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Técnicas de escovação

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Técnica de Fones
A técnica de Fones, por ser mais simples, é recomendada para crianças menos hábeis, menos interessadas ou, ainda, quando se tem pouco tempo para o ensino Neste último item, estão incluídas as ações coletivas em escolas, pré-escolas e creches escolares.
Embora essa técnica seja de fácil execução, quando bem desenvolvida, possibilita boa higiene bucodental. Embora tenha pouca aceitação pelos cirurgiões-dentistas, na clínica infantil ela é bem recomendável em razão da sua simplicidade.
São realizados movimentos circulares nas superfícies vestibulares, linguais e palatais dos dentes. Nas superfícies oclusais e incisivas, são realizados movimentos anteroposteriores.
Para utilizar essa técnica nas faces vestibulares, recomenda-se que a criança ou a mãe segure a escova dental firmemente e realize movimentos circulares de um lado ao outro do hemiarco. Ela apresenta a facilidade de que a criança permanece com a boca fechada nessa fase da escovação, o que é confortável e também evita que ingira creme dental.
Os movimentos nas faces palatais e linguais também são circulares; o paciente, porém, deve permanecer com a boca amplamente descerrada. Quanto aos movimentos circulares, exceto nas superfícies palatais dos dentes anteriores, a escova deve ser posicionada verticalmente em relação ao longo eixo do dente, executando-se movimentos de gengival para incisal.
Os movimentos nas faces vestibulares, linguais e palatais devem ser executados, em média, 15 vezes por área, para tentar remover o biofilme.
Técnica de Stillman modificada
Para as crianças mais habilidosas e interessadas, é recomendada a técnica de Stillman modificada ou a de Bass, sendo consideradas mais eficientes que a técnica de Fones. São mais difíceis de serem aprendidas, mas, após conseguir que as crianças as executem corretamente, o aprendizado pode ser retido por muito mais tempo.
A escova dental é colocada na região mucogengival, com o longo eixo das cerdas apoiado lateralmente na gengiva, e as cerdas deslizarão da gengiva para oclusal ou incisal, executando-se pequeno movimento anteroposterior na região do ponto de contato. Ela se baseia nos movimentos vibratórios das cerdas, combinados com movimento de deslizamento da escova no sentido do longo eixo dos dentes, conferindo à técnica a preocupação com a remoção mecânica do biofilme dental e a massagem gengival.
O movimento de deslizamento de gengival para oclusal, citado anteriormente, possibilita a remoção eficaz do biofilme, com o paciente mantendo sua boca descerrada durante a execução. Esse exercício deve ser repetido entre 20 e 25 vezes para cada grupo de dentes a ser escovado, estando o tempo de escovaçãoassociado ao número de movimentos.
A região de caninos, pelo seu posicionamento, tanto no arco superior como inferior, deve receber atenção especial. Nessa região, a escova deve estar posicionada adequadamente para que a gengiva não seja danificada com os movimentos, e essa área não seja esquecida ou negligenciada.
Na região do ponto de contato, apenas o movimento de deslizamento das cerdas não é eficiente para remover o biofilme ou os resíduos alimentares na região interproximal. Devem ser, então, executados os movimentos vibratórios anteroposteriores nessas regiões, possibilitando a limpeza adequada.
Na face lingual ou palatal, os movimentos são similares aos descritos nas faces vestibulares. As cerdas devem ser posicionadas aderidas à gengiva e deslizar para oclusal, executando o movimento vibratório na região do ponto de contato, possibilitando, com isso, a massagem gengival e a remoção do biofilme na região interproximal. A face oclusal e a incisal também devem ser higienizadas com movimentos anteroposteriores, estando a escova dental posicionada verticalmente, a fim de facilitar os movimentos.
Técnica de Bass
Essa técnica, em razão de sua dificuldade de execução, é indicada em Odontopediatria apenas para pacientes portadores de aparelhos ortodônticos fixos. Por intermédio dessa técnica, preconiza-se que as cerdas de escova dental sejam colocadas diretamente sobre o sulco gengival, em um ângulo de 45° com o longo eixo do dente, e, com a escova dental forçada nessa região, sejam executados movimentos vibratórios anteroposteriores, de pequena amplitude. Esses movimentos devem ser repetidos 15 vezes para cada região escovada, de maneira criteriosa, para não provocar danos gengivais. O posicionamento das cerdas deve ser horizontal nas faces vestibulares de todos os dentes e linguais dos posteriores, e vertical nas faces linguais dos incisivos superiores e inferiores. Também, nessa técnica, preconiza-se o movimento anteroposterior nas faces oclusais e incisivas de todos os dentes.

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