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Antagonistas Muscarínicos Atropa belladona Hyoscyamus niger Atropina e escopolamina (Solanacea) Antagonistas muscarínicos (competitivos; reversíveis; maioria não-seletivos) naturais semisintético sintéticos antag. M1, M4 atropina d,l-hyoscyamine escopolamina l-hyoscina homatropina pirenzepina ipratrópio tiotrópio tolterodina Outros antagonistas muscarínicos (competitivos; reversíveis; não-seletivos) oxibutinina darifenacina tropicamida ciclopentolato Ações farmacológicas Diminuição das secreções (ex: salivar, brônquica, sudorese) Midríase Broncodilatação (inibe o reflexo vagal em pacientes asmáticos) Relaxamento musculatura intestinal, trato biliar, trato urinário Taquicardia SNC: sedação, amnésia (escopolamina vs. direção, máquinas) Antagonistas muscarínicos Ações farmacológicas Antagonistas muscarínicos Ipratrópio (não seletivo; tiotrópio: M1 e M3) Apresentação: aerossol e solução para inalação 90% deglutido Início de ação: ~30 min; duração: 4 – 6 hs Usos clínicos: asma, doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) Homatropina Apresentação: colírio oftálmico Menor duração de ação em relação à atropina Usos clínicos: cicloplegia, midriático Antagonistas muscarínicos Tolterodina Maior ação sobre trato urinário Melhor relação custo-benefíco na cognição de idosos Uso clínico: incontinência urinária, enurese noturna em crianças Antagonistas muscarínicos Atropina e escopolamina – usos clínicos: Antiespasmódico (biliar, intestinal, renal) e em associação com analgésico (ex: paracetamol ou dipirona) Anti-diarreico (ex: diverticulite) Midriático, cicloplegia Intra-operatório (inibe a bradicardia em resposta a estimulação vagal ) Intoxicação com anti-AChE Antiemético (escopolamina) Antagonistas muscarínicos Contra-indicações dos antagonistas muscarínicos: Glaucoma Retenção urinária/constipação intestinal Xerostomia Gravidez, lactação Atenção com idosos (memória recente) vs. medicamentos de venda livre Bloqueadores neuromusculares, ganglionares e toxina botulínica bloqueiam a neurotransmissão colinérgica SNA - ações nicotínicas da acetilcolina •Estimulação ganglionar (PEPS) Função fisiológica: na supra-renal e gânglios simpáticos estimula secreção de adrenalina Antagonista: trimetafam (uso: anti-hipertensivo –obsoleto) hexametônio •Receptor nicotínico: Função fisiológica: contração muscular Antagonista tubocurarina Bloqueador neuromuscular (BNM) - Curare Os curares da região leste do Amazonas derivam de diversas espécies de Strychnos. Farmacologia da neurotransmissão na JNM Receptor NM: PPM Canal Na+ VOC: PA Canal Ca2+ VOC (L) e RyR: contraçãotx. botulínica BNM PPM -> PAM -> contração BNM - Bloqueio competitivo estruturas grandes e rígidas presença de N quaternário aumenta a potência reduz a frequência de abertura do canal 1935 i) Benzilisoquinolinas: atracúrio (e tubocurarina) ii) amônio esteroidal: pancurônio iii) outros: gantacurio BNM - Bloqueio despolarizante éster de colina succinilcolina ou suxametônio (éster de colina) estruturas flexíveis dessensibilização do receptor agente classe Ação Início (min) Duração (min) eliminação succinilcolina Éster de colina Despolarizante curta duração; libera histamina 1-1,5 5-8 Colinesterase plasmática (OBS: colinesterase atípica; cirrose hepática) d-tubocurarina BIQ Competitivo longo 4-6 80-120 Metabolismo hepático, eliminação renal atracúrio BIQ Competitivo intermediário 2-4 30-60 Colinesterase plasmática degradação de Hofmann pancurônio AE Competitivo longo bloqueio M2 4-6 120-180 Renal (outros da classe: metab. Hepático + elim. Renal) Classificação e farmacocinética dos bloqueadores neuromusculares “A colinesterase plasmática é enzima de grande importância em anestesiologia devido ao seu envolvimento com o metabolismo da succinilcolina e outros fármacos, como o mivacúrio” Pimenta, KB. Rev. 2005. Bras. Anestesiol. 55: 5: 552 - 557. Usos clínicos: Adjuvantes na anestesia cirúrgica para relaxamento da musc. esquelética Intubação traqueal Procedimentos ortopédicos (ex: realinhamento de fratura) Efeitos adversos: Hipotensão Broncoespasmo Taquicardia (pancurônio) hipercalemia Hipertermia maligna (succinilcolina associada a anestésicos voláteis como halotano) Usos clínicos da toxina botulínica (A): Neurologia, fisiatria e reabilitação: espasmo hemifacial, mioclonia, rigidez, fibromialgia Oftalmologia: estrabismo Gastroenterologia: espasmo musculatura TGI Urologia: bexiga neurogênica Dermatologia: hiperhidrose palmar, plantar e axial, estética Bloqueio pré-sináptico da neurotransmissão colinérgica (autonômica ou somática): redução da liberação de ACh Bibliografia: vide instruções da disciplina
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