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6- Cáries

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CCáárierie: “doença infecciosa e transmissível 
dos tecidos calcificados dos dentes, 
resultando em uma perda localizada dos 
tecidos duros. É uma doença multifatorial
que depende da interação de três fatores 
principais: o hospedeiro, a microbiota e a 
saliva”.
Antonio Olavo C. Jorge
Microbiologia Bucal, 2ª edição, 1998.
Editora Santos
O que é biofilme microbiano?O O queque éé biofilmebiofilme microbianomicrobiano??
Biofilme microbiano Biofilme microbiano éé
uma comunidade de uma comunidade de 
microrganismos microrganismos 
aderidos a uma aderidos a uma 
superfsuperfíície scie sóólida em lida em 
um ambiente aquoso e um ambiente aquoso e 
que secretam que secretam 
polissacarpolissacaríídeosdeos..
O desenvolvimento da placa bacteriana pode ser 
dividido em :
¾Formação da película
¾Adesão de células bacterianas simples (0-4h)
¾Crescimento de bactérias aderidas, levando à
formação de microcolônias distintas (4-24h)
¾Sucessão e co-agragação microbianas (1-14dias)
¾Comunidade Clímax (2 semanas ou mais)
Saliva e Cárie
Os fatores 
protetores da 
saliva em 
relação à cárie 
dentária são: 
• fluxo salivar 
• velocidade do 
fluxo 
• concentração 
de íons cálcio e 
fosfato 
• capacidade 
tampão 
• sistemas 
antibacterianos
salivar 
pH Salivar e Cárie
O dente e a saliva 
estão sempre 
trocando sais 
minerais. 
Entretanto, quando 
a saliva se torna 
ácida, o esmalte 
dentário passa a 
doar mais sais 
minerais ao meio 
bucal. Assim, o 
dente torna-se mais 
suscetível à cárie.
pH Salivar e 
Tártaro
O excesso de 
sais minerais 
presentes numa 
saliva com pH 
básico interfere 
na troca 
equilibrada deles 
entre o esmalte 
dentário e a 
saliva. Esta 
situação propicia 
maior deposição 
de sais minerais 
na superfície do 
dente 
favorecendo a 
formação do 
tártaro.
Saliva e Tártaro
A saliva é
composta de 
moléculas 
viscosas de 
cadeia larga. 
Estas moléculas 
se depositam nos 
dentes e formam 
uma matriz. Esta 
matriz viscosa 
proporciona uma 
área ideal para 
fixação e 
precipitação do 
fosfato de cálcio 
em pH alcalino.
PLACA DENTALPLACA DENTAL
•• Placa bacterianaPlaca bacteriana
•• Biofilme dentBiofilme dentááriorio
•• SupragengivalSupragengival →→ 11
( coron( coronáária )ria )
•• SubgengivalSubgengival →→ 22
( sulco gengival )( sulco gengival )
•• CCáálculo lculo →→ 33
( placa calcificada )( placa calcificada )
a)a) Placa Placa cariogênicacariogênica
b)b) Placa Placa peridontopatogênicaperidontopatogênica
c)c) Placa Placa cariogênicacariogênica + placa + placa 
periodontopatogênicaperiodontopatogênica
BIOFILME DENTAL 
BACTERIANO
PLACA DENTALPLACA DENTAL
placa placa supragengivalsupragengival a) antes da escovaa) antes da escovaççãoão
b) apb) apóós a escovas a escovaççãoão
ReveladoresReveladores
solusoluçção aquosa ou pastilhas ( 0,5% )ão aquosa ou pastilhas ( 0,5% )
↓↓
fucsinafucsina ou ou eritrosinaeritrosina
COMPOSICOMPOSIÇÇÃO DA PLACA DENTALÃO DA PLACA DENTAL
