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01 BASES DA TÉCNICA CIRÚRGICA – Noções de Cirurgia

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01/07/2016
1
Leonardo Rodrigues de Souza
Graduação em Odontologia – UFU
CTBMF – UFU
Mestrado em Odontologia – UFU
Docência do Ensino Superior – Castelo Branco-RJ
BASES DA TÉCNICA CIRÚRGICA
Noções de Cirurgia 
Bucomaxilofacial
1.ATOS OPERATÓRIOS FUNDAMENTAIS
2. INSTRUMENTAL CIRÚRGICO
3.MONTAGEM DA MESA
OBJETIVOS PRINCIPAIS
REALIZAÇÃO DA CIRURGIA
• PRÉ-OPERATÓRIO
– CONHECIMENTO: ANATOMIA, FISIOLOGIA, 
PATOLOGIA E TÉCNICA CIRÚRGICA
– PREPARO: INSTRUMENTAL, EQUIPE E 
PACIENTE
• TRANS-OPERATÓRIO
– ATOS OPERATÓRIOS FUNDAMENTAIS
• PÓS-OPERATÓRIO
– FARMACOLOGIA E CICATRIZAÇÃO
01/07/2016
2
Princípios cirúrgicos 
• Luminosidade
• Habilidade
• Visão
• Assepsia
• Conhecimento anatômico
• Habilidade
• Manuseio atraumático
• Auxílio 
ATOS OPERATÓRIOS 
FUNDAMENTAIS
1.DIÉRESE
2.HEMOSTASIA
3.CIRURGIA PROPRIAMENTE DITA 
(EXÉRESE)
4.SÍNTESE
DIÉRESE DOS TECIDOS
• Diaíresis(grego): dividir, separar
• É o procedimento cirúrgico que consiste em 
separar tecidos, ou planos anatômicos, para 
abordar uma região ou órgão
• Essa via de acesso pode ser criada por corte 
ou por separação(divulsão) dos tecidos
• A separação cirúrgica com extirpação de um 
tecido ou órgão denomina-se exérese
01/07/2016
3
TIPOS DE DIÉRESE
• PUNÇÃO
• DIVISÃO OU INCISÃO
• DESCOLAMENTO
• CURETAGEM
• DILATAÇÃO
PUNÇÃO
• É o tipo mais simples de diérese. 
Penetra-se nos tecidos com agulha, 
separando-os sem seccioná-los. 
DIVISÃO OU INCISÃO
• É a secção dos 
tecidos, obtida com 
instrumentos de 
lâminas afiadas, 
como o bisturi, 
tesoura e a serra.
01/07/2016
4
DIVULSÃO
É o afastamento dos 
tecidos sem seccioná-
los, aproveitando o 
plano de clivagem ou 
sua constituição 
fasciculada, como 
ocorre no tecido 
muscular
É realizado com 
instrumentos rombos: 
pinça hemostática, 
tesouras ou afastadores
DESCOLAMENTO
É a separação romba 
dos tecidos através de 
um espaço anatômico 
virtual. 
Separação do 
periósteo do tecido 
ósseo
CURETAGEM
• Realizada com um instrumento em forma de 
colher, com bordas cortantes, o qual raspa a 
superfície do órgão
01/07/2016
5
AGENTES DE DIÉRESE 
• MECÂNICA
• TÉRMICA
• CRIOTERAPIA
• RAIO LASER
DIÉRESE MECÂNICA
• Uso de bisturi, descolador, tesoura, broca, 
cureta ou outros
DIÉRESE TÉRMICA
• Efetua-se o uso do calor para a diérese.
• Bisturi elétrico ou termocautério
1. NÃO PODE USAR 
EM PORTADORES 
DE MARCAPASSO
2. NÃO SE USA EM 
DIÉRESE DA PELE
3. PERMITE DIÉRESE 
E HEMOSTASIA AO 
MESMO TEMPO
01/07/2016
6
CUIDADOS COM A DIÉRESE NA 
FACE
• DIÉRESE DA PELE
– Cirurgia Eletiva X Cirurgia de Urgência
– Tipo de cicatrização
– Sequelas psicossociais
– Defeitos na cicatrização: cicatriz hipertrófica 
ou quelóide
– Conhecimento da anatomia da área
DIÉRESE DA PELE
• LINHAS DE KRAISSL (1951)
DIÉRESE DA PELE
• POSIÇÃO DO BISTURI NA INCISÃO
01/07/2016
7
HEMOSTASIA
• Haimostasis (grego): ação ou efeito de 
estancar uma hemorragia
• É a manobra cirúrgica destinada a 
prevenir ou interromper o 
sangramento.
