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Contabilidade Geral Slides

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11
PROF. CARLOS J. C. LAUZID, ESPECIALISTA
E-mail: carloslauzid@yahoo.com.br
CONTATOS -WhatsApp : (91) 98384-6260 / 99815-9408 
Facebook: Carlos Lauzid 
CONTABILIDADE GERAL: ABORDAGEM GERENCIAL
CONCEITO, OBJETIVOS E IMPORTÂNCIA DA CONTABILIDADE 
A Contabilidade é uma ciência que registra, verifica e analisa os
fatos financeiros e econômicos que decorrem da situação
patrimonial de uma pessoa física ou jurídica, mostrando aos usuários
que tem interesse de avaliar a situação da entidade mediante as
Demonstrações Contábeis e os Relatórios Gerenciais. A
contabilidade é uma ciência social que estuda e pratica as funções de
controle e de registro relativos aos atos e fatos de administração e de
economia.
OBSERVAÇÃO: Na Contabilidade, o objeto sempre é o Patrimônio
da Entidade definido como um conjunto de Bens
(Tangíveis/Intangíveis), Direitos (Funcionamento/Financiamento) e
Obrigações (Funcionamento/Financiamento) para com terceiros,
pertencente a essa Entidade.
CONCEITO, OBJETIVOS E IMPORTÂNCIA DA CONTABILIDADE 
Bens são a parte da riqueza de uma entidade (empresa) que a ela pertence e que
está em seu poder; logo, estão disponíveis para utilização imediata. Os bens podem
ser classificados em tangíveis/corpóreos ou intangíveis/incorpóreos.
ATIVOS INTANGÍVEIS 
GOODWILL 
Representa um agregado de benefícios econômicos futuros, um conjunto de 
intangíveis não identificáveis no processo de aquisição, para os quais 
objetivamente não é possível proceder-se a uma contabilização em separado. 
MARCAS 
Símbolo, termo ou nome que identifica um produto ou empreendimento 
comercialmente. 
PATENTES É uma invenção que causa desenvolvimento tecnológico. 
DIREITOS AUTORAIS É o direito concedido ao autor sobre suas criações artísticas. 
DIREITOS CONTRATUAIS 
(FRANQUIAS, LICENÇAS E 
CONCESSÕES) 
É o direito concedido a terceiros, para o uso comercial de produtos e serviços 
ou exploração de recursos naturais ou públicos. 
SOFTWARE Sistemas lógicos que processam dados de acordo com instruções programadas. 
PESQUISA/DESENVOLVIMENTO 
Gastos efetuados para a geração de novos conhecimentos, produtos ou 
serviços. 
 
