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Historia da Educação

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Política Educacional Brasileira 
História da Educação:
A escola no brasil.
 XAVIER, M.E.S.P
Resumo da Obra. 
Capítulo 1: A SOCIEDADE BRASILIRA NO PERÍODO COLONIAL. 
A formação social brasileira começou a partir de interesses externo com os interesses internos, sob uma ação da mesma ordem de fatores, que fez com que a sociedade se transforme constantemente. Um desses fatores foi o capital mercantil, ou seja, toda riqueza formada em um período fazendo com que alguns se tornem poderosos e dominantes, que futuramente iriam investir em indústrias que ali não existiam , tendo como resultado um povoamento naquela região. 
- O Brasil Foi Descoberto 
Portugal em busca por metais preciosos, para aumentar o seu poder entre as nações, se lançou em alto mar, um mar desconhecido, que por conseqüência iria garantir a eles o descobrimento de uma terra, povoada predominantemente por tribos indígenas nômades dispersas em uma ampla extensão territorial.
Ao desembarcarem notaram a quantidade inesgotável de riquezas, terra, mão de obra e a produção em larga escala que a nova terra lhes proporcionava, contudo os português sentiram necessidade de torná-la interessante aos olhos dos grandes latifundiários de Portugal.
- Um capitalismo rudimentar e primitivo.
A sociedade brasileira, ainda uma colônia, recebeu o titulo de “economia colonial agroexportadora” uma forma antiquada de dominação capitalista, que ao ver dos dominantes fazia uma tarefa histórica em enriquecer o empresariado europeu. Entretanto a forma com que era dominada era uma forma primitiva por se sustentava em formas de escravidão. 
A partir disso, nunca mais a colonial deixou de ser explorada; muitos que possuíam terra, já usufruíam da dominação, por tanto era explorado pelos que aqui habitavam e pelos europeus, que mandava mais navios com novos investidores para a nova terra, então descoberta. 
 - Riqueza e poder derivam da metrópole. 
Em 1815 a então colônia se transforma em Reino Unido, onde começam a desfrutar as riquezas da terra tanto a própria aglomeração de povos como a coroa portuguesa. 
Ate então, não havia se estabelecido na colônia, uma forma de regimento, porém as Câmaras que dispunham a responsabilidade perante o abastecimento das propriedades e vilas, defesas e ataque, cobrança de impostos, pagamentos de homens livres, estabelecidas pela metrópole (Portugal).
As Câmaras eram constituídas pelos chamados “homens bons” que pela razão os levaram a estes cargos, era a posse da propriedade, poder de administrar, ou seja, o poder econômico, religioso e militar. 
Fiéis a Igreja Católica Romana, sabendo de novas terras e povos a serem “civilizados” mandaram para as colônias sacerdotes da Companhia de Jesus, para darem suportes aos que não tinham conhecimento ao espiritual da Igreja. 
	
- Cultura: só para privilegiados. 
A cultura era um ornamento que somente os privilegiado dispunham, geralmente os filhos primogênitos das famílias proprietárias herdava a função de comandar os negócios da família, os demais descendentes restava o oficio de sacerdote ou intelectual. 
- O modelo cultural português: Tradicionalismo e erudição. 
A valorização do conhecimento justificava a racionalidade moderna, e aos poucos se instalaria a estagnação econômica e o retrocesso cultural. 
- A resistência cultura: uma presença tímida e silenciosa. 
Quando o Brasil foi descoberto pelo português já havia aqui uma cultural nativa dos povos que aqui habitavam e essa cultura era sufocada pela invasão da civilização ocidental, com sua forma de se vestir, de comer, sua religião etc. Os índios e principalmente os negros que estavam aqui e os que vieram como escravos lutavam para que sua cultura sobrevivesse ao exílio forçado. 
A “cultura popular “constitui uma visão de mundo, vida, lendas, crenças, festas, costumes, religiões popularmente conhecida pelos habitantes dessa região e muitas vezes eram usadas como ferramenta de preparação para os que eram desprivilegiados de terem um ensino básico digno. 
