidência é maior após os 
40 anos. O problema está na 
incapacidade de absorção de 
glicose pelas células, ainda 
que haja insulina. Pode 
responder ao tratamento com 
dieta e exercício físico. Outras 
vezes, vai necessitar de 
medicamentos. 
Existem outros tipos de diabetes, como a diabetes gestacional. E, 
ainda, outros tipos menos comuns. 
2
 Fígado apresenta-se sempre gliconeogênico
e cetogênico;
 Hipertriacilglicerolemia – VLDL e Qms
(ausência de lipoproteina lipase);
 A insulina é a única medicação eficaz nesses 
pacientes.
Diabetes Mellitus Tipo 1
Diabetes Mellitus Tipo 2
 Corresponde a 80-90% dos casos diagnosticados 
de DM;
 É caracterizada por hiperglicemia, frequentemente
com hipertrigliceridemia;
 Lipogênese;
 Aumento de VLDL;
 Gliconeogênese.
 Cetoacidose geralmente não é observada;
 Resistência a insulina – TNF-α e resistina.
 Tratamento
Diabetes Mellitus Tipo 2
 Beba bastante água
 Tenha uma alimentação 
balanceada 
 Evite sal, doces e frituras 
 Evite o uso de álcool e 
cigarro
Mantenha a pressão 
controlada
CUI
DE-
SE!
Em caso de Diabetes:
 Evite o uso de qualquer tipo de aEvite o uso de qualquer tipo de açúçúcar: car: refinado, cristal ou 
mascavo, pois aumentam rapidamente a glicemia. Doces e 
bebidas feitos com açúcar, como balas, bolos, bolachas, 
sorvetes, refrigerantes, bebidas alcoólicas, chocolates, assim 
como o mel de abelhas, também devem ser evitadosdevem ser evitados. 
 Ingira em pequena quantidade alimentos fonte de gordurapequena quantidade alimentos fonte de gordura, 
dando preferência a alimentos de origem vegetal, como: óleos 
(canola, milho, soja), azeite, castanhas, nozes e abacate. Evite 
ingerir em excesso as gorduras vegetais sólidas como 
margarinas e gordura hidrogenada. Modere, também, em 
gorduras de origem animal, que são ricas em colesterol e 
gordura saturada. 
DICAS SAUDÁVEIS!
 Nenhuma fruta faz mal ao diabético. O importante é o 
controle na quantidade. Comer com moderamoderaçção frutas com ão frutas com 
maior quantidade de amaior quantidade de açúçúcarcar, tais como: caqui, manga e uva. 
Consuma hortaliças em grandes quantidades. 
 Coma cereais integraiscereais integrais, ricos em fibras, que retardam a 
absorção dos açúcares. 
 Procure não amassar ou bater no liquidificador os alimentosnão amassar ou bater no liquidificador os alimentos, 
pois isto acelera a absorção e favorece a entrada rápida de 
glicose no sangue no período pós- alimentar, dificultando o 
controle da glicemia. 
DICAS SAUDÁVEIS!
3
 Fracione a alimentaFracione a alimentaçção ão em pelo menos 05 refeições por dia. 
Esteja atento ao horário das refeições! 
 Mantenha seu peso adequadoMantenha seu peso adequado, realize atividade física, pelo 
menos 03 vezes por semana
 Evite ferimentos, principalmente nos pEvite ferimentos, principalmente nos péés!s!
DICAS SAUDÁVEIS! CUIDADO COM OS ALIMENTOS DIETÉTICOS
Não se pode abusar! 
Os alimentos “diet” para diabéticos são apenas sem 
açúcar, mas podem conter outros carboidratos e, 
normalmente, levam mais gordura na sua composição. 
Leve em conta seu valor calórico total e não os ingira 
livremente. 
Hipoglicemia Grave e 
Diabetes
Hipoglicemia Grave e Diabetes
•Disfunção neurológica;
•Coma;
•Convulsões;
•Arritmia cardíaca;
•Morte súbita.
•Glucagon;
•Epinefrina;
•Hormônio do Crescimento;
•Cortisol.