•• BactBactéérias rias –– 70/80% 70/80% 
do peso do peso hhúúmidomido
•• GlicoproteGlicoproteíínasnas salivares salivares ––
mucinasmucinas
•• PolissacarPolissacaríídeos deos 
microbianosmicrobianos
•• LeucLeucóócitos citos –– PMNPMN
•• CCéélulas epiteliais de lulas epiteliais de 
descamadescamaççãoão
•• IgAsIgAs
Placa dental Placa dental subgengivalsubgengival
•• Baixa tensão de oxigênio Baixa tensão de oxigênio 
e fluido gengival e fluido gengival 
favorecem favorecem bactbactéérias rias 
GramGram -- negativas negativas 
proteolproteolííticas anaerticas anaeróóbiasbias ::
FusobacteriumFusobacterium
BacteroidesBacteroides
PorphyromonasPorphyromonas
PrevotellaPrevotella
Treponema Treponema 
SelenomonasSelenomonas
WolinellaWolinella
•• Importância do LPSImportância do LPS
FormaFormaçção da placa bacteriana ão da placa bacteriana supragengivalsupragengival
•• DeposiDeposiçção de ão de glicoproteglicoproteíínasnas
da saliva da saliva →→ camada acelularcamada acelular
•• AdsorAdsorçção de cocos ão de cocos GramGram
positivos sobre positivos sobre glicoproteglicoproteíínasnas
-- S.S.mutansmutans e outros e outros 
•• As bactAs bactéérias adsorvidas se rias adsorvidas se 
multiplicam multiplicam 
•• Novas bactNovas bactéérias adsorvem rias adsorvem àà
superfsuperfíície dentcie dentáária ria ––
ActinomycesActinomyces
•• CoagregaCoagregaççãoão bacterianabacteriana
COAGREGACOAGREGAÇÇÃO BACTERIANAÃO BACTERIANA
•• HeterotHeterotíípicapica ––
bactbactéérias rias 
filamentosas + cocosfilamentosas + cocos
•• ActinomycesActinomyces + + 
StreptococcusStreptococcus
•• ““CorncobsCorncobs””
espiga de milho espiga de milho 
Espiga de milho – “Corncobs”
FormaFormaçção da placa dental ão da placa dental 
supragengivalsupragengival
PLACA SUPRAGENGIVAL FORMADAPLACA SUPRAGENGIVAL FORMADA
Placa dental Placa dental –– ““in in vitrovitro ““ –– S. S. 
mutansmutans
CoagregaCoagregaççãoão homothomotíípicapica com polissacarcom polissacaríídeosdeos : : 
glicosiltransferaseglicosiltransferase→→ glicanaglicana→→ receptor receptor proteicoproteico
 
ADERÊNCIA DE BACTADERÊNCIA DE BACTÉÉRIAS RIAS ÀÀ PELPELÍÍCULA CULA 
ADQUIRIDA DA SUPERFADQUIRIDA DA SUPERFÍÍCIE DENTCIE DENTÁÁRIARIA
PolissacarPolissacaríídeo intracelular de glicose deo intracelular de glicose –– placa placa 
cariogênicacariogênica ( microscopia eletrônica x 33.000 )( microscopia eletrônica x 33.000 )
PolissacarPolissacaríídeos da placa dentaldeos da placa dental
PolPolíímeromero MonômeroMonômero Tipo de ligaTipo de ligaççãoão
do Carbonodo Carbono
ObservaObservaççãoão
DextranaDextrana GlicoseGlicose αα (1(1→→6)6) PolissacarPolissacaríídeo extracelular deo extracelular 
( PEC) do tipo ( PEC) do tipo glicanaglicana.
MutanaMutana GlicoseGlicose αα (1(1→→3)3) PolissacarPolissacaríídeo extracelular deo extracelular 
( PEC) do tipo ( PEC) do tipo glicanaglicana..
LevanaLevana FrutoseFrutose ββ (2(2→→6)6) PolissacarPolissacaríídeo extracelular deo extracelular 
( PEC) do tipo ( PEC) do tipo frutanafrutana..