Capítulo 2: A ORGANIZAÇÃO DO ENSINO NA COLÔNIA. 
Como se sabe, uma ordem religiosa ficou responsável pela civilização dos nativos “selvagens” na nova terra e mostrar a eles o mundo cristão e civilizado, era a recém formada Companhia de Jesus, a serviço do império e ao papado. 
Com uma terra em mãos Portugal tinha o risco de perder seus nativos para as ordens protestantes, a duvida que pairava sobre eles, era a desconfiança em saber se os nativos “selvagens” possuíam alma ou não, se possuíssem era deve dos integrantes da companhia civilizar e se não tivessem eles devem apenas servir para mão de obra, entre isso resolveram civilizá-los.
-Dominando os Selvagens pela Fé.
Em 1549 chegaram ao Brasil os padres jesuítas vinham com uma tarefa bem definida, que era de catequizar e instruir os nativos, assim como toda população aqui habitada, e ao mesmo tempo eles deviam ser responsáveis pela reprodução interna de sacerdotes para darem continuidade á obra. 
Sua tarefa eram bem especifica, basicamente aculturar e convertes “ignorantes selvagens ou não” e introduzi-los em uma atmosfera civilizada e religiosa. 
Alguns historiadores adjetivaram essas atitudes como ‘heróica’, para poder garantir condições de abrir espaços para âmbitos processos, tanto de exploração como povoamento. 
Tratava-se de dominar pela fé aqueles que por ventura não eram sempre receptivos. 
- O ensino missionário. 
Essas tarefas formaram as chamadas Missões itinerantes, na forma de recolhimento ou como aldeamento. 
Os nativos indígenas aprendiam uma nova língua, uma nova interpretação do que é vida e morte, ganharam também um novo Deus. Era concebido a eles o sacramento do batismo para obter um renascimento na nova cultura, religião; alterando por completo a vida cotidiana daquela população, causando uma reviravolta completa em seus hábitos, valores, culturas etc. 
Foi então que os nativos submetidos às atividades das missões, e de certa forma influenciados caíram na percepção do mal em que estavam mergulhados antes da suposta salvação proporcionada pelos jesuítas. 
Fazia parte do aprendizado dos indígenas às praticas elementares de produção para sobrevivência material, individual e da comunidade
- A catequese não foi o objetivo principal dos jesuítas.
Passada o tempo de choque cultural entre os jesuítas e índios, que foram agora introduzidos a vida em sociedade junto com a colônia, os jesuítas já não tinham a catequese como preocupação primordial e um tempo seria ainda mais deixada de lado. 
Já haviam sido implantados desde o início da colonização os seminários , para serem usados como escola de formação de novos sacerdotes para a companhia, foram usados muitos índios para o ensino sacerdotal , mesmo com pouca vocação. 
Com o passar dos tempos os seminários foram se abrangendo e começaram a atender leigos para estudarem, principalmente os que não queriam seguir a carreira religiosa e sim a intelectual, para poderem chegar a estudar na Europa. 
- Formadores de elites. 
Com o passar dos anos as colônias foram crescendo, crescendo também o desejo de instrução, apesar de ainda limitado, o ensinamento elementar nos seminários ganharam fama, e com isso os seminários cada vez mais se abria ao ensino de leigos em geral. 
Foi então que o papel educacional dos jesuítas no Brasil se Fez marcante, contudo havia a procura extrema de leigos ao ensino dos jesuítas, então havia que se doutrinar as suas elites administradora, para se mantivesse firme a condição da colônia, em meio a revoluções reformistas que poderia atingir de qualquer forma, era preciso manter o espiritual nessa parte do mundo, já que em Portugal muitos se agregaram ao reformismo ou então a protestantismo ainda em baixa escala. 
- A aliança entre os jesuítas e a Coroa Portuguesa.
Portugal vinha se isolando do movimento europeu, renascentista e iluminista. Esse erra um movimento marcado pela negação do mundo medieval, em nome da defesa da individualidade,como se convinha no novo modelo de produção, o capitalismo. 
