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UNIP ARTIGO ATIVIDADE COMPLEMENTAR

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UNIP
UNIVERSIDADE PAULISTA
CURSO PEDAGOGIA
Nome: Talita Noêmia Paiva França RA: B730374
Data: 01/10/2016 6º Semestre
Atividade: Artigo “Cognição, motricidade, autocuidados, linguagem e Socialização no Desenvolvimento de crianças em creche. ”
O sujeito se constrói na interação com o meio, e o movimento é uma das formas que temos para interagir com esse meio. Pela exploração a criança vai construindo conhecimentos sobre as propriedades físicas dos objetos e inicia a compreensão de quais relações pode estabelecer com eles.
Aprende sobre seus limites; quando puxar, empurrar, chegar perto, se afastar etc. Através de ações motoras a criança também interage com a cultura, seja para dominar o uso dos diferentes objetos (instrumentos) que a espécie humana desenvolveu, seja para usufruir atividades lúdicas e de lazer, como jogos e brincadeiras, esportes, ginásticas, danças e artes marciais.
Pelo movimento a criança conhece mais sobre si mesma e sobre o outro, aprendendo a se relacionar. O movimento é parte integrante da construção da autonomia e identidade, uma vez que contribui para o domínio das habilidades motoras que a criança desenvolve ao longo da primeira infância.
Para conhecer a criança do ponto de vista de seu desenvolvimento motor é preciso buscar uma lente de observação, porque você pode interpretar um comportamento de várias maneiras, dependendo das lentes que usa. Isso está relacionado à visão de mundo, de criança, das teorias de desenvolvimento e aprendizagem que temos.
Para a criança, esta relação de reciprocidade entre a atividade cognitiva e o controle dos tônus é ainda mais relevante: ela aprende por meio da expressão corporal e ao experimentar desafios motores. Assim, a movimentação das crianças na sala de aula deve ser encarada como um recurso para aprendizagem e não um obstáculo.
Um projeto educativo que considera a criança deve ter um olhar sobre a motricidade que não leve em conta apenas a função cinética do movimento, como tradicionalmente a educação física tem feito, mas também a função tônica e expressiva.
As variações de postura e posições do corpo, a possibilidade de movimentar-se pela sala, fazer experiências, expressar-se, podem permitir uma maior atenção e interesse na atividade que está sendo realizada.
O desenvolvimento motor ocorre, basicamente, por dois processos: o aumento da diversidade e da complexidade. O aumento da diversidade se dá pela possibilidade de a criança vivenciar um mesmo esquema de ação em diferentes contextos. O aumento da complexidade envolve aprendizagem de novos movimentos a partir daqueles que a criança já domina e diversifica. Por exemplo: a criança aprende a andar diversificando esta ação em relação ao tempo, aos deslocamentos, às mudanças de direção; a partir deste andar ela desenvolve o correr e o correr diversificado, que depois pode ser combinado a outros movimentos como “quicar” uma bola, dando origem a um movimento mais complexo ainda, que é driblar a bola num jogo de basquetebol.
Para um bom desenvolvimento motor é preciso, então, garantir a diversificação dos movimentos e o aumento da complexidade, levando em consideração o desenvolvimento e a aprendizagem da criança num determinado momento. Mas é preciso superar a visão de que o desenvolvimento motor é um processo natural e progressivo que acontece sem a necessidade de um ambiente favorável à sua ocorrência. Entendo que esses dois processos são indissociáveis. Vamos pensar um exemplo: somos herdeiros de uma evolução biológica que nos capacita para o andar ereto, temos uma coluna vertebral e um aparelho locomotor para andar de um jeito que o chimpanzé não é capaz. Mas crianças que não tem experiências, que ficam isoladas do contato humano, não desenvolvem esse andar da melhor forma porque embora o aparelho locomotor seja geneticamente constituído, o andar ereto é aprendido socialmente.

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