Fonte: Adaptado de Ritta, Ensslin, Ronchi (2010, p. 65). 
CONCEITO, OBJETIVOS E IMPORTÂNCIA DA CONTABILIDADE 
OS CRÉDITOS DE FUNCIONAMENTO – referem-se aos créditos ou
direitos obtidos em função das operações comerciais da empresa.
Exemplificando: quando uma empresa concede prazo de pagamento
a seus clientes, ela contabiliza valores a receber ou cheques a
receber. Outro exemplo de créditos de funcionamento seria a
concessão de adiantamentos a fornecedores da empresa, para futura
entrega de mercadoria.
OS CRÉDITOS DE FINANCIAMENTO – referem-se aos créditos ou
direitos obtidos em função das operações financeiras da empresa.
Exemplificando: um empréstimo concedido, uma riqueza (valor ou
ativo) da empresa em poder de terceiros ou uma aplicação financeira
trata-se de créditos de financiamento.
Os Direitos da riqueza da entidade (empresa) que a ela pertence, mas que está em
poder de terceiros, logo, não estando disponíveis para utilização imediata. Os
direitos se subdividem em créditos de funcionamento e de financiamento:
CONCEITO, OBJETIVOS E IMPORTÂNCIA DA CONTABILIDADE 
Obrigações são direitos de terceiros em poder da entidade, também designados de
débitos, dívidas ou capital de terceiros em poder da empresa ou entidade. Os
débitos também podem ser subdivididos em débitos de funcionamento e de
financiamentos;
OS DÉBITOS DE FUNCIONAMENTO – são débitos oriundos das
operações que são o objetivo de uma entidade. Exemplificando:
débitos com fornecedores, débitos com empregados, débitos com
impostos, débitos com contas de consumo (energia a pagar) etc.
OS DÉBITOS DE FINANCIAMENTO – são débitos oriundos das
operações de financiamentos de uma entidade. Exemplificando:
débitos com arrendamento mercantil, débitos com empréstimos
contraídos, débitos com títulos de dívida emitidos pela empresa
(debêntures a pagar).
MÉTODO DE CALCULO DE DEPRECIAÇÃO SEM VALOR RESIDUAL
O Método da Linha Reta, que é um dois mais simples, oferece a vantagem da
aceitação fiscal. Ele consiste no seguinte cálculo:
1º) PERCENTUAL DE DEPRECIAÇÃO = 100% / PRAZO DE VIDA ÚTIL
TAXAS DE DEPRECIAÇÃO ANUAL FIXADAS PELA LEGISLAÇÃO DO IR
Bens Prazo de vida útil – anos Taxa anual de depreciação
Edificações, Construções e Benfeitorias 25 4% aa
Equipamentos, Ferramentas, Móveis/Utensílios 10 10% aa
Máquinas e Instalações Industriais 10 10% aa
Semoventes (animais de tração) 5 20% aa
Computadores e periféricos (hardware) 5 20% aa
Veículos para até 10 pessoas 5 20% aa
Veículos para mais de 10 pessoas 4 25% aa
Veículos Especiais (Socorro, Guindastes, Incêndio) 4 25% aa
Veículos de Transporte de Mercadorias e Tratores 4 25% aa
Motocicletas 4 25% aa
2º) DEPRECIAÇÃO DO PERÍODO = CUSTO DO BEM x PERCENTUAL DE DEPRECIAÇÃO
Exemplificando: A empresa comprou um bem tangível, com valor global
de aquisição de R$ 100.000,00 e vida útil de 5 anos, vamos calcular a
quota de depreciação anual e o valor de depreciação acumulada ao longo
desses 5 anos.
 1º ano 2º ano 3º ano 4º ano 5º ano 
VALOR DO BEM $ 100.000 100.000 100.000 100.000 100.000 
DESPESA COM DEPRECIAÇÃO DRE 20.000 20.000 20.000 20.000 20.000 
DEPRECIAÇÃO ACUMULADA BP 20.000 40.000 60.000 80.000 100.000 
VALOR CONTÁBIL $ 80.000 60.000 40.000 20.000 - 0 - 
 
2º) DEPRECIAÇÃO DO PERÍODO = CUSTO DO BEM x PERCENTUAL DE DEPRECIAÇÃO
Exemplificando: A empresa comprou um bem tangível, com valor global
de aquisição de R$ 100.000,00 e vida útil de 5 anos e valor residual de R$
10.000,00, vamos calcular a quota de depreciação anual e o valor de
depreciação acumulada ao longo desses 5 anos.
 1º ano 2º ano 3º ano 4º ano 5º ano 
VALOR DO BEM $ 100.000 100.000 100.000 100.000 100.000 
VALOR RESIDUAL $ 10.000 10.000 10.000 10.000 10.000 
VALOR DEPRECIÁVEL $ 90.000 90.000 90.000 90.000 90.000 
DESPESA COM DEPRECIAÇÃO DRE 18.000 18.000 18.000 18.000 18.000 
DEPRECIAÇÃO ACUMULADA BP 18.000 36.000 54.000 72.000 90.000 
VALOR CONTÁBIL $ 82.000 64.000 46.000 28.000 10.000 
 
MÉTODO DE CALCULO DE DEPRECIAÇÃO COM VALOR RESIDUAL 
DEPRECIAÇÃO DO PERÍODO = CUSTO DO BEM x PERCENTUAL DE DEPRECIAÇÃO
Exemplificando: A empresa comprou um bem tangível, com valor global
de aquisição de R$ 100.000,00 e vida útil de 5 anos e valor residual de 5%
sobre o custo de aquisição, vamos calcular a quota de depreciação anual
e o valor de depreciação acumulada ao longo desses 5 anos.
MÉTODO DE CALCULO DE DEPRECIAÇÃO COM VALOR RESIDUAL 
 1º ano 2º ano 3º ano 4º ano 5º ano 
VALOR DO BEM $ 
VALOR RESIDUAL $ 
VALOR DEPRECIÁVEL $ 
DESPESA COM DEPRECIAÇÃO DRE 
DEPRECIAÇÃO ACUMULADA BP 
VALOR CONTÁBIL $ 
 
REVERSÃO DA PROVISÃO PARA DEVEDORES DUVIDOSOS 
 
Terminado o ano para o qual foi feita a provisão, neste caso Ano 4, duas situações poderão ocorrer: 
 
1ª) A perda ocorrida ser maior que a Provisão feita no início do ano: neste caso, a diferença a maior 
será jogada como despesa (perda) do ano (período). 
 