Os portugueses pelo contrario se colocava em fidelidade a instituições medievais, entre elas a Igreja Católica. Colocando a dispor das mesmas em luta contra-reforma. 
- As características do Sistema jesuítico de ensino. 
Com a grande procura de leigos ao sistema de aprendizagem dos seminários. Os jesuítas montaram na colônia um sistema de ensino inspirado nos moldes europeus, porém não tão equipado. 
O Chamado Ratio Studiorum, o plano de estudo reinava, e era bem aceito pelos que ali freqüentavam. 
O ensino era subsidiado pela Coroa, com o Padrão de Redízima, que era 10% dos impostos cobrados das colônias. 
Porém, mesmo com a implantação dos seminários, creia-se que o ensino elementar, era de costume adquirido com a própria família. 
-A reforma pombalina: Desmantelamento do sistema colonial de ensino. 
Reforma Pombalina: Medidas de emergia que pretendiam reerguer Portugal não apenas através de uma nova estratégia cultural e educacional. 
Estima-se que a população colonial correspondia a 2/3 de escravos, uma parcela mínima de trabalhadores livres, rurais e urbanos, uma pequena e poderosa camada de proprietários e alguns ricos comerciantes. 
Reforma pombalina, atingiu Portugal.
O marquês de Pombal, ministro do rei D.José I, expulsou os jesuítas de todo império, por acreditar que o atrasado industrial da colônia e da metrópole era por conta deles, e com isso desmontaram o ensino implantados pelo jesuítas nas terras brasileiras
Em Portugal, essa reforma, fez parte de um projeto de construção cultural e acabou desembocando na criação de um sistema de ensino publico, moderno e mais popular. 
No início do século 18 a colônia brasileira se mostrava em grande desenvolvimento, iniciava-se então o clico da mineração. Com ele veio a povoação do sudeste do país, resultado de uma grande imigração portuguesa. 
Com todo esse crescimento, por conseqüência disso, houve um crescimento do comercio interno, e da vida dos que viviam nas regiões urbanas, junto crescia as atividades administradores da colônia, gerando uma camada que futuramente teria um papel político a representar, em um curto espaço de tempo. 
Já no âmbito de ensino, no ensino médio e superior, houve a introdução do estudo das línguas modernas, ciências físicas e naturais, e dos estudos históricos e geográficos, sem duvida aumento ainda mais a vontade de horizonte do homem português. 
- O ensino colonial após a devastação pombalina. 
Para que as colônias não fossem prejudicadas com a reforma pombalina que tirou os jesuítas da colônia, a coroa implantou as chamas Aulas Régias = que seriam aulas avulsas, dadas pelo próprio professor em suas casa; sustentadas por um novo imposto colonial, o ‘subsídio literário’. 
Para essas aulas era preciso que o novo Diretor Geral de estudos, cargo criado apenas para esse assunto, nomeasse os ‘professores régios’ fornecendo a eles o magistério publico ou privados e a disciplina que iria reger durante suas aulas. 
A informação, que esse sistema de aulas regias demorou 40 anos para ser implantado com êxito, quando as licenças para a docência passaram a ser concedidas pelo vice-rei e não pelo êxito Diretor Geral de Estudos. 
Apesar da expulsão dos jesuítas, por que eles forma acusado de serem culturalmente atrasados, economicamente poderosos e politicamente ambiciosos, pois segundo pombal sua permanência colocaria o projeto de recuperação em risco, Portugal e suas colônias não se rompeu com a Igreja Católica.
- A vinda de Dom João: um impulso político e cultural. 
Dom João instala a sede do governo no Brasil, decretando a Abertura dos Portos em 1808. 
Essa atitude de Dom João simbolizava o fim do monopólio português sobre o comercio brasileiro, era a independência econômica que o Brasil conquistava em relação a Portugal. 
A Proclamação da Independência em 1822, apenas formalizaria a emancipação no plano político. 
