Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
A RENÚCIA DOS DIREITOS NO DIREITO DO TRABALHO Milla Matias Mendes Orsilenia Gomes Pinheiro Pamela Fonseca Sousa Sandra Cristina Morais Caldas Vinícius Lázaro Alves Barcelos RESUMO O artigo científico, em tese, tem o seu contexto geral a priorização do Direito Trabalhista, ao qual visa proteger toda a classe trabalhadora. Direito este que não pode ser violado por uma das partes. Existem disposições legais que trata desta matéria de forma individualizada, tanto para com o empregado, quanto para o empregador, e, ainda, existem princípios que garantem tais direitos e que apresenta em sua redação a irrenunciabilidade do mesmo. Será tratado no presente artigo sobre a possibilidade da renúncia de tais Direitos e a distinção entre a renúncia, transação e composição. Ao qual vários doutrinadores se posicionam a respeito do assunto e será exposto tais posicionamento no decorrer do artigo. Palavras-chaves: Direito. Trabalho. Irrenunciabilidade. Renúncia. Transação. Composição. A RENÚCIA DOS DIREITOS NO DIREITO DO TRABALHO O direito do trabalho é o ramo do direito que regula as relações empregatícias e instituem direitos e deveres ao empregado e ao empregador. A Consolidação das Leis do Trabalho veio por meio do Decreto-Lei número 5.452, de 1º de maio de 1943, regulamentar as relações oriundas das atividades laborais. Nesse sentido Martins (2011, p. 17) trás a seguinte definição para os direitos trabalhistas, assim conceituando: “Os direitos trabalhistas são o conjunto de princípios, regras e instituições atinentes à relação de trabalho subordinado e situações análogas, visando assegurar melhores condições de trabalho e sociais ao trabalhador, de acordo com as medidas de proteção que lhe são destinadas.” Portanto, os direitos trabalhistas são direcionados por princípios e regras que são necessários para a regulamentação das atividades laborais. Diante das regras e princípios que regulam os direitos trabalhistas é importante entender o que é o princípio da irrenunciabilidade ou indisponibilidade de direitos, para possamos iniciar a discussão que adentrará ao tema abordado. Tal princípio encontra-se respaldado nos arts. 9º e 468 da Consolidação das Leis do Trabalho. “Art. 9º. Serão nulos de pleno direito os atos praticados com o objetivo de desvirtuar, impedir ou fraudar a aplicação dos preceitos contidos na presente consolidação”. “Art. 468. Nos contrato individuais de trabalho só é lícita a alteração das respectivas condições por mútuo consentimento, e ainda assim desde que não resultem, direta ou indiretamente, prejuízos ao empregado, sob pena de nulidade da cláusula infringente desta garantia”. Além do art. 7º, inciso VI da Constituição Federal de 1988, que trás o seguinte posicionamento: “Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: VI – irredutibilidade do salário, salvo o disposto em convenção ou acordo coletivo”; O princípio da irrenunciabilidade consiste em proteger o trabalhador das vulnerabilidades expostas diante do poder que o empregador goza, isso não quer dizer que o empregado não goza de poderes, mas que o empregado pode exercer o seu poder de coerção ao trabalhador diante de chantagens que podem ser exercidas, bem como era outrora, conforme demonstra no histórico que a doutrina trás diante da evolução do direito do trabalho. É bom lembrar que se este princípio não existisse, o trabalhador estaria em situação desprivilegiada, visto que, devido à sua situação econômica e social, poderia facilmente, ser coagido pelo empregador a renunciar seus direitos trabalhistas. Onde o empregador deixaria de cumprir com suas obrigações legais Sobre essa concepção teórica Barros (2011, p. 146), trás a seguinte definição para o princípio da irrenunciabilidade, onde afirma que: “[...] Seu objetivo é limitar a autonomia da vontade das partes, pois não seria viável que o ordenamento jurídico, impregnado de normas de tutela