AmilopectinaAmilopectina GlicoseGlicose αα ((→→4)4) PolissacarPolissacaríídeo intracelular deo intracelular 
( PIC ) do tipo amido( PIC ) do tipo amido.
cárie de esmalte/ dentina
cárie de raiz
desmineralização
esmalte / dentina
cemento radicular
metabolismo acidogênico
ácido láctico
microrganismos cariogênicos
S.mutans, L.casei,
Actinomyces
gengivite
doença periodontal
resposta inflamatória
destruição epitélio / tec.conjuntivo
reabsorção óssea
fatores de agressão
enzimas, LPS, leucotoxina
metabólitos, antígenos, fat.quimiotaxia
microrganismos periodontopatogênicos
F.nucleatum, P.gingivalis, P.intermedia,
A.actinom., B.forshytus, T.denticola
PLACA DENTAL
placa bacteriana
biofilme dentário
ParticipaParticipaçção da placa bacteriana na etiologia da cão da placa bacteriana na etiologia da cáárie e da doenrie e da doençça a periodontalperiodontal.
¾ Strepococcus mutans
¾ Streptococcus sanguis
¾ Streptococcus salivarius
¾ Streptococcus milleri
¾ Espécies Incertae sedis
(S. mitis e S. oralis)
Lactobacillus casei, L. fermentum e 
L. acidophilus
Actinomyces viscosus, A. 
naeslundii, A, israelii
PrincipaisPrincipais microrganismosmicrorganismos
cariogênicoscariogênicos
TipoTipo de de lesãolesão MicrorganismosMicrorganismos envolvidosenvolvidos
CCáárierie de de superfsuperfííciecie
lisalisa
Streptococcus Streptococcus mutansmutans
CCáárierie de de sulcossulcos e e 
fissurasfissuras
S.mutansS.mutans , Lactobacillus , Lactobacillus sppspp
CCáárierie de de cementocemento
( ( radicularradicular ))
S. S. mutansmutans , Lactobacillus , Lactobacillus sppspp
ActinomycesActinomycesviscosusviscosus
CCáárierie de de dentinadentina Lactobacillus Lactobacillus sppspp
ActinomycesActinomyces viscosusviscosus
RelaRelaççãoão S.sanguisS.sanguis / S. / S. mutansmutans nana placaplaca
dentaldental
TipoTipo de de placaplaca dentaldental S. S. sanguissanguis S. S. mutansmutans
NãoNão cariogênicacariogênica PredominaPredomina AusenteAusente , , 
menormenor nnúúmeromero
CariogênicaCariogênica AusenteAusente , , menormenor
nnúúmeromero
PredominaPredomina
EspEspééciescies do do ““grupogrupo mutansmutans””
•• S. S. mutansmutans
•• S. S. sobrinussobrinus
•• S. S. rattusrattus
•• S.ferusS.ferus
•• S.cricetusS.cricetus
•• S.macacaeS.macacae
•• S. S. downeidownei
Streptococcus Streptococcus mutansmutans ((espespééciescies do do 
grupogrupo))
•• SintetizamSintetizam glicanasglicanas –– polissacarpolissacaríídeosdeos
de de glicoseglicose extracelularesextracelulares aderentesaderentes;;
•• colonizamcolonizam as as superfsuperfííciescies lisaslisas, , sulcossulcos e e 
fissurasfissuras dos dos dentesdentes;;
•• sãosão acidogênicosacidogênicos –– fermentamfermentam
carboidratoscarboidratos, , produzindoproduzindo áácidocido lláácticoctico
(90%);(90%);
•• sãosão osos maismais acidacidúúricosricos dos dos 
estreptococosestreptococos dada cavidadecavidade oral.oral.
¾Teoria Químico-Parasitária
¾Teoria Proteolítica
¾Teoria Proteólise-Quelação
Teoria Químico-Parasitária
¾ Defende que a cárie é causada por ácidos 
produzidos pelos microorganismos da boca.
¾Segundo esta teoria espécies simples de 
microorganismos causam cárie, mas certamente 
o processo era mediado por microorganismo 
oral capaz de produzir ácidos e digerir 
proteínas: “cárie dentária é um processo 
químico-parasitário que consiste de dois 
estágios: descalcificação ou amolecimento dos 
tecidos e dissolução dos resíduos moles”. 