Com o passar do tempo, após a abertura dos portos, apareceram os primeiros curso s superiores como a Academia Real da Marinha em 1808, Academia Real Militar em 1810, e a de Cirurgia, Anatomia e Medicina em 1808/1809, elas forma criadas com o intuito de formarem médicos, engenheiros, militares para a marinha e o exercito. 
Foram criados ainda o Jardim Botânico, Museu Nacional e a Imprensa Régia , que possibilitou o nascimento do jornalismo brasileiro. 
Capítulo 3: A SOCIEDADE BRASILEIRA NO PERIODO IMPERIAL E A EDUCAÇÃO. 
A questão agora é uma criação de um sistema publico de educação.
O país estava em seu auge político, porem sem qualquer forma de educação escolar, somente com apenas algumas aulas régias, insuficiente para o currículo escolar e com algumas escolas de níveis superiores. 
Quando se fundou o Império aqui no Brasil em 1822, forma encaminhadas medidas para que fosse realmente criado um sistema de ensino. 
Como foi exposta na Assembléia Constituinte e Legislativa de 1823, dois projetos de grande relevância e emergenciais: 1) Projeto do Tratado de educação para a Mocidade Brasileira.
Sugere à assembléia uma medida governamental quanto ao ensino elementar ate a elaboração de um sistema de educação nacional.
 2) Projeto de Criação de Universidades 
Propõe a criação imediata de pelo menos 2 universidades no país. 
Porém o descaso em relação aos projetos era evidente.
- A escola de primeiras letras: um projeto fracassado? 
Projeto Januário da Cunha Barboza, foi a primeira proposta de escolar primarias no país, que foi apresentada no Parlamento Nacional em 1826, tendo seu resultado expresso no Decreto de 15 de Outubro de 1827, o projeto detalhava os diferentes graus e os amplos conteúdos que deveria ser o ensino primário, Já o decreto transformava a instrução publica elementar em Escola de Primeiras Letras. 
- A instrução pública elementar concretizada.
A instrução primaria é finalmente definida.
A Escola de Primeiras Letras, conforme seu decreto devia ensinar a leitura, a escrita, às quatro operações de cálculo, as noções mais gerais de geometria prática, gramática portuguesa e a doutrina católica. As escolas destinadas ás meninas, ensinava-se as prendas domesticas. 
 O método de ensino recomendado era o Lancaster e Bell, uma monitoria de ensino mútuo, aplicado na Inglaterra. Esse método supria a necessidade de muitos professores por que os alunos que já aprendeu, transmitiam aos colegas que não estão adiantados, a instrução recebida pelo professor. 
Fico definido em lei que o professor devia se formar a custa de seus ordenados que já eram baixos, e que eram estimulados pelos governos provinciais. 
- A valorização social do ensino superior. 
Em 1825 D. Pedro I, implanta os cursos Jurídicos no país. 
A ascensão social pode ter sido o fator principal para determinar rumos da educação brasileira da época. 
Essa demanda social por ensino superior foi produto de diferentes fatores tais como: fatores práticos, de ordem ideológica, econômico-sociais. 
A escolaridade de nível superior desempenhava papel decisivo na conquista da posição social desses grupos, a sociedade nessa época, já era composta por indivíduos ligados ao funcionalismo estatal, militar e civil, profissionais liberais ou literatos (professores, artista, jornalistas etc.) e os comerciantes. 
- Direito, Medicina e engenharia: Carreiras de Prestígio. 
Pelo crescimento acelerado das empresas comerciais, houve um aumento considerável da demanda de letrados. 
Antes, eram valorizados os cursos de Direito, Engenharia e Medicina, pois além de ser cursos de prestígio, eles formavam juristas, burocratas, administradores, engenheiros para mineração, e empresas estatais e médicos. 
 
 
 
CAPÍTULO 4: A INSTITUICIONALIZAÇÃO DO ENSINO NO IMPÉRIO. 
No âmbito institucional pode se afirmar que um sistema de ensino foi criado desde o primeiro reinado (1822/1831)
Ate meado da década de 30 do século 19 a formação secundaria se dava por aulas avulsas. 