• Pode significar a segurança da vida do 
paciente 
• Facilita os demais atos operatórios e a 
cicatrização da ferida
CLASSIFICAÇÃO DOS MÉTODOS 
DE HEMOSTASIA
• HEMOSTASIA TEMPORÁRIA
– HEMOSTASIA PRÉVIA
• HEMOSTASIA DEFINITIVA
HEMOSTASIA TEMPORÁRIA
• APLICAÇÃO DE GARROTE OU TORNIQUETE
• COMPRESSÃO DIGITAL DE ARTÉRIAS
• TAMPONAMENTO COM GAZE
• LIGADURAS FALSAS
• USO DE VASOS CONSTRITORES
• OCLUSÃO ENDOVASCULAR COM SONDA 
INFLÁVEL
• HIPOTENSÃO CONTROLADA
• PARADA CIRCULATÓRIA (CIRCULAÇÃO 
EXTRACORPÓREA)
01/07/2016
8
HEMOSTASIA TEMPORÁRIA
HEMOSTASIA DEFINITIVA
• USADA EM VASOS QUE FORAM SECCIONADOS NA DIÉRESE 
OU NAQUELES QUE PERDERAM SUA FUNÇÃO, COMO EM 
RESSECÇÕES DE ÓRGÃOS OU TECIDOS.
MÉTODO
• APLICAÇÃO DE ESPONJA DE FIBRINA
• APLICAÇÃO DE CLIPS METÁLICOS
• LIGADURAS E SUTURAS COM FIOS
• TAMPONAMENTO ÓSSEO COM CERA
• CAUTERIZAÇÃO COM BISTURI 
ELÉTRICO
HEMOSTASIA DEFINITIVA
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HEMOSTASIA BEM FEITA:
• MENOR EDEMA E HEMATOMA
• CICATRIZAÇÃO MAIS RÁPIDA
• PREVINE INFECÇÕES
• MENOS DOR
• MELHOR PÓS-OPERATÓRIO
CIRURGIA PROPRIAMENTE DITA 
(EXÉRESE)
SÍNTESE
• Synthesis(grego): reunir, juntar
• É o conjunto de manobras para união 
dos tecidos com finalidade de restituir 
o estado anatômico e funcional
MÉTODO
• COM SUTURA: FIOS E GRAMPOS
• SEM SUTURA: COLA E FITAS ADESIVAS
• COM PRÓTESE: PLACAS, PARAFUSOS E PINOS
01/07/2016
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SÍNTESE
CLASSIFICAÇÃO DAS SUTURAS
• QTO A PERMANÊNCIA:
– TEMPORÁRIA 
– DEFINITIVA
• QTO A FUNÇÃO
– COAPTAÇÃO
– SUSTENTAÇÃO
– COAPTAÇÃO E SUSTENTAÇÃO
– HEMOSTASIA
CLASSIFICAÇÃO DAS SUTURAS
• QTO A TÉCNICA
– PONTOS SEPARADOS
– CONTÍNUA
• QTO AOS PLANOS
– PLANO POR PLANO
– EM MASSA
• QTO A VISIBILIDADE
– ESTÉTICAS 
– OCULTAS
01/07/2016
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Instrumental de Síntese
Agulhas
Forma
• Curvas 
1/4, 3/8, 1/2, 5/8 de círculo
• Mista
• Retas
Instrumental de Síntese
Agulhas
Secção Geométrica
• Prismáticas (Cortantes)
• Cilíndricas (Atraumáticas)
Instrumental de Síntese
Agulhas
Orifício de fundo (Olho)
• Com olho (montadas)
Fechado Aberto
01/07/2016
12
Instrumental de Síntese
Agulhas
Orifício de fundo (Olho)
• Sem Olho (pré-montadas)
Perfurada e canal aberto
Instrumental de Síntese
Agulhas
Orifício de fundo (Olho)
Traumatizante Não Traumatizante
Instrumental de Síntese
• Absorvíveis 
Animal
Sintético
• Não Absorvíveis
Animal
Vegetal
Sintético
Metálico
FIOS
01/07/2016
13
Instrumental de Síntese
Fios
Forma
• Monofilamentares
• Multifilamentares
Torcido
Trançado
Trançado revestido
Instrumental de Síntese
Fios - Absorvíveis
Animal
Categute simples – Colágeno obtido de intestino de 
carneiro
Categute cromado – mais forte e de mais lenta absorção
Sintético
Poliglactina 910 (Vicryl) – copolímero composto de lactida 
e glicolida (intermediários cíclicos dos ácidos lático e 
glicólico)
Instrumental de Síntese
Fios - Não Absorvíveis
Animal
Seda – filamento proteico produzido pelo bicho da seda. Coberto com 
cera ou resinas. O mais usado na região intraoral. Menos resistente 
que os sintéticos.
Vegetal
Algodão – Agregação de filamentos. Menos resistente que a seda.
Sintético
Poliamida – (Nylon) Forte, mas o nó tende a se soltar. Espeta.
Polipropileno – (Prolene) Como o Nylon, mas menor escorregamento 
do nó.
Poliéster – (Dacron) Pode ser revestido com teflon ou silicone.
Metálico
Aço inoxidável – (Aciflex) Usado principalmente para sínteses ósseas 
e dentárias
01/07/2016
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Instrumental de Síntese
Fios
Calibre
• Varia de 3 a 12.0 
3 2 1 0 1.0 2.0 3.0 4.0 5.0 .... Diminuindo....
