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IF/UFRJ Introdução às Ciências Físicas 1 2o Semestre de 2014 AP3 de ICF1 Coordenadoras: Ana Maria Senra Breitschaft Érica R. Polycarpo Macedo 1 Instituto de Física UFRJ Gabarito da Terceira Avaliação Presencial de Introdução às Ciências Físicas I Segundo Semestre de 2014 PROVA AP31 DE ICF1 Questão 1 (3,0 pontos) No experimento 1 da Aula 1 propusemos um modelo de propagação da luz no qual fizemos a hipótese que os raios se propagavam em linha reta. Para comprovar a nossa hipótese utilizamos a caixa escura. Inicialmente medimos diretamente o diâmetro D de uma mancha luminosa que aparecia no anteparo. Os valores dessa medida e da sua incerteza foram colocados na tabela 1. A seguir, utilizando a propagação retilínea da luz e aplicando geometria à figura 1, obtivemos a relação teórica entre o diâmetro D da mancha luminosa e as medidas a, b e d representadas nesta figura. Os valores das medidas diretas das distâncias a, b e d e das suas incertezas experimentais foram colocados na Tabela 2. Tabela 2 [cm] [cm] [cm] [cm] [cm] [cm] 15,0 0,3 32,0 0,2 1,0 0,1 A expressão teórica do diâmetro D da mancha associada ao modelo de propagação retilínea da luz é dada por: . A incerteza da medida foi estimada através dos valores de Dmax e Dmin calculados da seguinte forma: a) Calcule D, Dmax e Dmin e D com as fórmulas do modelo e transporte para a Tabela 3, tomando os seguintes cuidados: • Dmax e Dmin devem ser representados com 4 algarismos significativos; • a incerteza δD deve ser representada com apenas um algarismo significativo; • o número de algarismos significativos do D tem que ser compatível com a maneira como a incerteza δD está escrita na tabela. • Dmax = 1,0+0,1( ) 1+ 32,0+0,2 15,0!0,3 " # $ % & '= 3,50952 ( 3,510 Dmin = 1,0!0,1( ) 1+ 32,0!0,2 15,0+0,3 " # $ % & '= 2,77059 ( 2,771 ! a ! "a ! b ! "b ! d ! "d ! D = d(1+ ba ) δ [cm] [cm] 3,0 0,1 ! D Dδ a b d L D Figura 1 Tabela 1 . 2 );1)(();1)(( minmaxminmax DD D aa bbddD aa bbddD − = + − +−= − + ++= δ δ δ δ δ δ δ (com 4 algarismos significativos) IF/UFRJ Introdução às Ciências Físicas 1 2o Semestre de 2014 AP3 de ICF1 Coordenadoras: Ana Maria Senra Breitschaft Érica R. Polycarpo Macedo 2 !D = Dmax !Dmin 2 = 3,50952! 2,77059 2 = 0,36947 " 0,4 D =1,0 1+ 32,0 15,0 ! " # $ % &= 3,13333 ' 3,1 Tabela 3 D[cm] Dmax [cm] Dmin [cm] [cm] 3,1 3,510 2,771 0,4 b) Escreva o intervalo dos números reais I1 que representa a faixa de valores da medida direta do diâmetro da mancha luminosa (Tabela 1). I1 = [2,9 , 3,1] c) Escreva o intervalo dos números reais I2 que representa a faixa de valores da medida indireta do diâmetro da mancha luminosa (Tabela 3). I2 = [2,7 , 3,5] d) Escreva a interseção entre os intervalos I1 e I2 . I1 ∩ I2= [2,9 , 3,1] e) Represente no seguimento de reta a seguir os intervalos I1 e I2 . f) Os resultados obtidos comprovam o modelo de propagação retilínea da luz? Justifique. Como existe interseção ente as faixas de valores obtidas pela medida direta do diâmetro da mancha luminosa e a faixa de valores obtida com o modelo, os resultados experimentais são compatíveis com a propagação retilínea da luz. Dδ cm 2,7 2,8 2,9 3,0 3,1 3,2 3,3 3,4 3,5 3,6 3,7 I1 I2 (com 1 algarismo significativo) 1,6 (0,4 para cada item) 0,2 0,2 0,2 0,4 (0,2 pela escala e 0,1 para cada representação) 0,4 IF/UFRJ Introdução às Ciências Físicas 1 2o Semestre de 2014 AP3 de ICF1 Coordenadoras: Ana Maria Senra Breitschaft Érica R. Polycarpo Macedo 3 Questão 2 (2,5 pontos) A figura 2 mostra um feixe de luz monocromática (R1) que incide sobre a face AB de um prisma de vidro (meio 2) imerso em água (meio 1). Considere o índice de refração do meio 1 n1 =1,33 e o do meio 2 n2 =1,62 ao responder os itens abaixo. a) Meça com o transferidor o ângulo de incidência !! do raio R1 com a normal à superfície AB no ponto onde o raio R1 a toca. Identifique o ângulo !! na figura 2, assim como seu valor. !1 = 45° b) Utilizando a lei de Snell, determine o ângulo !! que o raio refratado na superfície AB faz com a normal. n1 sen!1 = n2 sen!2 ! sen!2 = n1 n2 sen!1 = 1,33 1,62 sen45° = 0,581... !2= 35° c) Desenhe o raio refratado até que ele atinja a superfície CD e o identifique na figura 2 como raio R2. Identifique, também, o ângulo !!. d) Meça o ângulo de incidência !! do raio R2 com a normal à superfície CD no ponto onde o raio R2 toca esta superfície. Identifique o ângulo !! na figura 2, assim como seu valor. !3 = 65° e) Utilizando a lei da reflexão, determine o ângulo de reflexão !!, com o qual o raio R2 será refletido na superfície CD. Desenhe o raio refletido na superfície CD e o identifique como raio R3 na figura 2. Identifique, também, o ângulo !!. Pela lei da reflexão !4 =!3 = 65° f) Utilizando a lei de Snell, verifique se haverá reflexão total na superfície CD. n1 sen!5 = n2 sen!3 ! sen!5 = n2 n1 sen!3 = 1,62 1,33 sen65° =1,104 Como o valor do seno do !5 é maior do que 1,0, há reflexão total ! Figura 2 0,4 (0,2 para a medida e 0,2 para a identificação na figura) 0,3 (0,1 para o desenho do raio e 0,2 para o ângulo) 0,4 (0,2 para o valor e 0,2 para o desenho) 0,4 0,5 (0,2 para o valor e 0,2 para o desenho do ângulo e 0,1 para o Raio R3) 0,5 (0,3 para a lei de Snell e 0,2 para a conclusão) C R1 D B meio 1 meio 2 A normal 1 normal 2 meio 1 R3 R2 !1 !2 !3 !4 IF/UFRJ Introdução às Ciências Físicas 1 2o Semestre de 2014 AP3 de ICF1 Coordenadoras: Ana Maria Senra Breitschaft Érica R. Polycarpo Macedo 4 C Objeto Observador VImagem Questão 3 (2,0 ponto) Na AD1 foi proposta uma questão sobre espelhos esféricos em duas partes. Na primeira parte, a equação dos espelhos esféricos (aproximação paraxial) deveria ser utilizada para determinar a posição da imagem de um objeto luminoso pontual. Na segunda parte, a imagem de um objeto vista pelo observador deveria ser obtida pelo método dos raios. Então, comparando as posições da imagem obtidas das duas formas deveria se concluir se a aproximação paraxial poderia ser usada na situação dada. A figura 3 ilustra uma solução apresentada da questão, onde o ponto C representa o raio da calota esférica, e o eixo principal do espelho passa pelo seu vértice representado pela letra V. Para essa solução foram apresentados, também, os seguintes valores para a posição da imagem: i = (!4,5± 0,1)cm , utilizando a equação dos espelhos esféricos; i = (!3, 7± 0,5)cm , utilizando o método dos raios. A partir da figura 3 e dos dois resultados obtidos, diga se as afirmações são falsas ou verdadeiras. (F) Nos espelhos esféricos a posição da imagem independe da posição do