7- Tempos fundamentais da cirurgia

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Tempos fundamentais 
da cirurgia
Técnicas Cirúrgicas
1° tempo- Diérese
2° tempo- Hemostasia
3° tempo- Operação propriamente dita (Exérese)
4° tempo- Síntese
Consistem em manobras operatórias sequenciais realizadas pelo
cirurgião.
Diérese
Pele
Subcutâneo
Musculatura
Aponeuroses
Órgãos
Do grego diairesis e significa dividir/seccionar.
Pode ser definida como o ato do cirurgião provocar um solução de
continuidade (separação) nos tecidos, ou via de acesso para a 
 abordagem de cavidades anatômicas, órgãos ou tecidos.
Instrumental perfurante 
e/ou cortante
Bisturi
Tesouras
Outros intrumentais
Mecânica Instrumental/ 
equipamentos especiais
Laser
Bisturi eletro- 
eletrônico 
(diatermia)
Ultrassom
Física
Técnicas Cirúrgicas
Incisão, divulsão, curetagem, debridamento, punção,
escarificação, arrancamento - instrumentos cortantes e/ou
perfurantes.
Bisturi eletrônico e laser - não há perda significativa de sangue.
Cruenta
Incruenta
Tipos de Diérese
Bisturi: corte frio, decisivo e afiado = melhor cicatrização
Lâmina do bisturi deve estar perpendicular ao corte e ter
bordos regulares
Evitar incisão em tecidos fora do plano cirúrgico
Tamanho adequado
Incisão em um só tempo (única e magistral)
Não trocar a direção do corte
Incisão de um plano de cada vez. O bisturi deve ser utilizado
para a incisão da pele. Depois deve ser usada a tesoura.
Tesoura
Outros meios (incisão a laser): atenção para lesões indesejadas.
Aproveitamento do plano de clivagem anatômico.
Instrumental rombo
Tesoura ponta rombo
Pinça
Digital
Drenagem de coleções líquidas ou coleta de material.
Incisão: praticada com instrumentos cortantes que seccionam os
tecidos moles, mais frequentemente por meio de lâmina de bisturi,
produzindo ferida incisa.
Divulsão: afastamento dos tecidos nos planos anatômicos sem cortá-
los (incisá-los).
Punção: é o tipo mais simples de diérese, realizado com agulha ou
com trocaters que penetram nos tecidos e paredes que são acesso.
Tempos fundamentais da cirurgia
Bisturi, cureta, tesouras
Cureta, rugina
Diatermia - incisão e hemostasia
Bisturi elétrico
Pode prejudicar a cicatrização
Laser
Tecidos são vaporizados
Pode haver lesões de tecidos adjacentes
Fotocoagulação
A cicatrização não é significativamente prejudicada
Menor dor no pós-operatório
Debridamento: remoção de tecidos desvitalizados/debrís
Curetagem: raspagem, retirada de fragmentos
Deslocamento: é realizado pela separação romba dos tecidos através
de um espaço anatômico virtual
Incisão com equipamentos especiais: 
Técnicas Cirúrgicas
Dissecção aguda (corte)
Formas e abordagem do bisturi: deslizamento, estocada e raspagem.
Tesouras: 
Tempos fundamentais da cirurgia
Técnicas Cirúrgicas
Dissecção romba = dilvulsão romba
Compressão
Ponta romba
Ponta aguda
Retas ou curvas
Lisa, serrilhada, de pontos
 
Misto
Preensão
Pinça dente de rato
Pinça anatômica
Afastadores (de exposição)
Instrumental auxiliar: 
Hemostasia
Permite a visualização do campo cirúrgico
Prevenir a hipoxia tecidual e hipovolemia
Melhorar a cicatrização
Reduzir o acúmulo de coágulos e hematomas
Prevenir a infecção
A hemostasia cirúrgica é o conjunto de manobras que tem o objetivo
de prevenir, diminuir ou deter o sangramento realizado pelo
cirurgião.
Realizado plano a plano:
Compressão
Pinças 
hemostáticas
Transfixação e 
ligadura
Torção
Eletrocoagulação
Termocautério
Métodos físicos
Adrenalina
Métodos Químicos
Fibrina
Fibrinogênio
Colágeno
Veneno de cobra
Esponjas 
biológicas
Métodos Biológicos
Tempos fundamentais da cirurgia
Técnicas Cirúrgicas
Mantem o campo operatório limpo
Reduz perda sanguínea
Mais utilizada em membros
Faixa de Esmarch
Garrote de borracha, faixa pneumática, torniquete
Compressão digital de artérias e veias.
Compressão vascular mediante emprego de pinças atraumáticas
Compressão deve ser suave para evitar lesão endotelial e
formação de trombos
Tamponamento compressivo realizado mediante colocação de
gazes cirúrgicas ou compressas posicionadas no sítio do
sangramento (hematoma etmoidal em equinos)
Realizada no decorrer da cirurgia
Os vasos são inicialmente pinçados e em seguida ligados ou
eletrocoagulados
Instrumental de preensão e hemostasia
Bisturi elétrico
Crioterapia
Sutura
Ligadura
Transfização
Laços
Pinças
Hemostasia prévia ou pré-operatória: é realizada antes da
intervenção cirúrgica. Visa interromper temporariamente o fluxo
sanguíneo para o local da incisão.