do trabalhador, permitisse que o empregado se despojasse desses direitos, presumivelmente pressionado pelo temor reverencial de não obter o emprego ou de perdê-lo, caso não formalizasse a renúncia”. Da mesma maneira é a lição de Nascimento (2010, p. 448), onde segundo ele o princípio da irrenunciabilidade dos direitos pelo trabalhador tem a função de fortalecer a manutenção dos seus direitos com a substituição da vontade do trabalhador, exposta às fragilidades da sua posição perante o empregador, pela da lei, impeditiva e invalidante da sua alienação. Para Amauri Mascaro Nascimento a irrenunciabilidade dos direitos trabalhistas se limitam à natureza salarial, onde o mesmo vem expor: “Quando parte da doutrina sustenta que o crédito trabalhista não pode ser cedido, não refere-se a todos os créditos trabalhistas, mas, apenas aos créditos de natureza salarial e no curso do contrato individual de trabalho”. Escreve ainda: “O direito trabalhista admite, com restrições, a renúncia dos créditos trabalhistas, que é mais do que a cessão, desde que se verifique no momento ou após a rescisão do contrato individual de trabalho”. Em meio a todo o conteúdo referente à irrenunciabilidade dos direitos trabalhistas, necessário se faz fundamentar a dignidade da pessoa humana, princípio básico a todas as disciplinas, e em sede do direito do Trabalho este princípio zela pela tutela econômica e também moral do trabalhador. Este princípio constitucional encontra respaldo na Constituição Federal art. 1º inciso III, onde fundamenta a dignidade da pessoa humana, entre outros valores de grande importância. Visto que, a ofensa á dignidade da pessoa é sem dúvida nenhuma questão de respeito ao ser humano, por isso o direito vem protegê-la e mesmo garanti-la, tendendo a inibir atos que possam levar à sua violação, isto é, atos que causem lesividade aos direitos humanos, inclusive na esfera dos direitos sociais e trabalhistas. Vale ressaltar que este princípio é de suma importância, porém ele não é absoluto, pois a própria legislação pode autoriza a conciliação, a transação, a prescrição, a desistência, a composição, etc. E é nesse sentido que Barros (2011, p. 157), vem tratar, preconizando que; “[...] a maioria dos autores são unânimes em dizer que a renúncia a direitos futuros é inadmissível (art. 191 do Código Civil de 2002), a não ser em situações raras, previstas na lei”. Onde a exemplo de renúncia, que tem notícia, encontra-se o Decreto-Lei número 4.362, de 06 de junho de 1942, revogado no ano seguinte pela CLT, cujo art. 1º dispunha que; “ao trabalhador maior de 45 anos que tivesse sido contratado estando em vigência este decreto-lei, é lícito, no ato de admissão, desistir expressamente do benefício da estabilidade no emprego, sempre que não haja trabalhado nos dois anos anteriores e em caráter efetivo para o mesmo empregador”. (Barros, 2011, p. 157). Porém no atual sistema jurídico brasileiro de normas trabalhistas, não se admite em hipótese nenhuma a renúncia a direitos futuros, e foi por meio desse pressuposto que o Tribunal Superior do Trabalho, editou a Súmula de número 199, onde fica proibido a pré-contratação de horas extras pelos bancários, pois implicaria renúncia prévia à jornada reduzida, (Barros, 2011, p. 157). Noutro sentido Martins (2011, p. 70), afirma que a regra geral é que os direitos trabalhistas são irrenunciáveis pelo trabalhador, não se admitindo, por exemplo, que o trabalhador renuncie a suas férias, e que se tal fato ocorrer, este não possuirá qualquer validade, podendo o obreiro,reclamá-las na Justiça do Trabalho. Afirma ainda que só poderá o trabalhador renunciar a seus direitos se estiver em juízo, diante do juiz do trabalho, pois neste caso não se pode dizer que o empregado esteja sendo coagido a fazer a renúncia. É a partir deste princípio que se inicia a discussão do que é a renúncia dos direitos no direito do trabalho. O princípio da indisponibilidade de direitos