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Prova Direito Penal 1

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1a Questão (Ref.: 895887)
	Pontos: 1,0  / 1,0
	Leia o texto abaixo, de autoria da Juíza coordenadora da Comissão Judiciária de Articulação das Varas da Infância e Juventude e Idoso do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, e marque a alternativa correta de acordo com os estudos realizados sobre a missão do direito penal no Estado Democrático de Direito: O sistema punitivo brasileiro é um equívoco de prioridades. O país está em sentido contrário ao do mundo todo, inclusive das recomendações da ONU, que é o de desencarceramento. Essa filosofia que infelizmente ainda há no Brasil, da condenação ao esquecimento, à invisibilidade, se volta assim contra o próprio Estado em forma de lesões no sistema penitenciário. Não se pode esquecer que essas pessoas existem, elas se relacionam, ficam grávidas, têm filhos. Não se pode esquecer que há crianças no sistema. Encarcerar sem cuidar de seus presos é inviável em um Estado Democrático de Direito (CHRISPINO, Raquel. Dando à luz em meio à escuridão. Tribuna do Advogado, fevereiro/ 2016, p. 25. Rio de Janeiro: OAB/RJ).
		
	
	Desde que respeitados os princípios gerais do direito penal, devem ser tolerados eventuais abusos que violem direitos e garantias fundamentais.
	
	O direito penal é ferramenta legítima de contenção de conflitos sociais, seja qual for a consequência para grupos e indivíduos, porque os fins justificam os meios.
	
	Entre as missões do direito penal está a submissão de mulheres ao cárcere para que, durante o processo de ressocialização, possam reaprender seu real papel na sociedade e na família.
	 
	O fundamento republicano da dignidade da pessoa humana exige que o direito penal respeite direitos e garantias fundamentais para que sua aplicação permaneça socialmente legítima.
	
	Não há que se questionar a legitimidade do direito penal diante de situações de desrespeito aos direitos fundamentais porque os infratores deles abriram mão ao praticarem delitos.
		
	
	
	 2a Questão (Ref.: 895508)
	Pontos: 1,0  / 1,0
	(CESPE. 2013 TJ-BA. TITULAR NOTARIAL) O direito penal só deve se preocupar com a proteção dos bens jurídicos mais essenciais à vida em sociedade, constituindo a sua intervenção a ultima ratio, ou seja, tal intervenção somente será exigida quando não se fizer suficiente a proteção proporcionada pelos demais ramos do direito. Tal conceito tem relação com o princípio da
		
	
	reserva legal.
	
	proporcionalidade.
	
	anterioridade.
	 
	intervenção mínima.
	
	intranscendência.
		
	
	
	 3a Questão (Ref.: 895517)
	Pontos: 0,0  / 1,0
	O carro de Alisson percorreu desgovernado acentuado declive, segundos após o condutor estacioná-lo, vindo a atingir Ana, que atravessava a via de trânsito, provocando a sua morte. O juiz condenou Alisson a pena de dois anos de detenção pela prática do crime de homicídio culposo de trânsito (art. 302 da Lei n. 9.503/1997). A defesa recorreu entendendo que a condenação deveria dar-se pelo crime de homicídio culposo do Código Penal (art. 121, § 3). No julgamento do recurso, o respectivo tribunal deferiu o pedido com fundamento no princípio da:
		
	
	Tipicidade.
	
	Consunção.
	
	Alternatividade.
	 
	Especialidade.
	 
	Subsidiariedade.
		
	
	
	 4a Questão (Ref.: 895973)
	Pontos: 0,0  / 1,0
	No delito de roubo com emprego de ameaça por arma de fogo, o agente não responde pelo delito de porte ilegal de arma de fogo separadamente, mas apenas pelo roubo majorado. De acordo com os estudos realizados sobre o conflito aparente de normas, a assertiva esta correta, pois aplica-se o principio
		
	 
	Da adequação social.
	
	Da especialidade.
	 
	Da consunção.
	
	Da confiança.
	
	Da subsidiariedade.
		
	
	
	 5a Questão (Ref.: 895493)
	Pontos: 1,0  / 1,0
	Em tema de crimes e contravenções, é correto afirmar que:
		
	
	o critério adotado pelo Brasil foi o tripartido, onde diferencia-se crime, delito e contravenção
	
	são elementos do crime, apenas a antijuridicidade e a punibilidade.
	
	são elementos do crime, apenas a tipicidade e culpabilidade
	
	o crime e a contravenção admitem extraterritorialidade.
	 
	infração penal é gênero que comporta como espécies: crime (delito) e contravenção penal.
		