Teoria Proteolítica
¾Propõe que os elementos protéicos ou 
orgânicos fossem o ponto inicial de 
invasão dos microorganismos.
¾Porém não há evidências satisfatórias que 
sustente esta suposição, pois a cárie pode 
ocorrer na ausência de microorganismos 
proteolíticos.
Teoria Proteólise-Quelação
¾ Considera a cárie dentária como uma 
destruição dos dentes pela bactéria, enquanto o 
ataque inicial é essencialmente nos 
componentes orgânicos do esmalte. 
¾Os produtos decompostos desta substância 
orgânica possuem propriedades quelantes e 
conseqüentemente dissolvem os minerais do 
esmalte. 
DINÂMICA DA LESÃO DA CÁRIE
• pH crítico: 5,5
• Ciclos desmineralização-remineralização
TrTrííadeade de Keyesde Keyes
AspectosAspectos MicrobiolMicrobiolóógicosgicos dada CCáárierie DentalDental
•• Willoughby D. Miller Willoughby D. Miller –– pioneiropioneiro
nasnas pesquisaspesquisas cientcientííficasficas sobresobre ccáárierie ..
•• 1890 1890 –– publicapublicaççãoão do do livrolivro ( ( BerlimBerlim e e 
PhiladelphiaPhiladelphia))
““Microorganisms of the human mouthMicroorganisms of the human mouth””
TeoriaTeoria quimioparasitquimioparasitááriaria dada ccáárierie
MICRORGANISMOSMICRORGANISMOS
↓↓
CARBOIDRATOS CARBOIDRATOS 
↓↓
ÁÁCIDOS CIDOS 
↓↓
CCÁÁRIERIE
CronologiaCronologia dada bacteriologiabacteriologia dada ccáárierie
•• 1899 1899 –– Greene V. Black (Chicago)Greene V. Black (Chicago) -- Dental CosmosDental Cosmos: : 
relatosrelatos clclíínicosnicos e e epidemioepidemio--llóógicosgicos sobresobre susceptibilidadesusceptibilidade e e 
imunidadeimunidade àà cariecarie. . 
•• 1920 1920 –– diversosdiversos autoresautores associamassociam a a contagemcontagem de de lactobaciloslactobacilos nana
com o com o aparecimentoaparecimento dada lesãolesão de de ccáárierie..
•• 1924 1924 –– J. K. Clarke (J. K. Clarke (InglaterraInglaterra))-- Br.J.ExptlBr.J.Exptl. Pathology:. Pathology:
isolamentoisolamento do do Streptococcus Streptococcus mutansmutans e e associaassociaççãoão com a com a lesãolesão de de 
ccáárierie. . 
•• 19321932-- EnrightEnright e cols. ( USA )e cols. ( USA ) –– J. Dental ResearchJ. Dental Research.. ––
AssociaAssociaççãoão das das contagenscontagens de de lactobaciloslactobacilos com o com o prognprognóósticostico dada
ccáárierie..
•• 19471947–– P. Jay ( U. Michigan )P. Jay ( U. Michigan ) –– Am .Am .J.OrthJ.Orth & Oral & Oral 
Surgery: Surgery: restrirestriççãoão periperióódicadica de de carboidratoscarboidratos e e redureduççãoão das das 
contagenscontagens dede Lactobacillus acidophilusLactobacillus acidophilus
EvidênciasEvidências dada participaparticipaççãoão bacterianabacteriana nana
ccáárierie
( ( adaptadoadaptado de E. de E. NewbrumNewbrum , 1983 , 1983 ““CariologyCariology”” ))
•• AnimaisAnimais assasséépticospticos nãonão desenvolvemdesenvolvem ccáárierie..
•• AntibiAntibióóticosticos adicionadosadicionados àà dietadieta dos dos animaisanimais reduzemreduzem
a a incidênciaincidência e a e a gravidadegravidade das das lesõeslesões de de ccáárierie..
•• DentesDentes queque aindaainda nãonão irromperamirromperam nãonão desenvolvemdesenvolvem
ccáárierie ; ; porporéémm, , quandoquando sãosão expostosexpostos aoao ambienteambiente dada
cavidadecavidade oral e oral e àà suasua microbiotamicrobiota , , podempodem tornartornar--se se 
cariadoscariados..