2ª) A perda ocorrida ser menor que a Provisão feita no início do ano (ou final do ano anterior): neste 
caso, o excesso de Provisão será revertido como receita (ganho) do ano (período). 
EXEMPLIFICANDO: PRINCÍPIO DA PRUDÊNCIA 
Um exemplo típico é a conta muitas vezes denominada Títulos Descontados, retificadora de Títulos a 
Receber, que corresponde à parcela dos direitos de crédito recebidos antecipadamente, mediante desconto 
bancário. 
 
OBSERVAÇÃO: Desconto é um recebimento antecipado de um título de crédito da empresa mediante a 
transferência de propriedade (observarcondições contratuais - conta transitória) para uma instituição 
financeira, que se encarregará de recebê-lo no seu vencimento. A instituição financeira creditará, na 
conta corrente da empresa, um valor inferior ao valor no nominal dos títulos, uma vez que o vencimento dos 
mesmos se dará numa data futura. 
 
Exemplificando: Desconto, em 02/01/2010, de uma duplicata com vencimento para 31/01/2010 no valor de 
R$ 5.000,00, sendo recebido pela empresa o valor líquido de R$ 4.500,00, assim composto: 
 
VALOR BRUTO DO TÍTULO---------------------------------------------------------- R$ 5.000,00 
() JUROS------------------------------------------------------------------------------ R$ 500,00 
(=) LÍQUIDO RECEBIDO------------------------------------------------------------- R$ 4.500,00 
 
REPRESENTAÇÃO NO BALANÇO 
 
ATIVO CIRCULANTE 
 CRÉDITOS 
 TÍTULOS A RECEBER 15.000,00 
 () TÍTULOS DESCONTADOS (5.000,00) 
 
 
CONTABILIZAÇÃO DA EMPRESA EM 02/01/2010 e 31/01/2010 (Quitação da Duplicata pelo cliente ao Banco) 
 
D – BANCOS C/ MOVIMENTO 4.500,00 
 
D – JUROS PASSIVOS A TRANSCORRER 500,00 
 D – TÍTULOS DESCONTADOS 
C – TÍTULOS DESCONTADOS 5.000,00 
 C – TÍTULOS A RECEBER 5.000,00 
 
OBSERVAÇÃO: Se o cliente não efetuar o pagamento da duplicata ao banco, a instituição financeira devolverá 
o Título à empresa que o descontou, debitando o valor correspondente em conta corrente; o lançamento contábil 
correspondente será efetuado da seguinte forma: 
 
D – TÍTULOS DESCONTADOS 
C – BANCOS C/ MOVIMENTO 5.OOO,00 
 
OBSERVAÇÃO: A conta Duplicatas Descontadas, antes das alterações introduzidas na Contabilidade pelas 
Leis 11.638/07 e 11.941/09, ainda, Resoluções do CFC, era apresentada no Balanço Patrimonial como 
redutora do Ativo Circulante; já os juros, que neste tipo de operação são sempre pactuados no dia da 
operação, eram apresentados como despesas antecipadas (Direito no AC). Após as alterações, e de acordo 
com o pronunciamento conceitual básico que determina, em seu 12 CPC 08 (R1), que o registro das 
transações deve ser contabilizado e apresentado de acordo com a essência das transações, o desconto de 
duplicatas no ato da transação deve ser contabilizado, não como redutora do ativo circulante, mas como 
passivo circulante, conforme apresentado a seguir: 
 
ATIVO CIRCULANTE PASSIVO CIRCULANTE 
Bancos 
Duplicatas a receber 
Duplicatas descontadas 
() Juros a Transcorrer 
 
(FCC/Auditor Fiscal da Receita Estadual – SEFAZ
PB/2006) O auditor interno, ao avaliar o cálculo do
ICMS da empresa, identifica, no relatório que suporta
os cálculos, a não inclusão de nota fiscal no valor de
R$ 50.000,00, na base de cálculo. Ao consultar o
responsável pelo setor de processamento de dados da
empresa, o mesmo afirma que, atendendo solicitação
dos responsáveis da área fiscal, as notas de valor entre
R$ 30.000,00 e R$ 50.000,00, não deveriam compor a
base de cálculo dos impostos.
Segundo a NBC TG 01, a entidade somente deve manter em seu ativo, contas representativas de bens e 
direitos registradas por valores que não excedam seus valores de recuperação. 
 
