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Direito Constitucional II

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INSTITUIÇÕES DE DIREITO 
Direito Constitucional 
Organização Nacional 
 
O Art 1º da Constituição de 1988 traz os fundamentos da República 
Federativa do Brasil: 
Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união 
indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-
se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos: 
I - a soberania; 
II - a cidadania 
III - a dignidade da pessoa humana; 
IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa; 
V - o pluralismo político. 
Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por 
meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta 
Constituição. 
 
Por República entendemos como uma forma de governo, a qual 
se caracteriza pela eletividade dos membros do Poder Legislativo e 
Executivo, bem como pela sua temporariedade. Ainda, aqueles que 
ocupam cargos público têm responsabilidade. 
A Federação é uma forma de estado, cuja característica principal 
é a união entre dois ou mais Estados formando um outro. Os Estados 
detêm autonomia política, porém sua soberania é transferida para o 
Estado Federal. 
Um Estado Democrático de Direito... 
 
O Art 2º da Carta Magna nos revela a Organização dos Poderes: 
Art. 2º São Poderes da União, independentes e harmônicos entre 
si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário. 
 
Cada um dos Poderes constituídos tem funções específicas, ou 
típicas, bem como atípicas. 
O Poder Executivo tem por funções típicas a execução das leis 
e a administração da coisa pública. Nesse sentido, há que considerar 
os entes federais, estaduais e municipais. 
Contudo, o Poder Executivo detém funções atípicas, como a de 
editar normas (leis e atos normativos), como Medidas Provisórias e 
Leis Delegadas. 
No que tange ao Poder Legislativo, este tem por função típica a 
feitura das leis, ou seja, legislar. Atipicamente, tem por incumbência 
a função de julgar. Como exemplo, há que citar o julgamento do 
Presidente da República pelo cometimento de crimes de 
responsabilidade. 
E, finalmente, acerca do Poder Judiciário, sua função típica é 
aplicar a lei no caso concreto. Todavia, é importante salientar que o 
Poder Judiciário também pode legislar (função atípica) quando edita 
seu Regimento Interno. 
Os membros do Poder Judiciário possuem algumas garantias: 
vitaliciedade, inamovibilidade, irredutibilidade de vencimentos. 
Não podemos olvidar que apenas a União e os Estados-
membros possuem Poder Judiciário, não havendo, portanto, nos 
municípios. 
Nesse sentido, o Poder Judiciário Federal se divide em comum 
e especializada. A justiça especializada é composta pela justiça 
militar, do trabalho e eleitoral. 
Já a justiça estadual, além da comum, possui também uma 
justiça especializada, a militar. 
É oportuno, nesse momento, trazer ao estudo os órgãos que 
compõem as funções essenciais à justiça, cujo objetivo, ao serem 
criadas, era o de, nas palavras de Pedro Lenza, dinamizar a atividade 
jurisdicional. São elas o Ministério Público, a Advocacia Pública, a 
Advocacia e a Defensoria Pública. 
O Ministério Público está encarregado de defender a ordem 
jurídica, os interesses sociais e individuais indisponíveis. Defende o 
patrimônio público e o meio ambiente, bem como o fiel cumprimento 
e execução das leis. Nesse sentido, a Constituição de 1988: 
Art. 127. O Ministério Público é instituição permanente, essencial 
à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem 
jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais 
indisponíveis. 
É o órgão acusatório nas ações penais. Está presente na esfera 
federal e estadual. 
 
A Advocacia Pública representa a União e os Estados judicial e 
extrajudicialmente. No caso da União é exercida pela Advocacia 
Geral da União. Já nos Estados e DF, tal incumbência é exercida 
pelos seus respectivos procuradores. 
A Advocacia foi inserida no texto constitucional nos seguintes 
termos: 
Art. 133. O advogado é indispensável à administração da justiça, 
sendo inviolável por seus atos e manifestações no exercício da 
profissão, nos limites da lei. 
 Sua presença é indispensável, notadamente, nas ações 
criminais, já que a defesa técnica por advogado é obrigatória. 
Ademais, dispõe de inviolabilidade por seus atos e manifestações na 
prática profissional. 
Por fim, a Defensoria Pública exerce a defesa gratuita àqueles 
que não dispõem de suficientes recursos financeiros para constituir 
advogado. 
A Lei Complementar nº 80, organiza a Defensoria Pública: 
Art. 1º A Defensoria Pública é instituição permanente, essencial 
à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe, como expressão e 
instrumento do regime democrático, fundamentalmente, a orientação 
jurídica, a promoção dos direitos humanos e a defesa, em todos os 
graus, judicial e extrajudicial, dos direitos individuais e coletivos, de 
forma integral e gratuita, aos necessitados, assim considerados na 
forma do inciso LXXIV do art. 5º da Constituição Federal.

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