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Compostos Bioativos em Alimentos (CBAs) Compostos Funcionais Presentes em Alimentos Período Paleolítico - 2 milhões de anos Homo sapiens – 200 mil anos Período Holoceno (atual) 10.000 anos Alimentos Compostos biotivos (CB) Redução do risco de doenças Alimento como Medicamento Cozzolino, 2012 Ação dos CBAs no organismo: Não são considerados nutrientes: não são essenciais ao crescimento e as funções vitais; Antioxidantes – compete com sítios ativos e receptores nas diversas estruturas celulares; Modulação da expressão de genes: codificam proteínas envolvidas em mecanismos intracelulares de defesa contra processos oxidativos degenerativos de estruturas celulares. Principais CBAs : Polifenois São compostos fenólicos, q apresentam estrutura química derivados do benzeno ligados a um grupo hidrofílico. Fonte: Hortaliças, frutas, chás, café, cacau, vinho, suco de frutas e soja. Funções (nas plantas): foto proteção, defesa m.os. e insetos, pigmentação e características orgalolépticas. Classificação : 4 familias de acordo com a estrutura e a ligação dos anéis polifenólicos: 1)Flavonóides (flavonas, flavononas, catequinas e antocianinas); 2) Ácidos fenólicos; 3) Lignanas e 4) Estilbenos (resveratrol); Polifenois Flavonóides Antocianina São encontrada especialmente em frutas e flores, e são muito utilizadas como corante. Flavanas São encontradas em frutas e chás, no verde ou preto, e também pode ser responsável pelo sabor em algumas bebidas. Flavononas São encontradas exclusivamente em frutas cítricas, como laranja, tangerina, e etc. Flavonas São encontradas principalmente em frutas cítricas, mas também em cereais, frutas, ervas e vegetais. Flavonóis Estão presentes principalmente em frutas e vegetais. Isoflavonóides São encontrados apenas em legumes, principalmente na soja. Propriedades biológicas: Sequestro de espécies radicalares de oxigenio; Modulaçaõ da atividade de enzimas específicas; Inbição de proliferação celular; Agente antibiótico; Antialergênico; Anti-inflamatório. Biodisponibilidade e Absorção: Variável; estrutura ( ác. Fenólicos > absor.);Peso molecular ( < absor.); Fatores intrínsicos: absorção intestinal reduzida ou rápida metabolização e excreção; Estrutura química : determina a extenção da absorção intestinal (formas agliconas são diretamente absorvidas pelo intestino); Na forma de ésteres, glicosídios ou polímeros não podem ser absorvidos na forma nativa, precisam ser hidrolizados antes de serem absorvidos. Ligações com prot. e CHOs interferem na absorção; Dieta: efeitos indiretos na fisiologia intestinal (pH, fermentação, transito intestinal, excreção biliar); Biodisponibilidade e Absorção: Após absorção, podem ser conjugados no enterócito ou no fígado: destoxificação metabólica (comuns em xenobióticos) excreção pela bile ou urina. Quantidade: Pesquisadores sugerem: 1 g/dia (mínimo); Flavonóides: mais comuns 1/3 da ingestão total; População brasileira: 60 a 106 mg/dia; Quercetina: 80 a 100mg 0,3 a 0,75mol/L; Chá verde: 90 a 150mg 0,1 a 0,7mol/L; Chocolate: 70 a 165mg 0,25 a 0,7mol/L; Vinho tinto: 35mg 0,09 mol/L ; Antocianinas: menores concentrações plásmaticas; Isoflavonas: mais bem absorvidos; Polifenóis e saúde cardiovascular: Estudos: relação inversa entre consumos de polifenóis e Doenças Cardiovasculares; Efeitos antiateroesclerótico; Redução da oxidação da partícula de LDL; Melhora a função endotelial; Aumentam a liberação de oxido nítrico; Modulam a inflamação e o metabolismo lipídico; Protegem contra formação de trombos e agregação plaquetária; Vinho Tinto: Resveratrol Resveratrol Os benefícios em suplementos não foram comprovados; A concentração de trans resveratrol em sucos no Brasil, varia de 0,19 a 0,90 mg/L. Quercetina: Quercetina: Quercetina: REFERÊNCIAS Apostila do curso on line: Alimentos Funcionais; Instituto Ana Paula Pujol, 2016, 92 p. Nutrição Funcional/Portal Educação – campo Grande: Portal Educação, 2013, 132p. COZZOLINO, S. Nutracêuticos: o que significa. ABESO, fevereiro 2012. LEHNINGER, A. L. Princípios de Bioquímica. São Paulo: Savier, 1985. MORAES, F. P. e COLLA, L. M. Alimentos Funcionais e Nutracêuticos: Definições, Legislação e Benefícios à Saúde. Revista Eletrônica de Farmácia, Vol 3 (2), 99-112, 2006
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