Um ativo está registrado contabilmente por valor que excede seu valor de recuperação se o seu valor contábil 
exceder o montante a ser recuperado pelo uso ou pela venda do ativo. 
 
Se, por ventura, um elemento ativo estiver registrado por valor superior ao valor recuperável, esse ativo está 
sujeito ao reconhecimento de perdas. Nesse caso, a entidade deve reconhecer um ajuste para perdas por 
desvalorização. Por outro lado, se, por ventura, um elemento do ativo estiver registrado por valor inferior ao 
valor recuperável, nenhuma providencia deverá ser tomada pela entidade. 
 
Contabilmente, o ajuste em decorrência de perda por desvalorização, é feito mediante débito em conta 
representativa de despesas e crédito em conta redutora do ativo, que evidencie a respectiva perda. 
TESTE DE RECUPERABILIDADE (IMPAIRMENT) 
TESTE DE RECUPERABILIDADE (IMPAIRMENT) 
A entidade deve avaliar ao fim de cada período, se há alguma indicação de que um
ativo possa ter sofrido desvalorização. Se houver alguma indicação, a entidade
deve estimar o valor recuperável do ativo e reconhecer essa desvalorização no
respectivo exercício. Se houver indicação de que um bem do Ativo Imobilizado ou
Intangível possa ter sofrido desvalorização, será necessário rever e ajustar a vida
útil remanescente, o método de depreciação, amortização e exaustão ou o valor
residual, se houver.
Exemplificando:
Considere as seguintes informações:
Saldo em 31/12/2014 
Veículos 80.000,00 
( – ) Depreciação Acumulada (32.000,00) 
 
TESTE DE RECUPERABILIDADE (IMPAIRMENT) 
• A conta veículos refere-se a um único automóvel de uso.
• A vida útil do veículo foi estimada em 5 anos e a taxa de depreciação corresponde a
20% a.a. (Taxa de Depreciação = 100/Vida Útil).
• O veículo já tinha sido depreciado por dois anos de uso, ou seja, 20% em 31/12/2013
e 20% nesta data de 31/12/2014.
• Nesta data, ou seja, em 31/12/2014, a empresa aplicou o teste de recuperabilidade,
utilizando as normas contidas na NBC TG 01 e constatou que o valor justo de
recuperação do veículo, correspondia a R$ 30.000,00, ou seja, R$ 18.000,00 menos
que seu valor contábil que nesta data era de R$ 48.000,00 (R$ 80.000,00 – R$
32.000,00).
PREMISSAS 
TESTE DE RECUPERABILIDADE (IMPAIRMENT) 
Diante das informações acima, para atender às disciplinas contidas na NBC TG 01, a empresa deverá 
reconhecer neste final de exercício de 2014, a perda de R$ 18.000,00. Veja como a perda será contabilizada: 
 
DÉBITO DESPESAS COM PERDAS ESTIMADAS 
CRÉDITO PERDAS POR REDUÇÃO AO VALOR RECUPERÁVEL DE VEÍCULOS 
Pelo reconhecimento da perda, conforme procedimentos exigidos pela NBC TG 01, 
etc................................................................................................................................. 
R$ 18.000,00 
 
Veja como as contas envolvidas figurarão no Balanço de 31/12/2014 
 
ATIVO IMOBILIZADO 
 
Veículos 80.000,00 
( – ) Depreciação Acumulada (32.000,00) 
( – ) Perdas por Redução ao Valor Recuperável de Veículos (18.000,00) 
 
Valor Contábil (Saldo) 30.000,00 
 
TESTE DE RECUPERABILIDADE (IMPAIRMENT) 
Diante disso, ainda em 31/12/2014, conforme disciplina contida na NBC TG 01, a empresa deverá rever o 
tempo de vida útil e o método de depreciação. Considerando que a desvalorização decorreu da perda da 
capacidade produtiva do bem, o tempo de vida útil remanescente que era de 3 anos, agora foi novamente 
reestimado em 2 anos. 
 