•• BactBactéériasrias dada microbiotamicrobiota oral oral podempodem desmineralizardesmineralizar o o 
esmalteesmalte e e dentinadentina in vitro in vitro produzindoproduzindo lesõeslesões de de ccáárierie..
•• MicrorganismosMicrorganismos têmtêm sidosido demonstradosdemonstrados emem cortescortes
histolhistolóógicosgicos invadindoinvadindo o o esmalteesmalte e a e a dentinadentina cariadoscariados. . 
PodemPodem ser ser isoladosisolados e e cultivadoscultivados a a partirpartir destasdestas lesõeslesões
de de ccáárierie..
EstudosEstudos de de ccáárierie experimental experimental emem
roedoresroedores
•• Orland , Fitzgerald , Jordan Orland , Fitzgerald , Jordan 
& Keyes ( USA ) & Keyes ( USA ) 
•• 1954 1954 →→ 19681968
•• NIDR ( Bethesda )NIDR ( Bethesda )
•• InoculaInoculaççãoão emem animaisanimais
roedoresroedores ““germgerm--freefree””
•• AnimaisAnimais gnotobignotobióóticosticos
( ( monoinfectados,plurinfectadosmonoinfectados,plurinfectados))
AnimaisAnimais assasséépticospticos( ( ““germgerm--freefree””) e ) e 
gnotobignotobióóticosticos
•• A A ccáárierie nãonão ocorreocorre nana
ausênciaausência total de total de 
microrganismosmicrorganismos;;
•• a a ccáárierie podepode ocorrerocorrer emem
ratosratos queque possuempossuem um um 
úúniconico tipotipo de de bactbactéériaria emem
suasua microbiotamicrobiota
( ( monoinfectadomonoinfectado ););
•• a a maioriamaioria das das bactbactéériasrias nãonão
éé cariogênicacariogênica..
TransmissibilidadeTransmissibilidade dada MicrobiotaMicrobiota
CariogênicaCariogênica emem HumanosHumanos
Berkowitz & cols. ,1975Berkowitz & cols. ,1975
•• S.mutansS.mutans ssóó nana bocaboca colonizamcolonizam apapóóss a a 
irrupirrupççãoão dentdentááriaria;;
•• correlacorrelaççãoão entreentre a a concentraconcentraççãoão salivarsalivar dada
bactbactéériaria emem mãesmães e e suasua colonizacolonizaçàçàoo nosnos filhosfilhos
apapóóss a a irrupirrupççãoão dentdentááriaria..
CaufieldCaufield & cols., 1993& cols., 1993
•• ColonizaColonizaççãoão inicialinicial do do S.mutansS.mutans –– entreentre 19 e 33 19 e 33 
mesesmeses de de vidavida ( ( mméédiadia = 26 = 26 mesesmeses ))
““JanelaJanela de de infectividadeinfectividade””
Testes Testes salivaressalivares parapara avaliaavaliaççãoão do do riscorisco de de ccáárierie
CritCritéériosrios de de KrasseKrasse, 1986 , 1986 –– ““RiscoRisco de de CCáárierie””
CritCritéériorio ( saliva )( saliva ) BaixoBaixo RiscoRisco Alto Alto RiscoRisco
FluxoFluxo
( ml / ( ml / minutominuto))
1,0 1,0 –– 2,02,0 << 0,70,7
CapacidadeCapacidade
tampãotampão(pH final)(pH final)
5,0 5,0 –– 7,07,0 << 4,04,0
S. S. mutansmutans
( ( porpor ml. )ml. )
<<100.000100.000 >> 1.000.001.000.00
LactobacillusLactobacillus
( ( porpor ml. )ml. )
<<1.0001.000 >>100.000100.000
Infecção dentária
Pode ser classificada em:
¾Aguda
¾Crônica
¾Processo carioso interrompido
Aguda
¾Progride rapidamente e ocorre geralmente 
entre jovens, onde os dentes são menos 
maduros e, portanto, mais suscetíveis ao 
ataque.