é tratado pelo autor Luciano Martinez como o princípio protetivo, que visa assegurar o trabalhador sobre os seus direitos, tais como salário, férias, folgas semanais e etc. Para Martins Filho (2010, p. 61) o princípio da indisponibilidade não teria sentido se o ordenamento jurídico protegesse apenas o polo mais fraco, e este, sob pressão do mais forte, renunciar a essa proteção. E ainda nesse sentido Martins Filho trás que este princípio é organizado por normas imperativas (jus cogens), as quais não admitem que os sujeitos regulem livremente suas relações jurídicas, e por normas dispositivas (jus dispositivum), ou liberdade negocial. Onde estas normas possuem caráter de ordem pública, pois o Estado, como democracia considera tais normas fundamentais à organização da vida social, de forma que há a necessidade de proteger o direito do trabalhador contra fraudes: atuação do Ministério Público, mesmo contra a vontade do empregado, para preservar a incolumidade do ordenamento jurídico trabalhista. Essas normas visam de certa forma a proteção do trabalhador, sendo, no entanto a base do contrato de trabalho. Primando por resguardar o empregado, uma vez que há a possibilidade de deixar-se “convencer” pela coação ou por propostas que aparentemente são vantajosas, mas que na verdade, trazem muito mais benefícios ao empregador do que ao trabalhador. Após prévia reflexão sobre a ideia de indisponibilidade dos direitos laborais, aprofundar-se-á a respeito da Renúncia no Direito do Trabalho, dissecando igualmente sobre transação, composição e conciliação. Maurício Godinho Delgado (2013, p.207) faz a distinção entre elas da seguinte forma: “Renúncia é o ato unilateral da parte através do qual ela se despoja de um direito de que é titular, sem correspondente concessão pela parte beneficiada pela renúncia; Transação é o ato bilateral (ou plurilateral), pelo qual se acertam direitos e obrigações entre as partes acordantes, mediante concessões recíprocas (despojamento recíproco), envolvendo questões fáticas ou jurídicas duvidosas (res dúbia); Composição, por sua vez, é o ato bilateral ou plurilateral pelo qual se acertam direitos e obrigações entre as partes acordantes, mediante o reconhecimento da respectiva titularidade de tais direitos e obrigações pelas partes. Na composição reconhece-se a titularidade de um direito, assumindo-se a respectiva obrigação, ao passo que na transação produzem-se concessões recíprocas sobre situações fático-jurídicas duvidosas, com o objetivo de conferir-se solução à divergência; Conciliação, finalmente, é o ato judicial, através do qual as partes litigantes, sob interveniência da autoridade jurisdicional, ajustam solução. Transacionada sobre matéria objeto de processo judicial. A conciliação embora próxima às figuras anteriores, delas se distingue em três níveis: no plano subjetivo, em virtude da interveniência de um terceiro e diferenciado sujeito, a autoridade judicial; no plano formal, em virtude de ela se realizar no corpo de um processo judicial, podendo extingui-lo parcial ou integralmente; no plano de seu conteúdo, em virtude da conciliação poder abarcar parcelas trabalhistas não transacionáveis na esfera estritamente privada. Outra medida de proteção que faz se necessária para preencher os requisitos da renúncia e da transação é o artigo 166 do Código Civil de 2002, versando sobre condições jurídicas exigidas para atos-jurídicos, sendo eles: agente capaz, objeto lícito e forma prescrita em lei. Nesse sentido Delgado (2013, p. 209) trás o seguinte posicionamento, quanto à renúncia; “No tocante à renúncia, o operador jurídico em geral até mesmo pode dispensar o exame de seus requisitos, uma vez que o Direito do Trabalho tende a repelir qualquer possibilidade de renúncia a direitos laborais por parte do empregado. Desse modo, independentemente da presença (ou não) dos requisitos jurídico-formais, o ato da renúncia, em si é sumariamente repelido pela