• Diâmetro do 3 
De 0,6 a 0,8mm
• Diâmetro do 10.0
De 0,02 a 0,03mm
• Odontologia – do 2 ao 6.0
Nós Cirúrgicos
Características de um nó bem executado
• O primeiro nó não deve afrouxar
• Empregar forças iguais em ambos braço do fio
• Dedo indicador acompanha o laço do nó para 
dirigir e fixar com força adequada
• Na execução do 2º nó evitar a tração do 1º nó
• Número de nós varia com o tipo de fio utilizado
• Nós duplos e triplos são os mais seguros
Nós Cirúrgicos
01/07/2016
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Nós Cirúrgicos
Suturas
Características de uma boa síntese
• Antissepsia local
• Bordas nítidas
• Hemostasia
• Coaptação sem compressão dos tecidos
• Ausência de corpos estranhos
• Ausência de espaços mortos
• Emprego de fios apropriados para cada tecido
Suturas
Tipos
• Simples
Comum
Invertido
Em U vertical (Donati)
Em U horizontal (Colchoeiro)
Em 8 “X”
Tipos
• Contínuos
Simples oblíquo
Festonado
U horizontal
Intradérmica01/07/2016
16
Suturas
Simples
CONDIÇÕES PARA UMA BOA 
SÍNTESE
• ANTISSEPSIA LOCAL
• BORDAS NÍTIDAS
• HEMOSTASIA
• COAPTAÇÃO SEM COMPRESSÃO DOS 
TECIDOS
• NÃO CONTER CORPOS ESTRANHOS
• NÃO PROPICIAR ESPAÇOS MORTOS
• EMPREGAR FIOS APROPRIADOS PARA 
CADA TECIDO
CLASSIFICAÇÃO DO MATERIAL 
CIRÚRGICO
TIPO FUNÇÃO EXEMPLOS
DIÉRESE Corte, divulsão Bisturi, tesoura
PREENSÃO Apanhar estruturas Pinça anatômica
HEMOSTASIA Pinçamento de 
vasos
Pinça Halsted, Kelly
EXPOSIÇÃO Afastamento de 
tecidos
Afastador Farabeuf, 
Minessota
ESPECIAL Própria Alavanca Seldin 
SÍNTESE União de tecidos Porta agulha
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INSTRUMENTAIS CIRÚRGICOS 
DE USO EM C.T.B.M.F
• INSTRUMENTAL DE DIÉRESE
– BISTURI CABO 3
– TESOURA METZENBAUM
– DESCOLADOR MOLT
INSTRUMENTAIS CIRÚRGICOS 
DE USO EM C.T.B.M.F
• INSTRUMENTOS DE HEMOSTASIA
– PINÇA KELLY
– PINÇA MOSQUITO
INSTRUMENTAIS CIRÚRGICOS 
DE USO EM C.T.B.M.F
• INSTRUMENTOS DE PREENSÃO
– PINÇA ANATÔMICA
– PINÇA DENTE DE RATO
– PINÇA ALLIS
– PINÇA DIETRICH
01/07/2016
18
INSTRUMENTAIS CIRÚRGICOS 
DE USO EM C.T.B.M.F
• INSTRUMENTAIS DE PREENSÃO
INSTRUMENTAIS CIRÚRGICOS 
DE USO EM C.T.B.M.F
• INSTRUMENTAIS DE EXPOSIÇÃO
– AFASTADOR DE MINESSOTA
– AFASTADOR DE FARABEUF
– AFASTADOR DE OBWERGEISER
– AFASTADOR DE LÍNGUA BRUENINGS
INSTRUMENTAIS CIRÚRGICOS 
DE USO EM C.T.B.M.F
• INSTRUMENTAIS DE EXPOSIÇÃO
01/07/2016
19
INSTRUMENTAIS CIRÚRGICOS 
DE USO EM C.T.B.M.F
• INSTRUMENTAL ESPECIAIS
– ALVEOLÓTOMO
– FÓRCEPS
– ALAVANCAS
– CINZÉIS
– LIMA PARA OSSO
– CURETA
INSTRUMENTAIS CIRÚRGICOS 
DE USO EM C.T.B.M.F
• INSTRUMENTAIS ESPECIAIS
– ALAVANCA SELDIN
– ALAVANCA APEXO
– ALAVANCA POTS
INSTRUMENTAIS CIRÚRGICOS 
DE USO EM C.T.B.M.F
• INSTRUMENTAIS DE SÍNTESE
– PORTA AGULHA
• HEGAR
• MATHIEU
• CASTROVIEJO
– AGULHAS
– TESOURA PARA FIO
– ALICATE PARA FIO DE AÇO
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MONTAGEM DA MESA 
CIRÚRGICA
• 1- DIÉRESE
• 2 - HEMOSTASIA
• 3 - ESPECIAL E 
AFASTADORES
• 4 - PREENSÃO E 
SÍNTESE
MONTAGEM DA MESA 
CIRÚRGICA
• 1- DIÉRESE
• 2 - HEMOSTASIA
• 3 - ESPECIAL E 
AFASTADORES
• 4 - PREENSÃO E 
SÍNTESE
SEQÜÊNCIA DE USO