¾Características: rapidamente reduz a dentina 
hígida em uma massa branco- amarelado, 
mole,necrótica e infectada por bactérias. A 
zona afetada(esmalte), de cor castanho escuro 
pode ser tão estreita a ponto de não ser notado 
clinicamente. Entretanto ainda está presente.
Crônico
¾É lenta e intermitente e usualmente ocorre 
em adultos, onde os dentes são mais 
maduros.
¾Características: lentamente transforma a 
dentina hígida em uma estrutura cariácia
preto-acastanhado, como observado ao 
exame clínico.
Processo carioso interrompido
¾Afeta relativamente pequena porcentagem de 
jovens em uma população.
¾Característica: nessa fase as bactérias 
cariogênicas destrutivas foram detidas e os 
tecidos dentários patologicamente amolecidos, 
porém estruturalmente intactos, foram 
remineralizados. Esta remineralização é
resultado da deposição de sais minerais, seja a 
partir da polpa, saliva ou de ambas.
Aspectos histológicos do dente
Aspectos histológicos do dente
Dente Sadio
Esmalte
Dentina
Cavidade 
pulpar
Prismas de esmalte
Canalículos dentinários
Aspectos histológicos do esmalte
¾Dente Cariado
As características histológicas 
das lesões típicas de 
superfície lisa tem sido 
divididas, com o objetivo de 
descrição, em diversas 
zonas diferentes.
Aspectos histológicos do esmalte
¾Zona Translúcida
¾Zona Escura
¾Corpo da lesão
¾Zona de superfície intacta
Zona Translúcida
¾É vista somente quando secções por desgaste 
em sentido longitudinal são examinados com 
um agente de montagem, tendo um índice de 
refração semelhante do esmalte. A formação 
de uma zona translúcida parece ser alteração 
primária do esmalte no “front” avançado da 
lesão. É detectada em cerca da metade das 
lesões, aparece sem estrutura e se caracteriza 
por perda de aproximadamente de 1,2% do perda de aproximadamente de 1,2% do 
mineral.mineral.
Zona Escura
¾É uma característica comum da lesão cariosa
variando muito em largura.
¾Em conseqüência de cárie surgem “espaços” em 
poros nos esmaltes, destituídos de mineral.
¾¾Uma reduUma reduçção mão méédia de 6% do mineraldia de 6% do mineral por 
unidade de volume tem sido relatada em 
amostras da zona escura do esmalte.
Corpo da lesão
¾É a maior das zonas.
¾As estrias de Retzius estão acentuadas nesta região e 
a estrutura do prisma está bem marcada, exibindo um 
padrão de estriações transversais.
¾Análises bioquímicas apontam uma redureduçção de 24% ão de 24% 
do mineraldo mineral por unidade de volume comparando com o 
esmalte normal. Há um aumento correspondente da 
água livre e conteúdo mineral devido ao ingresso de 
bactérias e saliva.
Zona de superfície intacta
¾A camada de superfície, com espessura 
de 20 a 100µm, parece relativamente não
afetada na lesão inicial, comparada com a 
zona subsuperficiais. 
¾Entretanto, em outras formas de 
microscopia revela que existem perdasperdas
relativamenterelativamente pequenaspequenas de de mineraisminerais.
Aspectos histológicos da dentina
¾Quando a lesão cariosa
invade a dentina, os 
canalículos dentinários são 
envolvidos. 
¾Com objetivos descritos, as 
alterações patológicas 
foram dividas em cinco 
zonas, da porção mais 
interna da lesão para a 
dentina normal. 
Aspectos histológicos em infecções 
cariogênicas ativasativas da dentina
Estas zonas são:
¾Zona necrótica
¾Zona superficial desmineralizada
¾Zona contaminada
¾Zona profunda desmineralizada
¾Zona hipermineralizada
¾Zona de esclerose dentinária
¾Zona de dentina reparativa
••Zona infectadaZona infectada
••Zona afetadaZona afetada
••Zona Zona 
hipermineralizadahipermineralizada
Aspectos histológicos em infecções 
cariogênicas interrompidas da dentina
Estas zonas são:
¾Zona infectada: AUSENTEAUSENTE
¾Zona contaminada
¾Zona de dentina desmineralizada
¾Zona esclerótica
¾Zona de dentina reparativa
Reação Pulpar
¾A cárie do esmalte e dentina resulta 
invariavelmente em inflamação pulpar. 