normatividade justrabalhista imperativa (arts. 9º e 444, CLT) e pelo princípio da indisponibilidade”. Quer isso dizer que o Direito do Trabalho, por si só, é uma norma garantidora dos direitos trabalhista atinentes ao empregado. O que significa que, mesmo que queira o empregado não pode renunciar aos direitos trabalhistas, sendo estes irrenunciáveis. Um exemplo na prática, é o direito de irrenunciabilidade do direito do aviso prévio do empregado, que de fato o pedido de dispensa não vai eximir o empregador de pagar o respectivo valor. Contudo existe uma exceção, caso o empregado tenha obtido um novo emprego. A súmula 276 do TST trata da matéria que se refere ao pedido da dispensa do respectivo cumprimento, na primeira parte da referida súmula,temos o caso de extinção do contrato por iniciativa do patrão, isto não terá nenhuma validade no sentido do empregado renunciar ao direito de receber os salários correspondentes aos trinta dias entre a data de prestação do aviso e o fim dele. A proposta para que o empregado permaneça em casa durante o cumprimento do aviso prévio geralmente, vem do próprio empregador que visa ganhar tempo para o pagamento das parcelas restantes. Segundo o Relator Lelio Bentes Corrêa em Jurisprudência do TST, o pedido de dispensa de cumprimento do aviso prévio pode ser considerado genuíno. Pode estar o pedido do trabalhador realmente baseado em uma causa séria, importante para a vida dele, entre as quais se inclui, sem dúvida, o fato dele conseguido um novo emprego. Nesses casos, o pedido de dispensa de cumprimento seria entendido como legítimo, uma vez que visa lhe proporcionar acesso a um novo emprego. Somente assim, segundo o entendimento do TST, que visou diminuir a rigidez do princípio de irrenunciabilidade dos direitos trabalhistas, poderia falar-se em isenção de pagamento do aviso prévio por parte do empregador. Vale ressaltar que em regra os direitos trabalhistas são irrenunciáveis pelo trabalhador. Exemplo disso, é que não se permite que o trabalhador renuncie suas férias. Como leciona Nascimento (2012, p.798), as férias não são apenas direito, mas sim um dever do empregado, tanto que a própria doutrina sustenta a irrenunciabilidade das férias. Com base no artigo 3° da lei do trabalho da Venezuela “em nenhum caso serão renunciáveis as normas e disposições que favoreçam os trabalhadores”. Já o artigo 9° da CLT diz que serão nulos de pleno direito os atos praticados com o objetivo de desvirtuar, impedir ou fraudar a aplicação dos preceitos trabalhistas. Com isso evidencia a preocupação de proteger a classe trabalhista, de forma que suas leis estão à disposição do trabalhador para fazer jus na pratica e no dia a dia do trabalhador. Uma grande preocupação existente é o momento em que o trabalhador poderá renunciar seu direito. Visto que em regra ele não possa, existe também uma exceção que o permite renunciar a seus direitos em juízo, juntamente com o juiz do trabalho, que nesse caso tanto para o trabalhador quanto para os demais, demonstra grande credibilidade jurídica dos seus atos, não deixando assim transparecer que o empregado esta sendo coagido ou forçado a se eximir de tal direito. É importante lembrar que de acordo com o princípio da irrenunciabilidadedos direitos trabalhistas, a matéria de Direito do Trabalho como um todo, incluindo os direitos do trabalhador, não pode ser objeto de renúncia por parte do empregado. Uma peculiaridade quanto a este princípio é que, no Direito do Trabalho Pátrio, gera uma ausência, quase que total da autonomia da vontade, onde o empregado se sujeita à vontade de outrem. E somente em casos excepcionais, poderá ocorrer a hipótese de renúncia, porém nestes casos estará cercada de formalidades, as quais estão pré-fixadas em lei, visto que a vontade do empregado não estará subordinada a uma vontade superior. Essa questão de renunciar seus direitos, tem tamanha discussão doutrinária, pois, influencia no mérito