Assim, a depreciação dos dois próximos exercícios será de 50% a.a. (Taxa de Depreciação = 100/Vida Útil), 
do saldo remanescente de R$ 30.000,00. 
 
Suponhamos, agora que em 31/12/2015, após ter sido computada a depreciação do referido ano no valor de 
R$ 15.000,00, no Balanço conste: 
 
ATIVO IMOBILIZADO 
 
Veículos 80.000,00 
( – ) Depreciação Acumulada (47.000,00) 
( – ) Perdas por Redução ao Valor Recuperação de Veículos (18.000,00) 
 
Valor Contábil (Saldo) 15.000,00 
 
TESTE DE RECUPERABILIDADE (IMPAIRMENT) 
Novamente em 31/12/2015, a empresa submete o bem ao teste de recuperabilidade e constata que, em 
decorrência de uma valorização especular ocorrida no mercado, o veículo alcance nesta data um valor justo 
de recuperação para venda no mercado, igual a R$ 60.000,00. 
 
OBSERVAÇÃO: A valorização decorreu da troca gratuita de peças realizadas pela indústria montadora do 
veículo, tendo em vista falhas no processo de fabricação que foram constatadas somente no final de 2015. 
 
Vejamos o procedimento: 
 
Como oValor Contábil do bem corresponde a R$ 15.000,00 e o seu Valor Justo de Recuperação é igual a R$ 
60.000,00, ele está valorizado em R$ 45.000,00, acima do seu valor contábil. 
 
Neste caso, o procedimento será fazer a reversão da perda anteriormente estimada, exemplificado: 
DÉBITO PERDAS POR REDUÇÃO AO VALOR RECUPERÁVEL DE VEÍCULOS 
CRÉDITO RECEITA COM PERDAS RECUPERADAS 
Pela Reversão que se processa, tendo em vista valorização, conf. laudo etc....................................... R$ 18.000,00 
 
No Balanço de 31/12/2015, portanto, as contas figurarão como segue: 
 
ATIVO IMOBILIZADO 
 
Veículos 80.000,00 
( – ) Depreciação Acumulada (47.000,00) 
 
Valor Contábil (Saldo) 33.000,00 
 
Nota 01: A conta Receita com Perdas Recuperadas integrará as receitas do período e será apresentada 
na Demonstração do Resultado do Exercício – DRE. 
 
Nota 02: Caso a valorização fosse inferior ao valor da perda estimada, a baixa seria parcial e a conta 
Perdas por Redução ao Valor Recuperável de Veículos permaneceria no Balanço com saldo 
remanescente. 
 
Observe que embora o valor justo de recuperação seja igual a R$ 60.000,00, a empresa reconheceu e reverteu 
toda a perda anteriormente estimada no valor R$ 18.000,00, ficando o bem com valor contábil de R$ 
33.000,00 e não de R$ 60.000,00, pois em hipótese alguma a reversão de uma perda estimada poderá 
ultrapassar o valor anteriormente estimado. 
Contudo, é importante destacar que como houver uma valorização do bem, se a legislação permitir, a 
empresa poderá proceder a reavaliação desse bem, debitando a conta veículos e creditando a conta Ajustes de 
Avaliação Patrimonial ou uma conta de Reserva de Reavaliação, conforme seja a orientação do CFC 
caso a reavaliação de bens seja novamente permitida no Brasil. No exemplo anterior em questão, o valor 
desse lançamento seria o equivalente a diferença entre R$ 60.000,00 e R$ 33.000,00. 
 
DÉBITO VEÍCULOS 
CRÉDITO AJUSTES DE AVALIAÇÃO PATRIMONIAL 
Pelo Valor Justo que se processa, tendo em vista valorização, conf. laudo 
etc....................................... 
R$ 27.000,00 
 
Creditando o valor de Reavaliação em conta do Patrimônio Líquido, quando essa receita for realizada, por 
depreciação ou baixa do bem, o seu reconhecimento será demonstrado somente na demonstração de 
resultado abrangentes (débito na conta Ajuste de Avaliação Patrimonial ou de Reserva de Reavaliação é 
crédito na conta Lucros Acumulados). 
TESTE DE RECUPERABILIDADE (IMPAIRMENT) 
TESTE DE RECUPERABILIDADE (IMPAIRMENT) 
Ainda, nesta data 31/12/2015, a empresa deverá novamente rever o tempo de vida útil, bem como, o método 
de depreciação para os períodos futuros. 
 