Preventiva
Hemostasia temporária: é a que se efetua durante uma intervenção
cirúrgica para interromper de forma transitória o fluxo
sanguíneo/sangramento
Hemostasia definitiva: é a que oblitera de forma permanente o fluxo
sanguíneo (vaso)
Tipos de hemostasia
Tempos fundamentais da cirurgia
Técnicas Cirúrgicas
Pinças
Usar a pinça mais delicada
Tentar isolar o foco/vaso do sangramento
Pinças hemostáticas
Síntese
Etimologicamente, síntese significa reunir, juntar. 
É o conjunto de métodos usados para a coaptação ou afrontamento
das bordas de uma ferida, traumática ou cirúrgica, com o objetivo de
restituir a função e conseguir a cicatrização.
A sutura é o método mais frequentemente empregado para a síntese.
A técnica de síntese está diretamente correlacionada com
complicações pós operatórias, pois vai depender do padrão ou a
técnica utilizada e o material utilizado, que vai influênciar
diretamente no tempo de cicatrização.
Cicatrização
Tem a cicatrização por primeira intenção, onde é feito com auxilio
de sutura ou grampos.
Tem a cicatrização por segunda intenção, onde ocorre de forma
natural.
E a cicatrização por terceira intenção, nessa cicatrização, vai ocorrer
primeiro a segunda intenção, tendo a limpeza necessária no local,
depois de um tempo se realiza a primeira intenção como sutura para
que cicatrize mais rapido.
Tipos de síntese
Sutura
Padrões de sutura
Grampos
Colas (sintéticas, biológicas)
Fitas adesivas
Tempos fundamentais da cirurgia
Instrumental
Porta agulhas
Mathieu
Hegar-Mayo
Agulhas curvas, retas, em "S"
Somente as com fio agulhado que é chamado de fundo
atraumático
Tesoura de fio/ponto
Grampeadores
Pinças - anatômica, dente-de-rato (mistos)
Técnicas Cirúrgicas Tempos fundamentais da cirurgia
Planos anatômicos
Plano a plano
Pele
Subcutâneo
Musculatura
Profunda
Superficial
Em bloco (tentar evitar)
Espessura no tecido
Penetrante/Não penetrante
Ex.: Se fizer o pentetrante na bexiga pode ocorrer o
núcleo de deposição de minerais, ocorrendo cálculo e
cistite.
Contaminante/ Não contaminante
Aproximação ou aposição: envolve apenas a coaptação das
bordas da ferida - aposicionante
Pele
Órgãos
Sustentação: reaproximação das bordas das feridas com tensão
Musculatura
Eversão
Inversão (Invaginante)
Sobreposição
Hemostasia
Segundo a sua função:
Técnicas Cirúrgicas
Tipos de sutura
Tempos fundamentais da cirurgia
Técnicas Cirúrgicas Tempos fundamentais da cirurgia
Técnica asséptica/ antissepsia local
Processo infeccioso -> deiscência de pontos
Hemostasia
Prevenir formação de hematomas/coágulos e consequente
má cicatrização
Redução do espaço morto
Síntese plano a plano
Evitar a formação de seroma
Melhor cicattrização
Posição anatômica correta
Afrontamento anatômico
Sutura adequada
Padrão adequado
Tração adequada
Distanciamento adequado
Preservar irrigação sanguínea
Material adequado
Resistência adequada
Deiscência
Bordas regulares -> coaptação adequada
Técnicas Cirúrgicas
Temporária: são retiradas após algum tempo. Ex.: Suturas de
pele.
Definitiva: são aquelas que permanecem. Ex.: Suturas de
herniorrafia, suturas de fixação (pexias).
Segundo a permanência:
Condições de uma boa síntese
Tempos fundamentais da cirurgia
Técnicas Cirúrgicas
Nó cirúrgico - Manuais
é uma unidade fundamental para a hemostasia e para a síntese, sua
confecção tem que ser eficiente, segura e rápida.
UNIÃO, COMPRESSÃO, FINALIZAÇÃO DE PADRÃO DE SUTURA.
Confecção
Nó
Seminós
1º - Contenção/compressão
2º -Fixação
Seminós adicionais: maior segurança
Tempos fundamentais da cirurgia
Técnicas Cirúrgicas
Nó comum
Nó quadrado = espelhado(assimétrico)
Nó falso = duas passagens iguais
São dois seminós simples seguidos, realizados com apenas uma das
mãos.
Confecção
Nó falso = duas passagens iguais (mesma mão com a mesma técnica
ou trocar a mão e a técnica)
NÃO PODE REALIZAR!
Nó de Cirurgião
Seminó duplo (seguido por seminó simples), é realizado com as duas
mãos e é auto-estático.
Tempos fundamentais da cirurgia
Técnicas Cirúrgicas Tempos fundamentais da cirurgia