¾O grau de resposta inflamatória depende 
da rapidez do ataque de cárie. 
¾Quando ocorre a esclerose da dentina, os 
agentes irritantes ficarão reduzidos ou não 
terão acesso a polpa.
Cárie de raiz
¾A cárie de raiz, envolvendo cemento e 
dentina, aparece tipicamente como uma 
lesão crônica, de progressão lenta. 
¾As alterações histopatológicas vistas na 
dentina radicular são similares àquelas 
observadas na cárie coronária que 
progride lentamente, ou seja, esclerose 
com oclusão dos canalículos. 
¾Pode ocorrer também a formação de 
dentina secundária.
FatoresFatores queque podempodem explicarexplicar a a 
diminuidiminuiççãoão dada incidênciaincidência de de ccáárierie
•• SuplementoSuplemento de de flflúúoror sistêmicosistêmico
•• DentifrDentifríícioscios com com flflúúoror
•• AplicaAplicaççãoão de de flflúúoror ttóópicopico porpor
profissionalprofissional
•• UsoUso de de antibiantibióóticosticos ( ( emem
situasituaççõesões especespecííficasficas))
•• AlteraAlteraççãoão nosnos padrõespadrões de de 
consumoconsumo de de carboidratoscarboidratos
•• AlteraAlteraççõesões nana microbiotamicrobiota oraloral
•• ImunidadeImunidade a a bactbactéériasrias
cariogênicascariogênicas
•• MelhorMelhor tratamentotratamento restauradorrestaurador
PROCEDIMENTOS PARA O PROCEDIMENTOS PARA O 
CONTROLE QUCONTROLE QUÍÍMICOMICO
PASTILHAS
IRRIGAÇÃO
ENXAGUATÓRIOS BUCAIS
GOMAS DE MASCAR
DENTIFRÍCIOS
AUTO-ADMINISTRAÇÃO
PROCEDIMENTOS PARA O 
CONTROLE QUÍMICO
PROCEDIMENTOS PARA O PROCEDIMENTOS PARA O 
CONTROLE QUCONTROLE QUÍÍMICOMICO
ADMINISTRAÇÃO PROFISSIONAL
APLICAÇÃO DE GEL
DISPOSITIVOS DE LIBERAÇÃO LENTA
VERNIZES
IRRIGAÇÃO
Grupos de agentes utilizados no controle do biofilme dental e/ou gengivite
GRUPO EXEMPLOS DE AGENTES AÇÃO PRODUTO
Antissépticos bisbisguanidas clorexidina antimicrobiana colutório, spray, gel, pasta de dente, 
alexidina goma de mascar, verniz
octenidina
Comostos quaternários de cloreto de cetilpiridíneo antimicrobiana colutório
amônia cloreto de benzalcônio
Fenóis e óleos essenciais timol, hexilressorcinol, antimicrobiana colutório, pasta de dente
eucaliptol, triclosan* *antinflamatória
Produtos naturais sanguinarina antimicrobiana colutório, pasta de dente
Fluoretos Fluoreto de sódio, fluoreto antimicrobiana colutório, pasta de dente, gel
estanhoso, monofluorfosfato 
de sódio
Sais metálicos Estanho, zinco, cobre antimicrobiana colutório, pasta de dente, gel
Agentes oxidantes peróxido de hidrogênio antimicrobiana colutório
peroxiborato de sódio remoção de biofilme (?)
peroxicarbonato de sódio
Detergentes lauril sulfato de sódio antimicrobiana colutório, pasta de dente
remoção de biofilme (?)
Adaptado de Lindhe, 1997, página 336
ENXAGUATÓRIOS BUCAIS

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