Em 1837/1838 foi criado oColégio D.Pedro II no Rio de Janeiro. 
O ato adicional de 1834, emenda à constituição de 1824 que dizia que explicitamente às assembléias provinciais deliberar sobre questões de interesse geral da nação. Com base nesse veto, entendia-se que o governo central seria responsável pelo ensino superior e as províncias pelo ensino secundários e elementares. 
- O ensino elementar: Tarefa da Família.
Quanto ás províncias assumiu a responsabilidade sobre as Escolas de Primeiras Letras, essas quase não existiam nelas. Diziam que essa instrução era predominantemente família, e que apenas devia ser reforçada nos colégios jesuíticos. 
De modo geral durante todo período imperial (1822/1889) a instrução elementar permaneceria por conta das famílias privilegiadas, como uma tarefa, por meio de preceptores que também ensinavam o domínio o domínio da língua e instrumentos musicais. 
- O ensino secundário: Espaço da iniciativa particular. 
Muitos políticos defendiam que as províncias deviam apenas ficar responsáveis pelo ensino elementar e deixar com que as iniciativas particulares ficassem com o ensino secundário do qual eles tinham preferência. Eles tinham esse ponto de vista, pois a escola secundaria atrai o aluno cliente, por se tratar de uma fase importante de preparação para o nível superior.
Apesar de a legislação prever a escola para meninas, elas eram de fato excluídas do sistema escolar. Nas camadas populares, obviamente nem se imagina a entrada de garotas na escola, já no nível médio e superior a presença delas eram questionáveis porem ainda com o grau de educação domestica, que as diferenciam dos garotos. 
Mesmo no período em que o governo imperial voltou a centralizar a administração em órgãos de esfera nacional, permaneceu a descentralização educacional e o poder central se estendeu impedindo legalmente de presta auxilio ou complementa a ação das províncias nesse setor. 
Nesse momento o ensino ainda não se tornou obrigatório, para o ingresso no superior. 
-O acesso ás escolas superiores: Controle e seleção. 
Em relação ao ingresso as escolas de nível superior a concorrência é grande, o que significa que a demanda é grande para a oferta de cursos.
Esse disputado acesso era controlado pelos chamados “exames preparatórios” que explorava o domínio dos conhecimentos considerados básicos para cada curso. 
Alem dos exames preparatórios havia também a concessão de diplomas expedidos pelo governo imperial que garantia uma grande chance de entrar em alguma escola de nível superior. 
Já os exames de equivalência eram provas das quais avaliavam os resultados da formação obtida nos estabelecimentos particulares, eram provas rigorosas, a título de controlar a qualidade do ensino e de quem será privilegiado com esse ensino. 
- Uma ameaça ao sistema de privilégios. 
Até os anos 50 do século 19, os exames preparatórios eram feitos nas próprias faculdades e tinha validade especifica, no entanto a partir de 1851 á 1873, o exame passou a ser realizado com validade nacional. 
Muitos pensavam que o acesso de candidatos com pouco ou nada preparados, comprometia a visão que os outros deviam ter da faculdade, e então se pensaria que a escola não formava profissionais com eficácia. Por outro lado, essa expansão de acesso ao ensino superior limitava a sua capacidade de produzir discriminação social pela seleção de poucos. 
CAPÍTULO 5: A LEGISLAÇÃO EDUCACIONAL NO IMPÉRIO. 
- Os liceus e os Colégios. 
O colégio D. Pedro II era modelo de referencia a toda elite, pois era uma escola destinada as elites sociais, com referencias européias. 
E o ensino secundário tentava se tornar o mais completo possível, tanto que incorpora em seu currículo ciências experimental. 
Por D. Pedro II, instalaram liceus provinciais, colégios, leigos e religiosos. Com duração de aproximadamente 7 anos, era estudado humanidades ou ás ciências. 
- As escolas de primeiras letras. 
Mantinha-se a mesma Escola de primeiras letras do Decreto de 1827. 