do interesse pessoal de cada indivíduo, mais a questão é de fato de tamanha relevância para a classe trabalhista, pois, abrange não só questões de direito do trabalho como também questões de direito coletivo, assistencial e também questões previdenciárias. George Gurvitch faz algumas referências ao Direito Social, que nos leva a refletir a importância que o direito do trabalho tem em nossas vidas, ao qual ele se refere que “o direito por natureza já é social, mais que de fato foi criado para vigorar na sociedade” visto que todos os ramos do direito tem suas peculiaridades, mais que todos em geral preza pelo respeito da dignidade da pessoa humana. Direitos estes que são garantias de proteção para as necessidades básicas, daí a importância do direito trabalhista, que também preza pela dignidade do trabalhador e a harmonia entre as relações sociais, empresariais, entre outras. É importante ressaltar que existem alguns momentos em que o trabalhador não pode renunciar seus direitos, que são no momento da celebração, seja ela na vigência ou na cessação, pois nesse momento existem apenas expectativas, sendo assim, caso ocorra pode se deduzir que houve coação e na vigência do contrato. Limonad (2012, p.132), ensina que, em consequência, a doutrina brasileira coloca-se numa posição restritiva, sustentando, como regra geral, a irrenunciabilidade dos direitos pelo empregado, sendo essa a posição de Dorval Lacerda, Arnaldo Süssekind e outros. Segundo Martinez (2012, p.250), a lei pode autorizar que, em casos excepcionais, o empregado pratique ato de renúncia do seu direito para abarcar vantagem equivalente. Nesse âmbito há apenas precedentes jurisprudenciais. Na Súmula 51, II, do TST está previsto que, “havendo a coexistência de dois regulamentos da empresa, a opção do empregado por um deles tem efeito jurídico de renúncia às regras do sistema do outro”. Como preceitua a Professora de Direito do Trabalho Gláucia Barreto em uma aula lecionada n Fundação Getúlio Vargas, os direitos trabalhistas são decorrentes de lei, acordo ou convenções coletivas, ou mesmo de ajuste direto entre empregado e empregador, não podendo ser objeto de renúncia por parte do empregado, a não ser em situações excepcionalíssimas, cercadas de formalidades que sempre têm visam garantir que a manifestação de vontade do empregado não seja viciada por meio de algum tipo de coerção. Alguns autores defendem, ainda, que o princípio da irrenunciabilidade decorreria do vício presumido do consentimento do trabalhador a renunciar aos seus direitos, uma vez que o mesmo não teria total liberdade para emitir a sua vontade em razão da subordinação a que está sujeito. O trabalhador sempre estaria, sob algum tipo de coação, e em alguns casos estaria na condição de quem não conhece seus reais direitos, por ser considerado um indivíduo hipossuficiente diante do empregador na relação empregatícia. REFERÊNCIAS MIGLIORA, Luiz Guilherme e VEIGA, Luiz Felipe, Apostila sobre Princípios Fundamentais e Natureza Tutelar do Direito do Trabalho. Martinez, Luciano Curso de direito do trabalho : relações individuais, sindicais e coletivas do trabalho / Luciano Martinez. – 3. ed. – São Paulo : Saraiva, 2012. 1. Direito do trabalho - Brasil I. Título. CDU-34:331(81) Nascimento, Amauri Mascaro Curso de direito do trabalho : história e teoria geral do direito do trabalho : relações individuais e coletivas do trabalho / Amauri Mascaro Nascimento. – 26. ed. – São Paulo : Saraiva, 2011. BARRETO, Gláucia. Curso de Direito do Trabalho. Niterói: Impetus, 2008 Saad, Eduardo Gabriel, 1915 — Consolidação das Leis do Trabalho comentada / Eduardo Gabriel Saad. — 37. ed. atual. e rev. por José Eduardo Duarte Saad, Ana Maria Saad Castello Branco. —- São Paulo : LTr, 2004. TST Recurso de Revistas. Disponível em: http://tst.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/23331568/recurso-de-revista-rr- 16898620115020463-1689-8620115020463-tst
Compartilhar