observador. (V) O espelho da figura 3 é um espelho convexo. (F) A imagem obtida na figura 3 é real pois ela é formada na interseção dos prolongamentos dos raios refletidos. (F) Bastaria um só raio refletido entrando no olho do observador para definir a posição da imagem. (V) No método dos raios, para traçar o raio refletido no espelho é necessário traçar a normal ao espelho no ponto onde o raio incide, que é a reta que passa pelo centro do espelho e pelo ponto no qual o raio tocou o espelho. (F) A solução obtida na figura 3 ilustra o método da aproximação paraxial. (F) Para obtermos a distância da imagem na figura 3, devemos medir a distância que há entre a imagem e o ponto V. (V) O sinal negativo para os dois valores obtidos para i são compatíveis com a posição da imagem na figura 3. (F) Há interseção não nula entre os intervalos obtidos com as duas medidas. (V) A partir dos dois resultados numéricos, podemos dizer que os raios traçados para formar a imagem do objeto utilizando o método dos raios não podem ser considerados raios paraxiais. Figura 3 2,0 (0,2 para cada item) IF/UFRJ Introdução às Ciências Físicas 1 2o Semestre de 2014 AP3 de ICF1 Coordenadoras: Ana Maria Senra Breitschaft Érica R. Polycarpo Macedo 5 0,2 0,5 (0,2 para o módulo e 0,2 para a determinação do ângulo e 0,1 pelo identificação do ângulo) 0,4 (0,2 para cada vetor) 0,4 (0,2 para cada vetor) Questão 4 (2,5 pontos) Os vetores ! d1 = (21iˆ ! 21 jˆ)km e ! d2 = (!30 jˆ)km representam dois deslocamentos sucessivos realizados no plano XY, representados na figura 4. O vetor unitário iˆ tem a direção do eixo OX e aponta no sentido positivo desse eixo. O vetor unitário jˆ tem a direção do eixo OY e aponta no sentido positivo desse eixo. a) Desenhe na figura 4 o vetor deslocamento total ! d3 = ! d1 + ! d2 . b) Desenhe na figura 4 os vetores componente ! d3x e ! d3y . c) Escreva os valores das componentes d1x , d1y , d2x e d2y dos vetores deslocamento ! d1 e ! d2 . d1x = 21km d1y = !21km d2x = 0km d2 y = !30km d) Calcule as componentes d3x e d3y do deslocamento total ! d3 . Não é para medir no desenho. d3x = d1x + d2x = 21km d3y = d1y + d2 y = !51km e) Calcule o módulo de ! d3 e o ângulo que ele faz com o eixo OX. Identifique esse ângulo na figura 4 como !3 . Não é para medir no desenho. d3 = d3x( ) 2 + d3y( ) 2 ! 55,2km !3 = "arctan d3y d3x # $ % % & ' ( ( ! "67,6° f) Desenhe na figura 4, os vetores posição !rA e !rC dos pontos A e C. 0,4 (0,1 para cada componente) ! ! d 3 ! d3x ! d3y ! ! r A ! ! r C !3 C O A ! ! d 1 ! ! d 2 B Y X jˆ iˆ Figura 4 0,6 (0,3 para cada componente) IF/UFRJ Introdução às Ciências Físicas 1 2o Semestre de 2014 AP3 de ICF1 Coordenadoras: Ana Maria Senra Breitschaft Érica R. Polycarpo Macedo 6 Instituto de Física UFRJ PROVA AP32 DE ICF1 Questão 1 (3,5 pontos) Um aluno de ICF1 fez um experimento para verificar se o empuxo é igual ao peso do volume de líquido deslocado. Ele tinha à sua disposição uma proveta, um dinamômetro, linha e um cilindro de alumínio. Ele pendurou com a linha o cilindro de alumínio no dinamômetro que indicou a leitura e colocou água na proveta até atingir o nível . A seguir, ele mergulhou o cilindro totalmente na água, tomando cuidado para que o mesmo não encostasse em nenhuma das paredes da proveta, e mediu o novo nível da