Muitos projetos foram expostos no Parlamento, desde a formação pedagógica ate a formação precária do magistério. Mas, a primeira lei conhecida como Reforma Couto Ferraz ou Regimento de 1854, estabelecia que o ensino elementar passa-se a ser obrigatório e também previa a criação do ensino para adultos. 
- As escolas Normais. 
As Escolas Normais foram fundadas ainda no Período da Regência (1834/1840). Até a década de 60, havia no total de 6 escolas em todo país, localizadas nos centros urbanos das regiões do Norte, Nordeste e Sudeste. 
Entendia-se que o funcionamento e a expansão do ensino superior seja ele qual for, publico ou privado, estava dentro dessas escolas normais, por isso logo foi exigido que fosse construída a Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras. 
As Escolas normais se multiplicaram em apenas duas décadas, porém progrediam de forma precária, falta de organização, recursos e pessoas qualificadas para seu próprio funcionamento. 
Mesmo com toda a precariedade das escolas normais, o que fez com que elas acabassem foi à desmotivação pela profissão do magistério, pois apresentava poucos atrativos, como ordenados baixos, estabilidade precária etc. 
Quanto ao conteúdo, o ensino era sobre áreas das humanidades e era um ensino de ‘segunda classe. ‘ Apenas na década de 20 desse século, no período Republicano que esse curso se profissionalizaria. 
- A questão da profissionalização do ensino. 
O sudeste é uma região com grande urbanização do país. A sociedade brasileira vem se evoluindo em meados dos séculos 18 com o ciclo da mineração, concentrado efetivamente na região sudeste. 
Já começaram nessa época e visão de que as regiões como o norte e Nordeste já começam a depender da região urbanizada, evoluída. 
Na transformação de uma fase urbana para uma fase industrial, foi consolidada a migração para apenas uma determinada região, por conta desse avanço tecnológico. 
 Já no final do período Imperial, notava-se uma imigração interna entre morados do campo para cidade , o que chamamos de êxodos rural, contudo a cidade ficou com um grande numero de desocupados , que cria constantemente. 
- O ensino técnico para a integração dos marginalizados. 
O grande número de pessoas desocupadas e desempregadas nas regiões urbanas, fez com que o governo ficasse preocupado e, elabora uma forma de qualificar essas pessoas, previa-se então a criação de um curso técnico-profissional. 
Destacou-se na época a transformação do Asilo de menores desvalidos no Rio de Janeiro, em Escolas Profissionais Masculina em 1874.
-Em busca da “Liberdade de Ensinar” 
A última e mais importante reforma educacional realizada foi a de Leôncio de Carvalho de 1879, que além de traças normas para o ensino primário e secundário, ela ainda dispunha sobre o ensino secundário. 
Com isso foi ainda determinada liberdade de ensino e pesquisa para qualquer instituição de ensino superior particular. Dita também como a liberdade de ensinar, concedida pela Constituição, a todo cidadão capaz. 
Insistia na obrigatoriedade do ensino dos 7 aos 14 anos, e era permitido que os escravos também freqüentassem.
Contudo, a religião predominante ainda era a Católica, por isso nas escolas ainda eram limitadas a restrições. Tanto que os professores tinham que prestar juramento à fé católica. 
- A liberdade e ensinar conquistada. 
A reforma educacional de 1879 apenas concedia a liberdade de crença.
A iniciativa privada ganhava terreno no campo de ensino.
CAPÍTULO 6: A LEGISLAÇÃO IMPERIAL CONSAGRA OS PROVILÉGIOS DAS ELITES 
Lei Saraiva: Introduziu a restrição do direito de voto do analfabeto. E também dava à massa dos eleitores o direito de escolher, além dos representantes da província os da nação também. 
A Constituição outorgada em 1824 estabelecia eleições diretas no eleitoral. 
- Rui Barbosa e o “Sentido Educativo” da reforma eleitoral. 
Rui Barbosa se destacou quando a pretexto de avaliar o projeto educacional, elaborou seus pareceres, em dois documentos trazidosem publico em 1882 e 1883 mostrando teorias e propostas educacionais. 