Hormônios 
Contrarregulatórios
Não-sensibilidade à hipoglicemia
[Glicose] < 65 mg/dL
Intolerância a Lactose
Metabolismo 
anormal da 
lactose
4
Galactosemia
Metabolismo da Galactose
Galactose + ATP
Galactose-1-fosfato + ADP
Galactocinase
Glicose-1-fosfato
Glicose-6-fosfato
Fosfoglicomutase
UDP-Glicose
UDP-Galactose
Galactosemia Clássica
 Incidência: 1:55.000 neonatos
 Ausência da enzima galactose -1- fosfato uridil-
transferase
 metaboliza galactose glicose
 Deficiência da enzima provoca:
ACÚMULO DE SUBSTRATO
 Após alguns dias recebendo leite materno ou 
fórmula contendo lactose, a criança afetada 
apresenta:
 Sucção débil, baixo ganho ponderal, 
hipoglicemia, alterações hepáticas, icterícia, 
hiperamonemia (casos mais graves).
 Catarata neonatal – manifestação 
considerada clássica, mas ocorre apenas em 
10% dos pacientes nesta idade
Galactosemia Clássica Tratamento
 Suspensão do leite e seus derivados 
(incluindo o leite materno);
 Evitar lactose durante toda a vida;
 Deve-se realizar suplementação de cálcio; 
 Alernativa - leite desprovido de galactose, 
leite de soja, hidrolisados de proteínas.
5
Frutosúria e 
Intolerância a Frutose
FrutoseFrutose
 Monossacarídeo
 Frutas, vegetais e mel
 Dissacarídeo
 Sacarose (açúcar de cozinha)
 Trissacarídeo
 Rafinose (leguminosas)
 Tetrassacarídeo
 Estaquiose (leguminosas)
 Polímeros
 Inulina (chicória)
A frutose pode 
corresponder a 30-
60% do total de 
carboidratos ingeridos 
por mamíferos.
•Carboidrato muito comum na natureza
Metabolismo da Frutose
Frutose
Frutose-1-fosfato
Gliceraldeído + Diidroxiacetona fosfato
Gliceraldeído-3-fosfato
FrutoquinaseATP
Frutose-1-fosfato aldolase
Triose-fosfato-isomeraseTriose cinase
Frutosúria essencial
 Frutoquinase está deficiente na frutosúria
essencial. 
 É uma anomalia metabólica,autossomica
recessiva, assintomática benigna;
 Após a ingestão de frutose, os níveis sanguíneos 
e urinários de frutose ficam excepcionalmente 
elevados.
Intolerância à frutose
 Deficiência de Frutose 1-fosfato aldolase –
Acúmulo de frutose-1-fosfato e depleção de 
ATP.
 As células ficam incapazes de manter os 
gradientes iônicos normais, as células incham e 
sofrem lise osmótica.
 A incidência da intolerância hereditária à frutose 
é de 1:20000 nascido vivos.
Absorção de frutose
 Impede o transporte de frutose pela membrana 
intestinal
 O excesso de frutose não absorvida atua como agente 
osmótico que absorve água para a luz intestinal
 A frutose não absorvida é fermentada no cólon por 
bactérias e produz gases (metano, dióxido de 
carbono)
 Desconforto gastrointestinal
 Vômitos, diarréia, distensão abdominal e flatulência
6
Manifestações clínicas precoces:
 Irritabilidade
 Letargia
 Recusa alimentar
 Vômitos Após ingestão de frutose, 
 Dor abdominal sorbitol ou sucrose
 Hipoglicemia
 Convulsão
 Coma
Manifestaçõesclínicas da síndrome da toxicidade 
crônica:
 Falha no crescimento
 Hipoglicemia sintomática – tremores e crises convulsivas
 Icterícia
 Coagulopatia
 Doença hepática progressiva - cirrose
 Acidose metabólica
 Tubulopatia renal proximal
 Insuficiência renal crônica
Tratamento dietTratamento dietééticotico
 Restrição de frutose
 Eliminar o consumo de todas as frutas e de alguns 
vegetais
 Exclusão de sacarose e sorbitol (convertido em frutose 
pela sorbitol desidrogenase na mucosa intestinal)
OBS: A sacarose e o sorbitol são amplamente utilizados como 
excipientes de diversos medicamentos com o intuito de tornar o 
gosto dos mesmos mais palatáveis.
 Aleitamento materno
 Seguro e deve ser encorajado
Metabolismo do 
Glicogênio
Doença de Von Gierke
 Deficiência da glicose-6-fosfatase
 Deficiência da glicose-6-fosfato-translocase

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