água e a nova leitura do dinamômetro. Em uma tabela, obteve a aceleração da gravidade local g=9,787±0,001m/s2 e a densidade da água . Os resultados das medidas diretas estão na Tabela 1. Tabela 1 - Medidas diretas [ ] [ ] [ ] [ ] (400±3) x 10-6 (440±3) x 10-6 1,08±0,02 0,70±0,02 Na Tabela 2, já estão colocados alguns cálculos das incertezas das medidas indiretas. Para responder as questões abaixo, despreze a massa dos fios. Tabela 2 – Medidas Indiretas [ ] [ ] [ ] [ ] [ ] [ ] 40 x 10-6 4 x 10-6 0,38 0,03 0,39 0,04 a) Na situação em que o cilindro está pendurado no dinamômetro e fora do líquido, desenhe o cilindro separado do seu exterior e coloque as forças que atuam sobre ele. b) Aplique a Segunda Lei de Newton no item (a) para relacionar o peso do cilindro com a leitura L0 do dinamômetro. Despreze o empuxo do ar. ! P + ! To = ! 0 ! P =To = Lo ! P = Lo =1,08 N c) Na situação em que o cilindro está pendurado no dinamômetro e imerso totalmente na água, desenhe o cilindro separado do seu exterior e coloque as forças que atuam sobre ele. L0 N0 N L !água =1,000!103 kg/m3 No m3 N m3 Lo N L N Vdeslocado m3 !Vdeslocado m3 E N !E N !águagVdeslocado N !("águagVdeslocado ) N ! T0 ! P 0,2 (0,1 para cada força) Desprezando-se a força exercida pelo ar, somente atuam no corpo a força gravitacional exercida pela Terra ( ) e a tensão exercida pelo fio ( ). ! P ! T ! E Agora, além das forças peso exercida pela Terra ( ) e a tensão exercida pelo fio ( ), temos a força empuxo exercida pela água ( ). 0,3 (0,1 para cada força) 0,3 IF/UFRJ Introdução às Ciências Físicas 1 2o Semestre de 2014 AP3 de ICF1 Coordenadoras: Ana Maria Senra BreitschaftÉrica R. Polycarpo Macedo 7 d) Aplique a Segunda Lei de Newton no item (c) para relacionar o módulo do empuxo com as leituras L0 e . Calcule o empuxo E utilizando as leituras e . ! P + ! T + ! E = ! 0 ! P =T + E ! E = P "T = Lo " L = 0,38 N e) Calcule a incerteza !E para o empuxo associada às leituras e L . Lembre-se que quando uma medida indireta é dada pela diferença entre duas outras medidas, isso é, , com as incertezas de x e y dadas por !x e !y , respectivamente, então a incerteza de f será dada por ! f = (!x)2 + !y( )2( ) . !E = !Lo( ) 2 + !L( ) 2 = 2!Lo = 0,028...N ! 0,03N f) Transfira os resultados dos itens (d) e (e) para a Tabela 2. g) Calcule o peso do volume de líquido deslocado pelo cilindro ( ) quando o cilindro está imerso na água. Transfira o resultado para a Tabela 2. E = PV = !águagVdeslocado = 0,391N h) Os resultados experimentais estão de acordo com o modelo que afirma que o empuxo é o peso do volume de líquido deslocado? Justifique. Como a faixa de valores do empuxo obtido pelas leituras do dinamômetro [0,35 , 0,41]N e a faixa de valores obtida com o modelo [0,35, 0,43]N tem um interseção não nula e igual a [0,35 , 0,41]N , os resultados experimentais estão compatíveis com o modelo que diz que o empuxo é o peso do líquido deslocado Questão 2 (3,5 pontos) Um bloco de massa m = 5kg está sendo puxado por uma corda sobre uma superfície com atrito como mostra a figura 1. A força ! F exercida pela corda tem módulo igual a 15N é faz um ângulo ! = 20° com uma reta paralela à superfície horizontal. O bloco não gira nem descola da superfície, e se move com uma aceleração !a = a iˆ . O coeficiente