O resultado dessa reforma com a Lei Saraiva, somente desenvolveu preconceito e discriminação com os analfabetos, que passará a ser sinônimo de incompetência e incapacidade. 
CAPÍTULO 7: A SOCIEDADE BRASILEIRA NA PRIMEIRA REPÚBLICA E A EDUCAÇÃO
Proclamação da Republica não causa mudança na ordem econômica. 
- O povo brasileiro no jogo político: analfabeto e incapaz. 
A constituição de 1891 elimina o critério de direito a voto por renda, só mantém a restrição aos analfabetos. 
Entusiasmo pela Educação: Foi à necessidade de ampliação do corpo eleitoral, que depositava na alfabetização dos que não dominavam a linguagem, uma esperança social. 
- Mais uma vez a desinteresse pela educação popular. 
Permanece a descentralização do sistema escolar, definida em 1834, e reafirmada em 1891.
A União não tinha responsabilidade sobre o ensino elementar e também não auxiliava as províncias na manutenção desse ensino, portanto o ensino primário foi bem precário no ponto de vista de qualidade e expansão. 
A região Sudeste, onde havia uma grande pressão social o sistema de ensino ainda houve esperança, já nas regiões Norte e Nordeste, a população não via a instrução escola como algo de grande necessidade, pois sua população na grande maioria era composta por camponeses submetidos aos coronéis. 
-Muitas reformas e pouca democratização do ensino. 
Benjamin Constant, primeiro ministro, reformou o ensino secundário em 1892. Promovia a modernização do ensino. Ele também dividiu o ensino primário em dois grupos, um para crianças de 7 á 13 anos e o outro de 13 á 15 anos. 
A reforma passou a introduzir nos currículos escolares os estudos das ciências, sociologia, moral, direito e economia política. 
Nesse momento já havia a liberdade ao culto há outras doutrinas, e por conta disso a expansão de escolas particulares vinculadas a essas novas doutrinas, cresceram muito no território brasileiro. 
Em função dessa grande expansão do ensino particular e publico. Houve a necessidade de criar faculdades de Filosofia, Ciências e Letras. 
Reforma de Rocha Vaz em 1925, autorizava a União firmar acordos financeiros com os estados, para ajudar no desenvolvimento de seus sistemas de ensino que ainda se constituía como elementar, apenas de alfabetização.
Em relação ao ensino secundário era preciso expandi-lo, porém mantendo sua eficácia técnica, política e social.
A Lei Orgânica Rivadávia Corrêa de 1901 descentralizava oficialmente o ensino, através da concessão de autonomia didática e administradora, tirando do Estado o controle de privilégios ocupacionais ou político-sociais. 
Reforma Carlos Maximiliano de 1915, foi a mais importante do período mantinha milites e controlo era por inspeção. 
Foi criado então o exame vestibular, para que as escolas de níveis superiores pudessem se expandir, e agregando novos alunos, sem que sua reputação fosse atingida. 
A reforma Rocha Vaz, fixou os currículos nas escolas superiores, e aperfeiçoou o exame vestibular implanta um sistema de aprovação classificatória para um numero determinado de vagas. 
Os estudos de Instrução Moral e cívica passavam a integrar o currículo estudantil. 
Então a Política escolar, passou a ser Política acadêmica e atendia sua ação aos professores e funcionários. 
CAPÍTULO 8: “REPUBLICANIZAR A REPÚBLICA”: A DENÚNCIA DO JOGO POLÍTICO. 
- A educação volta à cena: a escola representa o papel “redentor”
As camadas médias reivindicavam a democratização do regime político e do sistema escolas, sonhavam com uma escola única, universal e gratuita de caráter equalizador e que deviam ser implantados nas escolas os valores e costumes nacionais. 
Entusiasmo pela educação que eram os políticos intelectuais que viam a escolaridade (alfabetização), um instrumento estratégico dentro de qualquer projeto social, deu lugar ao Otimismo Pedagógico.

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