	
	
	 6a Questão (Ref.: 895385)
	Pontos: 0,0  / 1,0
	Os crimes onde o agente tem a obrigação de agir para evitar o resultado, isto é, devendo agir com a finalidade de impedir a ocorrência de determinado evento, são chamados de: (Exame OAB/MG. 1 Fase. Março 2002)
		
	 
	crimes comissivos por omissão
	
	crimes de mera conduta.
	
	crimes formais.
	
	crimes comissivos;
	 
	crimes omissivos próprios;
		
	
	
	 7a Questão (Ref.: 895211)
	Pontos: 1,0  / 1,0
	Configuram elementos do tipo culposo, além da tipicidade, a prática de conduta com:
		
	
	observância de dever de cuidado que cause um resultado cujo risco foi assumido pelo agente.
	
	inobservância do dever de cuidado que cause um resultado não desejado e imprevisível.
	
	observância de dever de cuidado que cause um resultado não desejado e imprevisível.
	 
	inobservância do dever de cuidado que cause um resultado não desejado, mas previsível.
	
	inobservância do dever de cuidado que cause um resultado cujo risco foi assumido pelo agente.
		
	
	
	 8a Questão (Ref.: 895203)
	Pontos: 1,0  / 1,0
	Tendo em vista as teorias adotadas pelo Código Penal acerca da relação de causalidade, solucione o caso concreto a seguir:
"Angélica ao sair da casa de sua amiga Anastácia, por volta das 22h em um sábado, é abordada por Adilson que se aproxima gritando: isto é um assalto, passa tudo rápido! Aterrorizada com a situação, Angélica nada faz, o que gera raiva em Adilson que acaba por atirar em sua vítima vindo a acertá-la no braço. Angélica é prontamente socorrida por sua amiga Anastácia que vira tudo da janela da sua casa e telefonara para a polícia, todavia já chega ao hospital morta e, por meio dos exames cadavéricos realizados - necropsia, restou comprovado que Angélica falecera em razão de um ataque cardíaco sofrido no momento do assalto e não da hemorragia traumática decorrente das lesões causadas pelo projétil, oriundo da arma de fogo de Adilson".
Ante o exposto, com base nos estudos realizados sobre relação de causalidade, é correto afirmar que Adilson:
		
	
	Não será responsabilizado, face à interrupção do nexo causal, haja vista o ataque cardíaco configurar causa relativamente independente concomitante, consoante a teoria da equivalência das condições, prevista no art.13, §1º, do Código Penal.
	
	Não será responsabilizado, face à interrupção do nexo causal, haja vista o ataque cardíaco configurar causa relativamente independente superveniente, consoante a teoria da causalidade adequada, prevista no art.13, §1º, do Código Penal.
	 
	Será responsabilizado, pois não houve a interrupção do nexo causal, face à incidência de causa relativamente independente concomitante, ataque cardíaco, consoante a teoria da equivalência das condições, prevista no art.13, caput, do Código Penal.
	
	Será responsabilizado, pois não houve a interrupção do nexo causal, face à incidência de causa relativamente independente superveniente, consoante a teoria da equivalência das condições, prevista no art.13, caput, do Código Penal.
	
	Não será responsabilizado, face à interrupção do nexo causal, haja vista o ataque cardíaco configurar causa relativamente independente concomitante, consoante a teoria da causalidade adequada, prevista no art.13, §1º, do Código Penal.
		
	
	
	 9a Questão (Ref.: 894968)
	Pontos: 1,0  / 1,0
	Pretendendo matá-lo, Fulano coloca veneno no café de Sicrano. Sem saber do envenenamento, Sicrano ingere ocafé. Logo em seguida, Fulano, arrependido, prescreve o antídoto a Sicrano, que sobrevive, sem qualquer sequela. Diante disso, é correto afirmar que se trata de hipótese de: ( 132º. Exame da OAB/SP - VUNESP/ Aplicado em 15.4.2007)
		
	 
	arrependimento eficaz, pois Fulano impediu voluntariamente que o resultado se produzisse
	
	tentativa, pois o resultado não se consumou por circunstâncias alheias à vontade de Fulano
	
	crime impossível, pois o meio empregado por Fulano era absolutamente ineficaz para obtenção do resultado pretendido
	
	arrependimento posterior, pois o dano foi reparado por Fulano até o recebimento da denúncia
	
	desistência voluntária, pois Fulano impediu voluntariamente que o resultado se produzisse
		
	
	
	 10a Questão (Ref.: 895591)
	Pontos: 0,0  / 1,0
	(Ano: 2015 - Banca: CAIP-IMES - Órgão: Prefeitura de Rio Grande da Serra - SP - Prova: Procurador). No que concerne à imputabilidade, assim dispõe o Código Penal Brasileiro:
		
	
	se o fato é cometido sob coação irresistível ou em estrita obediência à ordem, mesmo que manifestamente ilegal, de superior hierárquico, só é punível o autor da coação ou da ordem.
	 
	É isento de pena o agente que, por doença mental era, ao tempo da omissão, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato.
	 
	O juiz pode deixar de aplicar qualquer medida, se o agente, em virtude de perturbação de saúde mental, não era inteiramente capaz de entender o caráter ilícito do fato.
	
	O agente que comete o fato, sob o domínio de violenta emoção, logo após a injusta provocação da vítima, é isento de pena.
	
	A embriaguez voluntária ou culposa, pelo álcool ou substância de efeitos análogos, exclui a imputabilidade penal.

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