Para ilustrar, vamos assumir que em decorrência da valorização, o bem que tinha um tempo de vida útil 
remanescente em função da perda em 31/12/2014, de 1 ano agora tenha condições de gerar fluxos de caixa 
futuros por mais 3 anos. Neste caso, a depreciação do saldo remanescente que agora é R$ 33.000,00, será 
feita nos três anos seguintes, a razão 1/3 por ano ou 33,33% a.a. (Taxa de Depreciação = 100/Vida Útil). 
 
Para concluir, é importante destacar que, quando a empresa deprecia um bem reavaliado, é preciso segregar 
parte da depreciação relativa ao custo original para integrar o Resultado do Período e parte relativa ao valor 
reavaliado para integrar o Resultado Abrangente do Período. 
 
OBSERVAÇÃO: Caso tivesse sido atribuído um valor residual inicial, cuja prática é bastante 
incentivada pelas normas internacionais, esse valor também deveria ser revisto tanto no por ocasião do 
reconhecimento da perda em 31/12/2014 como por ocasião da reversão da Perda por valorização em 
31/12/2015, uma vez que sendo o bem reavaliado, ainda que não reconhecida a reavaliação, o seu valor 
residual certamente será também modificado. 
Observação: Essa situação ocorre se a empresa tiver um ou mais prejuízos que
anulem o PL. O lucro faz o Patrimônio Líquido crescer, e o prejuízo faz o
Patrimônio Líquido diminuir. A empresa ainda está solvente porque possui
Ativos suficiente para honrar seus compromissos, mas é o último momento de
solvência. (Situação Pré-Insolvente)
ABERTURA DE EMPRESA 
 
A = PL 
• Situação Líquida Plena (SL Plena) 
• Inexistência de Dívidas 
A PL • Propriedade Plena do Ativo (A riqueza é plena) 
 
P = 0 A  P SL  0 
 
SITUAÇÃO SUPERAVITÁRIA 
 
A = P + PL 
• PL Positivo – Superavitária 
• Existência de Riqueza 
A 
P • A empresa é Solvente 
PL • Cobertura total das obrigações 
 
A > P SL  0 
 
RESUMO 
PRÉ-INSOLVÊNCIA 
 
A = P 
• Situação Líquida Nula (SL ou PL Nulo) 
• Inexistência de Riqueza Própria 
A P • Pré-Insolvente 
 
A = P SL = 0 
 
PASSIVO A DESCOBERTO 
 
A = P 
• Situação Líquida Negativa (PL ou SL Negativa) 
• Insolvente 
A 
P 
• Pré-falimentar 
PL • A Riqueza Líquida é Negativa 
 
A < P SL < 0 
 
ÚLTIMA ETAPA DO PROCESSO DE FALÊNCIA 
 
PL = P 
• Realização dos Ativos – Massa Falida 
• Inexistência de Ativos (Liquidez Nula) 
PL P • Somente Restaram Dívidas 
 
A = 0 SL = P 
 
PROF. ESP. CARLOS J. C. LAUZID 
52
CONHECIMENTO
BASE ESSENCIAL PARA FORMULAR, AVALIAR, EVIDENCIAR E APLICAR DE FORMA SIMPLES OS PRECEITOS 
QUE CINGEM NOSSAS VIDAS
SORTE
COMBINAÇÃO ENTRE PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO, DEDICAÇÃO ÁRDUA, APRIMORAMENTO CONTINUO E 
OPORTUNIDADES EFÊMERAS
Aos meus alunos, nossas aspirações são frutos constantes de desejos a serem alcançados, vocês já deram um
passo importante, agora é só continuar sua jornada. Agradeço a todos pela participação sublime. Prof.: Esp.:
Carlos J. C. Lauzid
-FIM-
CONSIDERAÇÕES 
Muito obrigado 
Sucesso nos seus projetos e na sua vida 
MSN/FACEBOOK: carloslauzid@yahoo.com.br 
 (91) 99815-9408 / 98384-6260

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