de atrito cinético entre o bloco e o plano é igual a µC = 0,2. Despreze a resistência do ar. Considere a corda inextensível. Resolva o problema do referencial da Terra considerado inercial. Considere a aceleração da gravidade g =10 m/s2. Utilize o sistema de eixos OXY representado na figura 1. a) Considere como objeto de estudo o bloco. Desenhe este bloco separado do exterior e coloque todas as forças que atuam sobre ele. Desenhe também as forças de reação, mostrando onde elas estão aplicadas. Estão em contato com o bloco a superfície horizontal, a corda e o ar. Como o problema manda desprezar a resistência do ar, só a superfície horizontal e a corda podem exercer E L L0 L L0 f = x! y !águagVdeslocado Figura 1 ! F X Y o ! 0,7 0,5 0,5 0,5 0,5 IF/UFRJ Introdução às Ciências Físicas 1 2o Semestre de 2014 AP3 de ICF1 Coordenadoras: Ana Maria Senra Breitschaft Érica R. Polycarpo Macedo 8 0,4 (0,1 para cada força ) 0,3 (0,2 para o valor da componente e 0,1 para a forma vetorial) forças de contato sobre o bloco. A superfície horizontal, deformada pela ação da superfície do bloco, empurra este bloco para cima com a força normal ! N . Como existe atrito entre a superfície do bloco e a superfície horizontal, a força de atrito ! ! f a que atua no bloco tenta evitar o deslocamento relativo entre as superfícies. A corda exerce a força ! F . A única força gravitacional não desprezível que atua na caixa é o seu peso ! P . As reações à força normal e à força de atrito são, respectivamente, ! ! N e ! " ! f a e estão aplicadas no plano horizontal. A reação à força ! ! F é ! " ! F e está aplicada na corda. A reação à força peso é ! ! P e está aplicada no centro da Terra. b) Escreva a segunda lei de Newton na notação vetorial (por exemplo, ) e na notação em componentes ( ) para o bloco. Não confunda as componentes de uma força, que são números, com os vetores projetados. ! N + ! fa + ! F + ! P =m!a Nx + fax + Fx + Px =max Ny + fay + Fy + Py =may c) Calcule as componentes x e y de todas as forças que atuam no bloco. Fx = F cos! =15cos20° !14,1N; Fy = F sen! =15sen20° ! 5,1N; Px = 0N; Py = !50N; Nx = 0N; Ny = N ; fax = !µCN ; fay = 0; Como a componente da aceleração no eixo OY é nula, temos que Ny + Fy + Py = 0 ! Ny = N = "Fy " Py = 44,9 N fax = "µcN = "0,2x44,9 N = "9,0 N d) Escreva todas as forças que atuam no bloco em termos dos vetores unitários ! e ! associados respectivamente aos eixos OX e OY. ! F = (14,1iˆ +5,1 jˆ)N; ! P = !50 jˆN; ! NB = 44,9 jˆN; ! fa = !9,0 iˆ N; e) Determine o valor da aceleração do bloco. Dos itens b e c, temos que Fx + fax =max ! ax = Fx + fax m = 14,1"9,0 5 m/s2 =1,0m/s2 !a =1,0 iˆ m/s2 !c + ! d = !e cx + dx = ex;cy + dy = ey 0,8 (0,1 para cada força e cada reação) 0,2 (0,1 para a a notação vetorial e 0,05 para cada uma das componentes) Terra plano corda !P ! ! F ! ! P ! ! N ! ! fa ! F ! fa ! N 1,8 (0,1 para os componentes nulos e 0,3 para os componentes que necessitam de algum cálculo.) IF/UFRJ Introdução às Ciências Físicas 1 2o Semestre de 2014 AP3 de ICF1 Coordenadoras: Ana Maria Senra Breitschaft Érica R. Polycarpo Macedo 9 Questão 3 ( 1,0 ponto) Na Figura 2 estão representados um sistema de eixos OXY e a trajetória de uma esfera, considerada pontual, após ser lançada da posição 1 com velocidade inicial representada pelo vetor !!. A partir dessa posição, ela se encontra somente em contato com o ar. A posição 2 é o ponto mais alto da trajetória e a posição 3 é uma posição da esfera na descida antes de tocar o chão. Na Figura 2 também está representado o vetor aceleração da gravidade !g . Classifique as afirmações abaixo como falsas ou verdadeiras, de acordo com o problema apresentado na Figura 2, onde desprezamos o atrito da esfera com o ar. ( F ) As setas nas posições 2 e 3 representam os vetores aceleração da esfera nessa posição. ( V ) A componente da velocidade da esfera na direção OX é sempre a mesma, independente da posição. ( F ) A componente da aceleração da esfera na direção OY pode ter valor positivo, negativo ou nulo, dependendo da posição na trajetória. ( F ) Quando a esfera se encontra no ponto 2, o vetor aceleração tem módulo igual a zero. ( F ) Na subida a força resultante exercida sobre a esfera tem sentido oposto à força resultante exercida sobre a esfera na descida. Questão 4 (2,0 pontos) I. Marque as afirmativas abaixo como verdadeiras (V) ou falsas (F). ( V ) As fases da Lua devem-se à variação da porção iluminada da Lua vista por um observador na superfície da Terra. ( F ) O eclipse solar só pode ocorrer em Lua Cheia. ( F ) As órbitas da Terra em torno do Sol e da Lua em torno da Terra são coplanares, isto é, estão em um mesmo plano. ( F ) O fator mais importante para explicar as estações do ano é a variação da distância Terra-Sol. ( V ) O eclipse lunar ocorre quando a Terra fica entre o Sol e a Lua, e a Lua fica posicionada dentro do cone de sombra projetado pela Terra no espaço. II. Na tabela 3estão listadas as latitudes (ϕ ) aproximadas das cidades de Rio Branco e Curitiba. A altura do Sol no Solstício de Inverno é dada por hI = 90°! ! ! 23,5° e a altura do Sol no Solstício de Verão é dada por hV = 90° ! ! + 23,5° . A insolação na superfície da Terra é dada por I = IT sen(h) , onde IT é uma constante. Figura 2 Y X O 1 2 3 !g !v0 1,0 (0,2 para cada item) 1,0 (0,2 para cada item) IF/UFRJ Introdução às Ciências Físicas 1 2o Semestre de 2014 AP3 de ICF1 Coordenadoras: Ana Maria Senra Breitschaft Érica R. Polycarpo Macedo 10 Tabela 3 Cidade Latitude ϕ [graus] Altura máxima do Sol no verão - hv [graus] Altura máxima do Sol no inverno - hI [graus] IV II Rio Branco -9,97° 103,53° 56,53° 1,17 Curitiba -30,03º 83,47° 36,47° 1,68 i) Calcule hV , hI e a razão entre as insolações nos Solstícios de Verão e de Inverno IV II para estas cidades e transfira para a tabela 3. Rio Branco hV = 90 ° ! !9,97° + 23,5° =103,53° hI = 90 ° ! !9,97° ! 23,5° = 56,53° IV Ih = IT sen(hV ) IT sen(hI ) = sen(103,53°) sen(56,53°) ! 0,97 0,83 =1,17 Curitiba hV = 90 ° ! !30,03° + 23,5° = 83,47° hI = 90 ° ! !30,03° ! 23,5° = 36,47° IV Ih = IT sen(hV ) IT sen(hI ) = sen(83,47°) sen(36,47°) ! 0,99 0,59 =1,68 ii) Utilizando os valores obtidos para IV II , conclua, justificando, em qual das duas cidades há mais diferenças nas variações das temperaturas médias do verão e do inverno. Como a razão entre as insolações no verão e no inverno é maior em Curitiba, podemos afirmar que, sob esse aspecto, as diferenças nas variações das temperaturas médias do verão e do inverno são maiores nessa cidade do que em Rio Branco. 0,6 (0,1 para cada valor) 0,4